sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Região de Araçatuba, SP, lidera casos de leishmaniose no Estado

Cerca de 30% do total de ocorrências está na região noroeste. Centro de Zoonoses recebe 20 animais contaminados todos os dias. Fonte G1 Rio Preto e Araçatuba A região de Araçatuba, no interior de São Paulo, foi a que mais teve números de leishmaniose em humanos em todo o Estado no ano passado, com doze cidades com a doença. Só em Birigui, tem quatorze por cento dos casos. Todos os dias, cerca de 20 cães contaminados com a leishmaniose chegam ao canil do Centro de Controle de Zoonoses de Araçatuba. Alguns são entregues pelos donos, mas a maioria é capturada pelas ruas da cidade. Quando o diagnóstico é confirmado, os animais são sacrificados. A medida é determinada pelo Ministério da Saúde para evitar que o cão continue transmitindo a doença para outros animais e para os seres humanos. Apesar do grande número de animais sacrificados, a leishmaniose continua sendo um problema de saúde pública no Estado. No ano passado foram registrados 153 casos da doença em seres humanos, 43 só na região de Araçatuba, o que representa quase 30% de todos os casos registrados em São Paulo. Bilac, Guaraçaí, Guararapes, Ilha Solteira, Rubiácea e Sud Mennucci registraram um caso cada de leishmaniose em humanos. Mirandópolis e Pereira Barreto tiveram dois, Andradina três e, Araçatuba e Penápolis registraram quatro casos. A situação é mais crítica em Birigui onde foram constatados 23 casos de leishmaniose em humanos e quatro mortes. Números que fizeram a Secretaria Municipal de Saúde tomar medidas de urgência. A preocupação com a limpeza tem um motivo. A leishmaniose é transmitida para os seres humanos por meio da picada do mosquito palha, que se reproduz em folhas, fezes de animais e outros materiais orgânicos em decomposição. Por isso, o combate precisa ser feito em duas frentes: limpeza dos quintais e controle do número de animais contaminados. http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2012/01/regiao-de-aracatuba-sp-lidera-casos-de-leishmaniose-no-estado.html

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