Leishmaniose desfalca "efetivo" da Polícia Militar
Doença fez com que todos os cães treinados para operações policiais fossem sacrificados
GOVERNADOR VALADARES – A leishmaniose, doença considerada endêmica pelas autoridades de saúde em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, compromete o trabalho da Polícia Militar (PM). Há quase um ano e meio, a corporação está sem cães para ajudar a encontrar drogas e capturar pessoas em lugares de difícil acesso. O canil da 5ª Companhia de Missões Especiais (5ª Cia Mesp) está vazio desde dezembro de 2010, quando nove cachorros das raças pastor alemão e labrador foram sacrificados após o diagnóstico positivo da doença. Em 2008, dez cães treinados pela corporação foram submetidos à eutanásia.
“Sem os cães, o serviço operacional fica prejudicado em alguns pontos, como na localização de infratores escondidos em matas, na busca por entorpecentes, em eventos esportivos e até mesmo na ronda na região central da cidade”, diz o tenente Leandro Mafra, comandante do canil da 5ª Cia.
Os animais poderiam ter ajudado, por exemplo, a descobrir o paradeiro de Nívia Victória, de 2 anos. A criança, filha da cabeleireira Renata Aparecida Leite, assassinada em janeiro, está desaparecida desde a data do crime. “Cães poderiam ter sido levados à mata onde o corpo da mãe foi encontrado. A busca teria sido mais rápida e eficiente”, diz Mafra.
A esperança da PM é a de que as medidas adotadas, desde o ano passado, para afastar animais da doença surtam efeito. As ações foram feitas em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Corpo de Bombeiros.
As árvores próximas ao canil foram podadas para evitar o acúmulo de frutas podres e folhas no terreno. Todas as 14 “baias”, que devem voltar a receber cães até o fim do primeiro semestre deste ano, receberam telas especiais para impedir a entrada do mosquito flebótomo, também chamado de mosquito-palha ou birigui, transmissor da doença.
O canil foi dedetizado e no entorno dele foram plantadas citronelas, espécie de repelente natural do inseto. “Além disso, os animais que chegarem na cidade deverão estar vacinados e com coleiras”, diz Mafra.
Moradores vizinhos ao espaço foram orientados sobre como evitar a doença e a deixar os quintais limpos. Todos os cães da região do 6º Batalhão da PM, onde fica o canil, foram mapeados e imunizados.
“O primeiro passo é ficar atento para não deixar acumular matéria orgânica nas casas. Dessa forma, é importante que o jardim esteja capinado, que não haja galinheiros e chiqueiros e que dejetos sejam colocados só nas lixeiras. As fezes dos cães devem ser recolhidas diariamente, como frutas e folhas que caírem no chão”, explica o tenente.
O mosquito da leishmaniose tem um ciclo de reprodução diferente do da dengue. Ele deposita os ovos em área rica em matéria orgânica, enquanto a fêmea do Aedes aegypti os coloca na água.
“Sem os cães, o serviço operacional fica prejudicado em alguns pontos, como na localização de infratores escondidos em matas, na busca por entorpecentes, em eventos esportivos e até mesmo na ronda na região central da cidade”, diz o tenente Leandro Mafra, comandante do canil da 5ª Cia.
Os animais poderiam ter ajudado, por exemplo, a descobrir o paradeiro de Nívia Victória, de 2 anos. A criança, filha da cabeleireira Renata Aparecida Leite, assassinada em janeiro, está desaparecida desde a data do crime. “Cães poderiam ter sido levados à mata onde o corpo da mãe foi encontrado. A busca teria sido mais rápida e eficiente”, diz Mafra.
A esperança da PM é a de que as medidas adotadas, desde o ano passado, para afastar animais da doença surtam efeito. As ações foram feitas em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Corpo de Bombeiros.
As árvores próximas ao canil foram podadas para evitar o acúmulo de frutas podres e folhas no terreno. Todas as 14 “baias”, que devem voltar a receber cães até o fim do primeiro semestre deste ano, receberam telas especiais para impedir a entrada do mosquito flebótomo, também chamado de mosquito-palha ou birigui, transmissor da doença.
O canil foi dedetizado e no entorno dele foram plantadas citronelas, espécie de repelente natural do inseto. “Além disso, os animais que chegarem na cidade deverão estar vacinados e com coleiras”, diz Mafra.
Moradores vizinhos ao espaço foram orientados sobre como evitar a doença e a deixar os quintais limpos. Todos os cães da região do 6º Batalhão da PM, onde fica o canil, foram mapeados e imunizados.
“O primeiro passo é ficar atento para não deixar acumular matéria orgânica nas casas. Dessa forma, é importante que o jardim esteja capinado, que não haja galinheiros e chiqueiros e que dejetos sejam colocados só nas lixeiras. As fezes dos cães devem ser recolhidas diariamente, como frutas e folhas que caírem no chão”, explica o tenente.
O mosquito da leishmaniose tem um ciclo de reprodução diferente do da dengue. Ele deposita os ovos em área rica em matéria orgânica, enquanto a fêmea do Aedes aegypti os coloca na água.
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