Tupã ainda registra grande número de ocorrências de Leishmaniose
A transmissão da doença ocorre pela picada do inseto vetor, conhecido como “mosquito palha”, de cor clara que sempre pousa de asas abertas.
Tupã continua registrando casos positivos de leishmaniose canina. Só em 2016, 139 animais e 02 humanos foram diagnosticados com a doença, o que torna necessário que a população esteja alerta para prevenir a transmissão da doença, considerada grave e muitas vezes letal.
Segundo enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Endemias e Zoonoses do município de Tupã, Isabel Nalon, é fundamental não permitir que entulhos, móveis velhos, fezes de animais e lixos se acumulem em quintais e terrenos, que os são ambientes mais propícios para que o mosquito palha – responsável pela transmissão da leishmaniose – se desenvolva. Quando o mosquito vetor pica o cão, a doença transmitida é fatal e se o mesmo mosquito pica o ser humano, ele também será contaminado. Também é necessário atenção quanto à criação de animais como porcos e galinhas em quintais. “O mosquito palha se alimenta do sangue destes animais. Essas orientações são importantes para evitar a o aumento da leishmaniose em Tupã”, ressalta Isabel.
A leishmaniose em humanos pode provocar febre, anemia, aumento do fígado e baço, perda de apetite e peso, além de fraqueza. Em animais, os sintomas mais comuns são: descamação de pele e crescimento exagerado das unhas. Para seres humanos, o tratamento é oferecido gratuitamente na rede pública de Saúde. Já para os cães, ainda não existe tratamento e a orientação é o sacrifício do animal.
Em caso de suspeita de doença em animal, a pessoa deve procurar a Secretaria de Saúde para fazer o exame que irá comprovar a transmissão da doença. Já em caso de suspeita em humano, o paciente deve procurar uma unidade de saúde.
A secretaria de saúde de Tupã funciona das 7 às 13 horas e o telefone para contato é o (14) 3404-2200.
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