Número de óbitos é igual ao do ano passado, segundo informou, na manhã de hoje, a Secretaria de Saúde
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Foram notificados, nos primeiros seis meses deste ano, 38 casos suspeitos de Leishmaniose Visceral (Calazar), no Distrito Federal. Desse total, 19 foram confirmados, sendo 17 (89,5%) importados de outros Estados e dois autóctones. Foram registrados três óbitos em decorrência da doença. O número de mortes é o mesmo registrado em todo o ano passado, quando foram verificados 87 pacientes com suspeita de ter contraído a enfermidade, com 40 confirmações.
Segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF, dos registros deste ano, os dois casos autóctones aconteceram na Fercal, em Sobradinho II, área tradicional de transmissão de leishmaniose no DF. Dos casos de outros Estados, a maioria é de Minas Gerais (42,1%) seguido por Goiás (21%). Dois casos importados não tiveram o local provável de infecção (LPI) esclarecido. Os três óbitos foram de pacientes importados.
A doença é transmitida por um inseto conhecido popularmente por mosquito palha, cangalhinha e asa branca, que quando pica o cão doente transmite a doença para o homem. O animal doente apresenta sintomas como emagrecimento, crescimento exagerado das unhas, feridas nas orelhas, patas e focinho, perda de pelo no corpo e ao redor dos olhos. No ser humano existe a ocorrência de febre, falta de apetite, emagrecimento, palidez, aumento do baço e do fígado. Existe tratamento para o ser humano. Foi realizada, no último mês, uma capacitação em manejo clínico da Leishmaniose Visceral (LV).
Orientações
Saiba como se prevenir
Use mosquiteiros, telas finas em portas e janelas
Utilize telas finas em galinheiros
Pode árvores e arbustos de quintais e jardins
Evite levar o cão para áreas de matas
Evite viajar com o cão para regiões de ocorrência da doença
É recomendado o uso de produtos repelentes e também de calças compridas principalmente ao entardecer, à noite e ao amanhecer
Construa casas a uma distância mínima de 200 m de matas, florestas e currais
Embale o lixo em sacos plásticos bem fechados
Os terrenos vazios devem ser mantidos limpos, sem acúmulo de mata ou folhas
Capacitação de profissionais contra a LV
Foram treinados quase 60 profissionais, deixando a rede da Secretaria de Saúde do DF melhor preparada para suspeita, diagnóstico e tratamento da doença. Para comunicar suspeitas da LV entre em contato com a Diretoria de Vigilância Ambiental, pelos telefones 3344-0784/3343-1262.
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