A leishmaniose tem chamado a atenção dos profissionais da área de saúde em Birigui. Dados do Serviço de Vigilância Epidemiológica do município apontam que somente neste ano 16 pessoas foram diagnosticadas com a doença. O número já é superior ao do ano passado inteiro, quando 12 pacientes foram contaminados, dos quais, três morreram.
Neste ano ainda não há registro de morte. Porém, na semana retrasada, uma moradora na cidade que não teve o nome revelado morreu com sintomas de leishmaniose. Foi colhido material para exame e a Secretaria Municipal de Saúde aguarda o resultado.
A chefe da Seção de CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses) de Birigui, a médica veterinária Rafaela de Souza Stuchi, diz que o número de vítimas é alto porém esperado devido ao clima da região e pelo fato de a população em geral não tomar os cuidados que deveria para evitar a doença.
Ao contrário do mosquito da dengue, que se desenvolve em água parada, o transmissor da leishmaniose, o Lutzomia longipalpis, também conhecido como mosquito palha, cresce em locais com acúmulo de matéria orgânica, como folhas, flores, frutas e até mesmo em restos de comida e fezes de animais.
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