Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Desmatamento aumenta surto de Leishmaniose

Pesquisa liga incidência de malária e leishmaniose à desmatamento

Segundo a pesquisa, o crescimento do número de residências próximas a áreas de floresta aumenta o risco de contração das doenças

Manaus, 29 de Setembro de 2010
Da Redação

Pesquisadores do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) confirmaram que os casos de doenças como malária e leishmaniose estão diretamente ligados a fatores climáticos e a desmatamentos recentes.

Conforme a pesquisa, na medida em que cresce o número de residências próximas a áreas de floresta, aumenta-se também o risco de contração das doenças.

Para a realização do trabalho foram utilizadas as bases de dados do Sipam, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), contendo os polígonos dos limites da área urbana de Manaus de 1998 a 2008, e os dados das secretarias Estadual e Municipal de Saúde para a elaboração de gráficos.

A pesquisa usou como técnica o Sensoriamento Remoto, relacionando-o ao uso e ocupação da terra em três zonas administrativas estudadas (Norte, Leste e Oeste).

Uma base de dados foi montada com informações sobre o número de casos das doenças nos bairros, número de unidades básicas de saúde e a análise temporal das imagens de 1998, 2003, 2006 e 2008 da área urbana de Manaus, comparando as áreas desmatadas e áreas de vegetação relacionando com a incidência das doenças.

O estudo foi realizado pelas pesquisadoras Mônica da Costa e Valéria Araújo, que integram o Programa de Capacitação Científica e Tecnológica para o Desenvolvimento de Estudos e Projetos Aplicados ao CenSipam, do Sistema de Proteção da Amazônia.

Durante um ano as pesquisadoras estudaram a relação entre os casos registrados de malária e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) com o uso e ocupação da terra na área urbana de Manaus.

A pesquisa iniciou no mês de abril de 2009 e foi finalizada neste mês. De acordo com o estudo, o índice crescente das endemias está relacionado ao desmatamento nas áreas urbanas de Manaus.

O resultado final do estudo será apresentado no próximo mês para a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa).

Fonte http://www.acritica.com/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Pesquisa_liga_incidencia_de_malaria_e_leishmaniose_a_desmatamento_em_areas_urbanas_0_343165808.html

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

TEATRO DE TABUAS APRESENTA "O FIM DA PICADA"


Mais e mais parceiros estão em ações contra essa "epidemia não divulgada"
Prevenir é necessário, antes que, de fato vire uma epidemia, assim como a dengue que divulga 800.000 casos, a leishmaniose tem 500.000, essa pequena diferença não tem importância quando se trata de uma vida.
Alguns métodos são aplicados para a prevenção, antes de contrair a doença, mas infelizmente e não se sabe porque, não é feito nenhuma ação com o governo, apenas um senador apresentou um projeto com referência a esse assunto. (veja em edições anteriores neste blog).

Enquanto isso, vamos seguindo e erguendo nossas bandeiras individuais, vai chegar o momento que elas cobrirão o chão e daí algo terá que ser feito. Para isso de forma lúdica, vamos educando nosso filhos para tomarem providência e é dessa forma que a ação foi criada pela ONG Teatro de Tábuas, por meio da Lei Rouanet, e tem como objetivo promover o lazer, a educação e o acesso à cultura, além de levar informações e conscientizar a população sobre a importância da prevenção à leishmaniose.

A campanha conta com uma carreta-teatro que ficará quatro dias em cada uma das cidades e vai oferecer gratuitamente duas sessões de teatro e duas de cinema por dia - para crianças de escolas públicas e privadas, com idade entre seis e 14 anos.

A peça teatral O Fim da Picada foi escolhida para apresentar de forma lúdica para as crianças, por meio de bonecos, a importância da saúde abordando especificamente a leishmaniose visceral, patrocinada pela empresa Intervet/Schering-Plough.

- As crianças são os agentes de transformação dentro da família. Elas adquirem o conhecimento, repassam para seus familiares e ainda fiscalizam se eles estão fazendo corretamente.

Ao final de cada atividade, as crianças levarão para casa um material explicativo sobre a doença e as formas de prevenção.


A leishmaniose visceral

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500.000 novos casos humanos no mundo com 59.000 óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil - lugar onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de mortes é de aproximadamente 200, anualmente.

Atitudes simples, como a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, por exemplo, ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito que a transmite ao cão e ao homem coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica. Donos de cães também devem utilizar medidas que diminuam o risco do cão se infectar, como, por exemplo, o uso da coleira impregnada de deltametrina a 4%, recomendada pela OMS como forma de controle da doença.
Enquanto não pudermos vacinar, vamos encoleirar ou usar as pipetas.

A vacinação gratuita de animais domésticos constitui uma necessidade real da população, representando um problema de saúde pública.
Atualmente, a única vacina fornecida pelo Estado é a que previne contra a raiva. Entretanto, os donos de animais domésticos e os profissionais envolvidos nessa área sabem que essa doença não é relevante, em termos de epidemiologia, se a compararmos com outras enfermidades. Sendo assim, percebemos uma contradição: enquanto o Estado realiza campanhas de vacinação gratuita contra doenças que apresentam pequeno risco de contaminação no contexto urbano, a Leishmaniose vem avançando e permanece matando nossos animais de forma assustadora. Nas clínicas veterinárias, o número de animais sacrificados em função dessa doença aumenta diariamente, e a prefeitura se orgulha de realizar eutanásia em cães supostamente soropositivos, sem ao menos confirmar o diagnóstico - sabe-se que 50% dos animais sacrificados não estão doentes.
Vários são os motivos pelos quais os animais não são vacinados contra Leishmaniose. Dentre eles, podemos citar:
- ausência de uma política de saúde pública favorável à vacinação;
- desconhecimento da existência da vacina;
- dúvida quanto à qualidade da vacina;
- preço da vacina muito elevado, em função de sua pequena produção;
- desconhecimento da gravidade da doença (zoonose).

Hoje sabemos que o mosquito ao picar um animal vacinado, não consegue transmitir a doença a outro. Sendo assim a vacina é de
grande importância no controle da doença.

Tendo em vista o exposto, convidamos a todos que amam os animais a participarem de uma grande campanha nacional cujo objetivo é mobilizar o Estado para colocar à disposição da população a vacina contra a Leishmaniose visceral canina. Para atingir nossos objetivos, sugerimos que sejam realizados debates, palestras, passeatas, abaixo-assinados e outras ações, todas acompanhadas da mais ampla divulgação na mídia. Todas as sugestões de luta serão bem-vindas!

Pedimos que ao assinar este documento, informe, no quadro "comentário", sua cidade.Se for de seu conhecimento, informe também se em sua região há algum caso clínico comprovado de Leishmaniose. Pois, através destes dados poderemos fazer uma avaliação da situação desta doença em todo país.

O amor dos cães é incondicional.Somos nós quem colocamos condições para cuidar deles.

fonte:

Dados adicionais:

* Twitter: Twitar Isso!!
* Endereço para divulgação: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/5542
* criado em 2010-01-16.
* 2327 assinaturas
* 9864 visualizações
* autor: Geraldo Sávio Ribeiro
* comunidade: Dog City, Caopartilhe
* categoria: Animais
* Site: http://geraldoveterinario.com.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Matéria sobre Leishmaniose na revista Cães e Cia Setembro de 2010





Site www.mae de cachorro.com.br aborda temas sobre a leishmaniose

Diário Catarinense- Mais sobre a leishmaniose

Profissionais da Fiocruz coletam animais silvestres para pesquisa de leishmaniose em Florianópolis
Pelo menos 200 armadilhas foram espalhadas no Canto dos Araçás, onde cães foram contaminados


Desde domingo, profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre cientistas, biólogos e veterinários estão em Florianópolis para coletar animais silvestres e descobrir a fonte de infecção dos mosquitos que passaram a leishmaniose para quatro cães entre julho e início de setembro no Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição, no Leste da Ilha de Santa Catarina.

A equipe, que também conta com o apoio da Secretaria de Saúde do Estado e de Florianópolis, montou dois laboratórios na região onde houve a contaminação. Os animais silvestres são capturados, identificados e as amostras de sangue e tecidos são coletados para verificar se há a infecção.

De acordo com o zoólogo Paulo D'Andrea do Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, até o fim da tarde desta segunda-feira foram capturados nove bichos — número considerado alto pelos especialistas. Ele conta ainda que foram identificadas duas espécies de roedores e uma ou duas de cuíca.

— O nosso trabalho é descobrir a fonte de contaminação dos mosquitos, quantos e quais animais — explica o biólogo especialista em zoonoses.

Pelo menos 200 armadilhas foram montadas na floresta. Elas serão recolhidas na sexta-feira. As amostras de sangue serão encaminhadas para o RJ, onde passarão novamente por análise.

Os animais empalhados (taxidermizados) serão encaminhados para algum museu do país. Segundo Paulo, o prazo médio da conclusão do relatório após a coleta de material no campo é de um mês.

Contaminação

De julho até o início de setembro, quatro cães do Canto dos Araçás, precisaram ser exterminados por causa da doença.

A secretaria de Saúde da Capital divulgou o resultado das 206 amostras de sangue de cães encaminhados ao laboratório. Do total analisado, cinco foram confirmados, totalizando nove casos.

De acordo com informações da assessoria de imprensa, foi descartada a contaminação em outros locais da Grande Florianópolis. Todos os registros positivos eram de animais do Cantos dos Araçás.

Para identificar um cachorro com leishmaniose, devem ser observados sintomas como emagrecimento, feridas na pele e anemia. Porém, como há outras doenças que não são graves e possuem os mesmos sinais, o indicado é levar o animal a um veterinário se houver qualquer suspeita.
DIÁRIO CATARINENSE

Saiba mais
O que é:
A leishmaniose é um doença infecciosa, porém não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania
Tipos:
• A leishmaniose tegumentar pode ser cutânea ou mucosa. A primeira tem como característica feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. A mucosa atinge as mucosas do nariz, da boca e da garganta.

• A leishmaniose visceral é considerada uma doença sistêmica: acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Ataca essencialmente crianças de até dez anos. Após esta idade se torna menos frequente. Pode durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Transmissão:
• É transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos.

• Os mosquitos apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso.

• As fontes de infecção são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Sintomas:
• Visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

• Tegumentar: duas a três semanas após a picada aparece uma pequena elevação na pele avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.
Prevenção:
• Evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;

• Fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;

• Evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;

• Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;

• Usar mosquiteiros para dormir;

• Usar telas protetoras em janelas e portas;

• Eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.
Fonte: Ministério da Saúde

Mais Notícias sobre a Leishmaniose

Ação imuniza 50% de cães e gatos contra raiva em Coxim
Segunda-feira, dia 27 de Setembro de 2010 às 15:20hs



No último sábado (25), a prefeitura de Coxim participou do Dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação Antirrábica para cães e gatos. Em um dia, foi possível imunizar 50% da população desses animais, na cidade que está em estado de emergência por conta da leishmaniose.

Durante o dia D, foram aplicadas doses da vacina contra raiva em 5.740 cães e 840 gatos. Ao todo, a população é estimada em 7.794 cachorros e 1.559 felinos.

A campanha de vacinação continua até o final de novembro. Os donos de cães e gatos que ainda não vacinaram seus bichinhos de estimação podem procurar o setor de vigilância sanitária da prefeitura para vacinar seus animais, que funciona das 7 às 12 horas.

Os animais domésticos precisam ter, no mínimo, dois meses de vida para receber a vacina. Além disso, não podem apresentar sinais de doença nem estar em recuperação de acidentes ou cirurgias.

As fêmeas em período de gestação, no cio ou em fase de amamentação também podem ser imunizadas. Os donos devem levar o certificado de vacinação do seu animal. Quem não tiver, vão receber um comprovante, válido por um ano, com as informações do animal.

A raiva aguda atinge homens e animais e é causada por um vírus que se multiplica pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central. A doença não tem cura.

Outro problema de saúde em Coxim é a leishmaniose. A prefeitura decretou estado de emergência no dia 20 de setembro, por conta do número de casos no município. Até a decretação de estado de emergência, foram registrados oito casos.

Fonte:http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=171086

domingo, 26 de setembro de 2010

Será dia 1 de outubro. Videoconferência sobre a leishmaniose.

Videoconferência sobre Leishmaniose Visceral e Tegumentar
A Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tem o prazer de convidá-lo para participar da Videoconferência "Diagnóstico e tratamento de casos humanos de Leishmaniose Visceral Americana e Leishmaniose Tegumentar Americana" a ser realizada das 9 às 12 horas do dia 1° de outubro de 2010 conforme programação em anexo ou no site


www.cve.saude.sp.gov.br.
PROGRAMAÇÃO
9h às 9h30 - Abertura
Tema: Situação epidemiológica da Leishmaniose no Estado de São Paulo.
Palestrante: Lisete Lage Cruz - médica da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica/CCD/SES-SP


Palestrantes:
Valdir Sabbaga Amato
médico infectologista do Hospital das Clínicas FMUSP e Instituto de Medicina Tropical da USP
José Angelo Lauletta Lindoso
médico infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Instituto Medicina Tropical da USP

9h30 às 10h Tema: Quando pensar em Leishmaniose Tegumentar Americana e Leishmaniose Visceral Americana?
10h às 10h30 Tema: Como diagnosticar? Que exames solicitar? Como tratar?
10h30 às 10h40 - Intervalo
10h40 às 11h30 Tema: Discussão de Casos Clínicos
11h30 às 12h Tema: Pontos críticos em Leishmaniose Visceral e Tegumentar

Realização: Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica/CCD/SES-SP


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bauru registra mais de 13 casos de leishmaniose

Cidade registra mais um caso de leishmaniose em 2009
No total, são 43 casos no ano passado, com uma morte; neste ano foram 13 casos registrados



Fonte :Agência BOM DIA

A secretaria de saúde de Bauru recebeu nesta sexta-feira, dia 24, a confirmação de um caso de leishmaniose visceral americana, ainda referente ao ano passado.

Segundo a secretaria, trata-se de uma mulher adulta, de 57 anos, moradora da Vila Gonçalves, e que está tratando no Hospital Manoel de Abreu.

Com essa confirmação Bauru registrou no ano passado 43 casos de leishmaniose, com uma morte. Neste ano já foram 13 casos, sem nenhuma morte confirmada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Notícia do Rio Grande do Norte

AUMENTO DO NÚMERO DE CASOS DE LEISHMANIOSE EM ASSU É PREOCUPANTE



O número de casos de Leishmaniose registrados nos últimos meses no município do Assu, fato que já mereceu o alerta de parte do setor de endemias da prefeitura municipal, preocupa também, a secretaria estadual de saúde, que na semana passada enviou ao município, a técnica Iraci Duarte, para uma reunião com a equipe local. A Leishmaniose também conhecida como Calazar, é uma doença que costuma se desenvolver em cães e pode ser transmitida também ao homem.

No homem, a doença se manifesta através dos seguintes sintomas: lesões na pele, infecções em órgãos como fígado e medula óssea, febre, anemia, desidratação, desmaios, sangramentos, palidez e perda de peso. A melhor forma de não contrair Calazar é evitar os ambientes de mata fechada e usar repelentes para impedir as picadas do mosquito palha. Essa doença é visceral, o que significa agravamento do quadro quando os sintomas não são diagnosticados precocemente. A técnica de Secretaria Estadual de Saúde falou sobre o objetivo da sua vinda ao município do Assu, externando a preocupação da secretaria e os cuidados que a população deve ter para contribuir com o combate a proliferação da doença.

Fonte:http://gilicarte.blogspot.com/2010/09/aumento-do-numero-de-casos-de.html

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Senador Inácio Arruda e o Projeto de lei da Semana de Combate

Projeto de Inácio Arruda cria Semana de Combate à Leishmaniose
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira (14) projeto de lei de autoria do Senador Inácio Arruda que institui a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose.
O objetivo da proposta é estimular ações educativas e preventivas, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose, apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil de prevenção e combate à doença e difundir os avanços técnico-científicos relacionados à sua prevenção e combate.

O relator da matéria, Senador Mão Santa, destacou em seu parecer que o projeto de Inácio vai dar mais visibilidade ao problema da leishmaniose, pois essa enfermidade ainda é considerada uma doença negligenciada, afetando milhares de pessoas em todo o mundo, que não dispõem de tratamentos adequados.

Inácio explica que ainda não há uma preocupação das indústrias em fabricar medicamentos para esse tipo de doença: “Há um grande número de trabalhos científicos sobre a leishmaniose e outras doenças negligenciadas, mas nada disso se reverte no desenvolvimento de medicamentos, porque envolvem grandes custos e o mercado consumidor desses medicamentos é composto por pessoas pobres, tornando-o pouco atrativo para a indústria”, explica o Senador. “ A instituição da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose será de grande importância para alertar a população sobre os riscos de contrair a doença”, afirma Inácio. A matéria vai à Comissão de Educação e em seguida para a Câmara dos Deputados.

Saiba mais

A leishmaniose, também chamada de calazar, é uma doença causada pelos parasitas do gênero Leishmania. São três as suas formas de manifestação – a visceral, que invade os órgãos internos, a cutânea, que se expressa na pele e a mucocutânea, que contamina as mucosas e a pele. A doença é transmitida pelo mosquito conhecido como mosquito-palha ou birigui.

Além dos seres humanos, a Leishmaniose também infecta cães, lobos e roedores silvestres. Os casos mais numerosos da doença no Brasil são encontrados no Norte e Nordeste do país, embora estejam se estendendo para outras áreas, o que causa preocupações, pois ela pode ser passada do animal para o homem e vice-versa.

Fonte: Assessoria de imprensa do Senador Inácio Arruda

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mato Grosso do Sul - Casos de Leishmaniose Humana

MUITO PREOCUPANTE

Coxim tem oito casos confirmados de leishmaniose humana


Em menos de 30 dias, o número de casos de leishmaniose humana dobrou em Coxim, saltando de quatro para oito, segundo dados oficiais da prefeitura. Por conta disso, a prefeita Dinalva Mourão (PMDB) decretou estado de emergência.

No último dia 08, o funcionário público municipal, João Gonçalves da Silva, de 55 anos, morreu por conta de leishmaniose visceral. A vítima morava no bairro Flávio Garcia.

Dos cães examinados, foi constatada a doença em cerca de 50%, de acordo com a gerente de Vigilãncia Sanitária, Adriana Haidar. Os bairros com maior incidência da doença são Flávio Garcia, Senhor Divino e Vila Bela III.

No entanto, em todos os bairros, com excesso do assentamento Vale do Taquari, foram encontrados cães doentes.

No final de agosto, o gerente de Zoonozes da secretaria de Estado de Saúde, Paulo Mira, anunciou que no inácio de setembro o município iria intensificar o controle químico, através de borrifações em toda a cidade.

Mira também afirmou que seria realizado um mutirão de limpeza nos quintais e nos terrenos baldios. Porém, a prefeitura não colocou em prática nenhuma das ações.

As autoridades sanitárias fazem um apelo para que os proprietários providenciem exames para saber se seus cães estão com leishmaniose. Caso o resultado seja negativo, o ideal é investir numa coleira de deltametrina, única forma de prevenção reconhecida pelo Ministério da Saúde.

Se o resultado for positivo, as autoridades sanitárias sugerem a eutanásia do cão, que pode ser feita gratuitamente, dentro dos padrões, por uma clínica que presta serviço para a prefeitura de Coxim.

A eutanásia dos cães infectados é repudiada por associações de defesa dos animais. Para o Abrigo dos Bichos, de Campo Grande, matar o cão não é a solução. "Não existe lei que manda matar o cão, apenas recomenda. Sempre seremos contra a matança indiscriminada de animais", frisa Angelo Dal Vesco, do Abrigo dos Bichos.
"O médico veterinário André Luis Soares da Fonseca, professor de imunologia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), afirma que leishmaniose canina tem tratamento. "O tratamento pode ser feito utilizando diferentes drogas, que são baratas e podem ser, inclusive, manipuladas em farmácias", explica Fonseca.

Extraído -http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=723481

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Florianópolis investiga casos de leishmaniose

Do Diário Catarinense

Fiocruz vai fazer expedição científica sobre caso de leishmaniose em Florianópolis
Objetivo é descobrir quais animais silvestres mantêm o ciclo de vida dos mosquitos transmissores
Melissa Bulegon | melissa.bulegon@diario.com.br


Profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, chegam à Capital, no próximo sábado, para participar de uma expedição científica em conjunto com as secretarias de saúde do Estado e de Florianópolis.

O objetivo é determinar quais os animais silvestres contribuem para a manutenção do ciclo de vida dos mosquitos transmissores da leishmaniose no Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição, no Leste da Ilha de Santa Catarina.

Segundo a gerente de Zoonoses da Diretoria de Vigilância epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, Suzana Zeccer, o estudo deve durar cerca de uma semana. As atividades estão previstas para começar no domingo. A equipe vai contar com a participação de 15 profissionais, entre cientistas, técnicos, biólogos e veterinários. A Fiocruz é considerada a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.

— O primeiro passo será o reconhecimento do local e em seguida as escolhas das áreas onde serão feitas as coletas de espécies silvestres para o estudo. Depois do trabalho de campo, o material recolhido vai ser levado para a Fiocruz para análise, mas não temos como prever quando o resultado ficará pronto — explica.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, animais silvestres. Os mosquitos (insetos flebotomíneos), ao picarem esses animais, acabam sendo contaminados e se tornam transmissores.

Porém, como há muitas pessoas que moram próximas a matas, os cães podem ser infectados e transmitir para o homem. A leishmaniose visceral é crônica. Se não for tratada, pode levar à morte em até 90% dos casos humanos.

De julho até o início de setembro, quatro cães do Canto dos Araçás, na Lagoa, precisaram ser exterminados por causa da doença.

Exames confirmam cinco

A secretaria de Saúde da Capital divulgou ontem o resultado das 206 amostras de sangue de cães encaminhados ao laboratório. Do total analisado, cinco foram confirmados, totalizando nove casos.

De acordo com informações da assessoria de imprensa, foi descartada a contaminação em outros locais da Grande Florianópolis. Todos os registros positivos eram de animais do Cantos dos Araçás. Os cães devem ser exterminados.

Entretanto, a Dive informou que foram registrados 13 casos, sendo que oito foram confirmados no exame das 206 amostras e cinco foram exterminados. O chefe da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Anselmo Granzotto, não foi encontrado pela reportagem para esclarecer a divergência nos dados informados.

Para identificar um cachorro com leishmaniose, devem ser observados sintomas como emagrecimento, feridas na pele e anemia. Porém, como há outras doenças que não são graves e possuem os mesmos sinais, o indicado é levar o animal a um veterinário se houver qualquer suspeita.

Matéria Diário Catarinense - Saiba mais sobre a Leishmaniose

Saiba mais sobre a leishmaniose e como ela pode se propagar
A doença ao ser transmitida para o homem, se não tratada, pode ser fatal

Muita gente se engana e pensa que a leishmaniose não atinge os humanos. A doença, causada pelo protozoário leishmania chagasi, propaga-se através da picada de um mosquito.

A doença não é contagiosa. Ela apresenta dois tipos: a leishmaniose tegumentar pode ser cutânea ou mucosa. A primeira tem como característica feridas na pele. A segunda, atinge o nariz, a boca e a garganta.
Já a leishmaniose visceral ataca os órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Atinge essencialmente crianças de até 10 anos. Pode durar alguns meses ou até ultrapassar um ano

Os sintomas são febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Cachorro

Nas áreas urbanas, o principal hospedeiro da leishmaniose é o cachorro. O animal infectado pode demorar de seis meses a dois anos para ter os sintomas, o que prejudica o controle da zoonose, transmitida pelos animais ao homem.

O veterinário e gerente técnico da Intervet/Schering-Plough, de São Paulo, Andrei Nascimento, acredita que a doença deve ser controlada desde o agente transmissor, o mosquito.

— O inseto não é natural das áreas urbanas, mas por questões de desmatamento e aquecimento global, ele vem se adaptando às grandes cidades. Para combatermos o mosquito, é preciso deixar os quintais e áreas públicas livres de resíduos orgânicos, onde a fêmea do inseto deposita seus ovos e que serve de alimento para os filhotes — alerta.

Para identificar um cachorro com leishmaniose, alguns sintomas devem ser observados, como emagrecimento, feridas na pele e anemia. Porém, existem outras doenças que não são graves e possuem os mesmos sinais. Dessa forma, qualquer suspeita o animal deve ser levado a um veterinário.

— Se for leishamniose, o cão terá que ser sacrificado. A cura é somente clínica, mas ele continuará sendo portador do protozoário. Por isso, a importância de se procurar um veterinário — explica Andrei.

Medicamento

Para a prevenção dos animais, o método mais eficiente é uma coleira, à base de um medicamento chamado deltametrina a 4%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ela custa entre R$ 50 e R$ 60 nas pet shops, e deve ser trocada a cada seis meses.

Susi Padilha / Diário Catarinense



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sábado, 18 de setembro de 2010

Mais casos de leishmaniose em Santa Catarina

Cópia do link - Notícia sobre a leishmaniose no Diário Catarinense

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3044490.xml&template=3898.dwt&edition=15521§ion=213

18 de setembro de 2010 | N° 8932Alerta
LEISHMANIOSE
Mais cinco casos da doença

Mais cinco cães contaminados por leishmaniose na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, foram confirmados ontem, após exame solicitado pela Vigilância em Saúde da Capital.

Amostras de sangue de 206 cães, incluindo os casos identificados, da Grande Florianópolis, serão encaminhadas ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. Se for comprovada a doença na segunda análise, os animais serão sacrificados. De julho até o início de setembro, quatro cães do Canto dos Araçás, na Lagoa, precisaram ser exterminados por causa do problema.

A leishmaniose se propaga pela picada de inseto e os cães podem transmiti-la para outros animais e até para o homem.

Segundo o chefe da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Anselmo Granzotto, as análises são importantes para evitar a proliferação da doença.

A leishmaniose visceral é crônica. Se não for tratada, pode levar à morte em até 90% dos casos humanos.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

DNDI DOENÇAS NEGLIGENCIADAS - LEISHMANIOSE



Estratégia da DNDi na América Latina

A DNDi inicia em 2010 um estudo clínico para avaliar a segurança e a eficácia da combinação Ambisome© + Glucantine© para o tratamento da Leishmaniose Visceral (LV) no Brasil. Este estudo será implementado como parte do estudo clínico coordenado pelo pesquisador Gustavo Romero da Universidade de Brasília, para avaliar a eficácia dos atuais tratamentos recomendados para LV no país, no contexto da Rede Brasileira de Alternativas Terapêuticas para as Leishmanioses. O projeto tem financiamento da FINEP e DNDi procurou financiamento complementar junto ao DECIT/SCTIE/MS.

O projeto será conduzido com pacientes adultos e crianças atendidos nos Centros de Referência em Leishmanioses em Aracajú-SE, Belo Horizonte–MG, Campo Grande–MS, Montes Claros–MG, Palmas-TO e Teresina-PI. Cerca de 600 pacientes serão randomizados nos 4 grupos de tratamentos do estudo. O regime a ser usado no braço de combinação corresponderá a metade da dose total preconizada para cada um dos medicamentos quando usados em monoterapia.

A adição do braço de combinação ao estudo originalmente proposto foi resultado de uma série de atividades realizadas para o pré- projeto “Combinações Terapêuticas para Leishmaniose Visceral no Brasil: bases para a implementação de um estudo multicêntrico”, coordenado pelo Centro de Pesquisas René Rachou/Fiocruz, DNDi e Universidade de Brasília, com a finalidade de formar uma rede efetiva de pesquisadores em leishmanioses, estabelecendo uma força de implementação de estudos clínicos no Brasil. A DNDi identificou as necessidades de infra-estrutura e de recursos humanos de 10 centros de pesquisa em leishmaniose em diferentes regiões do Brasil, e ofereceu treinamento para fortalecer a capacidade de condução de pesquisa clínica de acordo com normas internacionais de Boas Práticas Clínicas (BPC).

Representantes dos centros de pesquisa e do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde foram convidados a participar de reuniões técnicas para se definir prioridades de pesquisa em LV no contexto da doença no Brasil. Houve consenso sobre a necessidade de se avaliar a combinação de medicamentos como estratégia de curto prazo para se melhorar o tratamento da LV. O racional da terapia em combinação é de se propor um tratamento de menor duração, reduzindo a sua toxicidade e custo, e melhorando a adesão ao tratamento, o que resulta potencialmente em melhor eficácia assim como reduz risco de desenvolvimento de resistência.

Na América Latina, a Leishmaniose Visceral (LV) é uma zoonose causada por Leishmania chagasi e os cães são considerados o principal reservatório da doença. Estima-se que 90% dos casos de Leishmaniose Visceral (LV) registrados na América Latina ocorram no Brasil, sendo a maioria em crianças. Em 2007, foram relatados 3.505 novos casos no Brasil, com índice de mortalidade de 5,4%. Em outros países da América Latina, há uma significativa falta de dados, e no Brasil, apesar das séries regulares de dados, uma comparação feita entre três diferentes sistemas de informação mostrou uma subnotificação de 42% e 45% no número de casos e mortes por LV no sistema de vigilância epidemiológica (Maia-Elkhoury et. al, 2007).

A DNDi possui outros projetos de combinação de medicamentos, finalizados e em desenvolvimento clínico, que se tornarão nos próximos anos tratamentos eficazes contra a Leishmaniose Visceral (LV) na África e na Ásia.


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Estratégia global da DNDi

Curto prazo: melhor utilização dos tratamentos existentes através de extensão geográfica e novas combinações.
Paromomicina e AmBisome ®: tratamentos para LV ainda não registrados na África e que podem ser utilizados em combinação com tratamentos existentes

* Combinação de medicamentos existentes para LV na Índia: importante passo para reduzir duração, toxicidade e custo de tratamentos


Longo prazo: novos medicamentos e melhor capacidade de pesquisa. Buparvaquona e polímero de anfotericina B: compostos que podem melhorar o mecanismo de ação e a duração dos tratamentos atuais

* Novos medicamentos desenvolvidos a partir de compostos identificados na fase de descoberta que avancem no processo de pesquisa por meio do consórcio de otimização de líderes para LV
* Plataforma LEAP com participação de diversos países e parceiros para fortalecer a capacidade regional de pesquisa


Até 2014, a DNDi pretende disponibilizar os seguintes tratamentos, a partir de seu portfólio para LV:

* 1 novo medicamento registrado
* 2 extensões geográficas em regiões endêmicas fora da Índia
* 2 novas coadministrações recomendadas pela OMS
* Um pipeline robusto

Todas as notícias sobre a Leishmaniose

O textos e links que seguirão, são de propriedade dos seus autores. Este blog tem a finalidade apenas de informar as pessoas que gostariam de saber e entendender a doença e principalmente SUA PREVENÇÃO.

FIQUEM ANTENADOS PARA AS PRÓXIMAS AÇÕES !!


http://www.maedecachorro.com.br/2010/09/coluna-de-hoje-especial-leishmaniose.html

http://matarnaoresolve.blogspot.com/2010/09/abrigo-dos-bichos-sobre-epidemia-de.html