Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PROJETO DO DEPUTADO FÁBIO CHEREM AJUDA NO CONTROLE DA LEISHMANIOSE

31/08/2011

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 350 milhões de pessoas estejam expostas ao risco da Leishmaniose, com cerca de dois milhões de novos casos ao ano. Diante da grave situação, o deputado Fábio Cherem apresentou um
projeto na Assembleia Legislativa com medidas mais rígidas contra a proliferação da leishmaniose no Estado.
As medidas, na opinião dele, são urgentes porque a doença é considerada um problema de saúde pública mundial. De acordo com a OMS, a Leishmaniose Visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo, com 59 mil mortes. Segundo dados do Ministério da Saúde, Minas Gerais é o segundo Estado com maior incidência da doença.
*IMPLANTAÇÃO DO PROJETO*
Pelo projeto de Fábio Cherem, o Poder Executivo deverá implantar práticas que eduquem a população para a posse responsável de animais domésticos, como controle da natalidade canina, identificação e controle dos reservatórios do mosquito transmissor, além de empregar medidas de saneamento básico, através do manejo ambiental, para reduzir os prováveis criadouros do inseto transmissor da doença.
As regiões do Estado serão classificadas de acordo com o risco de proliferação da leishmaniose, através de estatísticas de casos ocorridos, para orientar a atuação e a fiscalização por parte dos órgãos competentes.
Também serão realizadas, em parceria com os Municípios, campanhas educativas dirigidas aos donos de cães, alertando para a adoção de medidas de redução de prováveis criadouros do mosquito responsável pela transmissão. As campanhas consistirão em visitas periódicas aos proprietários de animais e distribuição de material explicativo contendo os procedimentos preventivos.
*AJUDA DOS PROPRIETÁRIOS*
Os proprietários de cães deverão adotar medidas para o controle do mosquito, com o uso de inseticidas no ambiente e repelentes nos animais, através da utilização de coleira impregnada com deltametrina a 4%.
A coleira impregnada com a substância citada protege os cães das picadas dos mosquitos e evita a infecção pela leishmania, já que possui em sua formulação essa potente inseticida. A coleira mostrou resultados satisfatórios em experimentos
laboratoriais, com efeito letal para as diferentes espécies do inseto transmissor da doença.
A fiscalização das medidas propostas pelos proprietários de animais e a atuação do Poder Público serão exercidas pelas
mesmas equipes responsáveis pelas campanhas contra a dengue. Deixar de adotar as medidas de controle será considerado infração grave, sujeita a pena educativa e multa.
*A DOENÇA*
A Leishmaniose é uma doença comum ao cão e ao homem. O protozoário Leishmania chagasi, causador da LV, é transmitido aos seres humanos através da picada de um mosquito, que também pode transmitir a doença ao cão doméstico. Esse fato dificulta o controle da doença no meio urbano, visto que o cão pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente, situação chamada de reservatório da doença.
Nos humanos, a doença se caracteriza por febre, aumento do volume do baço (esplenomegalia), perda de peso, fraqueza muscular (astenia), anemia, dentre outras. Quando não tratada pode levar à morte. Pesquisas estimam que nas áreas endêmicas, para cada doente existam 200 cães infectados.

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