Dia 22/06/2012 |
Confirmado primeiro caso de leishmaniose viceral canina no Amajari
A meta investigativa é colher de 800 amostras de sangue dos cães da região. As amostras serão enviadas ao Laboratório Central de Roraima (Lacen/RR) para análise. A doença é transmitida pelo mosquito-palha. O contágio ocorre no momento que o inseto suga o sangue do cão doente e passa a doença ao picar uma pessoa sadia. O trabalho de coleta do sangue dos cães é feito de casa em casa por duas técnicas da Sesau, então é preciso que os moradores recebam as profissionais sem medo. “Não precisam ficar com medo, o papel das duas técnicas é proteger o animal e a família contra a doença”, enfatizou Márcio Borges, gerente do Núcleo de Controle de Zoonoses, lembrando que a colaboração dos moradores é importante na investigação sorológica. As técnicas aproveitam para aplicar a vacina antirrábica nos animais. A primeira semana de trabalho encerrou nesta sexta-feira (22), com a coleta de pelo menos 400 amostras feitas na sede do munícipio. A ação continua na segunda-feira (25), finalizando na sexta (29). O alvo da vez será a sede de Amajari e proximidades e comunidades indígenas. “A expectativa é reunir mais 400 amostras nas duas localidades”, disse Borges. O gerente ressaltou que até o momento não há confirmação se o mosquito transmissor esteja naquela região. “O caso apareceu devido terem levado o animal de outra região endêmica para o Amajari. Em uma situação como esta é feita a eutanásia do animal”, explicou. Segundo ele, caso venha ser comprovada a presença do mosquito, a equipe de entomologia do Estado será enviada para efetuar ações de vigilância e borrifação contra a espécie. “As principais vítimas do calazar são crianças menores de 10 anos e idosos”, informou Borges. Neste caso, não houve transmissão do animal para o homem. DADOS Segundo o Sistema de Informação Nacional de Agravos e Notificação (Sinan), o Uiramutã foi o munícipio de maior proliferação do LV em 2011, com oito casos; em Normandia foram dois casos confirmados; Amajari e Pacaraima, um caso. Nesses seis meses, não existe casos novos de calazar registrados no sistema. SINTOMAS Os sintomas do calazar podem aparecer num intervalo de 10 dias a 24 meses após a picada do inseto, dependendo do estado de nutrição da pessoa. Os principais sintomas vão de febre irregular, crescimento da barriga, palidez, emagrecimento, fraqueza, problemas respiratórios a casos mais graves como sangramento na boca e no intestino. Já nos cães, a doença causa feridas pelo corpo, perda de pelos, emagrecimento, fraqueza e crescimento das unhas. O calazar está presente em lugares, onde as condições de higiene e nutrição são inadequadas. “O calazar tem cura. Portanto, ao aparecimento dos primeiros sintomas procure um posto de saúde mais próximo. O atendimento é gratuito na rede pública”, concluiu o gerente. |
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
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