Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

24/02/2011 - 08:42:55

Leishmaniose
Secretaria de Saúde realiza Fórum sobre Leishmaniose na sexta-feira
Evento terá parceria da Unimar e apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária


A Secretaria Municipal de Saúde, realiza nesta sexta-feira, o Fórum sobre Leishmaniose. O evento, que acontece a partir das 8 horas, no salão nobre das Faculdades Faccat, terá parceria da Universidade de Marília e apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo.

As inscrições para o evento, que é direcionado para os profissionais da saúde, já foram encerradas, totalizando cerca de 300 inscritos. Além dos profissionais da área, fórum contará com a presença de autoridades municipais e de representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária, incluindo o presidente da entidade, Francisco Cavalcanti de Almeida e o delegado regional e coordenador dos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária da Universidade de Marília (Unimar), Fábio Manhoso.

O Fórum é uma das ações previstas no Plano de Combate à Leishmaniose, definido no início de janeiro com objetivo de combater e evitar a disseminação da doença no município. No ano passado a Secretaria Municipal de Saúde registrou 20 casos de leishmaniose animal em Tupã.

De acordo com a programação divulgada no final da tarde de ontem, a abertura do evento está prevista para as 8 horas. Às 8h30, será realizada a primeira palestra do dia, com a professora Elma Pereira dos Santos Polegato (UNIMAR/CRMV-SP), que abordará o tema “Leishmaniose: A Doença no Homem e no Animal”.

Em seguida, às 9h30 serão discutidas “Técnicas de Diagnóstico na Leishmaniose Canina”, com o professor Alessandre Hataka (UNIMAR/CRMV-SP). Entre as 10h30 e 11 horas haverá intervalo e as atividades serão retomadas às 11 horas com a palestra “Epidemiologia da Leishmaniose Canina no Estado de São Paulo”, que será ministrada pela especialista Luciana Hardt Gomes (CRMV/SP).

Ainda de acordo com a programação, haverá pausa para almoço das 12 às 14 horas e em seguida o fórum será retomado com o professor Silvio Arruda Vasconcellos (USP/CRMV-SP), que falará sobre o tema “A importância da Medicina Veterinária no Controle da Leishmaniose e seus Aspectos Éticos”.

A série de palestras continua com “Ações do Município de Tupã no Controle da Leishmaniose”, que será apresentada por representante da Secretaria Municipal da Saúde. Às 16 horas acontecerá novo intervalo e em seguida, às 16h30 será aberto espaço para debates e discussões. O evento está previsto para ser encerrado às 17h30.

Outras ações

Além do Fórum de Leishmaniose, que pretende atualizar o conhecimento dos profissionais da saúde com relação ao perfil da doença, a epidemiologia da leishmaniose no Estado de São Paulo; a importância do médico veterinário e o aspecto ético que envolve o profissional; a Secretaria Municipal de Saúde vem desenvolvendo outras ações para combater a doença.

O Plano de Combate à Leishmaniose inclui ainda capacitação da equipe técnica. Através de parceria com a Unimar e o Conselho Regional de Medicina Veterinária, todos os agentes que atuam na área de zoonoses tiveram a oportunidade de atualizar os conhecimentos tanto na parte teórica quanto prática, envolvendo conceitos básicos, desde a maneira correta de se conter o animal, passando pela aplicação de medicamentos e coleta de sangue para análise.

As ações da Secretaria Municipal de Saúde devem incluir ainda a realização do mutirão de castração, que será realizado ainda neste primeiro semestre e a conscientização da população sobre a responsabilidade de cada morador no combate à leishmaniose, doença que pode ser fatal.
O objetivo do Plano de Combate à Leishmaniose é mobilizar toda a sociedade no combate à doença, mobilizando não só o poder público, mas também as associações de classe, iniciativa privada e principalmente a população.

A exemplo da dengue, a maior responsabilidade no combate à leishmaniose cabe à população, já que somente com o envolvimento dos moradores é que será possível acabar com o mosquito transmissor da doença. Sem o mosquito Palha ou Birigui, que já está sendo encontrado na cidade, não há possibilidade de contaminação dos animais e consequentemente contaminação em humanos.

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