Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Leishmaniose, luta por uma nova política de tratamento.

http://www.semanaon.com.br/conteudo/3665/por-uma-nova-politica-para-o-tratamento-da-leishmaniose

Por uma nova política para o tratamento da leishmaniose

Depois de 600 mil cães mortos, Campo Grande não controla a doença.
Postado em 18 de Dezembro de 2015   - Victor Barone
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Veterinário André Fonseca: perseguido por atender gratuitamente a população carente e divulgar possibilidade de tratamento da leishmaniose.
Victor Barone
Um ano após ter respondido a um processo ético (e ser punido) por divulgar informações pertinentes à possibilidade de tratamento da leishmaniose canina, o advogado, veterinário e pesquisador de Campo Grande (MS), André Fonseca, voltou a receber uma autuação por tratar animais gratuitamente. Desta vez, além da interdição do espaço onde fazia o atendimento - sobretudo para pessoas carentes e ONGs - Fonseca foi multado em seis mil reais e responderá a processo.
Diz o Artigo 21 do Código de Ética da Medicina Veterinária que “não é permitida a prestação de serviços gratuitos ou por preços abaixo dos usualmente praticados, exceto em caso de pesquisa, ensino ou de utilidade pública”. Ora, fazer o tratamento de animais gratuitamente para pessoas que não tem condições de pagar os preços extorsivos das pets não é utilidade pública?
O próprio legislativo federal tem se manifestado à respeito. Um Projeto de Lei (PL 3765/12) do deputado federal Ricardo Izar, do PSD paulista, pretende obrigar o Ministério da Saúde, as prefeituras e estados brasileiros, a disponibilizar atendimento veterinário gratuito aos animais de pessoas carentes, com renda familiar inferior a três salários mínimos.
Solidários com Fonseca, protetores de animais organizados em entidades civis, ou simplesmente imbuídos de amor aos animais, criaram um grupo no Facebook em seu apoio e iniciaram uma Petição Pública para garantir a continuidade do tratamento gratuito por ele oferecido. Uma manifestação está marcada para este domingo (20), às 9h, na esquina da Avenida Afonso Pena com 13 de Maio.
Enquanto isso, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e seus consortes regionais continuam perseguindo profissionais que atuam pelo bem da população e pelo bem estar dos animais.
A acusação de atender gratuitamente, na verdade, é apenas uma artimanha do Conselho Regional em Mato Grosso do Sul para coagir Fonseca a não divulgar a possibilidade de tratamento da leishmaniose canina. Hoje, a política adotada pelo Ministério da Saúde e pelo CFMV é o abate indiscriminado de animais.
O tratamento de cães com leishmaniose é permitido por decisão judicial. Estudos apontam que a matança de cães nem mesmo controla a doença.
Vale lembrar que o tratamento de cães com leishmaniose é permitido por decisão judicial, sendo que a portaria que tentava proibi-lo foi considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal (STF.)
Muitos pesquisadores discordam desta política de massacre. Estudos apontam que a matança de cães nem mesmo controla a doença. O pesquisador Carlos Henrique Nery Costa, por exemplo, desenvolveu estudos realizados no Espírito Santo, na Bahia e no Piauí que demonstram que não houve diminuição no número de pessoas infectadas por leishmaniose com o sacrifício de cães. Ele recomendou a suspensão do programa de eliminação de cães por falta de evidências da sua efetividade.
O doutor em parasitologia pela Universidade de Minas Gerais, Vítor Ribeiro também defende que seja dado o direito aos donos dos cães de optar pelo tratamento. “A eutanásia do cão é realizada na Europa em cima de uma decisão do proprietário, da gravidade da doença do animal, da possibilidade de ele cuidar do animal ou não, mas o tratamento assumido pelo proprietário é altamente viável”, explicou.

Deputado federal, o médico Geraldo Resende (PMDB-MS) é outro que apoia esta linha de ação. Ele apresentou o projeto de lei 1738/2011, que prevê o fim da obrigatoriedade de sacrifício de animais infectados pela leishmaniose. De acordo com a proposta, o sistema de saúde pública deve implantar uma política nacional de vacinação e tratamento de animais.
Fosse uma solução eficiente, a matança de animais já teria resolvido o problema em Campo Grande. Na capital do Mato Grosso do Sul, a população canina estimada é de 150 mil cães. Destes, calcula-se que cerca de 20% tenham leishmaniose. Estima-se que de 1998 até hoje foram mortos mais de 600 mil cães na cidade. O CCZ local mata em média de 100 a 120 cães por dia. Ainda assim, um levantamento realizado com base em números do Ministério da Saúde aponta que a leishmaniose matou 194 pessoas no estado entre 2000 e 2011.
Se há estudos clínicos e pesquisas científicas atestando a possibilidade do tratamento de cães infestados pela leishmaniose, por que o Ministério da Saúde insiste na política de abate sanitário? Para André Fonseca, trata-se de uma questão de orgulho: “Essa política foi implantada há mais de 15 anos, mas os resultados não apareceram. E agora, até por uma questão de moral desses técnicos envolvidos, voltar atrás seria reconhecer incompetência. Por isso, por uma questão até de falta de brilho ético, por uma questão até de vaidade e de orgulho, eles não querem voltar atrás nessa decisão, mas eles sabem que o abate sanitário é ineficaz”, acusou.
Victor Barone
Diretor da Semana On

LEISHMANIOSE -Muitos eventos de conscientização e prevenção aconteceram

CAMPANHA EM AÇÃO.

A campanha vem fazendo muitas participações em ações de varias organizações, dentre elas a OAB, SAMS Club e ROTARY SAÚDE, que colocou em seu calendário anual, a campanha como um dos eventos. Para nós, isso é muito importante, pois mostra a credibilidade e a seriedade  do nosso trabalho.
Entretanto, entendemos que #UNIDOS SOMOS MUITO  MAIS FORTES, por isso conquistamos parceiros por onde passamos, como #PET BOX BRASIL, #PET SOCIETY, #SUPERMIXLIFE #CENTRO VETERINÁRIO BOM PASTOR #LIONEL FALCON  E NOSSO APOIADOR #MSD SAÚDE ANIMAL com a #COLEIRA SCALIBOR.
Todos eles entenderam que o nosso real foco é em #SALVAR VIDAS.
Seja você também nosso parceiro, ajude esta causa, divulgando, patrocinando, seja de que forma vc possa COLABORAR, #DIGANAOALEISHMANIOSE

2ª CÃOMINHADA OAB DE SÃO PAULO



MARLI  PÓ ENTRE AS ORGANIZADORAS DO EVENTO, A ADVOGADA  DRA PAULA VENTURA E A VETERINÁRIA, DRA DANIELA CICHELLO













quinta-feira, 19 de novembro de 2015

País

Especialista diz que RS diminuiu casos de leishmaniose tratando animais doentes

Agência Câmara
Em audiência nesta terça-feira (17) na CPI de Maus Tratos de Animais, a deputada estadual no Rio Grande do Sul (RS) e ex-secretária especial dos Direitos Animais de Porto Alegre (Seda), Regina Becker, relatou algumas medidas tomadas no estado para combater o aumento dos casos de leishmaniose. 
Ela informou que durante a epidemia, a prefeitura resolveu proibir o abate dos animais e optou pelo tratamento da doença. A medida, segundo a deputada estadual, funcionou e o número de casos de leishmaniose diminuiu. Regina Becker é especialista no assunto.
Depoimento
A CPI também ouviu nesta terça o depoimento do tenente da Polícia Militar da Bahia, Wilson Pedro dos Santos Júnior. Acusado de matar o cachorro de estimação da vizinha, Bruna Holtz, na cidade de Teixeira de Freitas (BA), em junho deste ano, o tenente assumiu a autoria do crime e se diz arrependido do ocorrido. Questionado sobre o porquê do disparo contra o animal, ele respondeu que cometeu um ato sem pensar, motivado pela ira. O depoente denunciou, entretanto, que sofreu recorrentes provocações por parte da vizinha.
Depois do ocorrido, o tenente foi afastado do cargo ostensivo da profissão e ficará em funções administrativas da corporação até a conclusão dos processos militar e civil.
A comissão já tomou o depoimento da vizinha Bruna Holtz.
O relator da CPI, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que comandou o interrogatório, disse que a comissão irá tomar providências: "Primeiro vamos fazer uma solicitação à Polícia Militar para saber sobre o andamento do inquérito policial militar e do inquérito civil. Nós vamos aguardar e, obviamente, vamos acompanhar o caso para que o desfecho seja, se possível, a expulsão do tenente dos quadros da polícia militar da Bahia, de um sujeito que cometeu uma atrocidade dessas".
A CPI deve se reunir ainda esta semana, no Espirito Santo, para debater os casos de maus tratos de animais no estado.
Tags: animais, cpi, deputada, epidemia, legislativo, maus tratos, polícia, prefeitura

Justiça proíbe a eutanásia de animais de rua com leishmaniose em Cuiabá

Juiz determinou ainda que prefeitura de Cuiabá recolha animais das ruas.
MPE criticou a falta de políticas públicas voltadas para esses casos.

Do G1 MT
Cães com leishmaniose vinham sendo sacrificados (Foto: Reprodução/ TVCA)Cães com leishmaniose vinham sendo sacrificados
(Foto: Reprodução/ TVCA)
A Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá determinou que a Prefeitura de Cuiabá pare de praticar, de forma desnecessária, a eutanásia em animais diagnosticados com leishmaniose no Centro de Controle de Zoonoses (CZC) da capital. Além disso, o município terá 30 dias para recolher os animais em situação de vulnerabilidades na cidade, conforme decisão dada na segunda-feira (17). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a pasta ainda não foi notificada da decisão, mas que deve cumpri-la.
Segundo trecho da denúncia do Ministério Público, em razão da precariedade daquele local, inúmeros animais podem estar sendo sacrificados por motivos desnecessários. Entidades e pelos protetores independentes também denunciaram que os servidores do Centro de Zoonoses telefonam ameaçando sacrificar animais caso eles não fossem retirados para o tratamento, "o que não dá opção aos protetores a não ser recolher esses animais e tratá-los por seus próprios meios".
Sobre as instalações do CCZ, o inquérito afirmava que encontram-se em precário estado de conservação e manutenção, inclusive, apresentando também funcionamento deficiente, tendo sido relatada falta de medicamentos e de carrocinha para a captura de animais domésticos.
 A decisão judicial que condena a prefeitura é do  juiz Rodrigo Roberto Curvo, da Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá. O magistrado argumenta que a Constituição Federal dispõe sobre a proteção dos animais contra os maus tratos e abandono, incumbindo ao poder público a obrigação de zelar pelos animais.
O magistrado defendeu ainda que a responsabilidade é da prefeitura. “A morte do animal somente será necessária por motivo de contaminação ou em fase terminal, sendo ela feita de forma instantânea, indolor e não deve gerar angústia no animal”.
Sobre a eutanásia dos animais com leishmaniose, a decisão afirma que, segundo uma resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária, o sacrifício só é permitido “quando constituir ameaça à saúde pública, risco à fauna nativa e ao meio ambiente e como forma de aliviar dor ou sofrimento dos animais”.
O magistrado determina que a prefeitura adote as providências necessárias para o recolhimento, atendimento e tratamento médico-veterinário dos animais abandonados em vias públicas que forem vítimas de atropelamento, maus tratos ou que se encontrem em situação de extrema vulnerabilidade, no prazo de 30 dias, bem como para que se abstenha de praticar a eutanásia em animais diagnosticados com leishmaniose visceral, promovendo o tratamento adequado desses animais.
No campus da UFMT, em Cuiabá, por exemplo, é grande o número de animais abandonados. "Eles [pessoas] deixam de ver como uma vida e vão deixando, porque acham que vão deixar em qualquer lugar que alguém vai cuidar", afirmou a bióloga Helen Aguiar.
O trabalho que a prefeitura deve desempenhar deve ajudar as ONGs e associação que abrigam animais. Na ONG Opa Cuiabá, por exemplo, o espaço já não cabe mais nenhum animal. São mais de 200 animais. "O espaço é cedido. A dona do prédio já pediu e não sabemos para onde vamos levar esses animais que estão aqui", disse a coordenador da instituição Michele Scopel.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

XVII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
Evento paralelo ao Congresso Mineiro.Inscrição em separado R$ 250,00.
Confira abaixo a programação e as informações para efetuar sua inscrição.

A 2ª Cãominhada da OAB/SP 2015 acontece no dia 15 de novembro, das 08h às 13h, no Espaço Canino do Parque Villa Lobos, em São Paulo/SP

Autoridades, empresários e amantes dos animais acompanhados de seus pets contra as alarmantes práticas de crueldade, maus-tratos e crime de abandono.

Após o grande sucesso da 1ª Cãominhada em novembro de 2014, a Comissão de Proteção e Defesa Animal da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB/SP) realiza a sua 2ª Cãominhada em prol dos animais no dia 15 de novembro de 2015, domingo, das 08h00 às 13h00.
PetGuide | Notícias
O evento em defesa à causa animal tem o objetivo de convidar e incentivar as autoridades e a sociedade civil para apoiar programas para inibir a prática cruel contra os animais como abandono, maus-tratos e formas de prevenção de leishmaniose.
O evento tem a participação de seus idealizadores: as advogadas Dra. Maira Velez (Vice-Presidente da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB/SP) e Dra. Paula Ventura Bigatto (Coordenadora da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB/SP), a médica veterinária Dra. Daniela S. Cichielo (membro consultor da Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB SP) e o advogado Dr. Umberto Luiz Borges D’Urso (Diretor do Departamento de Cultura e Eventos da OAB/SP).
Em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente - Coordenadoria de Educação Ambiental e Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais de São Paulo, o evento também conta com o apoio das empresas Ouro Fino Saúde Animal, ONG 4Cão, Nestlé Purina, Cobasi, Ibasa, Pet Society, Pet Memorial, Pet Box Brasil, Surya Solidária / Surya Brasil, SABESP, Cookie Dog e Feeling, entre outras.
A 2ª Cãominhada é gratuita e oferece inúmeras atrações como agility, adestramento, palestras e sorteios.
Segundo as organizadoras do evento, Dra. Paula Ventura Bigatto e a Dra. Daniela S. Cichielo, "as autoridades, empresários e simpatizantes da causa, amantes dos animais, acompanhados de seus pets irão se reunir para chamar a atenção das alarmantes práticas de crueldade, maus-tratos e crime de abandono. Além de promover a conscientização de que animais são seres sencientes, ou seja, sentem dor, frio, amor, tristeza. Estudos comprovaram cientificamente, inclusive, em países como a França, as autoridades já se deram conta disso, iniciaram processo de alteração da legislação e consciência".
Vale lembrar que o artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais) e o artigo 164 do Código Penal Brasileiro preveem multa e até detenção para quem comete crime contra os animais.

Programação

 Evento: 2ª Cãominhada da OAB de São Paulo/SP
 Data: 15 de novembro de 2015 - Domingo - das 08h00 às 13h00
 Local: Parque Villa Lobos - Espaço Canino
 Endereço: Av Prof Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto de Pinheiros - São Paulo/SP
 Realização: Comissão de Proteção e Defesa Animal da OAB/SP - Secretaria do Meio Ambiente - Coordenadoria de Educação Ambiental
 Principais apoiadores: Ouro Fino Saúde Animal e ONG 4Cão
 Empresas apoiadoras: Nestlé Purina, Cobasi, Ibasa, Pet Society, Pet Memorial, Pet Box Brasil, Surya Solidária / Surya Brasil, SABESP, Cookie Dog e Feeling
 Colaboradores: Comissão de Proteção e Defesa Animal - Subseção de Santo Amaro, Amigos 4 Patas, Fórum de Proteção e Defesa Animal e a Campanha Diga Não à Leishmaniose

Agenda

 08h00 às 09h00 - Inscrição dos participantes e seus animais
 09h00 às 09h30 - Retirada dos kits dos participantes e dos animais / Abertura - considerações iniciais
 10h00 às 10h30 - Caminhada pelo Parque Villa Lobos/SP
 10h30 às 12h00 - Palestras, demonstração de agility, adestramento básico, sorteios, bandas e Bib Band da OAB
 12h00 às 12h30 - Agradecimentos, esclarecimentos sobre abandono, maus-tratos, distribuição de brindes e demais atrações
 12h30 às 13h00 - Considerações finais / Encerramento

Informações gerais aos proprietários de cães

A 2ª Cãominhada da OAB SP alerta para as normas de conduta e de uso do Parque Villa Lobos, São Paulo, ressaltando que:
 Todos os cães devem estar com guia e coleira;
 Cães de maior potencial agressivo e animais bravos devem utilizar focinheira;
 Não se esqueça de levar o “cata-cacas” para deixar o parque limpo;
 Leve água para você e não se esqueça de levar para seu cão também;
 Cães doentes ou sem vacinação não devem participar do evento.
COTIDIANO | FONTE: FOLHA DE PERNAMBUCO

14 JÁ MORRERAM POR LEISHMANIOSE

Catorze pessoas morreram por leishmaniose em Pernambuco até setembro deste ano, mas o número pode ser maior, já que ainda há casos em investigação. Até agora, são três óbitos a mais que todo o ano de 2014, quando foram confirmados 11. As notificações da doença já somam 124 casos até setembro, contra 174 em todo o ano passado. A enfermidade é uma das prioridades dentro do programa Sanar de doenças negligenciadas, que também trabalha para frear o crescimento de tuberculose, hanseníase, esquistossomose, geo-helmintíases, filariose e Doença de Chagas. Ontem, o Governo Estadual anunciou uma verba de R$ 4 milhões para o fortalecimento de ações do programa e também contra a sífilis em 141 cidades.
O montante será destinado para dar suporte às atividades em 2016. Cada município vai receber os recursos destinados ao enfrentamento da doença em que é considerado prioritário. O coordenador do projeto Sanar no Estado, Alexandre Menezes, enfatizou que a leishmaniose visceral tem se apresentado como um dos grande desafios porque ainda há dificuldade no diagnóstico. “Muitas vezes, a gente tem caso que vem a óbito porque o diagnóstico é tardio ou não foi feito. Quando um paciente chega num estado grave, é mais difícil reverter a doença. Até agora, temos 14 mortes, mas é possível que fechemos o ano com mais óbitos”, avaliou.
Apesar do destaque para a leishmaniose, há preocupações também com a escalada da tuberculose e esquistossomose. Em 2014, foram 9,2 mil casos da doença e 394 mortes. Até setembro de 2015, foram 3,4 mil casos. Os dados de mortes não foram divulgados. Já em relação à esquistossomose, foram 9,3 mil doentes e 141 óbitos em 2014, ante 3,5 mil casos e 98 mortes, neste ano.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

19/10/2015 13h13 - Atualizado em 19/10/2015 14h59

Exame descarta morte de menina de 2 anos por leishmaniose em MT

Suspeita agora é de que Julia Meurer tenha morrido de Histoplasmose.
Doença é causada por fungo presente em fezes de pássaros e morcegos.

Do G1 MT
Corpo de Julia Meurer está sendo velado em Sinop (Foto: Arquivo pessoal)Secretaria de Saúde de Sinop investiga se a morte de
Julia foi por Histoplasmose (Foto: Arquivo pessoal)
A Secretaria Municipal de Saúde de Sinop, a 503 km de Cuiabá, divulgou hoje (19) a informação de que a menina de 2 anos e meio, Julia Meurer, não morreu por Leishmaniose, como se suspeitava. A causa da morte, que ocorreu no dia 6 de outubro, foi descartada pelo resultado de exames feitos com o material colhido da menina.
Segundo a Secretaria de Saúde de Sinop, uma nova doença passa a ser investigada, a Histoplasmose, que tem sintomas muito semelhantes à Leishmaniose e é transmitida por um fungo encontrado nas fezes de pássaros e morcegos.
Um novo exame, que chegará na semana que vem, deve comprovar se essa foi a real causa da morte de Júlia.
De acordo com o padrinho da menina, Marcos Serafini, um primeiro exame feito pela família já comprovou que a causa da morte foi a Histoplasmose desde o dia 9 de outubro. Ele diz que o médico explicou que, durante o tempo seco, as partículas desse fungo vão para o ar e o organismo da maioria das pessoas o combate sem tratamento. “Algumas pessoas precisam de tratamento. No caso da Julia, ela não tinha capacidade imunológica para combater o fungo e não sabemos se é algum fator genético”, diz.
Julia Meurer morreu com suspeita de leishmaniose em MT (Foto: Arquivo pessoal)Primeira suspeita foi de que Julia tivesse
Leishmaniose (Foto: Arquivo pessoal)
Ele afirma que se o caso dela tivesse sido descoberto desde o início já se saberia que a doença era irreversível. Segundo o padrinho, os pais da criança ainda estão muito abalados. Ele acredita que é difícil saber de onde ela pegou o fungo. “Morcegos e pássaros, pombos, estão em todos os lugares. Ela já tinha ido para o sítio também. Perto da casa dela e da avó dela tem pombos, isso não tem como saber”, comenta.
O caso
A família procurou atendimento médico em dois hospitais particulares de Sinop quando a menina estava com febre. A criança ficou 10 dias internada em uma enfermaria e mais 10 dias internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Uma criança também apresentou os mesmos sintomas que Júlia, no entanto recebeu alta. Com os inchaços e saúde piorando, a família passou a acreditar que não se tratava de algum tipo de virose ou pneumonia.
Com as chances maiores de ser a doença, Julia passou a fazer um tratamento contra leishmaniose. “O tratamento levava mais de 10 dias para apresentar um resultado. Ela teve hemorragia e não resistiu. No dia que ela morreu ela iria começar a fazer hemodiálise, pois os rins tinham parado de funcionar. Pelo que vimos tudo leva a crer que seja leishmaniose, pois várias outras suspeitas foram descartadas”, afirmou o padrinho.