Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sábado, 30 de junho de 2012

Muito importante saber - Paciente com AiDS e Leishmaniose...



Seção: 11º CONGRESSO DA FUNDAÇÃO OTORRINOLARINGOLOGIA - Poster Otorhinolaryngology

LEISHMANIOSE ASSOCIADA A SIDA
LEISHMANIASIS ASSOCIATED WITH SIDA
Autor(es):
Danielle Antunes Lopes, Rosane Almeida Rabelo, Luiz Eduardo Ribeiro Bosco, Diego Silva Wanderley, Claudio Campos Rodrigues, Rafael Vasconcelos Rodrigues
Resumo:
Paciente E.D.L, 43 anos, leucoderma, masculino, jardineiro, procedente do Ceara e residente no Rio de Janeiro há 4 anos, apresentou queixa de odinofagia com piora progressiva ao longo de quatro meses, perda ponderal, febre não mensurada, anorexia e sudorese noturna. Ao exame físico o paciente apresentou-se em regular estado geral, desnutrido, anicterico, eupneico, hidratado, com lesão úlcero destrutiva comprometendo o palato mole e a parede posterior da orofaringe, eritema gengival linear, lesão branca na borda da língua bilateral compatível com leucoplasia pilosa, múltiplos linfonodos infartados, indolores, móveis em cadeias cervicais bilateralmente; a laringoscopia demonstrou que a lesão comprometia também a hipofaringe e a epiglote; a rino e otoscopia encontravam-se dentro dos padrões de normalidade. As hipóteses diagnosticas foram: AIDS associada a uma doença granulomatosa ou síndrome do granuloma letal mediano. Desta forma a propedêutica baseou-se em: sorologia para HIV, PPD, Reação de Motenegro, Hemograma, Coagulograma, c-ANCA, p-ANCA, western blot e exame histopatológico de material proveniente da lesão do palato mole. Os resultados demonstraram: HIV reagente, western blot HIV1 grupo O, PPD fraco reator, Reação de Montenegro forte reator (20mm), pancitopenia, c-Anca e p-ANCA negativo e o exame histopatológico demonstrou inclusões nos macrófagos compatíveis com a forma amastigota da leishmania. O paciente foi encaminhado para um centro de referência para tratamento de doença infecciosas onde iniciou terapia antiretroviral e para leishmaniose em dose plena (anfotericina liposomal). Atualmente o paciente encontra-se com remissão das lesões na faringe e em estagio de recuperação imunológica.
Abstract:
EDL patient, 43 years old, Caucasian, male, gardener, coming from Ceara and a resident of Rio de Janeiro for four years, complained of odynophagia progressively worsening over four months, weight loss, fever was not measured, anorexia and night sweats. On physical examination the patient was in good general health, malnutrition, anicteric, eupneic, hydrated, with destructive ulcerative lesion affecting the soft palate and posterior oropharyngeal wall, linear gingival erythema, white lesions on the edge of the tongue compatible with bilateral hairy leukoplakia, multiple infarcted lymph nodes, painless, mobile cervical chain bilaterally, laryngoscopy showed that the lesion also undertook the hypopharynx and the epiglottis, the rhino and otoscopy were within normal limits. The diagnostic hypotheses were: AIDS a disease associated with granulomatosis or median lethal granulomas syndrome. Thus workup was based on: HIV serology, PPD, Montenegro reaction, blood cells counts, Coagulogram, c-ANCA, p-ANCA, western blot and histological examination of material from the lesion of the soft palate. The results showed: HIV reagent, western blot HIV1 group O, weak PPD reactor, Montenegro skin strong reactor (20mm), pancytopeny, c-ANCA and p-ANCA negative and histopathology demonstrated inclusions in macrophages consistent with the amastigote form of Leishmania . The patient was referred to a reference center for treatment of infectious disease where he started antiretroviral therapy and full dose Leishmaniasis (liposomal amphotericin). Currently the patient meets the lesions in the pharynx and stage of immune recovery.
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sexta-feira, 29 de junho de 2012


Leishmaniose

Doença infecciosa não contagiosa que se apresenta com características clínicas e epidemiológicas diversas em cada área geográfica.

Trata-se de uma zoonose urbana e periurbana dividida em quatro grupos: leishmaniose cutânea, que é a que produz exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas; leishmaniose cutâneo-mucosa ou leishmaniose mucocutânea, caracterizada por formas que se complicam freqüentemente com o aparecimento de lesões destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe; leishmaniose visceral ou calazar, formas viscerais em que o parasito tem afinidade (tropismo) com o SFM (sistema fogocítico mononuclear) do baço, do fígado, da medula óssea e dos tecidos linfoides ; leishmaniose cutânea difusa, formas dissiminadas cutâneas que se apresentam em indivíduos alérgicos ou, tardiamente, em pacientes que foram tratados de calazar.

O parasito responsável pelas leishmanioses humanas é um protozoário que durante seu ciclo evolutivo necessita de hospedeiros vertebrados e de hospedeiros invertebrados (flebótomos). Para identificar as diferentes estirpes isoladas foi elaborada uma classificação baseada fundamentalmente nas doenças que eles produzem, levando-se em conta o quadro clínico e também as características biológicas, geográficas e epidemiológicas.

L. brasilienses, L.chafasi, L.mexicana , L.amazonensis constituem exemplos de parasitos causadores de leishmanioses.

Para detectar uma infecção, costuma-se recorrer a um dos dois métodos seguintes: Inoculação do material suspeito (tecido, etc.) em um meio de cultura adequado; ou inoculação do tecido, devidamente triturado, em mais de um animal de laboratório muito suscetível, como o hamster (mesocricetus, aratus).

O vetor das leishmanioses é sempre um flebotomínio, que ao picar o indivíduo ou o animal parasitado retira junto com o sangue ou com a linfa intersticial as leishmanioses, que passarão a evoluir no interior do tubo digestivo, sofrendo muitas modificações.

Ao alimentar-se com o sangue de outros animais ou pessoas, o inseto passa a regurgitar o material aspirado. Fica assegurada desse modo, a inoculação de formas infectantes em um novo hospedeiro vertebrado, completando assim o ciclo evolutivo do parasito e a sua propagação a novos indivíduos suscetíveis.

Os flebotomínios são pequenos, muito pilosos de cor palha ou castanhos claros, facilmente reconhecidos pela atitude que assumem quando pousados, permanecendo com as asas entreabertas e ligeiramente levantadas, ao invés de se cruzarem sobre o dorso. São conhecidos como: "cangalha", "orelha de veado": "mosquito palha", "tabuira", e etc. Apenas dois gêneros são realmente importantes para a epidemiologia das leishmanioses: Lutzumira, cujas fêmeas picam o homem (leishmaniose da América) e Phlebotomus, responsáveis pelas leishmanioses da África, da Europa e da Ásia.

Os animais reservatórios são os roedores, marsupiais (Didelphis) e cães domésticos. Dependendo do tipo de leishmaniose e da região endêmica, a doença recebe um nome característico de cada região, de acordo com a sua origem: "botão do oriente", "úlcera ou botão de Bikra (Argélia )", gafsa (Tunísia), Bagdá (Iraque), espúndia, úlcera de Bauru, ferida brava, úlcera de los chicleros, "bay sore".

A leishmaniose apresenta ampla distribuição no Brasil, Venezuela, Guiana Francesa, América Central, nas áreas florestais dos Andes, Suriname, Panamá, Oriente Médio, região neotropical e planície litorânea do golfo do México, Guatemala, Belize, Bacia Amazônica e outros.

O controle da doença é feito através do combate aos insetos por meio de inseticidas. Além disto, deve-se evitar os locais já sabidamente freqüentados pelos flebótomos ao entardecer e ao diagnosticar os animais domésticos, tratá-los logo que se suspeite dos sintomas da doença.

O tratamento é específico para cada tipo de leishmaniose através de drogas também especificadas.
Bibliografia

AGUIAR, G.M.;VILELA, M.L.; SOUCASAUX, T. Aspectos da ecologia dos flebótomos do Parque Nacional da serra dos Órgãos do Estado do Rio de Janeiro; V - Preferências alimentares (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.81, n. 4p. 477-479, out./dez. 1986.
BRYCESON, A.D.M. Mechanism of disease in leishmanioses. Sympodium of the British Society for Parasitology, v. 13, p. 85-100, 1975.
REY, Luis. Parasitologia .2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 1991.


28/06/2012 - 15:59
Saúde previne e combate a leishmaniose
Agentes aplicam o inseticida contra o mosquito transmissor
(Fotos: Ascom/SMS)
Nesta quinta-feira, 28, os moradores do bairro Siqueira Campos receberam a visita das equipes do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) para aplicação de inseticida contra o mosquito o flebótomo, o transmissor da leishmaniose. Os agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) aproveitaram a intervenção para tirar as dúvidas da população quanto à doença conhecida também pelo nome de calazar.
O coordenador do CCZ, Paulo Tiago, explica que a leishmaniose, é transmitida pelo mosquito flebótomo, popularmente conhecido como o mosquito da palha e é passada para os humanos através de animais contaminados. “A aplicação do inseticida é apenas uma das atividades rotineiras voltada para localidades onde existe o risco de contaminação. Para prevenir é fundamental que as pessoas levem o animal periodicamente para a avaliação do veterinário e não se esqueçam de limpar quintais, mantendo-o sem o acúmulo de folhas caídas no chão, lixo, entulho e outros materiais orgânicos”, afirma.
Na quarta-feira, 27, o bairro ainda recebeu as equipes para o inquérito sobre leishmaniose. Na ocasião, foi iniciada a busca ativa de casos para diagnóstico precoce através da coleta itinerante de sangue de animais para exames laboratoriais no CCZ. “Não podemos deixar de sensibilizar a população sobre os cuidados necessários. Por meio do Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral, a Prefeitura de Aracaju mapeia as áreas de risco para nortear as ações preventivas e de controle da doença como o controle químico nos imóveis e ações estratégicas de educação em saúde”, destaca a secretária municipal de Saúde, Stella Maris Moreira.
Aplicação de Inseticida
O inseticida utilizado nas ruas não representa risco à saúde humana e foi aplicado em locais que possuem condições favoráveis para o desenvolvimento do mosquito, como quintais, recintos e áreas com chão de terra, já que a presença de sombra e materiais orgânicos em decomposição, como folhas secas e entulhos acumulados favorecem a proliferação do flebótomo.
A ação itinerante pelas ruas do bairro Siqueira Campos contou com a aprovação da comunidade. “Isso é muito importante e benéfico para saúde de todos nós”, elogiou o empresário Carlos Alberto que é proprietário de um galpão de armazenamento de garrafas para reciclagem. Ele colaborou com o trabalho do Centro de Controle de Zoonozes segurando os cães para que o veneno fosse aplicado em todo o canil da empresa.
Contato
Em caso de algum animal suspeito comunique o Centro de Controle de Zoonoses pelos números 3179-3528, 3179-3564 e 3179-3564.
Fonte: Ascom SMS

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cidade de Pirenópolis: Leishmaniose

Cidade de Pirenópolis: Leishmaniose:        A situação de Pirenópolis é preocupante, quando o assunto é a incidência da doença chamada Leishmaniose. Profissionais da área d...

LEISHMANIOSE – O VILÃO É O MOSQUITO

Relato enviado pela Márcia (nome fictício), sobre a descoberta de leishmaniose em um de seus cães.
“No mês passado tivemos a notícia de que dois cães foram sacrificados em nosso condomínio por causa da leishmaniose, uma doença terrível e sem cura. Corri e fiz o exame de todos os meus bichinhos. Tenho seis cães: uma labrador, duas foxpaulistinha e três poodles. Descobri que uma das poodles tem a doença. Sofri muito, pois imaginei que teria de sacrificá-la. Felizmente, tenho uma amiga que sabe do meu amor pelos meus cães e me indicou uma veterinária maravilhosa, que me deu uma esperança.
A doença, causada por um protozoário (Leishmania sp.), provoca danos irreversíveis nos rins, no baço e no fígado. O procedimento adotado pelo Ministério da Saúde é sacrificar os animais que têm a confirmação da doença, mesmo que sejam assintomáticos.
O animal infectado transmite a doença, mas não são só os cães os repositórios do protozoário: pequenos mamíferos como gatos, ratos e animais silvestres, e até mesmo o ser humano, podem ser repositórios. A transmissão é feita por um mosquito minúsculo, o mosquito-palha (flebótomo), que pica um animal infectado e, depois, se picar um animal sadio, o infecta. Da mesma forma que a dengue, o combate ao mosquito evitaria a disseminação da doença.
O sacrifício dos cães infectados é uma violência, pois somente seria uma medida positiva se todos os animais com a doença confirmada fossem sacrificados ao mesmo tempo, o que não ocorre. Meu vizinho sacrificou o seu animal, mas o do outro vizinho foi sacrificado depois. Quer dizer que, depois que o primeiro cão foi sacrificado, o segundo continuou transmitido até ser sacrificado. E se um terceiro é diagnosticado depois, ele continua a transmitir a doença até ser sacrificado.
O período de incubação da leishmaniose pode variar de dois a cinco meses, podendo chegar a anos. Ou seja, pode haver um grande número de animais infectados que não apresentam sintomas clínicos e que não são levados ao veterinário para serem diagnosticados. Todos esses animais são potenciais transmissores da doença. Sacrificar todos esses animais seria uma insanidade.
O pior é que a leishmaniose tem tratamento. Na Europa, o laboratório Virbac – que tem produtos distribuídos no Brasil – produz um medicamento chamado Milteforan, que reduz a carga do protozoário no cão ao ponto em que ele deixa de transmitir a doença e consegue ter uma vida normal. O cão precisará do remédio (alopurinol) pelo resto da vida, como, aliás, já fazem os humanos hipertensos ou diabéticos. O Brasil, no entanto, não permite a importação do remédio. Quem precisa do medicamento tem de pedir a quem vai à Europa a passeio para trazer o remédio escondido na bagagem, pois a importação é contra a lei. Sei que tem gente vendendo aqui no Brasil, mas eu nem quero falar deles, pois se o governo pegar, penso que as pessoas que não tem conhecidos que viajam vão ficar sem opção para tratar os seus cães… Eu consegui um frasco, suficiente para o tratamento de 28 dias, e estou tratando a minha amadinha! Sei que vou ter que cuidar sempre dela – na alimentação, no remédio diário… Mas é o mínimo que posso fazer por um ser que só me dá carinho, alegria e tanto amor!
Escrevo com a esperança de que os nossos governantes comecem a prestar atenção aos transmissores (mosquito-palha) e parem de sacrificar as vítimas (os cães).
Márcia”

O cão não é o vilão - Confira no Link abaixo, matéria sobre a leishmaniose

sexta-feira, 22 de junho de 2012


Dia 22/06/2012
Confirmado primeiro caso de leishmaniose viceral canina no Amajari
Com a confirmação de Leishmaniose visceral canina, conhecida como calazar, ocorrida pela primeira vez na região Amajari, o Núcleo de Controle de Zoonoses, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) foi acionado para realizar Inquérito Sorológico Canino (ISC) por todo o munícipio. As técnicas responsáveis estão desde o início da semana nessa ação de controle e vai continuar ainda na próxima semana.
A meta investigativa é colher de 800 amostras de sangue dos cães da região. As amostras serão enviadas ao Laboratório Central de Roraima (Lacen/RR) para análise. A doença é transmitida pelo mosquito-palha. O contágio ocorre no momento que o inseto suga o sangue do cão doente e passa a doença ao picar uma pessoa sadia.
trabalho de coleta do sangue dos cães é feito de casa em casa por duas técnicas da Sesau, então é preciso que os moradores recebam as profissionais sem medo. “Não precisam ficar com medo, o papel das duas técnicas é proteger o animal e a família contra a doença”, enfatizou Márcio Borges, gerente do Núcleo de Controle de Zoonoses, lembrando que a colaboração dos moradores é importante na investigação sorológica. As técnicas aproveitam para aplicar a vacina antirrábica nos animais.
A primeira semana de trabalho encerrou nesta sexta-feira (22), com a coleta de pelo menos 400 amostras feitas na sede do munícipio. A ação continua na segunda-feira (25), finalizando na sexta (29). O alvo da vez será a sede de Amajari e proximidades e comunidades indígenas. “A expectativa é reunir mais 400 amostras nas duas localidades”, disse Borges.
O gerente ressaltou que até o momento não há confirmação se o mosquito transmissor esteja naquela região. “O caso apareceu devido terem levado o animal de outra região endêmica para o Amajari. Em uma situação como esta é feita a eutanásia do animal”, explicou.
Segundo ele, caso venha ser comprovada a presença do mosquito, a equipe de entomologia do Estado será enviada para efetuar ações de vigilância e borrifação contra a espécie. “As principais vítimas do calazar são crianças menores de 10 anos e idosos”, informou Borges. Neste caso, não houve transmissão do animal para o homem.
DADOS
Segundo o Sistema de Informação Nacional de Agravos e Notificação (Sinan), o Uiramutã foi o munícipio de maior proliferação do LV em 2011, com oito casos; em Normandia foram dois casos confirmados; Amajari e Pacaraima, um caso. Nesses seis meses, não existe casos novos de calazar registrados no sistema.
SINTOMAS
Os sintomas do calazar podem aparecer num intervalo de 10 dias a 24 meses após a picada do inseto, dependendo do estado de nutrição da pessoa. Os principais sintomas vão de febre irregular, crescimento da barriga, palidez, emagrecimento, fraqueza, problemas respiratórios a casos mais graves como sangramento na boca e no intestino.
Já nos cães, a doença causa feridas pelo corpo, perda de pelos,  emagrecimento, fraqueza e crescimento das unhas. O calazar está presente em lugares, onde as condições de higiene e nutrição são inadequadas. “O calazar tem cura. Portanto, ao aparecimento dos primeiros sintomas procure um posto de saúde mais próximo. O atendimento é gratuito na rede pública”, concluiu o gerente.

Olha que maravilha, a Natureza a nosso favor sempre!! Semente de pitanga possui composto ativo contra leishmaniose

Semente de pitanga possui composto ativo contra leishmaniose: Além de combater o protozoário causador da leishmaniose, o extrato de semente de pitanga possui propriedades antioxidante e antimicrobiana.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Globo Vídeos - VIDEO - Leishmaniose.mp4

NES orienta sobre dengue e leishmaniose - Prefeitura Municipal de Araçatuba

NES orienta sobre dengue e leishmaniose - Prefeitura Municipal de Araçatuba

MARLIPRESS: Depois de ter sido impugnado no leilão dos objetos...

MARLIPRESS: Depois de ter sido impugnado no leilão dos objetos...: O Instituto Clodovil Hernandes, em atividade desde 2010, preparou para o mês de junho várias atividades, já que no dia 17 deste mês C...

Teresina será a primeira cidade a receber programa de controle do Calazar | Portal da Clube

Esse é só o começo!


Os cães poderão ter a chance de serem salvos!!


Com o encoleiramento dos cães feito pelo Ministério da Saúde, com o fornecimento da coleira SCALIBOR pela MSD Saúde Animal, fabricante da coleira, vale lembrar que a Conscientização das pessoas é muito importante. Parabéns a MSD por essa conquista e a Campanha Diga Não A Leishmaniose não se cansa de agradecer o apoio inicial dado e por ter acreditado no trabalho que a campanha vem fazendo e fará. Parabéns a todos os envolvidos,  que direta e indiretamente apoiaram e acreditaram na campanha. Vamos continuar com a luta, os resultados em favor da vida já estão sendo apresentados...DEUS ABENÇOE A TODOS!!


Veja a matéria no link abaixo.

Teresina será a primeira cidade a receber programa de controle do Calazar | Portal da Clube

sábado, 16 de junho de 2012




Ciclo da lua influencia o comportamento de insetos transmissores da leishmaniose


Fernanda Marques

Os livros de ciência a chamam de satélite natural da Terra, mas a lua é muito mais que isso. Ela mexe com o imaginário popular. Não é à toa que tantas histórias folclóricas falam sobre a lua. Quem nunca ouviu falar do lobisomem, criatura que, nas noites de lua cheia, espalha o terror por onde passa? Mas a lua não tem influência apenas no mundo da fantasia. Estudos científicos na área de ecologia têm demonstrado que o ciclo lunar determina certos padrões de comportamento dos seres vivos. Pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) revelou que, assim como o lobisomem, os insetos Lutzomyia intermedia Lutzomyia whitmani - principais transmissores da leishmaniose cutânea no Estado do Rio de Janeiro - são especialmente perigosos nas noites de lua cheia.
A pesquisa foi realizada no distrito de Posse, localizado no município de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Lá, em 1996, foram notificados casos humanos de leishmaniose cutânea. Estudos mostraram que, naquela região, a doença deveria ser transmitida pelas espécies Lintermedia e L. whitmani. Foi no distrito de Posse que a equipe da bióloga Nataly Araújo de Souza, do Departamento de Entomologia do IOC, registrou - de forma inédita em uma área rural do Estado do Rio de Janeiro - essas duas espécies de insetos ocupando um mesmo espaço geográfico sem competição e compartilhando do mesmo mecanismo de transmissão da leishmaniose na localidade.
No distrito de Posse, durante dois anos, Nataly e sua equipe fizeram coletas semanais das fêmeas de L. intermedia e L. whitmani. São as fêmeas desses insetos que, ao sugarem o sangue do homem e de outros mamíferos, transmitem o parasito causador da leishmaniose. As coletas - feitas das 18h às 22h - foram realizadas em dois ambientes diferentes: nas proximidades de um domicílio e no meio da mata. Os insetos foram capturados em armadilhas ou então quando tentavam sugar o sangue dos pesquisadores.
Para ambas as espécies, tanto no peridomicílio como na floresta, o número de insetos capturados tentando sugar o sangue dos pesquisadores foi de 30% a 40% maior nas noites de lua cheia, se comparadas às noites de lua nova. No entanto, foi na lua nova que mais insetos caíram nas armadilhas. Nataly tem uma hipótese para explicar esse resultado. "Na lua nova, como há menos luz natural, a luz artificial das armadilhas atrai mais os insetos. Já a lua cheia ilumina tanto a mata que a luz artificial das armadilhas não é suficiente para atraí-los", sugere.
Mas por que os insetos picam mais na lua cheia? Seria por que enxergam melhor suas "vítimas"? "Não se pode afirmar isso. Os resultados da pesquisa comprovam apenas que o ciclo lunar interfere no comportamento de L. intermedia e L. whitmani. Os dados demonstram que, na lua cheia, é necessário redobrar a precaução com esses vetores da leishmaniose", diz a bióloga, que, no início deste ano, publicou um artigo sobre o estudo na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
Em trabalhos anteriores, também realizados no distrito de Posse, Nataly investigou a sazonalidade de L. intermedia e L. whitmani. A primeira é mais comum no peridomicílio, pica sobretudo ao entardecer e é mais freqüente nos meses quentes (dezembro, janeiro e fevereiro). A segunda, encontrada principlamente na mata, costuma picar ao amanhecer e é mais abundante nos meses frios (junho, julho e agosto). O principal objetivo das pesquisas de Nataly é subsidiar estratégias de prevenção contra a leishmaniose. Até porque, diferentemente do lobisomem, a leishmaniose não é lenda - é um problema sério de saúde pública.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Teresina recebe projeto-piloto de Programa de Controle do Calazar

Gerência de Zoonoses - 12/06/2012 às 21:54h


Agentes de endemia iniciaram os trabalhos no bairro Santa Maria da Codipi

Para auxiliar na prevenção da leishmaniose visceral, Teresina recebe o projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral de cães e prevenção do Calazar que está sendo implantado pelo Ministério da Saúde e desenvolvido pela Gerência de Zoonoses (Gezoon), da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Teresina é a primeira cidade em que o programa será implantado. E os bairros escolhidos foram os com maior incidência de calazar canino: Santa Maria da Codipi, Angelim e Bela Vista. Nesses locais será realizado o encoleiramento em cerca de nove mil cães, que passarão por exames, monitoramento e coleta de sangue.
De acordo com Elcio Leite, gerente da Gezoon, 18 agentes de endemia iniciaram, esta semana, os trabalhos no bairro Santa Maria da Codipi, onde farão o encoleiramento de 3.685 cães.
"A coleira tem composição de deltametrina, repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial de Saúde para a prevenção da doença, pois combate o inseto transmissor da leishmaniose.", explica Elcio Leite.
Em 2011, foram registrados em Teresina, 6.225 casos de calazar canino e 65 casos em humanos, dos quais, seis resultaram em óbito. O programa deverá ser desenvolvido também em sete estados do Brasil que apresentem grande incidência da doença, como Maranhão, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. 

terça-feira, 12 de junho de 2012


SAÚDE ANIMAL »Cientistas desenvolvem tratamento para a forma canina da leishmaniose

Pedro Cerqueira - Estado de Minas

Belo Horizonte — Boa notícia para quem gosta de animais, principalmente de cães. Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) propõe uma nova forma de tratamento para a leishmaniose visceral canina, que resulta em 50% de cura, além da quebra do ciclo de transmissão da doença para o homem. O estudo foi uma “dobradinha” entre pesquisadores dos departamentos de Fisiologia e Biofísica e de Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da instituição, que participam da Rede Mineira de Nanobiotecnologia e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanobiofarmacêutica.

A leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito-palha (vetor), que, na sua forma visceral mais severa, tem no cachorro (hospedeiro) seu principal reservatório da Leishmania chagasi, protozoário responsável pela doença. No Brasil, são registrados cerca de 5 mil novos casos por ano em homens (nesse caso, a doença se chama leishmaniose visceral humana). E estima-se que 5% da população canina do país esteja contaminada. Enquanto o tratamento em pessoas é feito com medicamento à base de antimônio, para o animal, o caminho é o sacrifício. Trata-se de uma medida controversa, já que em outros países, como a Espanha, os animais são tratados há mais de 50 anos.

quinta-feira, 7 de junho de 2012


Censo animal irá contar cães e gatos 



Animais serão identificados por um número chamado de Registro Animal.
Serão visitados 165 mil imóveis, inclusive prédios residenciais e comerciais.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba

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Um levantamento, feito pela Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto (SP), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde e Vigilância Ambiental, vai traçar a quantidade real de cães e gatos domiciliados existentes no município. O objetivo é tê-lo como base para elaboração de um planejamento para prevenção e controle de zoonoses no município, principalmente da leishmaniose.
Os animais serão identificados por um número chamado de Registro Animal (RA). O levantamento será feito por agentes de saúde durante as visitas casa a casa e a estimativa é de que o censo dure até o mês de dezembro. Serão visitados cerca de 165 mil imóveis, inclusive prédios residenciais e comerciais.
Cada agente irá preencher dois formulares, que vão conter informações do número de animais por residência, sexo, tipo, idade. Também será verificada as condições do imóvel e dos animais.
Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Frank Hulder de Oliveira, o censo vai auxiliar o município também no controle de vetores, como, por exemplo, a leishmaniose. “Na região, já há casos registrados em animais. Em Rio Preto, não temos casos, mas é preciso conhecer o diagnóstico ambiental para realizar um possível controle vetorial", finaliza Oliveira.
Vacinas também serão identificadas no hora da visita (Foto: Divulgação Prefeitura / Sergio Menezes)Vacinas também serão identificadas no hora da visita (Foto: Divulgação Prefeitura / Sergio Menezes)

Cidade de Exrema - MG conscientiza população sobre a leishmaniose neste sábado

No último dia 11 a campanha "Diga Não à Leishmaniose" esteve em reunião com o Diretor de Saúde de Extrema André Aparecido Borges e também o diretor de Vigilância Sanitária para traçarem ações com a campanha Diga Não à Leishmaniose. A campanha sugeriu um seminário que será feito na cidade em breve. Além disso e antes de tudo seriam necessárias ações isoladas para a conscientização e a prevenção da doença. Veja reportagem da Gazeta da Cidade.


http://www.gazetadacidade.com/cotidiano/saude-orienta-populacao-sobre-leishmaniose/
O Departamento Municipal de Saúde promove, ao longo deste sábado, um trabalho de conscientização sobre a leishmaniose na Vila Rica. Com materiais explicativos para distribuição, os agentes passam de casa em casa. O foco prioritário recai às maneiras de prevenção.
Segundo o diretor departamental, André Aparecido Borges, algumas fontes da internet trazem informações confusas, o que torna importante a entrega dos folders produzidos pela Prefeitura e o aconselhamento de acesso direto ao site do Ministério da Saúde
Extrema registrou oito casos recentes da doença. Os pacientes apresentaram evolução clínica após o desconfortável tratamento
“O medicamento é fornecido pela Secretaria Estadual de Saúde, é o Governo Federal que dá a medicação, você não vai encontrar em farmácias. O material para coleta, exame, também é a Secretaria Estadual de Saúde que fornece. É um tratamento intenso, desconfortável, são várias semanas que a pessoa fica em tratamento e, às vezes, tem que haver interrupção porque a medicação mexe com o organismo”, esclareceu André.
O inseto transmissor gosta das matas serranas, tornando a região suscetível a riscos de contaminação.
“Na realidade, com o crescimento populacional, a cidade vai adentrando próximo às matas e esse inseto está localizado na mata, então precisamos orientar a população e insistir na prevenção”, ressaltou.
O mosquito se reproduz em matéria orgânica, como excrementos de cães e folhas e frutas em decomposição.

“É difícil para o departamento executar ações porque o que precisa fazer é a prevenção”, articulou.
O diretor recomenda simples atitudes como limpeza de quintal, de pomares, colocação do lixo na rua no horário de coleta e cuidados para impedir o apodrecimento de frutas.
Mudanças no agendamento de fisioterapia
A escolha de datas de fisioterapias, antes realizada no CROFILAC ((Centro de Radiologia, Odontologia, Fisioterapia, Laboratório e Almoxarifado Central), local das sessões, mudou para a central de agendamento, no piso térreo da secretaria do departamento, em frente ao Posto de Saúde Aldo Olivotti.
Trabalho normal no dia 2
No sábado, dia 02, o Departamento de Saúde, a exemplo dos demais braços da Prefeitura, compensará com trabalho normal o próximo dia 8, situado em meio ao feriado prolongado de Corpus Christi, quando somente o pronto atendimento funcionará.
Também no sábado, profissionais da Univás atendem o dia inteiro na E.E. Alfredo Olivotti, incluindo coleta para exame Papanicolau.

MEDICINA VETERINÁRIA PMPE: TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA LEISHMANIOSE

MEDICINA VETERINÁRIA PMPE: TENDÊNCIA EVOLUTIVA DA LEISHMANIOSE

terça-feira, 5 de junho de 2012

O Cão Não é o Vilão: LEISGUARD-PREVENÇÃO DA LEISHMANIOSE

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O Cão Não é o Vilão: LEISGUARD ® o primeiro medicamento que previne e t...

O Cão Não é o Vilão: LEISGUARD ® o primeiro medicamento que previne e t...: Veterinária ESTEVE LEISGUARD ® lança o primeiro medicamento que previne e trata leishmaniose canina A leishmaniose é uma doença...

Apoio a Campanha sem fronteiras Descalvado - SP



Nossa amiga Silvia Pratta,  da cidade de Descalvado - SP apoia a Campanha Diga Não à Leishmaniose e veste a camisa com suas duas cadelas da raça whippet Olivia e Emilia.
Silvia é fotografa de pets, e foi aluna do nosso amigo também apoiador da campanha Lionel Falcon.


Noticias de Salud: ESTEVE Veterinaria lanza LEISGUARD®, el primer fár...

Noticias de Salud: ESTEVE Veterinaria lanza LEISGUARD®, el primer fár...: La leishmaniosis es una enfermedad canina grave causada por el parásito Leishmania spp., que causa la muerte a muchos de los animales infe...

sábado, 2 de junho de 2012

MS - Campanha contra a Leishmaniose


Equipe de Saúde também está fazendo cadastramento de cães e gatos, assim como está orientando a população quanto ao manejo ambiental para evitar proliferação do vetor.

 A SMS (Secretaria Municipal da Saúde), por meio da Divisão de Zoonoses, iniciou nesta semana, no Parque das Nações, a realização de inquérito canino para o diagnóstico da leishmaniose em cães da cidade.
A equipe, que iniciou os trabalhos nesta semana, contará com 500 unidades de teste mensalmente. Marília teve diagnosticado em outubro do ano passado caso de LVA (Leishmaniose Visceral Americana) em uma criança moradora na zona norte da cidade.
Os exames estão sendo realizados por meio do TR DPP – Teste Rápido Dual Parth Platform (Plataforma de Duplo Compartilhamento, em tradução livre) – sistema que está sendo adotado a partir deste ano no Estado de São Paulo para a detecção da LVC (Leishmaniose Visceral Canina), e que pode informar o diagnóstico em cerca de 15 minutos.
O cão é o reservatório urbano do parasita (veja abaixo) Segundo o supervisor de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da SMS, Lupercio Lopes Garrido Neto, os trabalhos de coleta de material em cães iniciaram na zona norte, onde foi encontrado o primeiro caso em humano. Foi realizado inquérito canino após a notificação do caso, mas não foi confirmada a presença de Leishmania chagasii (parasita) em cães.
Além do inquérito canino, a equipe de Saúde está realizando o cadastro de animais (cães e gatos), e fazendo a avaliação de risco dos imóveis. “É necessária a orientação dos moradores quanto ao manejo ambiental, de eles manterem os quintais e as casas limpas, sem lixo orgânico, pois o vetor da leishmaniose, o mosquito-palha ou birigui (Lutzomiya longipalpis) – diferente do Aedes aegypti, que se reproduz em água limpa e parada – se prolifera onde há dejetos orgânicos, como restos de comida, fezes de animais, folhas em decomposição”, alerta Garrido Neto. Nos dois primeiros dias de trabalho, a equipe de Saúde realizou exames em 45 animais.
O trabalho de inquérito deverá se estender pelos locais próximos às APPs (Áreas de Proteção Permanente) da cidade, a partir da zona norte, devendo ser priorizados os pontos em que a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) constatar a presença do inseto vetor da doença.
A SMS também realizou inquérito canino no ano passado, na zona leste da cidade, em região próxima a mata nativa. “A partir de agora, o trabalho de vigilância da doença com a realização de testes em cães deve ser contínuo, para que se faça a prevenção e, no caso de se detectar algum caso, sejam tomadas as devidas providências de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde”, destaca o supervisor. A DOENÇA A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero leishmania.
Há dois tipos de leishmaniose: a tegumentar ou cutânea e a LVA (Leishmaniose Visceral Americana) ou calazar. A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, uma doença que afeta animais e seres humanos. O vetor, o Lutzomiya longipalpis (mosquito-palha ou birigui), transfere o parasita leishmania ao se alimentar de sangue de animais reservatórios infectados, para pessoas e animais sadios.
Os principais reservatórios nas áreas silvestres são as raposas e cachorros do mato, e nas cidades, o cão doméstico. No ser humano, o tipo cutâneo caracteriza-se pela formação de feridas na pele. Podem ocorrer lesões em mucosas. Já a LVA, forma mais severa da doença, se caracteriza por acometer vários órgãos internos, entre eles o fígado e o baço. No cão hospedeiro do parasita, pode haver crescimento exagerado das unhas,emagrecimento, aumento do volume do abdome, lesão em torno dos olhos e nas extremidades das orelhas.

A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Fé realiza campanha contra Leishmaniose Visceral

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A Secretaria Municipal de Saúde realizou nesta quinta feira 31 de maio uma Passeata  de Mobilização Contra o Mosquito da Leishmaniose visceral (Calazar). Abrindo o evento a Secretaria de Administração Cinthia, na ocasião aconteceu também  uma peça teatral com a participação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias e também a apresentação do “Rap do Calazar” criado pelo borrifador Marcelo.
Fizeram-se presentes os alunos das Escolas: Escola Estadual Anaides Brito Miranda, Escola Estadual Castro Alves e Escola Municipal Euripia Pereira Lopes.
A Vigilância em Saúde do
município de Santa Fé do Araguaia vem promovendo ações no combate a esta endemia com o objetivo de operacionalizar as ações de vigilância e controle da LV no município. Para o ano de 2012 estaremos realizando ações de Controle Químico Vetorial (borrifação),  Inquérito caninos sorológico e realização de manejo ambiental  através de visitas domiciliares de rotina com os  Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias que devem orientar os moradores a colaborarem e dar continuidade ao manejo ambiental, ou seja, recolhendo e armazenando adequadamente toda matéria orgânica (galhos, folhas, frutos, restos de alimentos, podas de árvores, fezes de animais, etc) e entulhos que possam servir de criadouro ao vetor para posterior recolhimento pela prefeitura.

Considerando a média de casos humanos confirmados, notificados nos últimos três anos (2009 a 2011), o município está classificado como área de transmissão intensa de casos humanos de Leishmaniose Visceral (LV) (fonte: SINAN/SESAU/SMS) com um total de 16 casos confirmados, sendo um caso de óbito neste ano de 2012.
Fonte (Ascom)

Última atualização ( Qui, 31 de Maio de 2012 18:06 )

Marilia - Ações sobre a Leishmaniose


Equipe de Saúde também está fazendo cadastramento de cães e gatos, assim como está orientando a população quanto ao manejo ambiental para evitar proliferação do vetor.

 A SMS (Secretaria Municipal da Saúde), por meio da Divisão de Zoonoses, iniciou nesta semana, no Parque das Nações, a realização de inquérito canino para o diagnóstico da leishmaniose em cães da cidade.
A equipe, que iniciou os trabalhos nesta semana, contará com 500 unidades de teste mensalmente. Marília teve diagnosticado em outubro do ano passado caso de LVA (Leishmaniose Visceral Americana) em uma criança moradora na zona norte da cidade.
Os exames estão sendo realizados por meio do TR DPP – Teste Rápido Dual Parth Platform (Plataforma de Duplo Compartilhamento, em tradução livre) – sistema que está sendo adotado a partir deste ano no Estado de São Paulo para a detecção da LVC (Leishmaniose Visceral Canina), e que pode informar o diagnóstico em cerca de 15 minutos.
O cão é o reservatório urbano do parasita (veja abaixo) Segundo o supervisor de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses da SMS, Lupercio Lopes Garrido Neto, os trabalhos de coleta de material em cães iniciaram na zona norte, onde foi encontrado o primeiro caso em humano. Foi realizado inquérito canino após a notificação do caso, mas não foi confirmada a presença de Leishmania chagasii (parasita) em cães.
Além do inquérito canino, a equipe de Saúde está realizando o cadastro de animais (cães e gatos), e fazendo a avaliação de risco dos imóveis. “É necessária a orientação dos moradores quanto ao manejo ambiental, de eles manterem os quintais e as casas limpas, sem lixo orgânico, pois o vetor da leishmaniose, o mosquito-palha ou birigui (Lutzomiya longipalpis) – diferente do Aedes aegypti, que se reproduz em água limpa e parada – se prolifera onde há dejetos orgânicos, como restos de comida, fezes de animais, folhas em decomposição”, alerta Garrido Neto. Nos dois primeiros dias de trabalho, a equipe de Saúde realizou exames em 45 animais.
O trabalho de inquérito deverá se estender pelos locais próximos às APPs (Áreas de Proteção Permanente) da cidade, a partir da zona norte, devendo ser priorizados os pontos em que a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) constatar a presença do inseto vetor da doença.
A SMS também realizou inquérito canino no ano passado, na zona leste da cidade, em região próxima a mata nativa. “A partir de agora, o trabalho de vigilância da doença com a realização de testes em cães deve ser contínuo, para que se faça a prevenção e, no caso de se detectar algum caso, sejam tomadas as devidas providências de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde”, destaca o supervisor. A DOENÇA A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero leishmania.
Há dois tipos de leishmaniose: a tegumentar ou cutânea e a LVA (Leishmaniose Visceral Americana) ou calazar. A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, uma doença que afeta animais e seres humanos. O vetor, o Lutzomiya longipalpis (mosquito-palha ou birigui), transfere o parasita leishmania ao se alimentar de sangue de animais reservatórios infectados, para pessoas e animais sadios.
Os principais reservatórios nas áreas silvestres são as raposas e cachorros do mato, e nas cidades, o cão doméstico. No ser humano, o tipo cutâneo caracteriza-se pela formação de feridas na pele. Podem ocorrer lesões em mucosas. Já a LVA, forma mais severa da doença, se caracteriza por acometer vários órgãos internos, entre eles o fígado e o baço. No cão hospedeiro do parasita, pode haver crescimento exagerado das unhas,emagrecimento, aumento do volume do abdome, lesão em torno dos olhos e nas extremidades das orelhas.