CCZ recorre à justiça para controlar a
em Uberlândia, MG
Segundo a zoonoses, 40% dos imóveis estão fechados.
Cerca de 20 pessoas devem ser chamadas ao Ministério Público.
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Para tentar controlar a leishmaniose emUberlândia, no Triângulo Mineiro, agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estão percorrendo imóveis da cidade. Contudo, em muitos deles não têm sido possível entrar, por isso o CCZ informou que está recorrendo à justiça.
Dados do CCZ apontam que foram registrados 13 casos de leishmaniose em animais de janeiro a março deste ano na cidade. E devido ao difícil diagnóstico da doença é que as autoridades em saúde da cidade estão preocupadas e fazendo uma fiscalização. Segundo o coordenador da equipe, Paulo Cesar Ferreira, o problema é que cerca de 40% dos imóveis nunca tem gente e, quando tem, de 3% a 5% se recusam a deixar a equipe entrar.
Nesta segunda-feira (16), de cinco casas visitadas pelos agentes no Bairro Custódio Pereira, em três não tinham moradores. Nas residências em que eles não estavam, o agente Nelson Luis informou que uma notificação foi feita. "Em casos onde as famílias se recusam a passar pela vistoria da zoonoses, elas são encaminhados para a promotoria. Afinal, ninguém pode deixar de cuidar da sua saúde e do animal de estimação", ressaltou a veterinária Márcia de Paula. Ela reforçou, também, que a doença pode ser fatal tanto para humanos quanto para animais se não tratada adequadamente e deve, mesmo que sob ação da justiça, ser controlada.
Até agora, cerca de 20 pessoas devem ser chamadas ao Ministério Público porque não permitiram a entrada dos agentes de saúde nos imóveis. O promotor Lúcio Flávio disse que concorda com a atitude e que têm que ser feito o combate e a medicação dos animais para evitar que esta doença seja transmitida aos humanos, principalmente as crianças.
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A doença
O mosquito transmissor da doença se alimenta de sangue, tem as asas brancas e é encontrado em locais úmidos, escuros e onde há muitas plantas. O inseto transmite a doença de um animal para o outro nos tipos de leishmaniose cutânea (pele) e visceral e afeta, principalmente, os cães. A leishmaniose inspira cuidados, pois pode ser transmitida também para humanos.
O mosquito transmissor da doença se alimenta de sangue, tem as asas brancas e é encontrado em locais úmidos, escuros e onde há muitas plantas. O inseto transmite a doença de um animal para o outro nos tipos de leishmaniose cutânea (pele) e visceral e afeta, principalmente, os cães. A leishmaniose inspira cuidados, pois pode ser transmitida também para humanos.
Entre os principais sintomas estão febre irregular, palidez da pele ou mucosas, falta de apetite, perda de peso e inchaço do abômem ou aumento do gígado e do baço.
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