Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Notícias sobre casos da doença em MG

Valadares enfrenta epidemia de leishmaniose visceral

Somente neste ano, a Secretaria Municipal de Saúde registrou uma morte e cinco casos da doença

Ana Lúcia Gonçalves - Da Sucursal Leste de Minas - 8/02/2011 - 16:52


GOVERNADOR VALADARES – Um homem de 75 anos morreu e outras cinco pessoas foram infectadas pela leishmaniose visceral em Governador Valadares, Leste do Estado, neste ano. Em 2010 foram 24 casos, sem nenhum registro de morte. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), admite que enfrenta um quadro de epidemia da doença em humanos, mas avisa que somente após cinco anos do início da doença na cidade – o primeiro caso foi registrado em 2008 - será possível traçar um perfil endêmico. Uma das ações tem sido eutanasiar cães doentes. A média é de 80 por mês.

Cerca de 3.800 cães tiveram exames confirmados para leishmaniose visceral em 2010. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ainda aguarda o resultado de exames para este ano. Em humanos, os números também são preocupantes. No ano em que houve o primeiro registro da doença na cidade, 14 casos de leishmaniose visceral foram registrados, com três óbitos em adultos.

Em 2009 foram 30 casos, com sete óbitos. Já no ano passado 24 pessoas contraíram a doença. A leishmaniose está presente em praticamente todos os bairros de Valadares, com destaque para Altinópolis, Lourdes, Planalto, Palmeiras, Santo Antônio, Nossa Senhora das Graças, Santa Helena e Carapina, onde morava o idoso que morreu mês passado vítima da leishmaniose visceral.

O combate ao mosquito transmissor da doença, conhecido como flebótomo ou mosquito palha, vem sendo feito por meio de borrifação, de casa em casa, numa área de 200 metros onde foram encontrados casos positivos da doença. A borrifação é feita nas paredes internas e externas das casas, e os moradores devem ficar fora dos imóveis no mínimo duas horas.

Ainda de acordo com a SMS, amostras de sangue dos animais são recolhidas para análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed) e se o resultado der positivo, eles são submetidos a eutanásia. No entanto, o proprietário tem a oportunidade de fazer uma “contra-prova”, levando seu animal de estimação a um veterinário particular e fazendo novos exames complementares.

Outra ação vem alertando a população de que a prevenção é a maneira mais eficaz de eliminar os focos do mosquito. Manter o quintal da casa sempre limpo, sem acúmulo de folhas secas; evitar o uso de adubo orgânico nas plantas e hortas; vacinar o cão e usar a coleira contra leishmaniose são algumas medidas que evitam a proliferação dos focos da doença.

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