Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 26 de março de 2012

São Paulo recebe o Primeiro Encãotro da Campanha Diga Não à Leishmaniose


São Paulo recebe o 1º Encãotro da Campanha “Diga Não a Leishmaniose”

Exposições, palestras, estúdio fotográfico, brindes,
são algumas das atrações para este domingo, 1º de abril


No próximo domingo, 01 de abril, acontecerá o 1º Encãotro da Campanha “Diga Não a Leishmaniose”, das 13h30 às 19h30, na Casa de Cultura Carlos e Diva Pinho (Av. Almirante Pereira Guimarães, 314, Pacaembu).

O evento permitirá a entrada de animais e contará com diversas atrações como Exposição do Calendário Celebridade Vira-Lata, estúdio fotográfico do renomado fotógrafo argentino especializado em cães Lionel Falcon, além de palestras de conscientização da Leishmaniose e acupuntura, para a saúde dos cães.

A Campanha "Diga Não à Leishmaniose" nasceu em 2005 com o objetivo de informar e conscientizar as pessoas sobre essa grave doença depois que os pais e irmãos do pug Grande Otelo, que pertence à assessora de imprensa Marli Pó, foram diagnosticados com a Leishmaniose Tegumentar (cutânea).. “Na ocasião, Otelo tinha apenas uns 8 meses de idade e deixou a família apreensiva enquanto esperávamos pelos resultados dos exames. Foi aí que pesquisei e me assustei com a gravidade e senti a necessidade de criar uma campanha para alertar a população sobre os perigos e cuidados para prevenir a doença” – comenta Marli, idealizadora da campanha.


O blog da campanha (http://diganaoaleishmaniose.blogspot.com) recebe mais de 5 mil acessos por mês de pessoas procurando por mais informações sobre a doença, sintomas, prevenção, matérias e informativos sobre o assunto que leva várias cidades de todos os Estados em alerta.

O evento tem o objetivo de informar e conscientizar sobre os simples cuidados que as pessoas devem ter para combater e prevenir a doença como: não deixar o animal solto nas ruas; manter quintais limpos para evitar a procriação do mosquito transmissor;  visitar constantemente o veterinário e utilizar um método de prevenção no cachorro, como pipetas, coleiras e outros repelentes específicos para o mosquito transmissor da doença. (Consulte seu veterinário e se informe mais sobre o assunto).


Saiba mais sobre a Leishmaniose:

Importante para a sua saúde e do seu pet, a Leishmaniose Visceral é a segunda doença parasitária que mais mata no mundo. Atualmente são 12 milhões de pessoas infectadas.

Por ano são registradas 500 mil novas ocorrências em humanos que, se não tratada, em 90% dos casos evoluem pra óbito.

O protozoário Leishmania Chagasi, causador da leishmaniose visceral é transmitido, aos humanos e aos cães, por meio da picada de um mosquito que também pode transmitir a doença ao cão doméstico. Esse fato dificulta seu controle no meio urbano, visto que o cão pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. E quando infectado, não pode ser tratado com medicamento para humanos, essa medida é proibida pelo Ministério da Saúde nos cães, sendo a única solução, exigida por lei no Brasil, o sacrifício, o que deve ser mudado, pois o vilão não é o cão e sim o mosquito que pica o cão e o humano, este sim deve ser exterminado dos ambientes.

Por isso a campanha se empenha na conscientização das pessoas e o único meio de evitar que o cão seja infectado é a prevenção e o cuidado com o local onde ele e as pessoas vivem. Repelentes em humanos são necessários também.

Serviço:

1º Encãotro da Campanha “Diga Não a Leishmaniose”
Data: 01/04
Horário: das 13h30 às 19h30
Local: Casa da Cultura Carlos e Diva Pinho
End.: Av. Almirante Pereira Guimarães, 314, Pacaembu
Informações: (11) 9703-6791 (11 3862-1925

Entrada Franca / Aceitará doação de ração
Permitida a entrada de animais

Saiba sobre os horários das palestras e os temas no site
www.funcadi.com.br ou pelo 11-3862-1925

Últimas Notícias - Unifor promoverá campanha “Diga não à Leishmaniose” no próximo sábado

Últimas Notícias - Unifor promoverá campanha “Diga não à Leishmaniose” no próximo sábado



Vigilância Epidemiológica notifica seis casos suspeitos de leishmaniose




Vigilância Epidemiológica notifica seis casos suspeitos de leishmaniose
Diagnóstico da doença é criterioso e ainda não está concluído

A Secretaria de Saúde por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica recebeu entre os dias 13 e 14 deste mês, resultados laboratoriais positivos para leishmaniose visceral canina, configurando o início de diagnóstico da doença em seis cães de proprietários residentes no Videira e Vale das Laranjeiras, na região de Itaici. Os procedimentos para o diagnóstico final da doença são extensos e ainda não estão concluídos.
A cautela na divulgação das informações é orientada pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) do Governo do Estado de São Paulo, já que os dados não são conclusivos. O objetivo é evitar o sacrifício indiscriminado dos animais. Diante de casos suspeitos, a população pode ligar para os telefones 3834-9207 ou 3834-9297 para solicitar apoio e obter orientações profissionais.
De acordo com a Sucen, uma norma técnica do Ministério da Saúde determina que o diagnóstico somente seja finalizado após pesquisa de isoensima, exame específico realizado pelo laboratório Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que verifica a presença da leishmaniose chagasi. Antes da conclusão deste exame não é possível fechar o diagnóstico para a doença.
Na próxima semana, técnicos da Sucen em parceria com o Departamento de Vigilância Epidemiológica programaram a realização do inquérito entomológico, que consiste na colocação de armadilhas em lugares estratégicos com o objetivo de capturar amostras de flebotomínios, mosquito transmissor da doença. Os insetos capturados serão encaminhados para análise.
Na primeira semana de abril será realizado inquérito canino por meio da coleta de amostras de sangue de aproximadamente 100 cães da região para teste rápido. Posteriormente poderão ser realizados testes complementares. Os proprietários dos animais diagnosticados com a doença serão orientados a colocar no cachorro uma coleira repelente do vetor.
Segundo o veterinário e diretor departamento, Odenir Sanssão Pivetta, após a obtenção dos resultados dos exames serão tomadas medidas técnicas para cada situação. “Após o diagnóstico conclusivo estamos planejando também reuniões com os médicos veterinários do município para esclarecimentos sobre a doença e ações a serem tomadas e também com os moradores das regiões afetadas”, explicou.
Para ele é preciso muita cautela quando existir a suspeita de leishmaniose. “Infelizmente alguns veterinários ao suspeitarem da doença já recomendam a eutanásia do animal, algo que o próprio Ministério da Saúde condena. O sacrifício do cão somente é recomendado em casos muito específicos e após a realização de todos os procedimentos que confirmem o diagnóstico”.
Ele salienta que o Departamento de Vigilância Epidemiológica de Indaiatuba segue o Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo.


Leishmaniose Visceral

A leishmaniose visceral era considerada uma zoonose de caráter eminentemente rural. No entanto, recentemente vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande portes e se tornou problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano. É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito.
Na área urbana, o cão é a principal fonte de infecção e precede a ocorrência de casos humanos. Os agentes etiológicos da leishmaniose são protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania. Nas Américas  a Leishmania chagasi é a espécie comumente envolvida na transmissão da zoonose.
No Brasil, duas espécies, até o momento, estão relacionadas com a transmissão da doença, Lutzomyia longipalpis, considerada a principal espécie transmissora da Leishmania chagasi, e Lutzomyia cruzi. A forma de transmissão ocorre através da picada dos vetores,  insetos denominados flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquiras, birigui, entre outros.



Leishmaniose Visceral Canina - Novas informações da Pfizer



A Pfizer me envia primeira ficha informativa da série “Por dentro da saúde dos cães e gatos”, criada pela Unidade de Animais de Companhia da Pfizer Saúde Animal. Na ficha, encontram-se informações, dicas e dados a respeito da saúde dos pets. Na primeira edição, o tema é leishmaniose visceral canina (LVC), doença parasitária grave e crônica, de difícil diagnóstico, que vem apresentando surtos em todo o País. Porém, atitudes simples como a vacinação, poderiam evitar que a doença fosse disseminada. A meta é levar informações que contribuam com a saúde e o bem-estar dos animais.
A Pfizer é a fabricante da primeira vacina mundial contra a leishmune visceral canina (LVC), a Leishmune.  Trata-se de uma vacina segura produzida com tecnologia especial, capaz de induzir uma resposta imunológica eficaz e duradoura. Além de proteger o animal vacinado contra a LVC, a vacina age como bloqueadora da transmissão da doença no ambiente.
A doença, conhecida popularmente no Nordeste como calazar, tem curso lento no animal, com difícil diagnóstico e fácil transmissão, tanto para o cão quanto para o homem. Mas atenção, mesmo no Brasil sendo recomendada a eutanásia para o animal doente, há inúmeros casos de veterinários que estão conseguindo tratar o cão, com resultado satisfatório. Nem todo cão pode ser tratato, se o organismo estiver muito debilitado, só resta adotar a eutanásia humanitária, onde cão morre sem nenhum sofrimento. Porém, vale a pena descobrir em sua cidade onde há veterinário responsável que sabe como fazer o tratamento correto, sem colocar em risco o bem-estar do animal, nem comprometer a saúde dos seres humanos e do meio ambiente.
Para mais informações sobre a LVC e a vacina Leishmune, consulte a Pfizer Saúde Animalwww.pfizersaudeanimal.com.br ou 0800.0111919
Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br

Diário do Grande ABC



Qual é a importância da mobilização da saúde pública na prevenção da dengue?
No ano passado, apesar de cair o número de casos em relação a 2010, o número de mortes foi maior em termos percentuais mostrando que houve uma desmobilização nos serviços de urgência. As pessoas treinadas tinham sido alocadas para outros lugares. Fizemos então um tour pelo estado com treinamento rápido dos médicos e enfermeiros para que soubessem como diagnosticar e rapidamente introduzir condutas corretas para evitar as mortes.

O despreparo então está associado ao aumento de mortes?
A única explicação para o fato de haver diminuído o número de casos e aumentado o de mortes é porque os lugares que atendem dengue tiveram as pessoas remanejadas e as que entraram no lugar não tiveram o tirocínio e o treinamento para fazer o diagnóstico rápido e a hidratação a tempo. Foram 40 e alguns casos. É indigno dizer que a pessoa morreu por dengue sem assistência, um único caso que seja no País todo.

Qual é agora o risco?
Estamos bem, mas não quer dizer que as coisas estejam resolvidas. Pode ser que no ano que vem tenhamos um "rebote". O sorotipo 2 tem dados sinais de voltar a aparecer. Estamos monitorando e alertando os municípios para manter sob controle. Se não tivermos preparados, teremos um ressurgimento da dengue em 2013.

O que realmente funciona para prevenir?
O que traz mais benefício é o alerta continuado da imprensa à população. Porque o mosquito transmissor, ao contrário da maioria dos vetores, invade a nossa casa. É não é original da casa, ao contrário do pernilonguinho. O Aedes é atraído por condições específicas, uma água parada por exemplo. Ele vem e cria um novo ninho. Como não tem autonomia de voo muito longa, se limparmos a casa, a doença não progride. Se a comunidade assumir o compromisso, não vai ter dengue. Mas quando começa a não aparecer casos, como agora, a população relaxa. Até o gestor relaxa.

E na equipe médica?
Tem que ter rapidez no diagnóstico. Se o paciente sair de circulação rápido, não contaminará outros mosquitos, que não contaminarão outras pessoas. Mais do que isso -- eventualmente o caso pode evoluir para uma forma mais grave. Temos que saber o que fazer e quando duvidar da gravidade e o que tem de fazer -- internar ou só hidratar. O que tem acontecido às vezes é que as pessoas que estão no atendimento de porta do hospital não estão treinadas. Por isso que fizemos ano passado o manual de conduta para pregar na parede, os exames e as condutas.

domingo, 25 de março de 2012

Em Goiás Juiz manda recolher cachorro


Juiz manda recolher cachorro com leishmaniose

20/mar/2012
O juiz Fabiano Aragão de Fernandes, da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal, concedeu liminar em favor da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, autorizando a  apreensão da cadela Chiquinha, contaminada por leishmaniose visceral canina. A intenção da Secretaria era submetê-la à eutanásia, mas a medida só trata do recolhimento do cachorro ao Centro de Zoonoses do Departamento Municipal de Vigilância e Saúde Ambiental de Goiânia, onde deverá ser mantido vivo até decisão de mérito.
O magistrado entendeu que há risco à coletividade e possibilidade de disseminação da doença, constatada por exames realizados pelo Laboratório Lacen de Goiás. No entanto, o juiz oportunizou à proprietária da cadela, Sílvia Porongaba Barbosa, o exercício de seu direito de defesa, razão pela qual não determinou a execução do animal da raça Poodle. De acordo com os autos, Sílvia se recusou a entregar Chiquinha à Vigilância, o que motivou a ação de busca e apreensão. A decisão é do dia 13 de março. (Texto: Aline Leonardo – Assessoria de Comunicação do TJGO)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Leishmaniose Causas, sintomas e tratamento em Humanos.


Usa-se o termo Leishmaniose para definir um conjunto de doenças (as Leishmanioses, para ser mais correto), causadas por parasitas do gênero Leishmania. Estes parasitas estão presentes em quase todos os continentes, com exceção da Austrália e Antártica, já tendo sido identificadas mais de 20 espécies.

A leishmaniose é caracterizada pela OMS (organização mundial de saúde) como uma das seis doenças infecciosas mais importantes do mundo. Estima-se que sejam acometidas todo ano cerca de 2 milhões de pessoas, no entanto a Leishmaniose é considerada uma doença negligenciada pela indústria farmacêutica, por acometer majoritariamente populações menos favorecidas, ou seja, com menor poder de compra e menor potencial de gerar lucros a essas empresas. No Brasil a leishmaniose está presente em todos os estados.

Apesar de infectarem primariamente animais, o homem pode ser contaminado se estiver presente em uma área endêmica, tanto como viajantes ou como residentes.
Leishmaniose - mosquito 
Mosquito transmissor da leishmaniose - Flebótomo
A transmissão da doença se dá através da picada de um inseto, o flebótomo do gênero Lutzomyia, que é pequeno o suficiente para atravessar malhas de mosquiteiros e telas. Ele recebe diversos nomes que variam com a região onde é encontrado, como mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalhinha, asa branca, asa dura e palhinha.

Não há transmissão direta de pessoa para pessoa. A leishmaniose é uma zoonose. O mosquito só transmite a leishmania se tiver picado um animal infectado. 

As fontes de infecção são principalmente animais silvestres infectados, mas o cão doméstico pode servir também como hospedeiro (usamos este termo para designar o ser infectado). Quando o homem é picado pelo inseto que carrega a leishmania, pode desenvolver dois tipos de doença: a leishmaniose tegumentar (que acomete a pele e as mucosas) ou a leishmaniose visceral ou calazar (que acomete os órgãos internos). O que define se o paciente terá a forma cutânea ou a forma visceral é o tipo de leishmania que o contamina. 

Classificação e sintomas da leishmaniose (fotos retiradas do http://portal.saude.gov.br).

Após a picada do mosquito, o protozoário é inoculado em nosso corpo podendo se reproduzir localmente ou se espalhar pelo organismo.

Leishmaniose cutênea 1 -LEISHMANIOSE TEGUMENTAR OU FORMA CUTÂNEA - mais de 90% dos casos do mundo ocorrem na Arábia Saudita, Irã, Afeganistão, Peru e Brasil. É caracterizada pela presença de uma úlcera indolor, nas partes expostas do corpo, com formato arredondado ou ovalado, de tamanho variável (desde milímetros até alguns centímetros) e bordas elevadas. O período de incubação (tempo decorrido entre a picada do inseto e o aparecimento de sintomas) é em torno de 2 a 3 meses, mas pode variar de 2 semanas a dois anos.

Leishmaniose cutênea Leishmaniose cutênea 
1.1) Leishmaniose forma cutânea localizada: geralmente há resolução espontânea em um espaço de tempo que varia de acordo com a imunidade do hospedeiro e com o tipo de leishmania envolvido. Pode ocorrer mais de uma lesão ao mesmo tempo (até 20 lesões) e geralmente há boa resposta ao tratamento.

Leishmaniose cutênea difusa  1.2) Leishmaniose forma cutânea disseminada: é uma forma rara que ocorre em apenas 2% dos casos, caracterizada pelo aparecimento de múltiplas lesões papulares e acneiformes (semelhantes a acne), envolvendo várias partes do corpo, inclusive a face e o tronco, podendo chegar a centenas. Inicialmente há lesões semelhantes às da forma localizada, havendo posteriormente disseminação do parasita através do sangue, levando ao surgimento de lesões distantes da picada em poucos dias. Pode haver febre, dores musculares, mal-estar geral e emagrecimento. É uma forma que apesar de mais extensa também apresenta boa resposta ao tratamento.

No Brasil, esta forma é normalmente causada pela espécie leishmania amazonensis e leishmania braziliensis. 

1.3) Leishmaniose forma cutânea difusa: forma rara e grave, em que o indivíduo não consegue gerar uma resposta imunológica adequada para eliminar o parasito. No Brasil é causada pela espécie  leishmania amazonensis. 

Não há úlcera, mas sim lesões nodulares ou em placas, cobrindo grandes extensões do corpo, frequentemente associadas a deformidades e que respondem mal ao tratamento. Habitualmente existem grandes quantidades de leishmania nas lesões.

1.4) Leishmaniose forma mucosa ou muco-cutânea: corresponde a aproximadamente 3 a 5% dos casos de leishmaniose tegumentar. É caracterizada por resposta imunológica exacerbada e ineficaz, com destruição dos tecidos onde se localiza a infecção e má resposta ao tratamento. Acomete as mucosas das vias aéreas superiores (nariz, boca) e é indolor. Geralmente surge após cicatrização de uma lesão cutânea, (tanto espontaneamente como por terapêutica inadequada), através da disseminação do parasito pelo sangue ou vasos linfáticos. Entretanto, pode ocorrer sem evidência de lesão cutânea prévia ou concomitantemente a uma lesão cutânea a distância.

2) LEISHMANIOSE FORMA VISCERAL - forma crônica caracterizada pelo acometimento sistêmico (dos órgãos internos) pela leishmania, em oposição aos casos acima descritos, em que a doença é restrita à pele ou mucosas. No Brasil, a leishmania chagasi é o parasita que causa leishmaniose visceral.

Leishmaniose visceral 
O período de incubação varia de 2 a 6 meses. A infecção pode ser oligossintomática (quase ou nenhum sintoma) ou de moderada a grave, levando o paciente à morte.

Nos casos sintomáticos iniciais, há anemia, esplenomegalia (aumento do baço), hepatomegalia (aumento do fígado) e febre.

Se não for diagnosticada e tratada adequadamente, a doença evolui e pode ocorrer emagrecimento significativo, comprometimento da função hepática e renal, febre contínua e redução do número de plaquetas e de leucócitos, levando a sangramento, infecções bacterianas e óbito.

Na foto ao lado, vê-se um rapaz com leishmaniose visceral, onde foi marcado à caneta a área onde se consegue palpar o baço e o fígado. Repare como ambos encontram-se com tamanhos muito aumentados.

Diagnóstico da leishmaniose

- No caso da Leishmaniose Tegumentar, o aspecto clínico da lesão de pele associado a uma história epidemiológica compatível pode levar ao diagnóstico, mas o ideal é que se utilizem métodos parasitológicos (em que se faz a pesquisa do parasito em um pedaço de tecido) para confirmação.

No caso da Leishmaniose Visceral, o diagnóstico parasitológico pode ser realizado em amostras de medula óssea, fígado, baço e linfonodos.

Intradermoreação de Montenegro: teste realizado com injeção intradérmica de antígenos (proteínas) de leishmania. Caso o doente já tenha entrado em contato com o parasita (está infectado ou já esteve), ocorre uma reação inflamatória no local da injeção. Pode, portanto, ser positivo após tratamento bem sucedido e negativo na forma cutânea difusa, uma vez que depende da resposta imunológica do indivíduo. Nos casos de calazar, o teste é negativo, tornando-se positivo somente após a cura clínica.

Diagnóstico imunológico: utiliza-se a imunofluorescência indireta (RIFI) e o ELISA. Estes testes detectam os anticorpos anti-Leishmania circulantes no sangue de pessoas que já entraram em contato com o parasito. Por isso não devem ser utilizados como critério isolado para diagnóstico na ausência de outros dados clínicos e laboratoriais, 

Tratamento da leishmaniose

As drogas de primeira escolha para tratamento da Leishmaniose são os Antimoniais Pentavalentes. Devem ser administrados por via parenteral (ou seja, intra-muscular ou intra-venosa), por uma período mínimo de 20 dias. A dose e o tempo da terapêutica variam com as formas da doença e gravidade dos sintomas.

O seu principal efeito colateral é a indução de arritmias cardíacas e está contra-indicado em mulheres grávidas nos 2 primeiros trimestres, doentes com insuficiência hepática e renal e naqueles em uso de drogas anti-arrítmicas.

Outras drogas usadas no tratamento da leishmaniose incluem a anfotericina B, paromomicina e pentamidina 

Há vacinas em desenvolvimento no Brasil, já em fases avançadas.

Leia o texto original no site MD.Saúde: LEISHMANIOSE | Sintomas e tratamento http://www.mdsaude.com/2010/05/leishmaniose.html#ixzz1pp5AhtNm

terça-feira, 20 de março de 2012


Cidade Limpa recolheu 495 tonelatas na semana

O volume de material retirado das ruas de Rio Preto já é superior ao da edição do projeto de 2010AGÊNCIA BOM DIA
jornalismo@bomdiariopreto.com.br


Os bairros atendidos pelo programa e as datas de coleta serão divulgados pela TV Tem na programação da emissora e também estão disponíveis no Portal Rio Preto, site oficial da Prefeitura, no endereçowww.riopreto.sp.gov.br/saude, e no site  da TV TEM, www.temmais.com/cidadelimpa.
O projeto Cidade Limpa recolheu 495 toneladas de material inservível das ruas de Rio Preto durante a primeira semana do projeto. A ação é iniciativada Prefeitura de Rio Preto, por meio das Secretarias do Meio Ambiente e Urbanismo e Saúde, em parceria com a TV TEM. 

O volume de material já é superior ao último que o projeto foi desenvolvido no município, em 2010, quando 325 toneladas foram coletadas.
 
Para o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de São José do Rio Preto, Frank Hulder de Oliveira, o projeto tem atingido o objetivo plenamente. “A população está colaborando e isso é bom, pois a idéia da campanha é recolher ao máximo materiais orgânicos que possam servir de locais para a proliferação do mosquito palha, transmissor da leishmaniose e descartar potenciais recipientes que possam servir de criadouro do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti”, afirma.
 
Nesta terça-feira,(20), os caminhões do Cidade Limpa percorrem os bairros Jardim Alto Rio Preto, Jardim Alvorada, Jardim Maracanã, Jardim Maria Cândida, Jardim Roseana, Parque Industrial. Já na quarta-feira, (21), será a vez dos bairros Santos Dummont, Vila Aeroporto, Vila Boa Esperança, Vila Diva, Vila Nossa Senhora da Paz e Vila São João.
 
Como participar 
Os moradores interessados em dispensar materiais inservíveis devem colocar na calçada de casa todo material que possa acumular água ou que não utiliza mais, na data em que o caminhão for passar pelo seu bairro.
Quem tiver dúvidas sobre o tipo de material a ser descartado ou sobre o período de coleta, pode entrar em contato com o Disque Dengue, por meio do telefone 0800-7705870. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
 
A campanha vai até o próximo dia 12 de abril.
 
PROGRAMAÇÃO | CIDADE LIMPA
Dia 20 de março (Terça-feira) 
Jardim Alto Rio Preto, Jardim Alvorada, Jardim Maracanã, Jardim Maria Cândida, Jardim Roseana, Parque Industrial.
Dia 21 de março (Quarta-feira) 
Santos Dummont, Vila Aeroporto, Vila Boa Esperança, Vila Diva, Vila Nossa Senhora da Paz e Vila São João.
Dia 22 de março (Quinta-feira) 
Fazenda Felicidade, Jardim Anice, Jardim Yolanda, Jardim Marambaia, Parque da Liberdade, Parque São Miguel, São Deocleciano e Vista Alegre
Dia 23 de março(Sexta-feira) 
Vila Anchieta, João Paulo II, Jardim Nazareth, Vila Mossoró, Jardim Castelinho, Jardim Urupês, Residencial Garcia II, Jardim Rosely.
 
Dia 26 de março(Segunda-feira 
Jardim Giuliani, Parque das Flores I, Jardim do Lago, Jardim do Bosque II, Vila Progresso, Jaguaré, Jardim Seyon, Vila Clementina. 
 
Dia 27 de março (Terça-feira) 
Parque Residencial Castelinho, Jardim Caparroz, Bosque da Felicidade, Jardim Conceição e Vila Elmaz.
 
Dias 28 e 29 de março (Quarta e quinta-feira) 
Bosque Verde, Jardim Felicidade, Residencial Rio Preto I e Talhado 
 
Dia 30 de março (Sexta-feira) 
Cecap, Jardim Belo Horizonte, Nato Vetorazzo, Macedo Teles II, Vila São José Operário, Gonzaga de Campos, Floresta Park, Laureano Tebar.
 
Dia 02 de abril (Segunda-feira) 
Vila Itália, Jardim Congonhas, Jardim Gisete, Jardim Atlântica, Vila São Jorge, Residencial das Laranjeiras, Parque do Sol, Residencial Universo.
 
Dia 03 de abril (Terça-feira) 
Jardim Etemp, Jardim Canaã, Macedo Teles I, Parque das Aroeiras, Jardim Gabriela
Dias 4, 5 de abril (Quarta, quinta-feira) 
Dom Lafayette, Eldorado, Renata Tarraf, Solo Sagrado, Residencial Sebastião Guilher Padilia, Jardim Marajó I, Vila Mayor, Residencial Ana Célia II.
 
Dia 09 de abril (Segunda-feira) 
Jardim Los Angeles, Duas Vendas, Residencial São José do Rio Preto F, Parque Juriti e Costa do Sol, Jardim Mugnani, Jardim Itapema, Jardim Simões e Vale do Sol.
Dias 10 e 11 de abril (Terça e quarta-feira) 
Jardim Antunes, Jardim Arroyo, Parque da Cidadania, Jardim Maria Lúcia, Jardim Nunes, Santo Antônio, Zé Menino, Residencial Califórnia.
 
Dia 12 de abril (Quinta-feira) 
Residencial Colorado, Residencial Ana Célia, Jardim Planalto, Residencial Caetano e Jardim das Oliveiras.