Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 31 de julho de 2012

II SEMINÁRIO GAÚCHO DE LEISHMANIOSES
03 E 04 DE AGOSTO DE 2012

AUDITÓRIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO
RUA SIQUEIRA CAMPOS, 1300, 14º ANDAR
PORTO ALEGRE/RS 

Inscrições gratuitas

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Jornal Pet - O Seu Jornal de Estimação: Seda combate Leishmaniose no bairro Lageado

Jornal Pet - O Seu Jornal de Estimação: Seda combate Leishmaniose no bairro Lageado: Foto: Fabiana Betat / PMPA _*_*_*_      Animais do bairro Lageado, no extremo Sul de Porto Alegre, receberam, da S ecretaria Espec...

Jornal Pet - O Seu Jornal de Estimação: Seda combate Leishmaniose no bairro Lageado

Jornal Pet - O Seu Jornal de Estimação: Seda combate Leishmaniose no bairro Lageado: Foto: Fabiana Betat / PMPA _*_*_*_      Animais do bairro Lageado, no extremo Sul de Porto Alegre, receberam, da S ecretaria Espec...

Campanha Diga Não a Leishmaniose: Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral ...

Campanha Diga Não a Leishmaniose: Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral ...: Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral canina e apresenta dicas que auxiliam na prevenção Doença está presente em quase todo ...

Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral canina e apresenta dicas que auxiliam na prevenção | Jornal Folha do Interior

Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral canina e apresenta dicas que auxiliam na prevenção | Jornal Folha do Interior

Jornal Pet - O Seu Jornal de Estimação: Seda combate Leishmaniose no bairro Lageado

Jornal Pet - O Seu Jornal de Estimação: Seda combate Leishmaniose no bairro Lageado: Foto: Fabiana Betat / PMPA _*_*_*_      Animais do bairro Lageado, no extremo Sul de Porto Alegre, receberam, da S ecretaria Espec...


Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral canina e apresenta dicas que auxiliam na prevenção
Doença está presente em quase todo o País e ameaça a saúde dos animais e dos seres humanos

A disseminação da leishmaniose visceral canina (LVC) é uma realidade em várias regiões brasileiras. Considerada uma doença infecciosa de caráter crônico, a leishmaniose visceral (LV) pode afetar animais e humanos, o que a torna uma das principais zoonoses mundiais, com casos notificados em 88 países, distribuídos em quatro continentes. No Brasil, a LV apresenta uma ampla distribuição geográfica, além de ser uma ameaça presente durante todo o ano, em todas as regiões do País.
Confira abaixo as cinco principais dúvidas que envolvem a LVC e alguns métodos que auxiliam na prevenção da doença, comentados pelo Dr. Vitor Márcio Ribeiro, PHD em Parasitologia e Professor de doenças infectocontagiosas na Escola de Veterinária da PUC Minas.

1. O que é leishmaniose visceral canina (LVC) e qual o principal transmissor da doença?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: A LVC é uma doença transmitida pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, um pequeno inseto alado conhecido popularmente como Mosquito Palha, Cangalhinha ou Birigui, que quando infectado com o protozoário Leishmania infantum, o dissemina para diversos hospedeiros. O cachorro é considerado o principal hospedeiro em ambientes urbanos, entretanto, animais silvestres, gatos e até mesmo o homem podem ser infectados. Segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, na última década foram registrados mais de 34 mil casos humanos no país, sendo observados o aumento da taxa de letalidade e a disseminação para novas áreas, incluindo as urbanas, tornando a doença um grave problema de saúde pública no Brasil.

2. Quais são os principais sintomas observados nos animais afetados pela LVC?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: É importante salientar que cerca de 60% dos animais infectados não apresentam sintomas. Nos sintomáticos podem ser observadas desde lesões na pele, como descamação e feridas na região do focinho, cotovelo, orelhas e cauda, até sintomas sistêmicos, como apatia, perda de peso, crescimento anormal das unhas, alterações oculares (conjuntivites, inflamações da córnea e pálpebras), artrites, diarreias, vômitos e sangramento intestinal. Nos casos mais graves, pode ocorrer o comprometimento de rins, baço e fígado. Em qualquer dessas situações, a consulta com um especialista médico veterinário se torna essencial.

3. Como a LVC é diagnosticada?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: Muitos animais podem estar infectados e não manifestar sintomas. Isso ocorre quando o animal é resistente ao protozoário ou quando a doença está em período de incubação. O diagnóstico só pode ser confirmado por meio de exames laboratoriais, que são solicitados pelo médico veterinário especializado. Somente o médico veterinário esta apto a avaliar o estado de saúde do animal e a interpretar os exames realizados. 
4. Meu animal foi diagnosticado com a LVC. E agora?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: Para evitar a disseminação dos focos da doença no país e a consequente contaminação dos animais, é importante que os proprietários mantenham atitudes preventivas. Uma delas é a utilização de inseticidas específicos no ambiente ou diretamente nos cães. Entre os inseticidas centrados nos cães, podemos citar o Advantage® Max3, da Saúde Animal da Bayer HealthCare. Esse produto, à base de permetrina, repele o inseto e protege o cão da picada, evitando assim que ele seja infectado. Esse e outros produtos disponíveis no mercado, além da repelência ao inseto transmissor da Leishmania infantum, o que impede as suas picadas, também podem possuir eficácia contra pulgas e carrapatos.

Outras ações preventivas podem minimizar os riscos de transmissão, como por exemplo, evitar passear com o animal ao amanhecer, final da tarde ou durante a noite, períodos em que há maior atividade do inseto transmissor; colocar telas protetoras especiais contra flebotomíneos (seus orifícios são a metade do tamanho usados na proteção contra os mosquitos) em portas e janelas e, nos quintais, retirar matéria orgânica, como raízes, frutas e folhas de plantas no solo, a fim de eliminar criadouros desses insetos. Todas essas ações preventivas minimizam os riscos de contágio do animal, especialmente nas cidades com grande número de casos registrados. No Brasil, também há vacinas que auxiliam na proteção dos cães.

E lembre-se, sempre procure um médico veterinário antes de qualquer decisão sobre a doença. Somente este profissional compreende o quanto o animal é precioso e importante em sua vida.

5. Existem formas de prevenir a contaminação do animal?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: Para evitar a disseminação dos focos da doença no país e a consequente contaminação dos animais, é importante que os proprietários mantenham atitudes preventivas. Uma delas é a utilização de inseticidas específicos no ambiente ou diretamente nos cães. Entre os inseticidas centrados nos cães, podemos citar o Advantage® Max3, da Saúde Animal da Bayer HealthCare. Esse produto, à base de permetrina, repele o inseto e protege o cão da picada, evitando assim que ele seja infectado. Esse e outros produtos disponíveis no mercado, além da repelência ao inseto transmissor da Leishmania infantum, o que impede as suas picadas, também podem possuir eficácia contra pulgas e carrapatos.

Outras ações preventivas podem minimizar os riscos de transmissão, como por exemplo, evitar passear com o animal ao amanhecer, final da tarde ou durante a noite, períodos em que há maior atividade do inseto transmissor; colocar telas protetoras especiais contra flebotomíneos (seus orifícios são a metade do tamanho usados na proteção contra os mosquitos) em portas e janelas e, nos quintais, retirar matéria orgânica, como raízes, frutas e folhas de plantas no solo, a fim de eliminar criadouros desses insetos. Todas essas ações preventivas minimizam os riscos de contágio do animal, especialmente nas cidades com grande número de casos registrados.

Sobre Advantage® Max3
A Saúde Animal da Bayer HealthCare disponibiliza no mercado o produto Advantage® Max3, que possui ação repelente contra inseto transmissor da leishmaniose impedindo as picadas, sendo ainda altamente eficaz contra pulgas e carrapatos. A ação do produto dura até quatro semanas, sendo importante uma nova aplicação da pipeta após este período para garantir a sua eficácia. Em regiões endêmicas de leishmaniose é recomendado reaplicar o produto a cada três semanas.

Sobre a Saúde Animal, da Bayer HealthCare
Proteger os animais e beneficiar as pessoas. É com esta missão que a Bayer pesquisa e desenvolve desde 1919 produtos farmacêuticos e de higiene para uso veterinário tanto para animais de companhia, quanto para animais de produção. Atualmente, aproximadamente 100 diferentes produtos são comercializados ao redor do mundo. No Brasil, a área de Saúde Animal atua em duas unidades de negócios: Animais de Companhia (cães e gatos) e Animais de Produção (Aves; Suínos e Aquacultura e Bovinos).

No segmento de Animais de Companhia, a Bayer oferece soluções eficazes e práticas para a saúde e bem-estar dos pets. Os destaques são a linha Drontal®, com a qual a Bayer HealthCare conquistou a liderança no segmento de vermífugos, o antiparasitário Advantage®Max 3 que trata a infestação, previne doenças e protege a saúde dos cães, o  Advocate®com tratamento e proteção polivalente, e o vermífugo tópico para gatos Profender® SpotOn®, que combate os vermes adultos e larvas e garante uma aplicação sem estresse.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Prof. André: REPELENTE BARATO PARA CÃES

Prof. André: REPELENTE BARATO PARA CÃES: REPELENTE (BARATO) PARA CÃES Misturar 8ml de K-OTHRINE (inseticida, compra-se em casas  agropecuárias ou em alguns supermercados ...

Diário do Vale: Resende registra caso de leishmaniose canina

Diário do Vale: Resende registra caso de leishmaniose canina

Equipe de Zoonose busca identificar doenças em animais
No animal os sintomas do calazar são emagrecimento e feridas
Residências são visitadas (Fotos: Portal Infonet)
Moradores do loteamento Marivan, no bairro Santa Maria, recebe entre esta quinta-feira, dia 26, e sexta-feira, dia 27, equipes do Centro de Controle de Zoonoses que farão o recolhimento de amostras de sangue canino. A ação visa diagnosticar precocemente doenças que atingem os homens por meio de animais contaminados, como a leishmaniose (calazar).
A escolha desta semana pelo loteamento se deve ao auto índice de infestação nos animais, sendo que de 8% a 9% dos cães da localidade são infectados pela doença. De acordo com o supervisor do programa Municipal do Controle da Leishmaniose Visceral de Aracaju, Wilson de Oliveira, o trabalho está sendo desenvolvido em diferentes bairros da capital. “Aqui no loteamento são cerca de 700 residências que nós vamos visitar entre hoje e amanha. A cada semana a gente trabalha em dois, três bairros. Entre os dias 20, 25 e 26, estávamos nos bairros Cirurgia, Getúlio Vargas e Santo Antônio”, informa.
O supervisor Wilson de Oliveira
Ainda segundo o supervisor, caso se constate que o animal esteja infectado pela doença, a única alternativa é realizar a eutanásia. “A gente faz a coleta de sangue nos cães para a sorologia e esse soro vai para o laboratório. Se caso der reagente positivo para o calazar, a gente tem que fazer a remoção do cão para a eutanásia, uma vez que a doença no cão não tem cura. O retorno nosso depois na residência não é só para remover o cão, como também para aplicar inseticida e combater o mosquito”, afirma Wilson de Oliveira.
A dona de casa Wilma Santos, recebeu prontamente as equipes do Centro para a coleta de sangue. Para ela, a iniciativa é interessante já que poderá salvar os animais. “É importante porque se nós temos que nos cuidar, eles também tem que ser tratados. O meu Maxuel é muito importante pra nós e a prevenção é melhor do que a morte”, conta a dona de casa.
Sintomas
No ser humano, os sintomas são febre, emagrecimento e diarreia, já em casos avançados, a doença atinge o baço. “Já no animal começa com o emagrecimento, ferida na pele e unhas grandes porque o animal fica preguiçoso”, diz Wilson.
A recomendação é para que a população mantenha o quintal limpo, evitando o acúmulo de lixo, uma vez que o mosquito não desenvolve em água parada, mas em material orgânico em decomposição.
Por Aisla Vasconcelos


LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

1 – Introdução
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), segundo o Ministério da Saúde, é uma doença sistêmica grave, de curso lento e crônico, de difícil diagnóstico e cura, causada principalmente em nosso meio, por um protozoário, a Leishmania chagasi. A LVC está amplamente difundida pelo mundo, ocorrendo em vastas áreas tropicais e subtropicais. A Leishmaniose Visceral Humana é atualmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das mais importantes Zoonoses.
O cão, como hospedeiro doméstico, é considerado o principal reservatório da infecção para o homem, entretanto, sabe-se hoje que os gatos podem ser portadores deste protozoário e são considerados potenciais portadores secundários. A transmissão desta doença é feita através da picada do flebótomo infectado da espécie Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como “mosquito-palha”.
As manifestações clínicas clássicas da leishmaniose canina são: linfoadenomegalia, caquexia, lesões cutâneas (alopecia, hiperqueratoses, úlceras com aspecto de queimaduras, nódulos subcutâneos e erosões (mais freqüentes na ponta da orelha e focinho), onicogrifose). Aproximadamente 50% a 60% dos cães infectados são assintomáticos, o que sugere a existência de animais resistentes ou com infecção recente. Cães infectados, mesmo assintomáticos, podem apresentar grande quantidade de parasitos na pele, o que favorece a infecção do inseto vetor, permanecendo no ciclo biológico da doença.
A OMS recomenda como medidas de controle da doença, o diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos, diagnóstico dos animais e a identificação e eliminação do vetor.
Em recente portaria o MS estabeleceu que a Leishmaniose Visceral é doença de notificação compulsória, sendo que para canídeos, esta notificação somente deve ser feita quando do primeiro registro da doença em cães em área indene, confirmado por meio de identificação laboratorial da espécie Leishmania chagasi (Portaria n° 2.472, de agosto de 2010).
Dentro deste contexto de inexistência de um tratamento legal e efetivo para a cura total da doença canina e a polêmica de eliminar indiscriminadamente os animais, a vacinação contra leishmaniose surge como alternativa de profilaxia da doença. A vacinação de cães pode ser uma alternativa mais efetiva e prática. Vale ressaltar a eficácia das coleiras nos caninos como repelente para os mosquitos.
2 – Imunoprofilaxia na Leishmaniose no Brasil
As atuais estratégias utilizadas para o controle de leishmaniose visceral (LV) consistem na detecção dos cães infectados no controle do vetor e no tratamento dos casos humanos. Entretanto, tais medidas não tem se mostrado eficazes. Dessa forma, o desenvolvimento da vacina canina surge como uma estratégia importante no controle da doença. A vacinação tem como objetivo proteger o animal da doença e impedir que se torne um reservatório potencial do parasita, servindo como fonte de infecção dos vetores, interrompendo assim o ciclo biológico da doença.
3 – Recentes Avanços em Vacinas Contra Leishmaniose
A busca por métodos alternativos de controle da Leishmaniose que incluem, principalmente, a vacinação é compartilhada por pesquisadores e laboratórios em diversas partes do mundo, especialmente, o desenvolvimento de vacinas para humanos. Como os modelos de testes incluem animais, evidentemente que estes produtos também serão úteis para o controle da LVC.
4 – Considerações Finais
As vacinas registradas no MAPA (Leishmune e Leish-Tec) cumprem com os requisitos técnicos de eficácia, vigentes no momento da concessão dos registros.
São inegáveis a esperança e ansiedade de todos os segmentos envolvidos com o controle da LV canina, veterinários e proprietários, ao surgimento das vacinas atualmente disponíveis. A vacinação contra a Leishmaniose seria o fim da grande polêmica, entre eliminar ou tratar cães soropositivos, além da possibilidade de se controlar com mais eficácia a expansão da doença humana.
O uso de uma vacina protetora canina, em consenso geral, seria uma medida de grande impacto para Medicina Veterinária, com a preservação da vida de milhares de cães e na saúde pública, com a prevenção dos casos humanos.
O combate aos mosquitos e a vacinação dos animais é sem dúvida a medida ideal e racional para controle desta temível zoonose

quarta-feira, 25 de julho de 2012


Ministério da Saúde não reconhece tratamento para cães com leishmaniose

Tratamento não é reconhecido pelo Ministério da Saúde. (Foto: TV MS Record)Tratamento não é reconhecido pelo Ministério da Saúde. (Foto: TV MS Record)Cada vez menos os cães diagnosticados com leishmaniose são sacrificados, muitos tutores estão optando pelo tratamento da doença. Esta escolha tem divido opiniões em Campo Grande (MS). E a atitude tem preocupado a Secretaria Municipal de Saúde.
"O Ministério da Saúde não tem uma política de tratamento de animais caninos portadores de leishmaniose. A política dele seria o sacrifício, não que a gente ache isso prazeroso, a gente acha isso extremamente chato, desgastante. Não é nossa vocação ficar matando animais, mas a gente atende as portarias do Ministério e uma delas preconiza que casos comprovadamente, depois de dois, três exames, a gente utiliza este recurso sanitário", afirma o secretário municipal de saúde Leandro Mazina.
Mesmo sem ter um remédio adequado no Brasil, os vínculos entre cães e tutores fazem com que eles busquem um tratamento. "No começo ele tinha alguma lesões, as unhas crescidas e lesões na ponta da orelha, são sintomas clássicos da doença. E depois que eu comecei o tratamento, em 15 dias eu já notei uma melhora significativa, estou continuando o tratamento e vejo que ele melhora. Ela não teve perda de apetite, não emagreceu e também não engordou", garante o jornalista Guilherme Cavalcante.
Para o tratamento médicos veterinários utilizam remédios voltados para animais com registro nos orgãos federais que não foram produzidos com essa finalidade e que possuem substâncias que barram o avanço da doença. O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS) ressalta que o profissional que opta pelo por realizar o tratamento não é considerado antiético.
"Nós entendemos que coexiste o tratamento, o tratamento é eficaz. Quando o animal tem dono e este dono quer tratar do seu animal, ele tem todo o direito, desde que este tratamento seja feito com o médico veterinário, de maneira responsável. Por que esse animal tratado tem que ter um acompanhamento do médico veterinário para o resto da vida dele", explica a presidente do CRMV-MS Sibele Cação.
Para uma família que tem uma pessoa infectada com a doença a eutanásia é a melhor opção de tratamento. "Você fica um pouco com raiva de um vizinho que tem um cachorro, por que não é todo mundo que está cuidando do seu animal de estimação. Então você acaba tendo que escolher entre uma vida humana ou a vida de um cachorro", afirma a tia de Pietro, um menino que foi infectado com apenas nove meses, Elizangêla Andrade Freitas.
Para o jornalista, Guilherme, o dono tem que assumir a responsabilidade de cuidar do seu animal e fazer todos os procedimentos pedidos pelo veterinário corretamente para que a doença não se prolifere.
"No meu caso, eu aceitei a responsabilidade do tratamento, sei que existem horários a serem cumpridos, existe uma alimentação especial que o cão tem que receber e tudo isso é uma questão de disciplina e responsabilidade. O tratamento tem que ser encarado por pessoas responsáveis e que procurem um veterinário especializado, que tenha competência para fazer este tipo de tratamento" concluiu.
Fonte: MS Record

Identificado alvo para combater a leishmaniose

Identificado alvo para combater a leishmaniose: A doença continua sendo tratada com os antimoniais pentavalentes, que são caros, tóxicos e ineficazes.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Gazeta noroeste


SAÚDE PÚBLICA Operação da Regional de Saúde
garantiu a não-proliferação da doença
Após um mês sem registros, surto de
leishmaniose está controlado
A equipe da vigilância que esteve nos bairros mais atingidos pela leishmaniose, junto com o Coordenador, comemoram os bons resultados do trabalho - Cristina Prezzi
A operação de vigilância sanitária realizada nos bairros Sol Nascente, Patrimônio Umuarama e Dom Bosco, área identificada como principal foco do aparecimento da leishmaniose em Umuarama, que aconteceu de 11 a 15 de junho e abrangeu 673 imóveis, foi seguida de um intenso trabalho de limpeza. O resultado desses esforços foi a diminuição para zero no número de novos casos da doença.
Na última semana, as equipes estiveram novamente na região para a realização da segunda etapa da operação, que continuou com o manejo ambiental nos quintais das residências, o reconhecimento de novas áreas de risco e o recenseamento dos animais domésticos.

Esta, segundo o chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 12ª Regional de Saúde, Flávio Posseti, que coordena a operação, foi a fase de checagem da situação das casas que foram consideradas de risco na primeira etapa do trabalho, e de averiguar se o morador tomou as devidas providências, eliminando fatores que contribuem para o aparecimento e a proliferação do vetor da doença, como umidade excessiva, restos de frutas, lixo e fezes de animais, restos de poda de árvores ou grama.
“As equipes revisitaram todas as casas, realizando a manutenção do trabalho que foi executado na primeira etapa, conferindo se todas as ações recomendadas foram realizadas e recenseando a população de animais domésticos, que também são atingidos pela leishmaniose. Além dessa manutenção, a equipe recomeçou também a identificações de novas situações de risco e a orientação aos proprietários para a feitura do manejo ambiental nos quintais e, se necessário, a realização o bloqueio químico”, relatou Posseti.
A região visitada, segundo o coordenador, apresenta um percentual de 10 a 15 % de áreas de risco e é primária no aparecimento de novos casos de doença neste ano. “O cuidado deve ser levado a sério. Até mesmo os casos registrados de pacientes de outras regiões da cidade tinham vínculo epidemiológico com esta área, pois as pessoas infectadas que não residiam nestes bairros os frequentavam, ou visitando parentes ou indo a pesqueiros próximos deste local. Inclusive, desde que realizamos a 1ª etapa do trabalho de combate à leishmaniose na região, não foram registrados novos casos da doença em nenhum ponto da cidade, isso apenas comprova o vínculo que identificamos”, detalhou.
Conforme informou Posseti, a região onde se localizam os bairros e toda área de entorno, é endêmica devido àgrande concentração de trechos de mata e áreas de preservação, também ao crescimento urbano que acontece nessa região. “É importante observar as mudanças na urbanização local, em especial quando acontece de forma muita rápida, pois a derrubada de áreas verdes tira o vetor de seu habitat e o leva a se instalar nas regiões urbanas”, explica.
Segundo ele, quando isso acontece, como está acontecendo nesta área, é necessário a prevenção. “Deve-se usar repelentes, evitar sair ao amanhecer e enoitecer, colocar telas nas janelas e usar o mosquiteiro. Estas são atitudes fáceis de tomar e que ajudam e muito a evitar a transmissão da doença. Se caso ocorrer a infecção e o indivíduo identificar alguma ferida em local onde foi picado por inseto, ele deve procurar a saúde municipal, que conta com um ambulatório especial para tratar a leishmaniose”, instruiu. (Cristina Prezzi)

Diário do Vale: Barra Mansa: Casos de leishmaniose canina assustam moradores

Diário do Vale: Barra Mansa: Casos de leishmaniose canina assustam moradores

sábado, 21 de julho de 2012


Saúde
Pesquisadores do Ipen formulam remédio mais eficiente para o tratamento da leishmaniose
Por Fillipe Mauro 20/07/2012

São Paulo (AUN - USP) - Uma equipe de pesquisadores do Centro de Biofármacos do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) descobriu uma forma de elevar a eficiência e reduzir a toxicidade do medicamento mais comumente empregado contra a leishmaniose, doença ainda muito comum nas zonas rurais de países tropicais.
Até hoje, os fármacos mais disseminados para o extermínio dos protozoários do gênero leishmania (os causadores da doença) possuem como princípio ativo átomos de antimônio. Ocorre que, de acordo com a bioquímica Nanci do Nascimento, coordenadora do projeto de pesquisa, “esses compostos são muito tóxicos e matam células saudáveis do organismo”.
Seu objetivo, nesse sentido, “foi aprimorar o tratamento da leishmaniose” e, mais além, “entender como ele funciona”. A cientista esclarece que, antes desse projeto, “não se sabia qual era a farmacocinética do antimônio”. Isso significa que ninguém conhecia ao certo para quais pontos do organismo esse elemento se dirigia. “Nós tornamos o antimônio radioativo e, em seguida, o aplicamos em cobaias animais” para “rastrear seu trajeto” pelo organismo.
A partir daí, o antimônio foi encapsulado em polímeros chamados lipossomos “para melhor direcionar a droga e controlar sua liberação pelo corpo”. “O que observamos foi que a droga encapsulada possuía uma maior eficácia sobre as células infectadas do que aquelas que eram liberadas arbitrariamente no organismo”, conclui.
Questionada sobre o impacto público de seu projeto de pesquisa, Nanci esclarece que o plano “é tornar isso um novo medicamento”. Para a DNDi (Iniciativa Medicamentos paraDoenças Negligenciadas, na sigla em inglês), organização sediada em Genebra que monitora a atenção dispensada pelas autoridades de saúde de cada país a doenças tropicais endêmicas, a leishmaniose no Brasil enquadra-se na categoria de mazela “extremamente negligenciada”.
aun@usp.br
© 2001, CJE-ECA-USP



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Palestra de Paulo Tabanez em Rondonópolis elucida criança de 9 anos...

Texto enviado por Vivi Vieri, da cidade de Jales incansável na luta contra a doença e a matança de cães em sua cidade e no país...




CRIANÇA DE 9 ANOS MOSTRA EM PALESTRA ENTENDIMENTO MELHOR QUE MUITOS ADULTOS....

Uma palestra sobre atualizações em Leishmaniose, em Rondonópolis com o especialista e experiente no assunto Dr.Paulo Tabanez, de Brasília. Foi exatamente há 1 semana, quarta passada. O público específico eram os médicos veterinários. E na plateia, eis o que impressionaria ao final da palestra, uma criança, uma menina de 9 anos, filha de um colega.


Essa criança prestou atenção na palestra toda, participou das interações que o palestrante proporcionou. Ele por outro lado, teve uma linguagem extremamente simples e entendível. Fato é que até a criança entendeu a maioria dos tópicos abordados, principalmente o recado do DIREITO À VIDA, mesmo com leishmaniose. Além de entender, ela os absorveu e os trouxe para o dia a dia da sua vida.

Ao final da palestra, ela escreve uma frase numa folha; o pai resolveu mostrar ao palestrante: “ O QUE EU MAIS ACHEI IMPORTANTE DA PALESTRA ... EU NÃO PRECISAVA TER MATADO O ZEUS”. Após essa leitura restou a emoção para o palestrante. No outro dia, em visita ao Xaolin, ele me mostrou a foto dessa folha......emoção pra mim também.....

Tudo muito perfeito nessa palestra, só UMA lamentação: pena que essa palestra não foi há uns 4 meses, pois naquele dia havia 3 meses que o Zeus foi sacrificado por causa da leishmaniose. Quem sabe se assim tivesse acontecido o Zeus poderia ter tido o respaldo de uma criança para mostrar e provar que a Leishmaniose é uma doença perfeitamente tratável.............pois isso foi exatamente um dos recados dessa importante palestra........E como dizem, é vivendo e aprendendo. 



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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Montes Claros no controle do Calazar pelo Ministério da Saúde..

Nova sistemática para controle do Calazar

18/07/2012 - 19h40m



Técnicos da MSD – Intervet do Brasil Veterinária – estão em Montes Claros ministrando treinamento à equipe do Programa de Controle da Leishmaniose (Calazar) da Secretaria Municipal de Saúde, visando à implantação de uma nova sistemática de controle da doença a partir do uso da Coleira Scalibor.
O programa é orientado pelo Ministério da Saúde e está sendo desenvolvido, de forma experimental, em 12 cidades de 7 estados. Em Minas, apenas Belo Horizonte e Montes Claros participam.
-O município é de transmissão intensa do Calazar e tem um trabalhopreventivo reconhecido, daí sua indicação para participar, explica a veterinária Marília Fonseca Rocha, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e referência técnica do Programa Municipal de Controle da Leishmaniose.
-Serão utilizadas cerca de 5 mil coleiras, provavelmente nas regiões do Maracanã e Morrinhos, finaliza.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

CIDADE DE EXTREMA , SUL DE MINAS GERAIS FARÁ AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO

A cidade de Extrema, sul de Minas, já está fazendo e fará várias ações em apoio a campanha Diga Não à Leishmaniose.
Vários eventos acontecerão na cidade, o primeiro deles em 18 de agosto na Av da Saudade, terá vacinação contra a raiva e várias ações em prol dos cães e gatos...
Acompanhem e saibam mais sobre os eventos..


Facebook - Diga Não à Leishmaniose...

Acompanhem tb o blog - www.ocaonaoeovilaodiganaoaleishmaniose.blogspot.com

Prefeitura confirma primeira morte do ano por 
leishmaniose em Araçatuba

DA REDAÇÃO, DIOGO ROCHA - ARAÇATUBA
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A prefeitura de Araçatuba confirmou no começo da noite de ontem a primeira morte por leishmaniose do ano. A vítima, segundo nota distribuída à imprensa pela Secretaria Municipal de Saúde, é uma mulher de 73 anos, que morava no bairro São Joaquim. Ainda, conforme nota, a senhora reclamava de fortes dores abdominais havia dois meses, quando procurou por atendimento médico. Ela permaneceu internada por dois dias, não resistiu e morreu, pesando apenas 32 quilos. Foram feitos exames na senhora, que apontaram como causa da morte leishmaniose. Os filhos da mulher, no entanto, não confirmaram a existência de sintomas da doença, diz trecho da nota da secretaria de Saúde.

NÚMEROS
Em março deste ano, um menino de dois anos, que mora no bairro São José, foi a primeira vítima de leishmaniose da cidade confirmada pela prefeitura. Em toda a região de Araçatuba, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria Estadual de Saúde, este ano foram registrados 10 casos - Andradina (3), Araçatuba (2), Birigui (4) e Penápolis (1).

Nesta época do ano, em que as chuvas se tornam mais comuns, aumenta o perigo da proliferação do mosquito flebótomo, também conhecido como mosquito-palha ou birigui. Este tipo de inseto tem condições favoráveis de criadouros em materiais orgânicos em decomposição, tais como folhas, galhos de árvores, madeiras velhas e todo o tipo de frutas, que caem das árvores e apodrecem na superfície do solo.

A DOENÇA
No homem, a doença, quando diagnosticada a tempo, na maioria das vezes, é rapidamente controlada. O perigo é a evolução da doença ao estágio de leishmaniose visceral. Nesses casos, os parasitas atingem especialmente o baço, o fígado e a medula óssea e podem levar à morte.

Os indivíduos que apresentam sintomas demonstram febre, tremores virulentos, diarreia, suores, mal-estar, cansaço, anemia, leucopenia, úlceras na pele e campos escuros na epiderme. Se a doença for diagnosticada rapidamente e tratada a tempo, há grandes probabilidades de cura. Caso contrário, pode causar a morte em um período muito curto. Os cães não devem ficar soltos pelas ruas, especialmente no final da tarde, e deve-se evitar que eles permaneçam em locais onde o lixo é depositado e em terrenos sujos e abandonados.

São Paulo implanta teste para detectar contaminação de cães por leishmaniose visceral

São Paulo implanta teste para detectar contaminação de cães por leishmaniose visceralFoto: Divulgação

OBJETIVO DO TRABALHO É EVITAR QUE A DOENÇA SE PROPAGUE DO ANIMAL PARA O SER HUMANO POR MEIO DE UM MOSQUITO.

08 de Julho de 2012 às 15:46
Agência Brasil - Para evitar que a leishmaniose visceral, doença que pode levar à morte, contamine as pessoas, equipes de saúde de São Paulo estão implantando um teste rápido para detectar se cachorros estão contaminados pela doença.
Segundo o diretor do Núcleo de Parasitose Sistêmica do Instituto Adolfo Lutz, Roberto Mitsuyoshi Hiramoto, o objetivo do trabalho é evitar que a doença se propague do animal para o ser humano por meio de um mosquito.
Ele explicou que a leishmaniose visceral é causada por um protozoário e afeta seres humanos e animais. Em humanos, a doença pode levar a óbito, quando não tratada. "Os animais, como os cães, são os reservatórios do parasita. Se o animal estiver infectado, o mosquito pode picar o animal e depois passá-lo [o protozoário] para o homem”, disse Hiramoto, em entrevista àAgência Brasil.
O teste rápido, cujo resultado sai em até 20 minutos nos laboratórios do Instituto Adolfo Lutz, vai ser realizado em vários municípios nas regiões de Bauru, Marília, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Araçatuba. Nos municípios que têm transmissão canina ou humana, os animais passarão por uma coleta de sangue. O sangue será então enviado para a rede do Adolfo Lutz, onde é feito o exame para ver se os animais estão infectados, informou Hiramoto. O teste é gratuito e, até o fim deste ano, deve ser disponibilizado para todo o estado de São Paulo.
Caso o resultado do teste no animal seja positivo, ou seja, confirme a contaminação pela doença, ele precisará ser repetido e, se a contaminação for de fato confirmada, o animal terá de ser sacrificado. “O grande foco é evitar que [a doença] se propague para o ser humano”, disse o diretor.
Entre os sintomas da doença estão a febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez. A leishmaniose visceral também pode afetar o fígado, o baço e a medula óssea.