Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Notícias do Pará

Quarta-feira, 13/07/2011, 07h46
Sespa intensifica ações em Cametá e Oeiras do Pará

Para tentar combater a disseminação da malária, a Sespa tenta fazer parceria com 86 dos 144 municípios que já registraram casos da doença. “Como é impossível acabar com o mosquito, que é o grande transmissor, o jeito é tentar fazer a conscientização dos agentes de saúde e até dos próprios infectados”, disse o secretário de Estado de Saúde, Hélio Franco. Para iniciar a campanha, serão disponibilizados 60 agentes que ficarão concentrados inicialmente em Cametá e Oeiras do Pará.

Esses dois locais foram os escolhidos pela proximidade e pela única morte registrada nos últimos seis meses. “Existe um foco muito grande nesses dois lugares, e pelo fato da morte ter sido registrada lá, vamos intensificar o combate à doença”, explicou Franco. A morte identificada em Cametá foi de uma criança que tinha problemas renais, cujo quadro foi agravado por causa da malária.

AVANÇO

A malária é uma das doenças que mais tem contaminado a população no Estado do Pará. Em 2010 foram registrados quase 137 mil casos. A Ilha do Marajó e o Baixo Tocantins são as regiões que mais têm concentrado o número de casos. Os municípios de Cametá, Oeiras do Pará, Anajás, Bagre, Breves e Curralinho são os que mais têm preocupado a saúde pública pelos números alarmantes.

Cametá foi o município que teve o maior aumento no número de casos nos últimos três anos, chegando a 6,4 mil casos. A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) aponta como o principal causador os problemas sanitários de cada local. “A concentração de rios e falta de preparo para identificar a doença tem feito com que ela se espalhe. E quando menos se espera, já estamos vivendo um surto”, comentou o secretário da Sespa. Ele diz que alguns municípios não estão preparados para identificar a doença e nem contê-la.

Os sintomas como febre constante, dor de cabeça, dores musculares, calafrios e mal-estar são bem parecidos com os da dengue, doença de Chagas e leishmaniose, o que acaba camuflando a doença e fazendo ela se estender ou se agravar. Segundo Franco, apesar do número de casos já ser alto nos primeiros meses deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, o Pará é um dos poucos Estados que conseguiu diminuir em 30% as infecções causadas pelo parasita do gênero plasmodium que é transmitido pela picada do mosquito Anopheles. (Diário do Pará, com informações de Veríssia Nunes)

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