Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Notícias do Distrito Federal sobre a Leishmaniose

01/10/2010
Secretaria de Saúde alerta sobre doenças frequentes na época das chuvas no DF

A chegada das chuvas potencializa a disseminação de várias doenças. De imediato, a população fica mais suscetível a infecções intestinais e diarréias, por exemplo. “As primeiras chuvas carreiam fezes de animais para os mananciais, poços, cacimbas e outras fontes de água”, explica o médico chefe do Núcleo de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Dalcy Albuquerque Filho. “Por isso, é preciso ter cuidados redobrados com a qualidade da água que se bebe”.



Albuquerque alerta os brasilienses sobre o que fazer para evitar as principais doenças associadas ao início do período chuvoso no Distrito Federal. Uma das medidas essenciais é tratar a água, fervendo-a ou desinfetá-la com gotas de hipoclorito de sódio, a popular água sanitária. Outras boas medidas de prevenção são lavar as mãos antes e depois comer, após usar o banheiro e caprichar na higiene alimentar.



Segundo o médico, um dos problemas de saúde mais comuns nesta época são os rotavírus, agentes virais associados às doenças diarreicas agudas e relacionados também às condições de higiene e saneamento básico. “A infecção por rotavírus pode acontecer de forma subclínica, gerando episódios de diarreia que podem variar de um quadro leve, com diarreia líquida e duração limitada a quadros graves com febre, vômitos e desidratação”, explica Dalcy Albuquerque. “A transmissão é dada diretamente por via fecal-oral ou indiretamente por água, alimentos e objetos contaminados”.



Como se prevenir


Veja abaixo como se precaver das principais doenças desta época:



• Dengue: Como o mosquito da dengue (Aedes aegypti) se reproduz no ambiente aquático, é natural o aumento de casos da doença neste período. Por isso, a Secretaria de Saúde pede à população que redobre a atenção, adotando atitudes que possam eliminar os criadouros do mosquito. “O controle da dengue exige uma ação ampla, envolvendo diversas áreas e a soma de esforços do poder público, da sociedade civil organizada e da população”, diz o chefe do Núcleo de Controle de Endemias, Dalcy Albuquerque Filho. Tampar os depósitos de água, evitar água limpa e parada em recipientes como garrafas, pneus e tambores, além de fazer a destinação correta do lixo doméstico são algumas atitudes que as pessoas devem tomar e que vão contribuir para a redução da infestação do mosquito e, conseqüentemente, a transmissão da doença.



• Leishmaniose: Apesar de registrar incidência muito pequena no Distrito Federal, a leishmaniose visceral está associada à proliferação de mosquitos – conhecidos como mosquito palha ou birigui –, favorecida pelo período das chuvas. Em uma pessoa infectada, o parasita migra para órgãos como fígado, baço e medula óssea. Os sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. Além disso, uumanos e animais infectados – em ambiente urbano, a doença pode atingir cães – são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue infectado, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los.



• Leptospirose: O período chuvoso favorece o aumento de casos de leptospirose. Muitas vezes, a urina de ratos contaminados é diluída na água e levadas pela enxurrada. Ao entrar em contato com a pele humana, a bactéria pode ser transmitida. “Ao lavar áreas externas, logo após as primeiras chuvas, é importante usar botas ou galochas, para evitar molhar os pés com água contaminada pela bactéria causadora da leptospirose”, diz Dalcy Albuquerque. Os ratos de esgoto são os principais responsáveis pela infecção humana, pois existem em grande número e vivem próximos dos seres humanos. Os sintomas são febre alta, dor no corpo e pele amarelada. Em geral, o tratamento exige internação hospitalar e administração de antibióticos.



• Febre amarela e malária: São doenças muito raras no Distrito Federal. Mesmo assim, é necessário manter um nível de alerta. “Como estas doenças também são transmitidas pela picada de mosquitos, o ambiente chuvoso as favorece”, diz o médico Dalcy Albuquerque. Segundo ele, as pessoas que viajarem à região Norte do país ou, ainda, que costumam acampar ou praticar esportes de aventura, em meio a cachoeiras e matas, devem tomar mais cuidados. Nestes casos, é possível prevenir-se, tomando a vacina contra a febre amarela, que tem validade de dez anos e está disponível na rede pública de saúde.



• Rinite, asma e dermatites: Alguns sintomas surgem da combinação entre dias muito chuvosos e outros com baixíssima umidade do ar. As alergias respiratórias podem acontecer. Os sintomas mais comuns incluem coriza e coceira no nariz, assim como irritação nas vistas e sensação generalizada de mal-estar. A rinite alérgica é uma das principais doenças que se agravam na primavera. Essa inflamação na mucosa nasal atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias – ou, ainda, ter origem alérgica. Os asmáticos também sofrem com a mudança de estação. Coceiras e manchas na pele também podem aparecer com maior frequência neste período. “Quem tem alergia ao mofo também costuma sofrer”, lembra Dalcy Albuquerque Filho.



Fonte: Agência Brasília

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