Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Unesp realiza pesquisa sobre doença de Chagas e leishmaniose com animais atropelados

Curso Online de Educação Inclusiva 05.07.2011


Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) do campus de Botucatu estão recolhendo animais silvestres atropelados, para realizar pesquisas sobre algumas zoonoses.
Os estudos tentam compreender o mecanismo de transmissão de doenças como a leishmaniose e a doença de Chagas para os humanos.
Algumas descobertas já aconteceram durante o início dos estudos. Os especialistas notaram que os tatus são grandes hospedeiros de parasitas causadores de leishmaniose e doença de Chagas. Já o tatu-galinha, além de ser hospedeiro de patógenos causadores dessas duas doenças, também abriga os que provocam a paracoccidioidomicose, micose sistêmica de maior ocorrência na América Latina.
A pesquisadora Virgínia Bodelão Richini Pereira, do Núcleo de Pesquisa em Zoonoses da Unesp em Botucatu, que conduz o estudo explica que os locais onde esses animais vivem são comuns aos homens. No caso do tatu, muitas pessoas o usam na alimentação e, se a carne não for bem cozida, a pessoa pode se infectar?
De acordo com o médico veterinário Helio Langoni, supervisor do estudo, algumas das espécies estudadas estão na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), o que dificulta o acesso aos exemplares vivos.

A morte de animais silvestres por atropelamento é considerada uma das maiores causas de perda de biodiversidade da fauna, principalmente de espécies em risco de extinção. A utilização desses bichos em pesquisas traz vantagens, pois não há necessidade de anestesia e eutanásia.



Fonte: Diário do Grande ABC

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