Diga Não à Leishmaniose
Votuporanga (SP), teve 19 pessoas infectadas em 2012, três morreram.
Birigui (SP) registrou 14 casos de leishmaniose visceral em 2012.
Autoridades de saúde programam para este ano medidas de controle para a leishmaniose, que preocupa toda a noroeste paulista. A doença atinge homens e animais, principalmente cães, e causou a morte de seis pessoas na região no último ano.
Três foram em Votuporanga (SP), a cidade com maior número de pessoas infectadas: ao todo, 19. Na região de Araçatuba (SP), Birigui (SP) é a cidade que mais sofre com a proliferação da leishmaniose visceral. Em 2012, o município registrou 14 casos. Uma pessoa morreu. Araçatuba foram seis casos e Andradina (SP) cinco; ambas também contabilizaram uma morte cada. São José do Rio Preto (SP) registrou apenas um caso. Ninguém morreu.
Existem dois tipos de leishmaniose, o que causa ferimentos na pele e o visceral, que atinge o fígado e pode matar. As autoridades já conhecem o perigo. Mesmo assim, a doença, muitas vezes silenciosa, continua fazendo vítimas. “A doença visceral é mortal porque acomete os órgãos internos. Ela é progressiva e sem não for tratada pode matar”, orienta o médico infectologista Stélios Fikaris,
A luta contra a leishmaniose é dura e, para que o tratamento seja eficaz, o diagnóstico precoce é fundamental. “Existe uma alteração da perda do estado geral do individuo, ele vai emagrecendo, a febre persiste, o fígado e baço incham e isso tudo é acompanhado de uma anemia. É preciso ficar atento”, finaliza Fikaris.
Para ficar livre da doença, que é transmitida pelo mosquito palha, é necessário cuidados simples. A professora do curso de medicina veterinária da Unesp de Araçatuba, Valéria Marçal Felix de Lima, orienta sobre o que fazem em casa. “É importante retirar diariamente qualquer matéria orgânica que fique no local, como folhas, restos de frutas e dejetos animais”, comenta Valéria.
Além da limpeza no quintal, quem gosta é apaixonado por cães também pode se prevenir de outras maneiras. “O uso de repelentes para animais pode evitar a picada do mosquito. A vacina também é importante, portanto é necessário ficar atento aos calendários”, finaliza Valéria.
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