Leishmaniose é diagnosticada em 40% dos cães examinados em Dourados
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2012Diário MS | |
COLEIRA repelente é uma das estratégias para espantar o mosquito transmissor da leishmaniose |
Foram feitas este ano 498 coletas de sangue em cães com suspeita de leishmaniose em Dourados, para exame de comprovação da doença. Destes, em 40,9% o resultado foi positivo. O índice é considerado preocupante, não só pelo risco à saúde humana, mas também porque a orientação do Ministério da Saúde é que o destino dos animais contaminados seja a eutanásia.
Ainda é aguardado o resultado de 10 destas coletas que já foram encaminhadas ao Lacen (Laboratório Central), referência no exame em Mato Grosso do Sul. Já outros 204 cães foram considerados positivos para a doença em 2012.
Segundo Rosana Fernandes, diretora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), nem sempre é feita a eutanásia destes animais, já que a decisão fica a critério dos donos. No entanto, reitera que o tratamento medicamentoso aplicado nos animais para combater a leishmaniose apenas ameniza os sintomas, mas não extermina a doença.
“O animal é tão vitima quanto a gente, mas não existe ainda uma vacina contra a leishmaniose e a doença também não tem cura para os animais. O problema é que eles são reservatórios, por exemplo, se o inseto [flebótomo] picar um animal que tenha a doença pode levar para o dono da casa, toda a família fica vulnerável”, explica a diretora.
A eficácia na decisão do Ministério da Saúde em sacrificar os animais é frequentemente questionada por Ongs (Organizações Não Governamentais) ligadas aos direitos dos animais e profissionais de saúde. Uma das defesas é pelo tratamento e aplicação de vacina nos cães afetados. “Enquanto o Ministério não reconhece nenhuma vacina, nós temos que adotar o protocolo”, explicou Rosana.
A postura do CCZ é a conscientização dos moradores quanto os mecanismos deprevenção contra a leishmaniose, através do controle da proliferação do mosquito. “O inseto que transmite a doença não precisa de água, ele precisa de material orgânico em decomposição para se proliferar; por isso é importante manter sempre os quintais limpos”, orientou a diretora.
Ela lembra ainda que é possível denunciar ao órgão de forma anônima os moradores que não cuidam de seus quintais, para que agentes possam ir até o local orientar ou multar o proprietário do terreno, quanto necessário.
Quando detectado um caso é feita uma ‘borrifação’ no bairro e são instaladas armadilhas para descobrir o vetor da doença. Em Dourados, a maior parte dos cães contaminados foi detectada na região sudeste da cidade, próximo ao bairro Izidro Pedroso e parte do Jardim Santo André.
Ainda é aguardado o resultado de 10 destas coletas que já foram encaminhadas ao Lacen (Laboratório Central), referência no exame em Mato Grosso do Sul. Já outros 204 cães foram considerados positivos para a doença em 2012.
Segundo Rosana Fernandes, diretora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), nem sempre é feita a eutanásia destes animais, já que a decisão fica a critério dos donos. No entanto, reitera que o tratamento medicamentoso aplicado nos animais para combater a leishmaniose apenas ameniza os sintomas, mas não extermina a doença.
“O animal é tão vitima quanto a gente, mas não existe ainda uma vacina contra a leishmaniose e a doença também não tem cura para os animais. O problema é que eles são reservatórios, por exemplo, se o inseto [flebótomo] picar um animal que tenha a doença pode levar para o dono da casa, toda a família fica vulnerável”, explica a diretora.
A eficácia na decisão do Ministério da Saúde em sacrificar os animais é frequentemente questionada por Ongs (Organizações Não Governamentais) ligadas aos direitos dos animais e profissionais de saúde. Uma das defesas é pelo tratamento e aplicação de vacina nos cães afetados. “Enquanto o Ministério não reconhece nenhuma vacina, nós temos que adotar o protocolo”, explicou Rosana.
A postura do CCZ é a conscientização dos moradores quanto os mecanismos deprevenção contra a leishmaniose, através do controle da proliferação do mosquito. “O inseto que transmite a doença não precisa de água, ele precisa de material orgânico em decomposição para se proliferar; por isso é importante manter sempre os quintais limpos”, orientou a diretora.
Ela lembra ainda que é possível denunciar ao órgão de forma anônima os moradores que não cuidam de seus quintais, para que agentes possam ir até o local orientar ou multar o proprietário do terreno, quanto necessário.
Quando detectado um caso é feita uma ‘borrifação’ no bairro e são instaladas armadilhas para descobrir o vetor da doença. Em Dourados, a maior parte dos cães contaminados foi detectada na região sudeste da cidade, próximo ao bairro Izidro Pedroso e parte do Jardim Santo André.
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