Quinta, 17 de Fevereiro de 2011 - 16:33
Fonte: Da redação "A Crítica"
Diante dos casos de leishmaniose visceral canina registrados em Dourados, o Centro de Controle de Zoonoses de Dourados iniciou o trabalho de triagem e identificação do vetor responsável pela transmissão da leishmaniose visceral.
Para isso estão sendo instaladas armadilhas luminosas, tipo CDC, em residências com animais infectados. O objetivo é monitorar o desenvolvimento do inseto transmissor da doença, o mosquito flebotomíneo.
As armadilhas são instaladas no início da noite e retiradas ao amanhecer, durante três dias consecutivos na mesma residência. “Temos as casas pré-estabelecidas. No fim da tarde instalamos e no outro dia cedo retiramos a armadilha, fazemos a raspagem e coletamos os insetos capturados. A partir daí fazemos a triagem e a identificação do inseto”, esclarece Jalmir da Silva Ferreira Junior, biólogo do CCZ e responsável pelo trabalho no município.
Como será realizada em diversos pontos de Dourados, a instalação das armadilhas deve durar pouco mais de um mês. Já o procedimento de triagem e identificação vai ser feito em dois meses. A identificação é fundamental para determinar o controle da doença. A preocupação, é que além dos cães, o ser humano também pode ser infectado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário