Da Redação
A Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária de Diamantino realiza em parceria com o Escritório Regional de Saúde (ERS) pesquisa de campo sobre a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun, é uma doença causada pelo protozoário tripanossomatídeo Leishmania chagasi.
A leishmaniose visceral é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis e L. cruzi; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico, como, por exemplo, galinheiros. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.
De acordo com o técnico em vigilância ambiental do ERS José Rodrigues Nogueira, em Diamantino não foi notificado nenhum caso de leishmaniose visceral em humanos, somente em cães. Em parceria, a Secretaria Municipal de Saúde segue com o controle da proliferação do mosquito. Armadilhas luminosas são instaladas em locais mapeados pela Secretaria para o estudo e eliminação dos vetores.
“A Secretaria de Estado de Saúde entra com a parte técnica e material e o município também faz o acompanhamento técnico dos agentes de saúde na elaboração dos trabalhos de campo”, afirmou Nogueira.
A escolha das áreas da pesquisa é feita mediante o levantamento do inquérito canino realizado no ano anterior. Pela incidência de cães com leishmaniose visceral são selecionadas as residências pesquisadas. “No acúmulo de matéria orgânica é que está o local preferencial para o vetor desenvolver suas larvas. É importante recolher esses materiais orgânicos (folhas, lixo, galhos)”, alertou.
O agente de saúde de endemias Urbano Rodrigues Fontes, da Secretaria Municipal de Saúde de Diamantino, acompanhou o recolhimento das armadilhas luminosas na manhã desta quarta-feira (22.01).
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