Está para ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff a lei que cria a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, projeto de autoria do senador Inácio Arruda (CE) e cujo último parecer favorável do deputado Delegado Protógenes (SP) foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara.
O objetivo é o de estimular ações educativas e preventivas; promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose; apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil de prevenção e combate à leishmaniose; e difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prevenção e ao combate à leishmaniose, sempre na semana que incluir o dia 10 de agosto.
A data foi escolhida pelo senador Inácio Arruda para homenagear o médico sanitarista e cientista Evandro Lobo Chagas, que nasceu neste dia e realizou estudos sobre febre amarela e malária, mas, principalmente, sobre a Leishmaniose. Ele foi coordenador da Comissão de Estudos de Leishmaniose Visceral Americana, descobriu os primeiros casos humanos no Brasil, organizou o Serviço de Estudos das Grandes Endemias, criou o Instituto de Patologia Experimental do Norte(Ipen), que funciona em Belém e que recebeu posteriormente o nome de Instituto Evandro Chagas.
A leishmaniose é uma das seis doenças tropicais de maior relevância mundial e ocupa o segundo lugar, depois da malária, entre as infecções por protozoários que acometem os seres humanos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Essa doença é transmitida ao homem pela picada de fêmeas do mosquito vetor (flebotomíneo) infectado, tendo como reservatórios os animais silvestres e os cães. É uma doença de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar ao óbito até 90% dos casos humanos.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
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