TARYNE ZOTTINO 23/10/2011 13h37
A leishmaniose é transmitida ao cão e ao homem através da picada de um mosquito
A coleta de sangue que identifica a leishmaniose e faz parte de uma ação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para combater a doença, já foi feita em 51 mil cães da Capital. A expectativa é de que mais 90 mil animais passem pelo exame. O exame está acontecendo em todos os bairros da cidade.
Com o início da campanha de vacinação contra a raiva, coleta e imunização estão sendo realizadas em conjunto. A médica veterinária Maria Aparecida Conche Cunha alerta que os bairros que já passaram pela coleta serão visitados novamente para a vacinação.
Caso suspeite que o cão esteja com a doença e a equipe ainda não tenha realizado a visita, o dono deve levar o animal até o CCZ. Após 15 dias, o resultado fica pronto e o proprietário é informado, podendo contestar o exame. Porém, os custos de um novo teste em um laboratório particular são de sua responsabilidade.
Se o resultado for comprovadamente positivo, o animal deve ser entregue e submetido a eutanásia. A doença não tem cura e oferece risco à população, portanto, caso o dono se recuse a entregar o cão, poderá ser autuado.
Transmissão e sintomas
A leishmaniose é transmitida ao cão e ao homem através da picada de um mosquito infectado. O mosquito, ao picar um cão com leishmaniose, passa a ser um transmissor da doença.
Febre, crescimento exagerado das unhas, perda de pelos e emagrecimento são alguns dos sintomas que podem aparecer em cães com leishmaniose, porém grande parte dos animais infectados não manifestam indícios da doença.
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