Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Florianópolis - Aumentam os casos de leishmaniose

SAÚDE

Aumento do número de casos em cães acende alerta para leishmaniose em Florianópolis

27/04/2017- 03h00min
  -  Atualizada em 27/04/2017- 07h14min
Aumento do número de casos em cães acende alerta para leishmaniose em Florianópolis Marco Favero/Agencia RBS
Foto: Marco Favero / Agencia RBS
O aumento no número de casos de leishmaniose visceral em cães de Florianópolis acende o alerta. Donos de pets, principalmente os mantidos em quintais, e as autoridades públicas precisam tomar medidas para controle da doença. No ano passado, dos 1.714 animaisexaminados pelo Centro de Zoonoses (CCZ) do município, 63 tiveram resultado positivo – no ano anterior foram 53 casos.
 A doença, também conhecida como calazar, é transmitida pelo mosquito-
palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário leishmania. O cachorro não transmite a doença para outros cães nem para humanos, mas uma vez contaminado se torna portador – caso seja picado, infecta o mosquito-palha com a doença, tornando o inseto  transmissor.
– Cão positivo é sinal de alerta. Mais cedo ou mais tarde a doença em humanos vai aparecer por aqui – diz Carlos Brisola Marcondes, professor que atua no Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Conforme Brisola, o fato de Santa Catarina até o momento não ter registrado casos da doença em pessoas é um alívio. Porém, não pode gerar descuidos. Os mosquitos, explica, estão perto da população há milhões de anos. Mas com as mudanças ambientais e alterações climáticas dos últimos tempos, passaram a estar ainda mais próximos. 
– Não se pode esperar que morram macacos, como está ocorrendo em relação aos casos de febre amarela, para se tomar providências – diz.
A principal forma de prevenção à doença é utilização de repelentes – no caso dos cães há coleira com essa ação – e com a limpeza de áreas ao redor do quintal, já que o mosquito-palha gosta de lugares úmidos, escuros e com acúmulo de matéria orgânica.
Foto: Marco Favero / Agencia RBS
Diagnóstico rápido evita complicações
O professor e pesquisador Mário Steindel, que atua no mesmo departamento, afirma que a doença está em expansão na Região Sul. Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a morte de uma menina de um ano e sete meses e de um adulto em consequência da doença no ano passado alertaram as autoridades. As vítimas tiveram a doença agravada por ter baixa imunidade. A criança enfrentava desnutrição e o homem convivia com o HIV. Quando detectada cedo, a doença tem alto índice de cura em humanos. 
Mário Steindel considera recomendável que os três Estados da Região Sul realizem projeto em conjunto para estudar as características epidemiológicas e controlar a doença. Em crescimento no país, observa o professor da UFSC, a leishmanione visceral está mudando o perfil e saindo do ambiente rural para o urbano.
– Em Santa Catarina, o surto mais recente aconteceu em 2005, com mais de 100 pessoas infectadas no Vale do Itajaí. Geograficamente o Estado se encontra próximo da fronteira com a Argentina, sendo que na província de Missiones há muitos casos. Além disso, não há uma pesquisa ou política de prevenção constante no resto do Estado – diz.
Casos em pessoas no Estado foram "importados"
Em 2016, Santa Catarina registrou dois casos importados de leishmaniose visceral humana. As duas pessoas contraíram a doença em outros Estados, uma em Minas Gerais e outra no Maranhão. A informação é da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Saúde de Santa Catarina.
De acordo com a Dive, no Estado há registro de transmissão ativa (autóctone) de leishmaniose visceral canina somente em Florianópolis, onde a população de cães é estimada em 50 mil animais. Nos demais municípios, SC totalizou 17 casos suspeitos em cães 2016. Seis deles receberam diagnóstico positivo, todos casos com transmissão fora do Estado (importados). Desses, três foram sacrificados. 
Pesquisadores do laboratório de Protozoologia do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, que desde 2013 desenvolve trabalho em parceria com o CCZ, dizem que as autoridades públicas têm feito pouco caso da doença. Eles alertam que a leishmaniose visceral mata cerca de 250 pessoas por ano no Brasil. Apesar disso, atualmente pouca atenção está sendo direcionada ao mosquito-palha. Hoje, a maioria das ações no país está voltada ao Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus.
– Em termos de saúde pública, não tem ninguém olhando para essa realidade preocupante. Quando estourar, será um grande problema – alerta Brisola.
 Acesse para ver os bairros com mais casos de leishmaniose https://infogr.am/leish_floripa-477
Informação é uma das principais formas de combate à doença
Para o Conselho Regional de Medicina Veterinária em Santa Catarina, combate à leishmaniose passa por três frentes: informação à população; caráter técnico e direcionada aos profissionais; e trabalho político para que sejam implementados programas de controle e prevenção.
– A informação deve ser levada a toda a população, proprietários ou não de animais domésticos. É preciso informar que se trata de uma zoonose e que, portanto as pessoas também podem adoecer – diz o médico veterinário Paulo Zunino, assessor técnico e de fiscalização.
Conforme Zunino, todos precisam conhecer o problema para poder atuar no combate à doença. A prevenção, defende, é a forma mais acessível de se chegar a todos. 
A médica veterinária do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Florianópolis Caroline Ricci Müller, diz que esse trabalho de orientação é feito no local. Mas os cuidados para evitar a proliferação da doença esbarra na dificuldade de fazer a população entender que deve investir em coleiras repelentes para cães e gatos.
– Quando o CCZ consegue, pelo menos uma vez ao ano, fazemos campanha para encoleirar ou aplicar repelente tópico de longa duração nos cães. Porém, no restante do ano ,a responsabilidade é do proprietário do animal, e normalmente é quando ocorre a falha – diz.
Conforme a veterinária, estudos recentes mostram que as coleiras são o ponto número um da prevenção da doença e do controle em nível de saúde pública. 
Por não ter cura em cães, apenas tratamentos que tiram os sintomas, a recomendação dos ministérios da Agricultura e da Saúde para casos positivos é sacrificar o animal. Porém, uma corrente de veterinários defende que o enfrentamento da doença não passa necessariamente por essa medida radical, mas por cuidados que evitem a proliferação do mosquito.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Leishmaniose - Matéria do Estadão, esclarecedora!!


Matéria do Jornal O Estado de São Paulo, muito esclarecedora....

Leishmaniose: seu cachorro pode estar contaminado sem você saber
POR LUIZA CERVENKA DE ASSIS
26/04/2017, 18h36
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A Leishmaniose é uma das doenças que mais afeta os cães no Brasil. Transmitida pela picada de mosquitos, a enfermidade pode causar problemas dermatológicos (perda de pelos em focinho, orelhas e região dos olhos), crescimento anormal das unhas, emagrecimento progressivo, anorexia, e dependendo das complicações e da evolução do quadro, o animal pode morrer. Muitas vezes, o cão está doente e o proprietário não percebe. Já há tratamento, porém a prevenção ainda é a melhor opção. Se prepare que vem textão!
Classificada entre as seis endemias prioritárias no mundo – segundo o Ministério da Saúde -, acometendo principalmente cães, gatos e humanos, a Leishmaniose é desconhecida por muitas pessoas. Os números da doença – segundo o Ministério da Saúde – revelam o impacto dela no Brasil: 90% dos casos da Leishmaniose Visceral Canina na América Latina acontecem no Brasil. Entre o ano de 2009 e 2013, 18 mil casos foram confirmados em humanos. A doença vem ganhando a atenção de todos, pois os casos estão aumentando a cada ano, assim como a taxa de mortalidade de cães e humanos.
A transmissão da Leishmaniose Visceral Canina ocorre pela picada das fêmeas infectadas do Lutzomyia longipalpis, conhecido como “mosquito-palha” ou “mosquito pólvora”. Primeiro o inseto infectado (vetor) pica o cão infectado (ou outros hospedeiros vertebrados, como gato, gambá, cavalo) e ingere a leishmania em sua forma amastigotas, que está presente no animal contaminado. Esta transforma-se dentro do intestino do vetor em promastigota, que é a forma infectante. Essa nova forma, através da picada do vetor irá infectar humanos e novos animais, destruindo seu sistema imunológico.
Algumas pessoas ainda acreditam que o cão pode transmitir a doença diretamente para o humano, mas isso é um mito. Mordidas, lambidas, arranhões e contato físico não passam leishmaniose de cães infectados para humanos. É necessário o inseto, para que possa haver a transmissão e transformação do parasita.
O grande problema desta enfermidade é a negligência. É tida como doença dos mais pobres e subnutridos, pois falecem aqueles que estão imunossuprimidos (com sistema imunológico fraco). Além disso, essa doença era mais comum em regiões afastadas dos grandes centros.
Segundo Fábio dos Santos Nogueira, médico veterinário, mestre e doutor em leishnmaniose, e professor da fundação educacional de Andradina, conhecida também como Calazar, a doença ficou restrita na década de 60, 70 e 80 ao nordeste. Em 1998, acorreu o primeiro caso em Araçatuba e se alastrou para todo sudeste e sul. O pior lugar ainda é Fortaleza.
Diferentemente do Aedes Aegypti (transmissor da dengue, zika e chikungunya), o vetor da leishmaniose não é um mosquito, pois não coloca o ovo em água parada. O díptero vetor da leishamania coloca seus ovos em matéria orgânica e escuro. Quintal com restos de frutas e folhas é o ambiente ideal para a reprodução do transmissor. Por isso, era muito conhecida em meio rural e silvestres. Porém, com a construção das estradas e o desmatamento, nós, humanos, trouxemos o inseto para a cidade. Ele se adaptou à vida urbana e está localizado em todas as regiões no brasil, de norte a sul e de leste a oeste. Inclusive pode estar rondando a sua casa agora.
Será que seu cão está contaminado?




Segundo o Professor Nogueira, 60% dos animais são infectados, mas não têm os sintomas. A doença pode ficar incubada de 3 meses a 6 anos. “O proprietário só leva à clínica quando já tem sintomas. Muitas vezes, por falta de informação o veterinário acaba indicando a eutanásia do animal” aponta.
Em 2015, foram 40 mil cães sacrificados com leishmaniose. Fora os outros animais não diagnosticados e os tratados. Por não ser uma doença de notificação compulsória, ou seja, o veterinário não tem obrigação de notificar órgãos de saúde, o número exato de cães com a doença não existe.
A primeira coisa a fazer é levar o seu peludo ao veterinário e solicitar um exame específico para diagnóstico da leishmaniose. Se o resultado for negativo, devemos partir imediatamente para a prevenção. Se for positivo, o tratamento deve ser iniciado e mantido para o resto da vida.
Prevenção


Repelentes em coleira são os mais indicados pelos veterinários. Basicamente são duas marcas que lideram o mercado: Scalibor e Seresto.
A deltametrina é o repelente recomendado pela Organização Mundial da Saúde para impedir o contato dos cães com o mosquito transmissor da leishmaniose visceral. Ela é recomendada mundialmente pelos principais especialistas das mais renomadas instituições de saúde.
Esta recomendação, segundo Andrei Nascimento, gerente técnico da unidade de negócios pet da MSD Saúde Animal, não se deu apenas pelo ingrediente ativo. Há uma grande quantidade de trabalhos científicos independentes publicados em diferentes condições de desafio, que mostravam bons resultados. Reduzindo, assim, não só a infecção nos animais, mas também nos seres humanos que conviviam com eles.
Todas as coleiras disponíveis no mercado, destinados à prevenção da leishmaniose, usam repelentes da mesma família de inseticidas (piretroides). Mas Andrei ressalta: “Além de um ingrediente ativo realmente eficiente, a coleira deva conter um sistema de liberação, que mantenha concentrações efetivas do ingrediente ativo durante todo o tempo”.

O que dificulta é o alto valor dessas coleiras no mercado. Para um cão de pequeno porte, a coleira pode custar até R$ 200,00.
Andrei justifica que a percepção de preço alto perde força quando diluído o custo pelo tempo de proteção. E sugere: “Alternativamente, as políticas de saúde do governo poderiam contemplar a incidência de taxas menores de impostos sobre esses produtos e a doação das mesmas nas áreas classificadas como de transmissão intensa”.
Sobre Scalibor, Andrei afirma que em estudos de segurança efetuados com a coleira e com o seu princípio ativo, comprovou-se que estes são altamente seguros para os cães e para a família. “O produto não tem cheiro, mantém o cão protegido por quatro meses, é resistente à água e auxilia no controle de carrapatos, pulgas e moscas. Porém, reações alérgicas, apesar de raras, são passíveis de acontecer com qualquer medicamento ou produto de uso veterinário ou humano” completa.
Caso o seu peludo apresente alguma reação ao produto, a indicação é remover a coleira por uma semana e recolocá-la novamente. “Os dados de farmacovigilância apontam que alguns animais apresentam esta intolerância apenas no primeiro contato. E não esquecer de, sempre que for utilizar algum produto ou medicamento no animal, consultar antes o médico-veterinário” alerta Andrei.
Com outra tecnologia, a coleira Seresto libera ativos na pele e no pelo de cães e gatos para o controle de pulgas e carrapatos e prevenção contra Leishmaniose, por até oito meses. A coleira é ajustável com trava de segurança, sem cheiro e resistente à água, liberando doses continuamente. Disponível em tamanho P (para animais até 8kg) e G (para animais com mais de 8kg).
Ana Lucia Rivera, gerente de marketing da Saúde Animal da Bayer, reforça que prevenir é o caminho mais simples e efetivo para garantir a saúde e bem-estar de todos. “Dentre os métodos disponíveis para a prevenção, o uso de inseticidas e repelentes no animal é a forma mais eficaz para evitar a transmissão aos humanos” lembra.
Vacina

Para proteger os cães, a Ceva Saúde Animal desenvolveu em parceria com a Universidade Federal do Estado de Minas Gerais (UFMG), a Leish-tec, única vacina recombinante do mercado contra a Leishmaniose.
A vacina foi desenvolvida a partir da proteína A2, classificada como um dos melhores antígenos capazes de induzir resposta imune celular, porque é específica e protetora contra a Leishmania.
Presente no mercado há 10 anos, a vacina passou por uma série de estudos. “ Os estudos mostram que a Leish-Tec induz resposta protetora em 96,41% dos cães vacinados. Além disso, os animais vacinados apresentam anticorpos anti-A2, demonstrando um alto nível de proteção individua e redução dos efeitos colaterais”, informa Diretor da Unidade de Negócios Pet da Ceva, Leonardo Brandão.
A vacina é recomendada para cães a partir de 4 meses de idade, clinicamente sadios e sorologicamente negativos contra a Leishmaniose. “O animal deve ser vacinado com três doses em intervalos de 21 dias e a revacinação é anual”, finaliza Brandão.
A vacinação dos cães é uma ferramenta importante na luta contra a leishmaniose. Devemos lembrar que além da vacinação, a proteção dos cães com um produto tópico repelente contra mosquitos é de suma importância para manter esses vetores afastados.
Tratamento em cães

Até então, cães acometidos pela doença eram indicados à eutanásia, pois são hospedeiros do vetor. É uma doença que leva ao óbito em até 90% dos casos não tratados.
Acontece que os Ministério da Agricultura e da Saúde aprovaram a comercialização no Brasil de um medicamento para tratamento da Leishmaniose Visceral Canina (não pode usar em humanos): o Milteforan, já disponível no mercado.
A veterinária e gerente técnica da Virbac, Fabiana Zerbini, esclarece que com o uso da medicação, o cão poderá obter a cura clínica e epidemiológica. Porém, apesar de reduzir significativamente a quantidade de parasitas e o cão deixar de ser transmissor da doença, a leishmania permanecerá em seu organismo. “Por esse motivo é muito importante o acompanhamento e monitoramento do animal por um médico veterinário com exames clínicos e laboratoriais. Além da repetição do tratamento, a fim de manter os níveis baixos da quantidade de parasitas” complementa.
Márcio Dentello Lustoza, diretor de assuntos regulatórios e desenvolvimento da Virbac, relembra que, embora o tratamento reduza significativamente a carga parasitária e melhore a condição clínica do animal, ele não elimina totalmente a Leishmania. Por esse motivo, deve ser realizado uso contínuo de produtos de ação repelente, além do acompanhamento periódico.
Para diminuir a quantidade de eutanásia, que era o recomendado até então, a empresa vem realizando uma série de ações interativas, através de ciclos de treinamento e educação continuada para os médicos veterinários, inclusive, com a utilização de plataformas online. Assim, todos os veterinários podem conhecer sobre esse novo passo na guerra contra a Leishmaniose, que é a aprovação e legalização do tratamento no Brasil.
Fabiana ressalta: “O tratamento dos cães é apenas uma dentro de um conjunto de outras medidas necessárias para a prevenção. A medida mais eficiente continua sendo o combate ao mosquito, impedindo-o de se multiplicar e de picar animais e humanos, através da utilização de repelentes”.
Se a situação já não fosse grave o bastante, estudos recentes apontam que provavelmente existe outro vetor, novos insetos transmitindo a leishmaniose. Em fatos raros, pulgas e carrapatos já transmitem a doença. O que você está esperando?! Leve seu peludo o quanto antes ao médico veterinário e comece já a prevenir essa doença, tida como umas das cinco piores do mundo.
Esta campanha continua conscientizando e prevenindo sobre essa grave doença, que infelizmente, hoje em dia, existem mais casos em humanos do que em cães, e para os humanos ainda não tem nenhuma vacina, apenas repelente, cuidados com a higiêne e muita oração!!

Que possamos fazer a nossa parte, cuidando do ambiente, da limpeza, do cuidado com os nossos animais e também, informando aos mais próximos sobre como prevenir, pois a prevenção ainda é o melhor remédio!!!



*Alteradas apenas as fotos para melhor ilustração.
por Marli Pó

terça-feira, 25 de abril de 2017

Agentes de saúde da zona rural participaram de palestra

Leishmaniose em Presidente Prudente - SP

o de áreas contaminadas também vem crescendo.

Abril 24
09:342017
Durante toda esta semana, o centro de controle de zoonoses de Presidente Prudente vai fazer a borrifarão em imóveis do jardim Santa Elisa, região onde mora o paciente que contraiu o primeiro caso de leishmaniose visceral humana esse ano.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Belo Horizonte - MG CCZs serão fiscalizados

leishmaniose

Saúde realiza 270 testes rápidos caninos durante ação em combate à leishmaniose em Bataguassu

Micael Antunes
Um balanço divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que um total de 270 testes rápidos caninos para diagnóstico da leishmaniose visceral foram realizados durante a campanha promovida pela pasta no último dia 8 de abril.
De acordo com a coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Paula Romão Dias, o “Dia D” foi desenvolvido no estacionamento da Secretaria, com atendimentos oferecidos à população, das 9 às 15 horas.
Paula comenta que do total de animais atendidos [270], em torno de 13% apresentou nos testes rápidos confirmação para a doença. Ela esclarece que nesses casos, houve a coleta de sorologia para a realização de novos exames que já foram encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-MS), em Campo Grande, e que os resultados retornam em 15 dias. A coordenadora frisa que caso haja a confirmação da patologia, o animal deverá ser sacrificado.
Durante a atividade, segundo ela, houve ainda distribuição de folders informativos sobre a doença e tirada dúvidas dos populares sobre o ciclo de vida do inseto lutzomyia longipalpis popular mosquito-palha, transmissor da doença; e também sobre o animal contaminado. Toda a ação contou com a participação dos agentes de saúde e do médico veterinário do município.
Paula observa que a população participou ativamente da atividade. “Tivemos um saldo positivo de participantes, o que mostra que a população está entendendo a importância do trabalho, que tem como objetivo principal reduzir a incidência da patologia em todo o município”, comentou a coordenadora, que salienta que novas ações serão desencadeadas em Bataguassu nas próximas semanas, visando o combate a leishmaniose.
Conforme levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, o município possui um total de 2.200 cachorros (população canina).
Fonte:Prefeitura de Bataguassu

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Leishmaniose em Rio Preto - SP assustadores os casos

PREFEITURA FAZ AÇÃO CONTRA LEISHMANIOSE

Mais uma doença está assustando os moradores da nossa região.

Abril 05
15:542017
A nova ameaça é o mosquito-palha, transmissor da leishmaniose. Neste ano já foram registrados casos da doença em animais e também em humanos. Para ter um controle da doença na cidade, veterinários da vigilância epidemiológica estão fazendo uma ação para colher amostras de sangue de animais em áreas de risco, para exames.