Osvaldo Cruz confirma o primeiro caso de leishmaniose em humano
Doença foi diagnosticada em um 'adulto jovem', que não teve a idade revelada.
Confirmação foi nesta terça (31) e o paciente aguarda o início do tratamento.
A Prefeitura de Osvaldo Cruz confirmou, nesta terça-feira (31), o primeiro caso de leishmaniose visceral em humano, no município, em 2017. Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância Epidemiológica, a doença foi diagnosticada em um “paciente adulto jovem”, que não teve a idade divulgada.
Ainda segundo a pasta, em 2016 não houve registros de leishmaniose em humanos na cidade, “mas desde 2007 já foram diagnosticados 54 casos”. “A Vigilância Epidemiológica lembra que a ocorrência de leishmaniose em humano está relacionada a um animal contaminado pela mesma doença na casa onde o paciente reside”, informou.
O Poder Executivo salientou que, através do setor do Controle de Vetores, “já realiza o manejo na região onde mora o paciente contaminado com visitas ativas”, retiradas de material de proliferação do mosquito-palha, vetor da doença, e ainda “inquérito canino para verificação de ocorrências de animais contaminados pela doença”.
“Já o paciente contaminado aguarda vaga para tratamento da doença e não foi necessária, por enquanto, sua internação”, salientou a Prefeitura.
As autoridades em saúde ainda alertaram para o “papel do cidadão na quebra do ciclo do mosquito da leishmaniose”. “Não adianta retirar os cães contaminados dos quintais se na casa da pessoa ou na vizinhança ocorrerem as condições propícias para a reprodução do mosquito que transmite a doença”, disse o integrante da equipe de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde, Adalton Stocco.
A Prefeitura destacou que o mosquito que transmite a leishmaniose se reproduz e se alimenta a partir de material orgânico em decomposição, como restos de folhas, frutas podres, galhos, fezes de animais e adubo orgânico, entre outros materiais. Os insetos são mais encontrados em locais úmidos, escuros e com muitas plantas.
“Portanto, é necessário que a população também colabore eliminando essas condições de reprodução do mosquito. Não adianta retirarmos os animais doentes se o inseto encontra condições propícias para se reproduzir e continuar picando novos cães e pessoas. Temos de eliminar o material orgânico dos quintais”, disse o secretário municipal de Saúde, Luiz Sérgio Mazzoni.
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