A suspeita aconteceu no bairro Sítio do Francês na Estância. O material foi colhido e levado para análise em São Paulo
Neuza agradece à equipe da Prefeitura pelo rápido atendimento
Ribeirão Pires pode ter registrado um caso de uma grave e perigosa doença, a Leishmaniose. Quem conta é Neuza Maria Resende, que teve sua cadela atendida pelos profissionais da administração.
O caso aconteceu no bairro Sítio do Francês. Neuza, moradora do bairro há mais de uma década, agradece junto aos vizinhos e a atenção da Prefeitura de Ribeirão Pires, que em conjunto com profissionais veterinários e técnicos da Vigilância Sanitária, atendeu prontamente e de forma competente a sua solicitação.
O atendimento aconteceu por conta da suspeita de infecção de sua cadela Lindalva, uma Pastora Alemã, por Leishmaniose (Doença Contagiosa de notificação Compulsória). O material coletado da cadela foi enviado para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo e aguarda o resultado.
A doença é difundida em todos os estados do Brasil. É comum ao cão e ao homem (zoonose), e é transmitida pela picada de insetos do tipo “Mosquito Palha ou Birigui”, que são flebotomíneos, do gênero Lutzomyia e Phleobotumus. Estas espécies transmissoras foram detectadas nas matas de Ribeirão Pires através de estudos e pesquisas dos órgãos municipais e do Ministério da Saúde, já iniciados pela notificação de animais infectados nas vizinhanças, além da possibilidade da presença de tais insetos infectados (os transmissores da doença são os mosquitos Palha). A finalidade dos estudos é o controle e prevenção de focos da Leishmaniose.
De acordo com a Assessoria de Imprensa de Ribeirão Pires, a Vigilância recebeu a notificação de dois casos suspeitos da doença em cães de janeiro até 18/10 de 2011, ambos no sítio do Francês.
O 1º caso era positivo, sendo que o animal era oriundo de outro município e, após investigações a campo, que contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Instituto Adolfo Lutz e Sucen), e com base no Programa Estadual de Controle da Leishmaiose, ficou constatado que o município não é considerado área de transmissão da doença.
No 2º caso, após realização de exames laboratoriais (coleta do material pela equipe de Vigilância), foi constatada que não se tratava da Leishmaniose.
A Vigilância à Saúde, através dos seus serviços específicos: sanitária, epidemiológica, centro de controle de zoonose, a cada evento/agravo/fato que chega a seu conhecimento e que tem significado / impacto em saúde pública, inicia uma série de ações a campo e intervenções (quando é o caso), embasados em princípios técnico-científicos e com base nas diretrizes (e apoio técnico) ministeriais e estaduais para que o agravo seja eliminado, reduzido ou controlado.
No caso da Leishmaniose, doença transmitida por vetor (um mosquito da espécie Lutzomia longipalpis), após devidas investigações, constatou-se que o município não possui em seu território tal agente transmissor da doença.
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