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quinta-feira, 18 de março de 2021
Diminui índice de leishmaniose no Ceará
Leishmaniose Visceral: doença conhecida como calazar afetou 135 pessoas em 2020 no Ceará, menor número desde 2007
17 DE MARÇO DE 2021 - 13:17 #Calazar #Leishmaniose Visceral #Ministério Da Saúde #Normativas #Nota Técnica #Sesa #Tratamento Das Infecções
Suzana Mont'Alverne - Ascom Sesa - Texto
Iza Machado - Arte gráfica
Em 2020, de acordo com nota técnica divulgada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o Estado registrou 135 casos de Leishmaniose Visceral (LV), também conhecida como calazar. O número é o menor desde 2007. Já as ocorrências de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) no ano passado somaram 514 casos. As infecções representam 75% das patologias emergentes no mundo. As leishmanioses são zoonóticas, ou seja, transmitidas de animais para seres humanos – neste caso, a transmissão ocorre por picada de mosquito.
>> Veja nota técnica
No Ceará, de 2007 a agosto de 2020, foram registrados 9.224 casos de LTA, que inclui as formas cutânea localizada, mucosa e difusa. A média é de 659 ocorrências por ano. A maioria foi autóctone (contraída na zona de residência), com 8.819 casos.
As ocorrências de LV somaram 5.912 confirmações da doença no mesmo período, com uma média de 422 casos ao ano. O documento lançado pela Sesa também orienta sobre o tratamento das infecções no Estado, seguindo as normativas do Ministério da Saúde (MS).
Os maiores valores da LV foram observados nos anos de 2009 (7,27 casos por 100 mil habitantes) e 2007 (7,09 casos por 100 mil habitantes). Os coeficientes de detecção de LTA apresentaram tendência temporal cíclica, com picos de valores nos anos de 2007 (13,35 casos por 100 mil habitantes), 2009 (12,19 casos por 100 mil habitantes) e 2010 (12,22 casos por 100.000 habitantes). Observou-se um declínio acentuado a partir de 2013 (5,64 casos por 100.000 habitantes).
Medicamentos
O documento também orienta sobre as medicações utilizadas para o tratamento das doenças. O repasse dos remédios para o tratamento é feito com programações trimestrais pelo Ministério da Saúde. No informe, os gestores e profissionais da saúde têm acesso, ainda, ao fluxo exigido para a solicitação dos fármacos.
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