Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mato Grosso técnicos colhem amostras


PESQUISA

Técnicos da Saúde colhem amostras do mosquito transmissor da leishmaniose

A coleta segue até sábado, 11, e o resultado dessa fase do projeto deve ser conhecido em abril do próximo ano, quando as autoridades municipais serão orientadas sobre as medidas a serem adotadas


De acordo Sirlei Thies, mestranda da UFMT e servidora do Estado, em Nova Mutum há mosquito e tem transmissão da doença


Uma equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde – Escritório Regional de Sinop – está em Nova Mutum para desenvolvimento da 1ª Campanha de captura de flebotomíneos – mosquito palha – cuja fêmea é responsável pela transmissão de doenças, especialmente a leishmaniose. A iniciativa é parte do projeto de pesquisa “Estudo entomo-epidemiológico da transmissão da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) na área rural, realizado em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A coleta segue até sábado, 11, e o resultado dessa fase do projeto deve ser conhecido em abril do próximo ano, quando as autoridades municipais serão orientadas sobre as medidas a serem adotadas.

De acordo com o Manual de LTA, disponível no portal da saúde, link http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual2_lta_2ed.pdf, as leishmaniose são consideradas um grande problema de saúde pública e representam um complexo de doenças com importante espectro clínico e diversidade epidemiológica. De acordo Sirlei Thies, mestranda da UFMT e servidora do Estado, em Nova Mutum há mosquito e tem transmissão da doença. Mas ela tranqüiliza: “Com tratamento correto a leishmaniose pode ser curada. São feridas que não cicatrizam, não criam casca, e têm borda externa e o meio sempre úmido”, explica. Sirlei observa ainda que, quanto antes detectar e tratar a doença, melhor, porque ela ataca principalmente mãos, braços e rosto, que ficam mais expostos à picada do mosquito. “Como são feridas, mesmo tratadas e curadas, a cicatriz permanece”, reitera.

No Brasil, ainda segundo o Manual de Vigilância da Leishmaniose, as principais espécies transmissoras da LTA são: Lutzomyia flaviscutellata, L. whitmani, L. umbratilis, L. intermedia, L. wellcome e, L. migonei. E, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, (OMS) estima que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco com registro aproximado de dois milhões de novos casos das diferentes formas clínicas ao ano.

Para a realização deste trabalho, a equipe montou um laboratório na sala de reuniões da Secretaria. No local, os mosquitos vivos são dissecados, para verificação de sua infecção natural e para o devido acondicionamento dos insetos. No trabalho de campo, os técnicos da Secretaria de Estado de Saúde, contam com o suporte da equipe da Secretaria Municipal de Saúde.


Fonte: Rosamar Silva

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