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28/07/2011 11h27 - Atualizado em 28/07/2011 11h27
Em menos de um mês 13 cães foram contaminados na capital.
Secretaria Municipal de Saúde investiga o avanço da doença.
Do G1, com informações do Bom Dia GO
Os moradores de Goiânia, principalmente da região leste, estão preocupados quanto ao perigo de contaminação da leishmaniose. Somente durante o mês de julho foram detectados 13 cães contaminados com a doença.
Os casos foram registrados no Condomínio Aldeia do Vale, Setor Monte Verde e Chácara dos Ipês. A Secretaria Municipal de Saúde está investigando o avanço da doença e quase 700 cães serão examinados.
Na cidade de Rio Verde, no Sudoeste Goiano, em três anos 38 pessoas tiveram o tipo mais comum da doença, conhecida como leishmaniose tegumentar ou cutânea. O município registrou o maior número de casos em Goiás entre 2007 e 2009.
O que é?
A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. Depois de infectado o animal passa a ser o hospedeiro da doença e quando em contato com humanos pode transmiti-la.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, 3.500 pessoas, em média, são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências.
Prevenção
O médico veterinário, Carlos Zaratin, explica como prevenir a doença: ”A medida mais eficiente é o uso da coleira à base de deltametrina, uma substância que age como repelente. Não faz mal ao animal, não tem cheiro e deve ser usada por seis meses. Assim, o cão estará protegido contra as picadas do mosquito”.
Segundo Zaratin, é importante também a manutenção da higiene e limpeza nos ambientes. Quanto aos sintomas nos animais, o médico alerta para que a atenção seja permanente, uma vez que, mesmo depois de contaminado, a doença pode permanecer inativa e o cão, sem sintomas por muito tempo. ”Depois de infectado, o animal começa a emagrecer, fica apático, perde pelos e as unhas crescem bastante. Em qualquer um destes sintomas, um médico veterinário de confiança deve ser consultado”, aconselha.
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