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Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Mosquito da leishmaniose prefere se alimentar da planta da maconha, dizem cientistas.

BRASÍLIA - Mosquitos transmissores da leishmaniose preferem maconha a qualquer outra planta na hora de se alimentar, revela estudo publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Conduzida no Brasil, Israel, Palestina, Etiópia e Cazaquistão, a pesquisa mostra que a predileção foi unânime entre todas as populações do inseto analisadas. O trabalho mostrou ainda que, uma vez encontrada planta, o consumo é em grandes proporções.
Mais do que uma curiosidade sobre hábitos desses mosquitos, a constatação representa um trunfo para se traçar estratégias de combate a essa população. "A partir desse dado podemos pensar em criar armadilhas. Outra medida possível seria colocar atrativos em áreas longes da residências, justamente para evitar a presença do mosquito nas casas", afirmou o pesquisador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fundação Oswaldo Cruz da Bahia, Artur Queiroz, responsável pelo estudo no País.
Leishmaniose é uma doença grave. Não há vacina para prevenir a infecção, que ocorre com a picada de mosquito contaminado. O tratamento disponível controla, mas não é capaz de eliminar o parasita. Pacientes com a doença têm febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia. Quando não tratada, a leishmaniose pode levar à morte em 90% dos casos.
No Brasil, os insetos analisados na pesquisa foram coletados em Camaçari, na Bahia. "Identificamos vestígios da planta da maconha tanto na área rural quanto urbana", conta Souza. Uma das possibilidades é de que, na área urbana, mosquitos tenham se alimentado de plantas cultivadas em água.
As coletas foram feitas também em cinco pontos do Oriente Médio e África. "A preferência pela folha da maconha ocorreu em todos locais", conta o pesquisador brasileiro. Mesmo onde havia uma oferta abundante de outros vegetais . "Não sabemos ainda a razão para tal preferência", afirma Queiroz, biomédico e doutor em modelagem computacional e responsável pela pesquisa no Brasil.
Para fazer o estudo, pesquisadores analisaram o sistema digestivo dos insetos. Os mosquitos com maior concentração da erva no organismo foram encontrados na região de Tubas, território sobre autoridade da Palestina. Além de Tubas e Camaçari, as regiões observadas no estudo são o Deserto da Judeia, na região da Cisjordânia, a cidade de Bura no Cazaquistão, a região de Sde Eliyahu em Israel e de Sheraro, na Etiópia.
No estudo, foram analisados tanto mosquitos infectados quanto não infectados. Fêmeas de insetos transmissores de leishmaniose se alimentam tanto de sangue quanto de seiva. Os machos, por sua vez, alimentam-se exclusivamente de seiva.
O protozoário que provoca leishmaniose se hospeda em vários mosquitos, conhecidos no Brasil como mosquito-palha. Existem dois tipos de leishmaniose: a tegumentar (com manifestações na pele) e a visceral, mais grave. Entre 2010 e 2014 foram registrados cerca de 17 mil novos casos de Leishmania Visceral e mais de 1.100 óbitos, já os casos de tegumentar são estimados em 22 mil por ano, segundo o Ministério da Saúde.
anoticia.org saude Mosquito da leishmaniose prefere se alimentar de maconha

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domingo, 6 de janeiro de 2019

Tupã em alerta

Saúde confirma 9º caso de Leishmaniose em humano e 9º caso de dengue em Tupã

Ações de combate serão intensificadas para as duas arboviroses.

A Vigilância Epidemiológica de Tupã confirmou na manhã desta sexta-feira (4), o nono caso de leishmaniose visceral em humanos e também o novo caso de dengue.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima do caso de leishmaniose visceral é uma senhora de 60 anos de idade, que encontra-se internada para tratamento e seu estado de saúde é estável.

Já o caso de dengue foi confirmado em um homem de 56 anos, que começou a sentir os sintomas da doença no último dia 25 de dezembro. O estado de saúde do paciente é estável também e ele está sendo medicado e acompanhado em sua residência.

Segundo a Secretaria, a prefeitura irá intensificar ainda mais as ações de prevenção e controle das arboviroses nas regiões com vítimas das doenças.
Redação TupaCity

Casos de leishmaniose preocupam a região | RecordTV Rio Preto

Casos de leishmaniose preocupam a região | RecordTV Rio Preto: Casos de leishmaniose preocupam autoridades de Rio Preto.

Leishmaniose em Três Lagoas, dados alarmantes

Três Lagoas encerra 2018 com 5.187 casos suspeitos de Dengue e 203 de Leishmaniose

Dados divulgados pelo setor de Vigilância Epidemiológica se referem ao acumulado de 52 semanas
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas, por meio do Setor de Vigilância Epidemiológica da Diretoria de Vigilância em Saúde e Saneamento, divulgou os últimos dados de 2018 do monitoramento da Dengue e da Leishmaniose, nesta sexta-feira (04).
Como foi divulgado pela Vigilância Epidemiológica, no acumulado de 52 semanas de 2018, Três Lagoas registrou 5.187 casos notificados suspeitos de Dengue. Desse total de notificados, 1.123 foram confirmados casos positivos da doença e 1.253 como negativos, portanto, já descartados. Os resultados foram obtidos ou por exames de laboratório ou por exames clínicos.
O aumento de casos notificados como suspeitos de Dengue, a partir de outubro, quando foram registrados 176 casos notificados, pulou para 1.253 em novembro e para 2.752 em dezembro.
Até então, como é constatado no monitoramento da Dengue, o número de casos notificados suspeitos da doença se mantinha estável e aceitável, ou seja, pouco mais de 100 casos por mês. (Confira abaixo o Boletim de Monitoramento da Dengue).
LEISHMANIOSE
Quanto ao monitoramento da Leishmaniose humana, Três Lagoas encerrou 2018 com o registro de 203 casos notificados suspeitos da doença, que tem como vetor o mosquito flebótomo, também conhecido como “mosquito palha”.
Desse total de casos suspeitos da doença, 196 obtiveram resultado negativo e considerados descartados, mas 07 casos foram confirmados como positivos.
Entre os casos positivos, em 2018 houve dois óbitos, sendo uma mulher de 56 anos em julho, residente no Bairro Paranapungá; e um homem, de 53 anos, morador do Jardim Santa Júlia, falecido em abril.
Entre os pacientes com Leishmaniose, dois deles ainda estão em tratamento. Trata-se de um menino de quatro anos, residente no Jardim Violetas, e uma menina adolescente, de 14 anos, residente no Jardim Cangalha. (Confira o Boletim de Monitoramento)
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