Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Após exames

Centro de Zoonoses de Corumbá (MS) recolhe cães com leishmaniose

13 de setembro de 2012 às 10:00

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciou na última segunda-feira (10), a captura de cães com leishmaniose, doença transmitida pela picada de mosquitos do gênero Flébotomo, conhecido também como mosquito palha. O trabalho faz parte do inquérito canino que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Saúde da Prefeitura em duas regiões da cidade, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
A supervisora chefe do Centro de Zoonoses, bióloga sanitarista Grace Bastos, informou que a captura dos cães inbfectados pela doença está ocorrendo agora, após a realização dos exames laboratoriais. “Na medida que os resultados vão sendo informados, encaminhamos para o canil, para que seja providenciada a captura do animal infectado”, observou.
Segundo a bióloga, para que seja feito o recolhimento do animal com a doença, é desenvolvido um trabalho educativo junto ao tutor, mostrando a ele a necessidade de encaminhar o cão ao CCZ para a eutanásia. “Não há tratamento. Se o animal permanecer na residência, o risco de contaminar outros animais é grande, isto sem contar o risco causado ao ser humano. Por isso é importante entregar o animal infectado para que o CCZ tome as devidas providências”, explicou.
A captura começou agora após realização de um trabalho iniciado com a coleta do sangue do animal em duas regiões da cidade, no Previsul e na Nova Corumbá, que atendeu também o Loteamento Pantanal, Guanã I e II, Kadweus. “A cobertura foi de 80%. A equipe coletou sangue de cerca de dois mil animais”, comentou.
O primeiro exame laboratorial foi o Diagnóstico Rápido para Leishmaniose. Segundo Grace, em caso do teste apontar resultado positivo, uma amostra é encaminhada para o laboratório do CCZ para que seja feita uma contra prova com outra técnica laboratorial, o Elisa. “Esta é mais uma etapa do inquérito canino. A pessoa que se negar a entregar o animal doente, terá que assinar um termo de responsabilidade e será informado sobre todos os riscos”, reforçou.
Grace informou que não tem um número exato de animais infectados. Segundo ela, os exames continuam sendo feitos e na medida que o resultado positivo vai sendo emitido, a equipe do CCZ vai a campo, para recolher o animal com leshmaniose. Destacou que, após esta nova etapa, a Centro de Zoonoses realizará mais um bloqueio, a partir de outubro, em todas estas localidades.
Fonte: MS Notícias

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