Publicado em 10/01/2011 - 10:56:52
Secretaria de Estado de Saúde está em alerta com a leishmaniose no Vale do Aço
Seu José mora no bairro Amaro Lanari, em Fabriciano. Ele acredita que foi perto de casa mesmo que contraiu a leishmaniose tegumentar, aquela que dá feridas na pele. Com o tratamento, nem marcas ficaram. Mas o que parece simples não é. Foram mais de 30 injeções com fortes efeitos colaterais.
O bairro de Seu José é um dos que mais apresentam casos de leishmaniose entre os moradores. A Associação de Desenvolvimento Ambiental e Sociocultural do Amaro Lanari já promoveu mutirões de limpeza para tentar minimizar os efeitos de disseminação da doença.
Fabriciano registrou no ano passado 13 casos. Três a mais que em 2009. Em Timóteo, uma alta ainda maior: 18 casos em 2010 e 12 em 2009. Em Ipatinga, as ocorrências caíram de 35 para 32 casos no ano que passou. Casos de leishmaniose visceral, aquela transmitida por cães, não foram registrados na região.
Nos 35 municípios de responsabilidade da Gerência Regional de Saúde, foram 174 casos em 2010. O coordenador de epidemiologia, Fabiano Stracieri, explica que de 2008 para 2009 o número de mortes no estado aumentou. Entre tegumentar e visceral, foram 33 vítimas contra 57.
Nota
A Administração de Coronel Fabriciano foi procurada para falar sobre o trabalho de limpeza no bairro Amaro Lanari, mas não quis se pronunciar sobre o assunto.
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