Leishmaniose já matou seis pessoas em Lins; uma delas este ano
Nos últimos cinco anos, 3,4 mil cães tiveram de ser sacrificados por causa da doençaVeterinário Roberto Camargo falou sobre doença que afeta humanos e animais na Câmara.
Em palestra proferida na tribuna livre da Câmara, o médico veterinário Roberto Sampaio de Souza Camargo, membro da equipe de Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal de Saúde, alertou vereadores e população sobre os riscos de proliferação da leishmaniose, doença que já matou seis pessoas em Lins desde 2003. Este ano houve apenas um caso confirmado da doença e o paciente morreu.
A primeira contaminação em humanos diagnosticado em Lins ocorreu em 2003. O pico se deu em 2006, 15 casos e duas mortes. O veterinário lembrou que, devido às características da doença, as estatísticas sobre o número de casos e de mortes não são absolutamente confiáveis, pois ocorre de uma pessoa acometida de leishmaniose desenvolver outra patologia e mascarar o diagnóstico.
O mosquito palha, transmissor da doença, se prolifera em locais sujos, especialmente onde existam fezes de galinhas e frutas podres. Depois de exibir uma chocante série de fotografias de animais submetidos a condições de total abandono, o veterinário mostrou o quadro de eutanásias feitas ano a ano em cães contaminados. Foram 3.442 de 2006 até 10 de agosto
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