Em etapas, São Borja desenvolve mais uma operação de eutanásia de cães, atingidos por leishmaniose. Os exames de laboratório mais recentes confirmaram 53 novos casos e, com isso, sobe para 1.391 o número total de animais comprovadamente atingidos, segundo o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde. O sacrifício dos cães é realizado em área da invernada do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado, no bairro do Passo, com acompanhamento de equipe do Exército e do 2º Pelotão Ambiental da Brigada Militar. A diretora de Vigilância Sanitária, a médica veterinária Janaina Leivas, ressalta que os animais não sofrem na eutanásia, pois são anestesiados antes de receber uma injeção letal.
Dos cães doentes, ainda falta o sacrifício de 33, o que deve ocorrer ao longo dos próximos dias. As carcaças são enterradas ou incineradas, conforme a diretora, ficando em local isolado na invernada do quartel.
SEIS COLETAS DE MATERIAL PARA EXAMES
Em pouco mais de dois anos, o Departamento de Vigilância já contabiliza cerca de 6 mil coletas de materiais para exames em laboratório em função da leishmaniose. A diretora Janaina Leivas lamenta que, em alguns casos, veterinários estejam sugerindo ou fazendo o tratamento dos cães. Ressalta que se trata de procedimento inócuo, que representa desperdício de dinheiro, sendo o único procedimento recomendado o sacrifício dos animais.
CENTRO DE ZOONOSES
Quanto ao Centro de Zoonoses de São Borja, na saída para Santa Luzia, ainda aguarda conclusão nas obras. Tem projeto do Estado e verba estadual de quase R$ 300 mil, mais cerca de R$ 100 mil do município. Faltam recursos, porém, para um dos prédios, o de hospedagem de animais. Igualmente falta ser concluído um censo sobre a população canina, visando prioritariamente identificação e controle sobre animais de rua. O trabalho é realizado sob coordenação da prefeitura, com apoio do Exército, sendo realizado em etapas.
Foto: Arquivo FSB
Exército tem apoiado ações na área de saúde
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