Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Rondônia realiza formação sobre o primeiro protocolo para tratamento oral contra leishmaniose tegumentar

O Governo de Rondônia, por meio da Agencia Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), realizou, neste mês de setembro, uma capacitação para profissionais que atuam na vigilância em saúde da região de Rolim de Moura, com foco no primeiro protocolo de utilização do medicamento miltefosina, usado no tratamento oral da leishmaniose tegumentar, no Brasil. A formação presencial durou cinco dias e teve a participação de profissionais dos 10 municípios que compõem a jurisdição da Regional de Saúde de Rolim de Moura. Médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e coordenadores de epidemiologia foram treinados e capacitados para realizarem o tratamento oral da leishmaniose tegumentar na rede pública. O protocolo é fruto de pesquisas que ocorreram em vários países, a exemplo do Brasil, Peru, Guatemala e Bolívia, e foi lançado este ano pelo Ministério da Saúde (MS), durante um webinar no canal oficial no Ministério no YouTube. Em Rondônia, as tratativas estavam acontecendo virtualmente, por conta das restrições pandêmicas. Desde que a pandemia se instalou no país, a equipe da Agevisa realizou eventos virtuais, atendendo os 52 municípios rondonienses, mas com a flexibilização do decreto, houve o planejamento do curso. “Este mês, os técnicos conseguiram dar continuidade ao trabalho de formação dos profissionais, realizando a capacitação presencial de suma importância para a incorporação do protocolo na rede pública e oportunizando ainda mais uma opção de medicamento para o tratamento da população”, explicou Gilvander Gregório de Lima, diretor-geral da Agevisa. O procedimento foi recomendado pelo Relatório Técnico-Científico nº 365, de outubro de 2018, do Ministério da Saúde, com base na análise de 88 trabalhos científicos e incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) pela Portaria Ministerial nº 56, de 30 de outubro de 2018. Segundo os especialistas, a disponibilização de um medicamento de uso oral e efetivo contra a leishmaniose aumentaria a adesão ao tratamento nas áreas mais pobres e remotas do Brasil. INDICADORES O Programa de Controle e Vigilância da Leishmaniose da Agevisa tem como meta principal acompanhar, controlar e encerrar oportunamente os casos notificados de leishmaniose no Estado. De acordo com o Sinan, no ano de 2018 em Rondônia, foram notificados 1.037 casos do agravo. Deste número, as cidades com mais registro de casos foram Porto Velho, Vilhena, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno e Ji-Paraná. Já em 2020, foram registrados 466 casos, e entre as cidades em destaque, Cacoal assumiu o lugar antes ocupado por Ji-Paraná e os demais se mantiveram. O coordenador estadual do Programa de Controle e Vigilância da Leishmaniose da Agevisa, José Lima de Aragão, afirmou que o quantitativo teve um decréscimo por conta da subnotificação provocada pela pandemia. “Não estava sendo possíveis visitas locais para investigação, acompanhamento e cobranças das notificações dos casos ocorridos”, disse. O trabalho da equipe está sendo retomado, com a realização de cursos e visitas técnicas. A DOENÇA Aragão destacou que a leishmaniose foi identificada pela primeira vez no Brasil no ano de 1895, como botão endêmico dos países quentes. “Com o tempo, passou a ser considerado um grande problema de saúde pública e representa um complexo de doenças com importante espectro clínico e diversidade epidemiológica”. Há duas formas de leishmaniose: a tegumentar e a visceral. É uma doença infecciosa causada por diferentes espécies de protozoários do gênero leishmania, que acomete o homem e provoca úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores. A visceral acomete o fígado, o baço, causando esplenomegalia (aumento do baço), associado ou não à hepatomegalia (aumento do fígado). Os agentes transmissores são insetos denominados flebotomíneos, pertencentes à ordem díptera, família psychodidae, subfamília phlebotominae, gênero lutzomyia, conhecidos popularmente, como mosquito-palha, tatuquira, birigui, entre outros. A doença não é contagiosa, pode ser tratada por medicamentos ou regredir espontaneamente. O tratamento pode ser realizado via Sistema Único de Saúde (SUS) e a vigilância do agravo é uma competência da Agevisa.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

75 cães são eutanasiados em MONTES CLAROS - MG por estarem positivos para a leishmaniose

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde divulgou seu relatório mensal referente ao mês de agosto. Durante o período, o CCZ realizou, dentro do serviço de Manejo Populacional de Cães e Gatos (MPCG), mais de 500 procedimentos, sendo 205 esterilizações cirúrgicas (foram 102 em cães e 103 em gatos) e 207 aplicações da vacina antirrábica (102 caninos e 105 felinos). Também foi realizada a implantação de microchips de identificação em 102 cães. Dos animais atendidos, 135 foram recolhidos de residências ou instituições particulares e 72 foram levados ao CCZ pelos tutores ou entidades parceiras. Seguindo o que estabelece a Lei Municipal nº 4.697, de 18 de março de 2014, que define a necessidade de exames de prova e contraprova ou laudo médico que condene o animal, 75 cães foram eutanasiados, dentro do Programa de Controle da Leishmaniose. As atividades do canil, por sua vez, beneficiaram, durante o mês, 205 cães e gatos que foram levados pelos seus tutores, além de 4 animais trazidos pelo Corpo de Bombeiros, sendo que todos receberam a vacina antirrábica. Mais informações sobre os serviços prestados pelo CCZ podem ser obtidas pelo telefone 2211-4400.

Piauí recebe coleiras para combater a leishmaniose

Também foram entregues 16.150 abraçadeira de nylon.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu do Ministério da Saúde, 7.728 coleiras impregnadas por pesticidas, que ajudam a combater a picada do mosquito transmissor da leishmaniose. O material é inicialmente direcionado para a cidade de Teresina. Também foram entregues 16.150 abraçadeira de nylon. “Estas abraçadeiras ajudam a dividir a coleira para animais de pequeno porte e assim aumentar o número de cachorros atendidos”, explica o coordenador de Vigilância Ambiental da Sesapi, Antônio de Sá. Além da capital, outras nove cidades do Piauí foram contempladas com o projeto são elas: Antônio Almeida, Barras, Avelino Lopes, Pavussu, Lagoa do Piauí, São Pedro do Piauí, Bom Jesus, Morro Cabeça no Tempo e Curimatá. “Já vamos realizar a entrega para a cidade de Teresina. Entretanto, para os outros municípios estamos aguardando o envio por parte do Ministério da Saúde. Para receber as coleiras as cidades fizeram um levantamento, do quantitativo de animais, que possuem”, explica o coordenador. Como a leishmaniose visceral canina é transmitida pelo mosquito-palha, o uso da coleira repelente é a principal forma de evitar a proliferação, uma vez que mantém os animais sadios livres de uma eventual picada contaminada do inseto e os animais doentes, com a coleira, deixam de ser alvo do mosquito-palha, interrompendo a cadeia de transmissão. Leishmaniose Leishmaniose é um tipo de doença infecciosa causada por um protozoário do gênero leishmania, considerado um parasita. Sua transmissão se dá por meio da picada do mosquito-palha e essa condição é considerada majoritariamente tropical, sendo mais comum em países de clima quente e úmido, como certas regiões do Brasil. Link -

domingo, 19 de setembro de 2021

SP - Vacina contra a raiva terá mais dois pontos volantes para imunização até dezembro

São Paulo - Além de oferecer vacinação gratuita contra a raiva para cães e gatos em postos fixos durante todo o ano a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ), disponibiliza, a partir de agora, dois pontos volantes para a imunização antirrábica até o mês de dezembro. As unidades estão localizadas nas zonas Sul e Leste da capital, nos bairros Ipiranga e Penha. Ipiranga Local: Na altura do número 301 da avenida Nazaré, próximo ao posto de bombeiros do Ipiranga, Datas: 6 e 20 de outubro, 3 e 17 de novembro, e 1º e 15 de dezembro Horário: das 9h às 14h30. Penha Local: Subprefeitura da Penha, acesso pela rua Mandu, 451, Datas: às quartas-feiras, exceto em feriados Horário: das 9h30 às 16h. Postos fixos Confira os endereços e horários de atendimento dos postos fixos:Divisão de Vigilância de Zoonoses - rua Santa Eulália, nº 86, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Aos sábados, das 9h às 15h;Uvis Butantã - av. Caxingui, n° 656/658, de segunda a sexta-feira,Uvis Cidade Ademar – rua Maria Cuofono Salzano, nº 185, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h;Uvis Ermelino Matarazzo - rua Aurivercine Duarte de Oliveira, nº 50, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h;Uvis Freguesia do Ó – rua Chico de Paula, nº 238, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;Uvis Guaianases – rua Prof. Francisco Pinheiro, nº 179, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;Uvis Itaim Paulista – rua Ererê, nº 260, de segunda a sexta-feira, das das 9h às 16h;Uvis Jabaquara – rua Genaro de Carvalho, nº 101, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h;Uvis Jaçanã – rua Maria Amália Lopes de Azevedo, nº 3.676, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 14h às 16h;Uvis Lapa – rua Sumidouro, nº 712, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h;Uvis Parelheiros – rua Cristina Schunck Klein, nº 23, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;Uvis São Mateus - rua Mauro Bonafé Pauletti, nº 199, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h;Uvis São Miguel - rua José Pereira Cardoso, nº 193, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;Uvis Vila Prudente – rua Ettore Ximenes, s/nº, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h; Pets saudáveis A vacina antirrábica deve ser aplicada a partir dos três meses de idade no animal e é fundamental, por ser a única forma de prevenir a doença.“É importante que a população se dirija até um posto e vacine o seu animal de estimação, pois a imunização é fundamental para o controle da doença e bem-estar da população e dos pets”, afirma Thiago Kenji Matsuo, veterinário do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NVE).Animais com diarreias, em tratamento ou convalescendo de cirurgias devem aguardar a recuperação. Cuidados ao vacinar Cães e gatos devem ser conduzidos por pessoas capacitadas. Cachorros bravos ou mordedores, de qualquer espécie, devem utilizar focinheira apropriada. Os felinos precisam ser transportados em caixas para esse fim e em segurança. Após a vacinação, o tutor deve oferecer água e alimentação ao animal normalmente.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Dia do veterinário. Agradecemos à todos que nos ajudam

Cubatão - SP realiza 1ºEncontro sobre doenças negligenciadas

Secretaria de Saúde realiza 1º Encontro sobre Doenças Negligenciadas – Leishmaniose na próxima terça-feira (14) Evento tem por objetivo esclarecer sobre a detecção precoce de novos casos e medidas de controle adequadas A Secretaria Municipal de Saúde promove, na próxima terça-feira (14) das 9h às 12h, o 1° Encontro Municipal sobre Doenças Negligenciadas – Leishmaniose, no Auditório da Câmara Municipal de Cubatão (Praça dos Emancipadores, s/nº – Centro). O encontro será realizado a profissionais de saúde da rede pública e privada, incluindo profissionais da área veterinária. O objetivo é esclarecer sobre a detecção precoce de novos casos e medidas de controle adequadas. As doenças negligenciadas são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda. As doenças tropicais, como a malária, a doença de Chagas, a doença do sono (tripanossomíase humana africana, THA), a leishmaniose visceral (LV), a filariose linfática, o dengue e a esquistossomose continuam sendo algumas das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Essas enfermidades, conhecidas como doenças negligenciadas, incapacitam ou matam milhões de pessoas e representam uma necessidade médica importante.