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Segundo o secretário municipal de Saúde, José Gonçalves Dias Neto, esse não é um número comum para o município e ressalta a expansão imobiliária como um dos motivos para o crescimento dos casos de leishmaniose. “Com o crescimento dos loteamentos o inseto transmissor sai do mato e chega à cidade. Os números de casos não são comuns, porém é passível de combate, como tratamento”, informou. Na estratégia para combater a doença, o secretário enumerou a vistoria aos domicílios (onde os casos foram registrados), aplicação de veneno, estratégias para reter os animais errantes – já que os cães são os principais hospedeiros da Leishmaniose na zona urbana – ou até eutanásia desses hospedeiros. “Começamos as ações para realizar o bloqueio da doença com a observação das áreas contaminadas. Também estamos conversando com a Universidade Paranaense (Unipar) e Universidade Estadual de Maringá (UEM) para conseguir uma solução a respeito dos animais contaminados”, enfatizou. O conselho do secretário e para as pessoas não jogarem lixo nos terrenos abandonados e realizarem o corte do mato nesses terrenos. Na questão assistência médica Gonçalves informa que o município tem condições de identificar e tratar a doença. “As pessoas devem acomodar e destinar os lixos em locais adequados, como também realizar o corte do mato dos terrenos baldios. No tratamento o município está preparado para atender os pacientes com Leishmaniose”, garantiu. OMS - Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) os principais fatores de risco na ocorrência de novos casos são as alterações ambientais, migrações humanas intensas (novos loteamentos), urbanização e desmatamento. O crescimento desordenado da cidade obriga do mosquito Palha, transmissor da doença, sair do seu habitat natural (a mata) e buscar refúgio nas cidades, onde começa a se alimentar de sangue. Em Umuarama, os bairros mais afetados estão próximos às matas que foram derrubadas para a construção de loteamentos e condôminos. Sendo eles: O Jardim Dom Bosco, Jardim Sol Nascente, e Conjunto Patrimônio Umuarama. A Leishmaniose e os sintomas A Leishmaniose é transmitida pelo inseto Flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha. Os cães são os principais hospedeiros da doença na zona urbana. Quando o inseto infectado pelo protozoário causador da doença pica o cachorro o animal pode vir a desenvolver a doença. O cão infectado e o humano que tenha contraído a doença não passam a Leishmaniose para outros humanos. Apenas a picada do inseto transmissor pode fazer. Sintomas – Os sintomas mais típicos da doença são febre, aumento de tamanho do baço e do fígado e emagrecimento progressivo. A pessoa que apresentar algum desses sintomas deve procurar o Posto de Saúde mais próximo. O tratamento égratuito e deve ser iniciado imediatamente. As estratégias para conter o desenvolvimento • Limpeza de locais públicos • Limpeza de terrenos baldios • Limpeza dos terrenos dos munícipes • Envolver a sociedade Civil Organizada • Ações de controle diferenciadas Números da Leishmaniose Tegumentar Municípios 2008 2009 2010 2011 2012 Altônia 01 01 01 05 00 Alto Paraíso 01 02 00 00 00 Alto Piquiri 00 00 01 00 00 Brasilândia do Sul 00 00 00 00 00 Cafezal do Sul 00 00 00 00 00 Cruzeiro do Oeste 00 01 01 00 00 Douradina 01 00 00 01 00 Esperança Nova 00 00 00 00 00 Francisco Alves 00 01 00 00 00 Icaraíma 12 07 00 00 00 Iporã 00 00 00 00 00 Ivaté 01 00 00 00 00 Maria Helena 00 00 00 00 00 Mariluz 01 00 00 01 00 Nova Olímpia 00 01 00 00 01 Perobal 00 00 00 03 00 Pérola 01 01 00 00 00 São J. do Patrocínio 00 00 01 00 00 |
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sexta-feira, 13 de abril de 2012
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