Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 15 de março de 2012


Novos testes permitirão exames de leishmaniose em apenas 10 minutos
NOVA TÉCNICA de testes permitirá identificar leishmaniose em cães num curto espaço de tempo: em apenas 10 minutos. 14/03/2012
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TREINAMENTO reúne em Marília veterinários de diversas regiões do Estado de São Paulo
Capacitação ministrada pela Fundação Oswaldo Cruz, com apoio do Adolfo Lutz e laboratório Bio-Manguinhos reúne desde ontem em Marília 50 médicos veterinários que atuam na divisão de zoonoses em municípios de todas as regiões do Estado de São Paulo. Treinamento, programado para terminar hoje após atividade no canil municipal, será reproduzido pelos participantes em suas cidades.
Conforme informou o médico veterinário Lupércio Garrido, do setor de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, quando tratada, a leishmaniose visceral tem cura e, em outubro do ano passado, o município registrou um caso da doença. “O paciente, um garoto de seis anos de idade, após internação, superou os sintamos e passa bem”, comunicou. Na época, divisão de zoonoses de Marília monitorou cães do Jardim Julieta, onde o paciente vive, e, através de testes de sangue, não encontrou nenhum animal contaminado. “Após esta busca, ficou esta incógnita, já que os inquéritos caninos não apontaram a presença da doença”.
A transmissão da leishmaniose visceral ocorre a partir do mosquito palha, que, ao picar o cachorro infectado, passa a hospedar o vírus. Ao picar um ser humano, a doença se instala. Protozoários se desenvolvem no bacio e fígado da vítima, que também passa a desenvolver um forte tom amarelo na pele e até mesmo nos olhos. “Quando não tratada, a leishmaniose visceral provoca a morte”, lembrou o médico veterinário. A nova técnica de testes, denominada TR DPP, permitirá agilidade e praticidade na identificação da doença. “É o que há de mais moderno em diagnóstico deste tipo de leishmaniose”, disse. Além de médicos veterinários da zoonose de Marília, capacitação, que ontem aconteceu no Hotel Tenda e hoje será realizada no canil municipal, zona Norte, com testes em cães, reuniu profissionais de Sorocaba, Votuporanga, Campinas, Araçatuba e Junqueiropólis. Marília e Guarantã foram as duas cidades da região que apresentaram leishmaniose em humano. “No Estado existem municípios que só apresentaram leishmaniose em cães e outros só com a doença em humanos, como em Marília”, frisou.

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