Grande Otelo

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Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cidade de Formiga em Estado de Alerta

Cidade de Formiga confirma caso fatal de Leishmaniose Visceral
Sáb, 02 de Abril de 2011 23:15 Jo
A leishmaniose vem se espalhando pelo Brasil. Extermínios de cães foram realizados em várias cidades, e logicamente a medida não surtiu efeito porque o que tem que ser reprimida é a proliferação do mosquito. A imprensa tenta evitar informar que o homem também o ser humano também é reservatório da doença.
João
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Na tarde desta quinta-feira, 31, aconteceu a primeira morte no município por Leishmaniose Viceral.

Uma senhora de 70 anos, moradora do bairro Eldorado, foi diagnosticada pela doença, porém, o caso se agravou devido a outros problemas de saúde, levando a paciente ao óbito.

Outro caso da doença já havia sido diagnosticado no município em fevereiro. O paciente, um homem de 36 de anos, do bairro Alvorada, também passou por tratamento e já se recuperou.

De acordo com informações do setor de Epidemiologia, da secretaria municipal de Saúde, já foi solicitada junto à secretaria de Administração e Gestão de Pessoas a contratação de pessoal para a formação de uma equipe de combate à doença. Esta equipe irá trabalhar sob a coordenação do setor de Controle de Endemias no combate ao vetor e identificação de cães doentes.

Outra ação da Prefeitura é a contratação da Fiocruz para realizar uma pesquisa que apontará políticas modernas, coerentes e eficazes para combater a Leishmaniose. De acordo com o pesquisadora e bióloga Carina Margonari, responsável pela pesquisa, o município está localizado em uma região próxima a cidades que já possuem vários casos da doença.

Ela disse ainda que a situação no município ainda não é um caso de risco mas que pode tornar se não forem tomados os cuidados necessários.

Margonari informou que o trabalho é complexo e serão realizadas investigações, estudos dos insetos, que são um dos vetores da doença, e, se necessário, estudos com os cães. Os estudiosos alertaram à população para o cuidado com seus animais. De acordo com eles, a comunidade é o fator principal no combate à doença. "É uma responsabilidade. Não se deve soltar os cães na rua de qualquer maneira. Existem vários problemas além da Leishmaniose".

O que é leishmaniose?

Leishmaniose é o nome que se dá às doenças provocadas pelos protozoários do gênero Leishmania. Dependendo da espécie de Leishmania a doença pode se manifestar na forma cutânea (Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA) ou visceral (Leishmaniose Visceral – LV). Existem muitas espécies capazes de causar leishmaniose no ser humano, mas é a espécie Leishmania chagasi (sin. Leishmania infantum) a espécie responsável pela leishmaniose visceral (ou Calazar) no homem e no cão. Os agentes etiológicos mais comuns da LTA nos grandes centros urbanos são a Leishmania braziliensis e Leishmania amazonensis.

A LV tem evolução mais grave e pode levar o paciente à óbito se não tratada corretamente. Ela acomete principalmente o fígado, baço e medula óssea em seres humanos. Os principais sintomas são: febre, emagrecimento, tosse seca e crescimento do fígado e baço (Hepatoesplenomegalia).

A LTA causa feridas na pele e também podem causar destruição das cartilagens da face (nariz, orelhas, palato). É de evolução benigna, porém pode causar problemas respiratórios, tais como a pneumonia, devido à infecções secundárias e levar o paciente à óbito.

Como ocorre a transmissão da doença?

A transmissão ocorre quando pequenos insetos conhecidos como flebotomíneos (Gênero: Lutzomyia), também chamados de mosquito palha e birigui, picam o homem. Durante a picada, se o inseto estiver infectado, ele pode transmitir o protozoário juntamente com o conteúdo estomacal que é regurgitado. Dessa forma, a Leishmania entrará na corrente sanguínea e se reproduzirá nas células de defesa do nosso organismo (células do Sistema Monocítico Fagocitário).

Os flebotomíneos se infectam sugando sangue de animais infectados (reservatório da enfermidade). O cão é o principal reservatório urbano da doença. Porém, gatos, cavalos, várias espécies de ratos e gambás já foram encontrados infectados com o protozoário causador das Leishmanioses. Uma vez infectados, o flebotomíneo, em um segundo repasto sanguineo (alimentação do inseto), poderá transmitir a Leishmania para os seres humanos.

Quais são as maneiras de prevenção?

Para prevenir a transmissão da doença, é necessário um esforço individual: manter os quintais, canis, galinheiros, pomares, limpos – uma vez que o vetor se reproduz em matéria orgânica em decomposição; telar (com tela bem fina) os canis – onde os cães deverão ficar após as 18h, utilizar coleira Scalibor nos cães – previne a picada dos insetos vetores. O uso de velas e a própria planta Citronela é indicado como repelente natural.

É necessário também um esforço do poder público: estudar a epidemiologia da doença em seu município para tomar medidas adequadas, tratar os doentes, sacrificar os cães soropositivos, controlar a população de cães vadios, limpar lotes vagos, realizar coletas de lixo regularmente, manter a população informada, dentre outros.

Assessoria de Comunicação de Formiga
http://www.portalarcos.com.br/noticia/2165/Formiga-confirma-caso-fatal-de-Leishmaniose-Visceral
Fonte informação: Assessoria de Comunicação de Formiga

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