Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

THOR, Cão herói de Brumadinho, também tinha leishmaniose

Morre Thor, o cão farejador que atuou em resgates de Brumadinho e Mariana

Decisivo na localização de vítimas nas tragédias de Brumadinho (MG), o border collie Thor, de 5 anos e 2 meses, era especialista em localizar pessoas desaparecidas e morreu devido a uma infecção generalizada relacionada a um quadro de pancreatite.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ele estava recebendo tratamento veterinário desde o início dos sintomas, mas não resistiu. A morte aconteceu no último sábado, mas só agora foi tornada pública pela corporação.
O laudo de necropsia apontou que o motivo da morte do cão foi pela ruptura do intestino delgado na porção do duodeno, ocasionado pela presença de um corpo estranho, que resultou em hemorragia abdominal.
Além da pancreatite, o cão ainda possuía um quadro de leishmaniose — doença infecciosa causada por protozoários parasitas transmitidos pela picada de alguns insetos.
“Graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados. Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas”, diz a nota de pesar dos Bombeiros, publicada nesta segunda-feira (28).
Além das tragédias de Mariana e Brumadinho, Thor participou de outras grandes ocorrências. Entre elas, o desaparecimento do esportista francês Gilbert Eric Welterlin e o desabamento de edificações no bairro Mantiqueira, em Belo Horizonte.
De acordo com a corporação, o corpo de Thor será cremado em cerimônia fechada.
Veja abaixo a nota na íntegra:
“É com muito pesar que o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) informa o falecimento do cão Thor, que integrava a equipe de busca, resgate e salvamento com cães do CBMMG. Thor era um cão da raça border collie, com 5 anos e 2 meses de idade e teve seu atestado de óbito homologado com septicemia relacionada a um quadro de pancreatite, ele ainda possuía um quadro de leishmaniose. Thor estava recebendo tratamento médico veterinário desde o início do aparecimento dos sintomas, mas devido à rápida evolução do quadro, não resistiu e teve seu óbito atestado no sábado, 26/10.
Thor atuou em diversas ocorrências de destaque tais como o rompimento de barragem de Mariana, o desaparecimento do esportista francês no pico do Marins, o desabamento de edificações no bairro Mantiqueira e mais recentemente, sua atuação foi decisiva na localização de vítimas na tragédia de Brumadinho.
Graças à atuação dele, inúmeras famílias puderam ter seus entes queridos localizados e velados. Thor era considerado uma referência nacional na localização de pessoas desaparecidas.
O motivo do óbito do cão, que realizou a necropsia na data de 28/10, foi pela ruptura do intestino delgado na porção do duodeno ocasionado pela presença de um corpo estranho e que resultou em hemorragia abdominal.
A família Bombeiro Militar encontra-se consternada e entristecida pela perda desse integrante que nunca foi considerado como apenas um cão e sim como um Bombeiro Militar que verdadeiramente era. Expressamos aqui nossas condolências, em especial aos militares do BEMAD/Canil que atuavam como binômios do Thor e nosso profundo respeito pelo trabalho e legado por ele deixado.
Thor será cremado em cerimônia fechada e não será autorizado o acompanhamento ou entrada da imprensa.
Devido ao fato de todos os militares pertencentes ao canil do CBMMG estarem altamente sensibilizados e emocionados com a perda, não haverá disponibilização de fonte nesse momento e gentilmente pedimos que esse momento de luto seja respeitado.”
- Assessoria de Comunicação Organizacional do CBMMG

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Leishmaniose é confundida com outra doença, que já matou 150 pessoas em ARACAJU

https://www.folhape.com.br/noticias/noticias/saude/2019/09/30/NWS,117718,70,613,NOTICIAS,2190-DOENCA-SIMILAR-LEISHMANIOSE-POREM-MAIS-GRAVE-DESCOBERTA-PAIS.aspx?fbclid=IwAR0krnGgx3QIqp8ZhrzQHIHX6yp3JJk33mgWwxFJWUpN8Acno3-M17lQOO4


Atendimento a paciente
Atendimento a pacienteFoto: Pixabay
Uma nova doença, com sintomas semelhantes à leishmaniose visceral, mas mais grave e resistente ao tratamento, foi descoberta em Sergipe. Duas pessoas morreram por causa da doença, que já acometeu 150 pessoas em Aracaju. O parasita ainda é desconhecido, mas os pesquisadores já identificaram que ele é diferente da Leishmania, responsável pela leishmaniose.

A doença está sendo investigada por um grupo de pesquisadores brasileiros, que publicaram um artigo na Emerging Infectious Diseases, a revista do Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC) dos Estados Unidos. A pesquisa é realizada no Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Liderada pela professora Sandra Regina Costa Maruyama, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o estudo está sendo desenvolvido em colaboração com colegas da equipe do professor João Santana Silva, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP).
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