Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

domingo, 30 de outubro de 2011

Projeto de lei divide opiniões sobre matança de animais para prevenção de leishmaniose

30/10/2011 08:27

Evelin Araujo

Um projeto de lei que tramita na Câmara Federal prevê o fim da obrigatoriedade de sacrifício de animais infectados pela leishmaniose. A ideia é defendida por médicos veterinários de Campo Grande, como o coordenador da Comissão de Leishmaniose do Conselho Regional de Medicina Veterinária, André Luís Soares da Fonseca.

“Estima-se que, somente neste ano, cerca de 12 mil cães tenham sido eutanasiados na Capital, uma matança de cachorros sem necessidade, já que para prevenir que a doença seja transmitida ao ser humano é preciso fazer o controle do vetor, o mosquito flebótomo”, diz o veterinário.

O médico veterinário Cristiano Marcelo Espínola defende que é difícil para um veterinário conceber a eutanásia de cães, a não ser em estágios avançados da doença. “O animal em tratamento fica ainda com parasitas dentro do corpo, mas a carga parasitária diminui. Por esse motivo o Ministério da Saúde indica a morte do animal”, esclarece.

“Apesar disso, o animal fica menos infectivo e há medidas para controlar a transmissão da doença, como a colocação de coleiras repelentes de mosquito nos animais, limpeza de terrenos baldios e controle da população de mosquito. É uma questão complicada, porque se fosse fácil controlar mosquito não teríamos mais a dengue e nem a febre amarela”, explica.

Segundo a veterinária do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) Doutora Iara Helena Domingos, a determinação do Ministério da Saúde é eutanasiar os cachorros com a doença. “Não adianta o CCZ falar em tratamento, se a determinação do Ministério é matar. É proibido tratar um cão com leishmaniose”, disse.

A presidente de uma ONG que cuida de animais, o Abrigo dos Bichos, Maria Lúcia Metello, explica que uma ação civil pública movida desde 2007 pede o número de animais mortos pelo CCZ. “É uma caixa preta, ninguém tem acesso a esse dado, que deveria ser público para estudarmos medidas de prevenção à doença”, explica Maria Lúcia. A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde confirma que este é um dado sigiloso da prefeitura.

Soraia Salete Esteves tem uma cachorra de dois anos que tem a leishmaniose há cerca de um ano. “O CCZ apenas ligou na minha casa comunicando que a minha cachorra tinha a doença. Eu procurei uma veterinária e faço o tratamento dela há um ano, que cura apenas os sintomas. Os pêlos pararam de cair e as feridas ficaram cicatrizadas”, disse.

Para proteger a família da doença, Soraia mantém o quintal limpo e burrifa citronela na casa e no quintal, além de usar repelente na cachorra.

O projeto é de autoria do deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS).

Paradoxal desenvolvimento de MT

Da Reportagem

O Estado continua vivendo diametralmente dois singulares desenvolvimentos um econômico e outro social. No primeiro convive-se com tecnologias de produção e produtividade agrícola comparável a de países como Holanda, Dinamarca, Suíça, França ou até melhor. Já no segundo caso o Estado pode ser comparado a países como Nepal, Sudão, Haiti, Bangladesh, Somália, Serra Leoa... Como se diz por aqui, etaaaaa!

Uns tem demais e outros têm de menos. Paradoxal, não? Nessa dicotômica questão é inquestionável uma avaliação mais pormenorizada dos fatos. Mato Grosso comporta atualmente cerca de três milhões de habitantes e dessa população cerca de 180 mil pessoas vivem, ou pior, vegetam na mais extrema pobreza. Isto é, sem dúvida, uma questão que precisa ser vista com mais seriedade e corrigida pelos gestores públicos, não?

Dados estatísticos publicados mostram a situação dessa gente em situação subumana no Estado! Vê-se que a distribuição de renda por aqui é bastante injusta, não é mesmo? Urge, portanto, uma reavaliação criteriosa das políticas públicas ora em curso no Estado para reverter esse quadro de desrespeito à vida e à dignidade humana.

Por isto, questionamos: “que desenvolvimento é esse”? Para quê? Para quem? Com que propósito? É inadmissível que um estado como Mato Grosso propalado aos quatro cantos como potência econômica apresentar um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) tão díspare, não? Existem hoje “guetos” humanos explicitados pelo Estado. Um verdadeiro disparate!

Como justificar o injustificável? Com a palavra, os gestores públicos? É claro que esses guetos ainda são pratos cheios para muito “vivaldino e bom vivam” fazer política rasa distribuindo cestas básicas momentâneas, cobertores... Se apresentando como solução para uma questão tão séria, tão complexa e profunda, ou seja, brinca-se com vidas humanas.

Para completar, o Estado é líder em doenças como Hanseníase; Hantavirose; Leishmaniose; Dengue, Malária, Febre Amarela... Doenças associadas às condições precárias de saneamento básico, moradias, qualidade de vida e saúde... Erradicadas no século passado, elas voltaram a recrudescer com força total no território mato-grossense. Com a palavra, os gestores públicos! Ah!, convivemos também com trabalho escravo nas fazendas, morte precoce de silvícolas por inanição, desmatar e queimar para produção de subsistência de forma rudimentar é senso comum no meio rural por absoluta falta de assistência técnica. Como dizia Paulo Freire: “O poder público não consegue mirar com exatidão esse povo”.

Na prática existem duas camadas da sociedade humana em Mato Grosso: uma vivendo no século 21 e a outra em pleno período paleolítico. Penso sinceramente que há algo errado nesse discurso, não? Desenvolver o Estado promovendo a justiça social, respeitando a dignidade humana, é dever basilar do poder público, é na essência um principio básico que norteia o sentido da vida.

Por outro lado, não custa lembrar que a concentração de renda nas mãos de poucos fere de morte qualquer pensamento altruísta. Perguntamos que desenvolvimento é esse praticado em Mato Grosso? Com milhares de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza? É assustador, não? Ou vergonhoso? Com a palavra...? Não perdemos nossos sonhos, portanto, temos a capacidade de nos indignar!

*ROMILDO GONÇALVES é biólogo, mestre em Educação e Meio Ambiente, perito ambiental em Fogo Florestal e professor/pesquisador da UFMT/Seduc

romildogoncalves@hotmail.com

Brasília - Lago Sul em Alerta....Vamos lá queridos governantes e nossos representantes, vamos nos unir para que possamos mudar esse quadro , URGENTE!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mato Grosso do Sul - Terrenos sujos, proliferam a Leishmaniose

"O GRITO DO BICHO": LEISHMANIOSE NO RJ... QUAL DEVERIA SER O ALVO?

"O GRITO DO BICHO": LEISHMANIOSE NO RJ... QUAL DEVERIA SER O ALVO?: Por questão de inteligência, considerando esta imagem, o que deveria ser o alvo e atenção para solucionar o problema da leishmaniose? S...

Mais 6 casos de leishmaniose são confirmados em PP

Publicado em 25/10/2011 19h26

Do SPTV-2

Somente em 2011, em Presidente Prudente, foram confirmados 50 casos de leishmaniose, 36 a mais que em todo o ano passado. Outros seis casos foram constatados esta semana, quatro apenas no distrito de Montalvão.

"A quantidade de exames aumentou e o resultado também. Além disso, a doença se dissemina dentro de Prudente", afirma o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Célio Nereu Soares.

Ele ainda explica que novos recolhimentos de sangue estão sendo feitos em cães cujos resultados foram inconclusivos. "Refaz o exame para verificar se o animal está positivo ou negativo", comenta.

Apesar do aumento no número de cães infectados com a doença na cidade, em humanos este ano ainda não foi registrado nenhum caso.

Por esse motivo, a Vigilância Epidemiológica de Presidente Prudente não realiza o trabalho de nebulização, apenas de orientação. É importante que as pessoas contribuam na prevenção à proliferação do mosquito palha, que é transmissor da leishmaniose.

A educadora de saúde Elaine Bertaco explica que para evitar a proliferação do mosquito, inclusive o da dengue, é necessário manter a casa e o quintal limpos. "Assim será um ambiente livre de doenças", ressalta.

MSD Saúde Animal participa da 38° Conbravet

Médico Veterinário da companhia ministra palestra sobre leishmaniose visceral

De 01 a 04 de novembro, a MSD Saúde Animal participa do 38ª edição Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (Conbravet), no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis. O evento é uma realização da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV) e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), que reunirá Médicos Veterinários e estudantes de todo o País.

No primeiro dia do evento, às 15h, o Médico Veterinário e Gerente Técnico da MSD Saúde Animal, Andrei Nascimento, fará uma palestra sobre leishmaniose visceral, grave doença de saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Na oportunidade, ele abordará sobre prevenção, apresentando a importância da coleira impregnada com deltametrina a 4% (Scalibor®) e da sua utilização em larga escala.

A MSD Saúde Animal também estará presente com um estande para apresentar a sua linha de produtos da linha de Pecuária e Animais de Companhia e seus profissionais - momento para que os Médicos Veterinários reciclem os conhecimentos e conheçam as melhores soluções para a saúde animal.

“A empresa tem como objetivo levar não só os produtos, mas sim a prestação de serviço e comprometimento com o sucesso do nosso cliente”, afirma Sebastião Faria, Médico Veterinário e Gerente Técnico de Pecuária da MSD Saúde Animal.


Na oportunidade Vilson Antônio Simon, presidente da MSD Saúde Animal, receberá a Grã Cruz, da Ordem do Mérito da Medicina Veterinária. A Grã Cruz é a mais alta condecoração concedida pela Ordem do Mérito da Medicina Veterinária Brasileira, da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária e será entregue em reconhecimento aos valores profissionais e pela contribuição e liderança para o desenvolvimento da pecuária nacional.

Sobre a MSD Saúde Animal
Hoje a Merck (conhecida como MSD fora dos Estados Unidos e do Canadá) é a líder mundial em assistência à saúde, trabalhando para ajudar o mundo a viver bem. A MSD Animal Health, conhecida no Brasil como MSD Saúde Animal e nos Estados Unidos e Canadá como Merck Animal Health, é a unidade de negócios global de saúde animal da Merck. A MSD Saúde Animal oferece a veterinários, fazendeiros, proprietários de animais de estimação e governos a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas e soluções e serviços de gerenciamento de saúde. A MSD Saúde Animal se dedica a preservar e melhorar a saúde, o bem estar e o desempenho dos animais, investindo extensivamente em recursos de pesquisa e desenvolvimento amplos e dinâmicos e em uma rede de suprimentos global e moderna. A MSD Saúde Animal está presente em mais de 50 países, enquanto seus produtos estão disponíveis em 150 mercados. Para mais informações, visite www.msd-saude-animal.com.br

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Notícias de Uberaba...MG

Cidade define diretrizes para Chagas e leishmaniose

Começa hoje e segue até o dia 28 a 27ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e a 15ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Leishmaniose, no Centro Educacional e Administrativo da UFTM. Em 2011, as reuniões, que congregam a comunidade científica nacional e internacional, homenageiam o médico e pesquisador uberabense Aluízio Rosa Prata, que em vida criou a reunião e viajou pelo mundo difundindo pesquisas para solução de doenças infectoparasitárias.

Segundo a coordenadora das reuniões, a cardiologista e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rosália Morais Torres, Uberaba sedia o encontro científico há mais de 20 anos, funcionando como reduto de novas pesquisas e diretrizes de prevenção, diagnóstico e tratamento de Doença de Chagas e Leishmanioses pelo mundo. “Antes da reunião de pesquisa aplicada, principais pesquisadores da área se reúnem com a esfera governamental para a realização de oficinas para decidir quais medidas serão tomadas no Brasil em relação às doenças. As diretrizes do Ministério da Saúde nascem todos os anos desta reunião”.

Além disso, este ano, especialistas presentes na reunião vão fechar a revisão do Consenso Brasileiro de Doença de Chagas, criado em 2005 também em Uberaba. “Isto significa que todos os médicos e profissionais de saúde do Brasil devem seguir as orientações para tratamento e diagnóstico que saem dessa reunião, que geralmente são copiadas pelo resto dos países. Por isso, o mundo inteiro está de olho nesta reunião”, destaca a especialista. Ela lembra, ainda, que a reunião gera a discussão sobre o atual problema que o Brasil enfrenta com o crescimento de casos de leishmanioses em áreas urbanas. Hoje é o país com maior número de casos da doença em cidades.

Tratamento. O Triângulo Mineiro já foi região endêmica para doença de Chagas no passado, mas, como ainda existem dezenas de pessoas infectadas há mais de 20 anos, Rosália Morais destaca que a reunião irá realizar debates dando ênfase à implantação de novas tecnologias no tratamento da doença agregada ao medicamento. “Estamos buscando dentro da tecnologia a resposta para um tratamento mais eficaz. Uma das mesas-redondas, por exemplo, irá discutir nanofármacos, que são medicamentos em partículas bem pequenas, mas que podem ser mais eficientes e sem efeito colateral”, frisa a cardiologista.

Cratera com lixo, na Vila Marli, em Campo Grande, preocupa moradores

Buraco serviu como bacia de contenção, mas, atualmente, representa transtorno

ANAHI ZURUTUZA 26/10/2011 00h06




Foto: VALDENIR REZENDE/CORREIO DO ESTADO


Buraco transformou-se em transtorno (e risco) para os moradores
Água empoçada e lixo acumulado em uma cratera situada em área descampada na Vila Marli, região noroeste de Campo Grande, preocupa moradores do entorno. O buraco aberto artificilmente (por escavação) em terreno localizado no cruzamento da Rua Marluce com a Rua Diamantina, segundo moradores serviria como uma bacia de contenção da enxurrada vinda de outros bairros e que recorrentemente provocava alagamentos na Vila Marli. Contudo, o local transformou-se em depósito de lixo.

O padeiro Paulo Coelho, 33 anos, mora a sete ano na Vila Marluce e conta que assistiu a construção da cratera. "O pessoal que fez o loteamento (Água Limpa Park, localizado ao lado da Vila Marli) que cavou esse buraco. Eles disseram que era para acabar com os alagamentos, até porque não iam conseguir vender os lotes se tivesse alagamento".

Coelho relata que por certo tempo a cratera realmente funcionou como bacia de contenção, mas, atualmente, representa risco aos moradores. "Na época eles mostraram as fotos do projeto. Eles iam fazer tipo uma lagoa, bem bonitinha. Agora, é só um buraco abandonado".

Já nas margens da cratera, é possível encontrar restos de materiais de construção, móveis velhos e uma carcaça de televisão. No interior do buraco, além da água da chuva acumulada, vária garrafas e sacos plásticos estão jogadas e também um sofá velho foi abandonado. "Até um tempo atrás tinha criança que vinha tomar banho nessa água. Mas, agora até bicho morto jogam aí".

A preocupação de Delsio Domingues, 30 anos, filho de um casal que mora na região é com a saúde dos pais. "Tem a dengue, a leishmaniose e vai saber que outro tipo de doença as pessoas podem pegar por causa de lixão".

Já Renato Rodrigues, 30 anos, que a três meses mudou-se para condomínio cujo muro dos fundos fica próximo ao buraco, teme que as margens da cratera comecem a desmoronar e que o desabamentos avancem até atingir o residencial. "Na próxima chuva essa as beiradas desse buraco não vão aguentar". Segundo moradores a enxurrada que vem do Bairro Santa Luzia é tão forte, que no período crítico das chuvas a água contida na espécie lago artificial chega a transbordar.

Outro problema

No cruzamento das ruas Oscar Ferreira Bugre e Ovídeo de Paula Correia, moradores da Vila Marli tem de conviver com outro buraco. Segundo residentes, na tarde de segunda-feira, um caminhão que fazia entregas no bairro passou no local e o asfalto ce deu.

"O vizinhos já ligaram para a Águas Guariroba e eles disserram que era com a Sesop. Dizem que ligaram para a Sesop e disseram que o problema é com a Água, a gente não sabe até quando esse buraco vai ficar aí", afirma a dona de casa, Vanessa Centurion, 36 anos. Ela ressalto o perigo de acidentes. "O pessoal colocou esses galhos e essa faixa aí para sinaliza, mas à noite se um motoqueiro passar e não ver, pode ter acidente sério".

Prefeitura

Por meio da assessoria de imprensa, a administração municipal informou que nas intervenções feitas na Vila Marli com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Segredo não havia estava prevista a construção de lago artificial ou bacia de contenção, o que poderia justificar a escavação de um buraco. Contudo, um fiscal e equipe de limpeza serão enviados ao local para verificar a situação.

Leia mais no jornal Correio do Estado

Simpósio de Medicina Veterinária enfatiza a leishmaniose

25/Out/2011

A leishmaniose representa um dos grandes desafios mundiais, embora seja uma antiga antropozoonose, ainda hoje determina sérios agravos à saúde pública. Sua diversidade ecoepidemiológica,aliada ao processo de degradação ambiental, possibilita o envolvimento de diversas espécies animais e vetoriais, bem como com a consequente disseminação a diferentes nichos ecológicos.

Os recentes relatos de casos autóctones de Leishmaniose Visceral Canina em Santa Catarina reclassifica este estado em sua condição epidemiológica, sendo fundamental que os profissionais de saúde estejam informados e atualizados sobre o assunto.

Visando à discussão do papel destes profissionais neste contexto, bem como as estratégias de profilaxia e controle da doença, e perspectivas futuras, será realizado nos dias 17 e 18 de novembro, o I Simpósio de Medicina Veterinária, com foco na Leishmaniose. O evento é promovido pelo Instituto Federal Catarinense, de Araquari (SC).
Programação
17/11/2011 – quinta-feira
8h - Inscrições e entrega de material
9h - Abertura
9h15 – Quadro atual e perspectivas futuras sobre o contexto clínico-epidemiológico das leishmanioses nos animais: uma visão crítica (Marcella Z. Troncarelli - UNESP Botucatu)
10h45 - Caracterização clínico-epidemiológica das Leishmanioses em Humanos (Marise Mattos - HNR/IPEC/FIOCRUZ)
12h - Intervalo para almoço
14h – Cão: um inocente aliado das leishmanias (Marcella Z. Troncarelli - UNESP Botucatu)
16h – Leishmaniose - Como diagnosticar? (Paulo Ferian – CAV/UDESC)

18/11/2011 – sexta-feira
08h30 – Aspectos Epidemiológicos das Leishmanioses - Santa Catarina: Emergência ou Reemergência? (Mário Steindel - UFSC)
10h30 - Imunidade e Vacinação (Valéria M F Lima – UNESP Araçatuba)
12h - Intervalo para o almoço
14h – As Leishmanioses no contexto da saúde pública. (Hélio Langoni - UNESP Botucatu)
15h30 - Mesa Redonda: Proposta de Estratégias na Profilaxia e Controle da Leishmaniose em Santa Catarina: Qual o papel dos diversos segmentos? (Marcella Z. Troncarelli, Marise S Mattos, Paulo Ferian, Mário Steindel, Valéria Lima e Hélio Langoni)
17h30 - Encerramento
Inscrições e mais informações: htt://simposio-veterinaria.blogspot.com ou simvet.ifc.araquari@gmail.com

Fonte: Assessoria de Comunicação

MSD - Prêmio Veterinário Cidadão encerra inscrições em novembro




Classe veterinária tem até o dia 30 de novembro para participar de projeto de responsabilidade social e concorrer a prêmios

Os Médicos Veterinários, estudantes, clínicas e pet shops que ainda não inscreveram para o Prêmio Veterinário Cidadão precisam correr. As inscrições para participar encerram no dia 30 de novembro. Os resultados serão divulgados no dia 20 de dezembro e a entrega dos prêmios será feita a partir de janeiro de 2012.

Para participar é preciso se cadastrar, gratuitamente, no site www.veterinariocidadao.com.br Os interessados poderão inscrever eventos educativos e de mobilização social, palestras educativas, exposição educativa na mídia, conscientização comunitária, entre outras iniciativas inovadoras, em três categorias - Médicos Veterinários; Universitários de Medicina Veterinária; Clínicas e Pet Shops. O projeto que tem como objetivo a valorização, fidelização e reconhecimento social da classe veterinária (Médicos Veterinários e estudantes), clínicas e pet shops.

Para a gerente de Produtos da MSD Saúde Animal, Andrea Bonates, iniciativas educacionais, sociais e de participação comunitária fortalecem os vínculos sociais dos profissionais de Medicina Veterinária e produzem efeitos positivos para toda a sociedade. “Acreditamos que o Prêmio Veterinário Cidadão 2011 pode fomentar no mercado Pet boas e novas práticas de cidadania, educação, cultura, mobilização e responsabilidade social, contribuindo efetivamente para promoção da saúde e bem-estar animal e ainda ampliar o reconhecimento profissional e social dos Médicos Veterinários”, explica.
O Prêmio Veterinário Cidadão pretende criar oportunidades de divulgação, sensibilização e aproximação da sociedade com relação a importantes temas e desafios para a promoção do bem-estar e saúde animal e possibilitar o intercâmbio de informações, aprendizados e a multiplicação de boas práticas sociais na área de saúde animal.
Todos os participantes que alcançarem satisfatoriamente os critérios de avaliação de suas categorias receberão no início de 2012 o Certificado Veterinário Cidadão 2011, um instrumento de reconhecimento social e profissional, que visa garantir a todos os participantes o valor positivo de suas iniciativas junto à sociedade. Os melhores desempenhos serão premiados, além de ter suas ações divulgadas em veículos do segmento.

Siga o Prêmio Veterinário Cidadão no Twitter: @vetcidadao

Entenda o passo a passo
1) Leitura do Regulamento no Site www.veterinariocidadao.com.br

2) Escolha da categoria do Prêmio Veterinário Cidadão

3) Concepção e planejamento das ações

4) Execução das ações idealizadas

5) Registro das ações executadas no site (dados, informações gerais, resultados, fotos, matérias na mídia e outros)

6) Avaliação pela comissão julgadora e reconhecimento dos melhores desempenhos


Premiação Veterinário Cidadão 2011
Categoria Clínica e Pet Shop

1º Lugar

• R$ 5.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011
• Capa de uma edição da revista VetNews

2º Lugar

• R$ 3.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011

3º Lugar

• R$ 1.500 em produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011


Categoria Médico Veterinário

1º Lugar

• R$ 3.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011
• Capa de uma edição da revista VetNews

2º Lugar

• R$ 2.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011

3º Lugar

• R$ 1.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011

Categoria Universitário

1º Lugar

• R$ 2.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011
• Capa de uma edição da revista VetNews

2º Lugar

• R$ 1.000 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011

3º Lugar

• R$ 500 em equipamentos veterinários ou produtos MSD Saúde Animal
• Troféu Prêmio Veterinário Cidadão 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MULTIRÃO DE LIMPEZA CONTRA A LEISHMANIOSE NA CIDADE DE MARÍLIA

Nico Puig visita 10° Pet South América em apoio à Campanha Diga Não à Leishmaniose

Apoiando a divulgação da Campanha Diga Não à Leishmaniose e na conscientização da população sobre essa grave doença de saúde pública, o ator Nico Puig, que faz o papel do coronel Filinto, em “Amor e Revolução”, do SBT, foi clicado com seus cães pelo renomado fotógrafo internacional de pets, Lionel Falcon. O primeiro dos veteranos, Nico Puig foi um dos apoiadores da campanha em 2005. Agora, sua prole está maior. Além da Mel (raça dachshund), participaram da foto o Freud (pug) e o Tarantino (chiuaua pelo longo).


Como mais uma forma de apoiar o projeto, o ator prestigiou a 10ª Pet South America, no stand em que a Campanha Diga Não à Leishmaniose divulgou suas ações. Ele e o Grande Otelo, cão símbolo da campanha, ficaram à disposição para tirar fotos com o público.


Nico posa com Grande Otelo e a Dra Christiane Otsuki da cidade de Araçatuba em São paulo. Uma das cidades mais endêmicas


A leishmaniose é transmitida tanto aos cães quanto aos humanos por meio da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. Os sintomas mais visíveis aos donos de animais são feridas na pele e emagrecimento acentuado. Os proprietários mais atentos perceberão que o animal está diferente (abatido, fraco), sem apetite, com as mucosas pálidas (anemia), volume abdominal aumentado e podem apresentar um aumento exagerado do tamanho das unhas. Nos humanos a doença provoca apatia, febre, perda de peso, anemia e um aumento acentuado no tamanho do baço.



Ajude a combater a leishmaniose
- Não deixe seu cão solto nas ruas;
- Mantenha-o sempre com a coleira à base de deltametrina;
- Mantenha o seu quintal limpo para evitar procriação do mosquito;
- Consulte um Médico Veterinário regularmente;
- Saiba mais sobre leishmaniose no site www.diganaoaleishmaniose.com.br

domingo, 23 de outubro de 2011

MARILIA - Saúde inicia inquérito canino segunda-feira na Zona Norte

Veterinários da SMS (Secretaria Municipal da Saúde) iniciam nesta segunda-feira (24) a coleta de amostras de sangue de cães para a realização de inquérito canino, para avaliar a prevalência da leishmaniose nestes animais, que são o reservatório do parasita que provoca a doença na zona urbana.

A ação será realizada a partir da casa da criança de 6 anos, que foi confirmado o primeiro caso de LVA (Leishmaniose Visceral Americana), no bairro Santa Antonieta II, na zona norte de Marília. Devem ser coletadas amostras de 100 cachorros. O inquérito canino faz parte de um conjunto de ações deflagradas pela SMS para bloqueio de transmissão da leishmaniose. Desde que foi confirmado o caso de LVA, equipes de Saúde já fizeram visita nas casas da região realizando busca ativa de pessoas com sintomas da doença (febre por mais de 15 dias, aumento do volume abdominal, falta de apetite ou palidez cutânea), de cães com suspeição de terem a enfermidade, além de verificar as condições de limpeza dos quintais e terrenos adjacentes. Durante a semana carro de som passou no bairro pedindo aos moradores que fizessem a limpeza de quintais, retirando os materiais inservíveis, fazendo o acondicionamento correto de lixo orgânico (folhas, fezes de animais), e desde quarta-feira (19), equipes da Prefeitura realizam trabalho de remoção de materiais inservíveis naquela região, em quatro bairros: Santa Antonieta II, Parque das Nações, Nova Almeida e Jardim Primavera. De acordo com o secretário municipal de Serviços Urbanos, José Expedito Capacete, foram retirados em três dias 33 toneladas de materiais. “Vamos ainda fazer um trabalho de recolhimento neste sábado (22), pela manhã até as 13 horas, pois tem muito o que ser recolhido”, afirma. O descarte de materiais inservíveis e lixo orgânico é de fundamental importância para evitar a proliferação do mosquito-palha ou birigui (Lutzomiya longipalpis), vetor da leishmaniose. “O inseto se reproduz em material orgânico em decomposição, principalmente quando estes estão em locais com pouca insolação. Por isso, a limpeza das áreas e manutenção dos locais seguros são de fundamental importância para conter a proliferação do vetor”, diz o coordenador de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, Lupercio Lopes Garrido Neto. A doença A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, uma doença que afeta animais e seres humanos. O vetor, a Lutzomiya longipalpis (mosquito- -palha ou birigui), transfere o parasita Leishmania chagasii ao se alimentar de sangue de animais reservatórios infectados, para pessoas e animais sadios. Os principais reservatórios nas áreas silvestres são as raposas e cachorros do mato, e nas cidades, o cão doméstico. Uma forma da doença, a leishmaniose tegumentar, provoca lesões em pele e mucosas, e é endêmica em nossa região. Já a LVA, forma mais severa, se caracteriza por acometer vários órgãos internos, entre eles o fígado e o baço, porém é perfeitamente curável quando diagnosticada oportunamente. No cão, reservatório do parasita, são sintomas da doença: o crescimento exagerado das unhas, emagrecimento, aumento do volume do abdome, queda de pelo em torno dos olhos e lesões ulcerativas nas extremidades das orelhas.

Começa vacinação de 120 mil animais em Campo Grande

Além da vacinação, está sendo feita coleta de sangue dos animais para verificação do sintoma da leishmaniose

DA REDAÇÃO 22/10/2011 00h02


Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande
Gatos e cães estão sendo vacinados
Agentes municipais de saúde da Prefeitura de Campo Grande estão visitando as residências da Região Urbana do Prosa, no Jardim Noroeste e na Região Urbana do Imbirussu, no bairro Nova Campo Grande para aplicar a vacina contra raiva em cães e gatos. Mais de 120 mil animais domésticos serão imunizados contra a doença na Capital por agentes da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau).

Segundo o agente de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Anderson Patrick Timoti Pedroci, além da vacinação e coleta de sangue dos animais, para verificação do sintoma da leishmaniose, os agentes estão informando que os donos os felinos podem fazer a castração dos animais. “Está opção de castração pode ser feita nos machos e fêmeas. O dono do animal que optar por este serviço, basta levar o animal de estimação até o CCZ”, informou.

Mutirão de limpeza contra a leishmaniose está prorrogado

Mais de 33 toneladas de entulhos foram recolhidas nos três dias da operação


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Getúlia aprova a operação - Foto: Ricardo Prado
A Secretaria de Serviços Urbanos resolveu prorrogar o mutirão de limpeza em bairros da zona norte da cidade iniciado na última quinta-feira. A decisão foi tomada devido ao volume de entulho que ainda não foi recolhido pelos caminhões que permanecem nos quintais e calçadas dos bairros alvos da operação.

Segundo o secretário de Serviços Urbanos, José Expedito Carolino, foram recolhidas mais de 33 toneladas de entulhos durante os três dias de mutirão. “Já escalei uma equipe para dar continuidade no trabalho e na segunda também vamos repassar todos os bairros novamente”.

Os 50 funcionários vão continuar o trabalho de recolhimento hoje e segunda-feira das 8h às 17h, ruas dos bairros Jardim Primavera, Parque das Nações, Nova Almeida, e parte do Santa Antonieta 2.

“Pedimos que os moradores continuem colaborando com a secretaria colocando o entulho de suas casas na rua para que seja recolhido nos próximos dois dias”, disse Capacete.

A notícia foi bem recebida pela população dos bairros cobertos pelo mutirão. Como a moradora Getúlia de Oliveira Lima, 69, que já está em dia com sua responsabilidade e desde quando os agentes de saúde avisaram sobre a operação se apressou em separar tudo o que estava inutilizado em seu quintal.

Ela aprova a iniciativa da prorrogação do mutirão, já que os vizinhos ainda têm muito entulho em casa. “Na minha casa está tudo certo, mas muita gente ainda está esperando a passagem do caminhão”, disse.

A dona de casa Celina França, 57, também está em dia com a saúde pública já que contribuiu com a limpeza nos bairros. A favor de mutirões como este que podem melhorar em muito a saúde da população. “Isso deveria ser feito periodicamente e não apenas em alguns bairros, mas na cidade inteira”, sugeriu.

SOROCABA - Produtor rural busca atendimento para tratamento de leishmaniose



o Produtor rural Mauro dos santos, de 53 anos, espera consulta.


Samira Galli
samira.galli@jcruzeiro.com.br

Diagnosticado com leishmaniose, o produtor rural do bairro Caguaçu, Mauro dos Santos, de 53 anos, sofre há cinco meses com uma úlcera aberta na perna direita e não consegue completar o tratamento para a cura da doença na Policlínica Municipal Especialidades. Apesar do produtor ter ido buscar ajuda clínica particular, a doença só pode ser tratada pelo poder público. "Não consigo me tratar de nenhum jeito", lamenta Santos. Outros quatro moradores do bairro foram diagnosticados com a doença e já medicados. Apesar dos números, a Vigilância Sanitária (VE) afirma que não há registro de surtos da doença na cidade. Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES), em 2010, Sorocaba registrou seis casos de leishmaniose tegumentar. Neste ano, até ontem, foram registrados cinco casos da doença.

A leishmaniose é transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, chamados de "mosquito palha" ou birigui. Santos afirma que esse mosquito é comum na região. O produtor conta que a doença se manifestou através de uma mancha roxa do tamanho de uma moeda de R$ 1, com a picada do mosquito no centro.

Com o avanço da doença, Santos passou por quatro médicos vasculares até surgir a suspeita de leishmaniose. Encaminhado para a Policlínica, ele passou por um médico dermatologista que contestou os exames feitos em rede particular, e encaminhou Santos a realizar novamente todos os exames. Entretanto, até agora, ele não conseguiu retornar ao tratamento, já que teve a consulta desmarcada por duas vezes.

Com dores intensas, o produtor rural conta que passa noites em claro e está impossibilitado de andar há cinco meses. Abalado, Santos tem tomado todos os tipos de fármacos para aliviar as dores. "Tomei muitos antibióticos e antidepressivos, porque não aguento mais ficar nessa situação. Cheguei a acabar com um frasco de lisador por dia por causa da dor. Se me dessem veneno falando que a dor ia melhorar, eu tomava."

Vizinho de Santos, o lavrador Jucelino Espinosa Rodrigues, 37, também já pegou a doença, e ficou quase um ano com duas feridas expostas nas pernas. "Demoraram quase seis meses para me darem o remédio. Mas bastou 28 dias tomando o soro que fiquei curado", comemora.


Secretaria de Saúde


A VE informou em nota que toda ação de monitoramento do vetor da leishmaniose é feita pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), órgão estadual, e que "todas as medidas de rotina são efetivas para o controle da doença em Sorocaba."

A SES afirma que a consulta de Mauro dos Santos já está agendada para segunda-feira na Policlínica. Afirma ainda que, por causar efeitos colaterais muito graves, é necessário que haja a confirmação do diagnóstico e que o paciente passe por uma avaliação severa para receber o medicamento para o tratamento da leishmaniose (Glucantime), que só é disponibilizado pela rede pública de saúde.

Apesar de não existir registro de surtos da doença em Sorocaba, a VE afirma que há um número maior de casos registrados nas regiões rurais. A pessoa que apresentar lesões de pele com aspecto de úlcera, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor, deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima de casa.

A VE orienta a população para que mantenha quintais e terrenos baldios limpos, evitando assim possíveis criadouros do mosquito vetor; manter ambientes externos livres da presença de matéria orgânica e manter animais domésticos saudáveis, recebendo cuidados veterinários constantes.

Veja mais notícias.,.

Leishmaniose visceral
Fonte: O Globo
Notícia publicada em: 19/10/2011
Autor: Claúdio Motta

A primeira vacina contra a leishmaniose visceral canina é brasileira. Desenvolvida pela professora do Instituto de Microbiologia da UFRJ Clarisa Beatriz Palatnik de Sousa, ela obteve, agora, uma licença definitiva. Transmitida sobretudo por insetos que picam cães infectados, a doença afeta, anualmente, 500 mil pessoas — três mil delas no Brasil — e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma das seis maiores endemias do planeta.

Estudos comprovam que a imunização de cães pode ajudar a reduzir significativamente o número de casos, e até erradicálos, uma vez que não existe vacina para humanos.
A leishmaniose é transmitida pelo Lutzomyia longipalpis, que precisa ser infectado por cachorros antes de contaminar homens.

A proteção para os cães vacinados chega a 95%.

— A política de saúde pública atual é remover os cães contaminados e sacrificá-los — afirmou.

— Estamos motivados pela necessidade de poupar esses animais, além da necessidade de diminuir a incidência.

A leishmaniose é uma infecção que afeta o revestimento dos órgãos, sobretudo baço, fígado e medula óssea, provocando o aumento das vísceras.

1º caso de leishmaniose é registrado em criançaVítima tem 6 anos

10/10/2011 19:36

1º caso de leishmaniose é registrado em criançaVítima tem 6 anos e é moradora da zona norte da cidade de Marília, seu estado de saúde não foi

Foi confirmado nesta segunda-feira (10), em Marília, o primeiro caso autóctone de LVA (Leishmaniose Visceral Americana), em uma criança de 6 anos moradora do bairro Santa Antonieta 2, zona norte. O estado de saúde do paciente não foi informado pela prefeitura.

“Doze anos após ter sido introduzida no estado de São Paulo a partir do Mato Grosso do Sul, traçando uma trajetória contínua ao longo da rodovia Marechal Rondon, a doença foi confirmada em nosso município”, afirma o coordenador de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, Lupércio Lopes Garrido Neto.

A Secretaria Municipal da Saúde iniciou um trabalho casa a casa, através dos agentes de saúde, numa busca ativa de pessoas com sintomas compatíveis (febre por mais de 15 dias, aumento do volume abdominal, falta de apetite ou palidez cutânea), além de animais suspeitos de portar a doença.

Um inquérito canino deverá encaminhar amostras de sangue de 100 cães da região visando avaliar a prevalência da doença nesses animais, que são os principais reservatórios na área urbana.

A leishmaniose visceral americana é a forma mais severa da doença e se caracteriza por acometer vários órgãos internos, entre eles o fígado e o baço, porém é perfeitamente curável quando diagnosticada oportunamente.

Ribeirão Pires atende suspeita de Leishmaniose em cachorra

A suspeita aconteceu no bairro Sítio do Francês na Estância. O material foi colhido e levado para análise em São Paulo

Neuza agradece à equipe da Prefeitura pelo rápido atendimento

Ribeirão Pires pode ter registrado um caso de uma grave e perigosa doença, a Leishmaniose. Quem conta é Neuza Maria Resende, que teve sua cadela atendida pelos profissionais da administração.

O caso aconteceu no bairro Sítio do Francês. Neuza, moradora do bairro há mais de uma década, agradece junto aos vizinhos e a atenção da Prefeitura de Ribeirão Pires, que em conjunto com profissionais veterinários e técnicos da Vigilância Sanitária, atendeu prontamente e de forma competente a sua solicitação.

O atendimento aconteceu por conta da suspeita de infecção de sua cadela Lindalva, uma Pastora Alemã, por Leishmaniose (Doença Contagiosa de notificação Compulsória). O material coletado da cadela foi enviado para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo e aguarda o resultado.

A doença é difundida em todos os estados do Brasil. É comum ao cão e ao homem (zoonose), e é transmitida pela picada de insetos do tipo “Mosquito Palha ou Birigui”, que são flebotomíneos, do gênero Lutzomyia e Phleobotumus. Estas espécies transmissoras foram detectadas nas matas de Ribeirão Pires através de estudos e pesquisas dos órgãos municipais e do Ministério da Saúde, já iniciados pela notificação de animais infectados nas vizinhanças, além da possibilidade da presença de tais insetos infectados (os transmissores da doença são os mosquitos Palha). A finalidade dos estudos é o controle e prevenção de focos da Leishmaniose.

De acordo com a Assessoria de Imprensa de Ribeirão Pires, a Vigilância recebeu a notificação de dois casos suspeitos da doença em cães de janeiro até 18/10 de 2011, ambos no sítio do Francês.

O 1º caso era positivo, sendo que o animal era oriundo de outro município e, após investigações a campo, que contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Instituto Adolfo Lutz e Sucen), e com base no Programa Estadual de Controle da Leishmaiose, ficou constatado que o município não é considerado área de transmissão da doença.

No 2º caso, após realização de exames laboratoriais (coleta do material pela equipe de Vigilância), foi constatada que não se tratava da Leishmaniose.

A Vigilância à Saúde, através dos seus serviços específicos: sanitária, epidemiológica, centro de controle de zoonose, a cada evento/agravo/fato que chega a seu conhecimento e que tem significado / impacto em saúde pública, inicia uma série de ações a campo e intervenções (quando é o caso), embasados em princípios técnico-científicos e com base nas diretrizes (e apoio técnico) ministeriais e estaduais para que o agravo seja eliminado, reduzido ou controlado.

No caso da Leishmaniose, doença transmitida por vetor (um mosquito da espécie Lutzomia longipalpis), após devidas investigações, constatou-se que o município não possui em seu território tal agente transmissor da doença.

Portal de Garça - Marília: Caso de Leishmaniose terá acompanhamento por um ano

Portal de Garça - Marília: Caso de Leishmaniose terá acompanhamento por um ano

Em defesa do fim do sacrifício de animais infectados por leishmaniose - A Tribuna News

Em defesa do fim do sacrifício de animais infectados por leishmaniose - A Tribuna News

Coleta que identifica leishmaniose já foi realizada em 51 mil cães

TARYNE ZOTTINO 23/10/2011 13h37

A leishmaniose é transmitida ao cão e ao homem através da picada de um mosquito
A coleta de sangue que identifica a leishmaniose e faz parte de uma ação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para combater a doença, já foi feita em 51 mil cães da Capital. A expectativa é de que mais 90 mil animais passem pelo exame. O exame está acontecendo em todos os bairros da cidade.

Com o início da campanha de vacinação contra a raiva, coleta e imunização estão sendo realizadas em conjunto. A médica veterinária Maria Aparecida Conche Cunha alerta que os bairros que já passaram pela coleta serão visitados novamente para a vacinação.

Caso suspeite que o cão esteja com a doença e a equipe ainda não tenha realizado a visita, o dono deve levar o animal até o CCZ. Após 15 dias, o resultado fica pronto e o proprietário é informado, podendo contestar o exame. Porém, os custos de um novo teste em um laboratório particular são de sua responsabilidade.

Se o resultado for comprovadamente positivo, o animal deve ser entregue e submetido a eutanásia. A doença não tem cura e oferece risco à população, portanto, caso o dono se recuse a entregar o cão, poderá ser autuado.

Transmissão e sintomas

A leishmaniose é transmitida ao cão e ao homem através da picada de um mosquito infectado. O mosquito, ao picar um cão com leishmaniose, passa a ser um transmissor da doença.

Febre, crescimento exagerado das unhas, perda de pelos e emagrecimento são alguns dos sintomas que podem aparecer em cães com leishmaniose, porém grande parte dos animais infectados não manifestam indícios da doença.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Varjão iniciou Plano de Prevenção e Controle da Leishmaniose e outras doenças nesta segunda

Varjão iniciou Plano de Prevenção e Controle da Leishmaniose e outras doenças nesta segunda

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NEGLIGÊNCIA TOTAL

ESPERO QUE NA COPA O SURTO DE LEISHMANIOSE NO BRASIL NÃO SEJA UMA EPIDEMIA. JÁ IMAGINOU, TODOS PREOCUPADOS EM GANHAR DINHEIRO COM ESTÁDIOS E RODOVIAS, HOTÉIS E ETC, ETC, A SAÚDE ESTÁ AÍ A REVELIA. VAI SER UMA BOA MIDIA UM SI]URTO DE LEISHMANIOSE NA ÉPOCA DA COPA, QUEM SABE SE ALGUÉM DA PARENTELA DE TODOS OS ENVOLVIDOS CONTRAIR E VIEREM A ÓBITO ELES POSSAM MUDAR ESSE ABSURDO QUE É A NEGLIGÊNCIA E COLOCAR O PAÍS AO LADO DE PAÍSES TÃO ATRASADOS COMO INDIA E SUDÃO..

ACORDA BRASIL!!!

P.S. ANA MARIA BRAGA, APOIE ESSA CAUSA PRA EU PODER GRITAR COM VOCÊ!!

NÃO DÁ PRA AGUENTAR ESSE TIPO DE COISA...


NEM PENSAR EM VACINAR CÃES ENQUANTO TIVER QUE EUTANASIAR OS CÃES SORO POSITIVO...Gostaria de saber qual a posição dos CCZs com relação aos cães vacinados caso tenha um surto de leishmaniose? Como o caso do cão Golden Retriver Pluto de Presidente Prudente que foi eutanasiado e sua Dona provou que ele tinha sido vacinado.Alguém me responda, por favor??


Brasil desenvolve vacina contra a doença e obtém licença definitiva.
O Brasil pode comemorar mais um ganho na área biológica: a primeira licença para vacina contra a leishmaniose visceral canina pertence ao país. Clarisa Beatriz Palatnik de Sousa, professora do Instituto de Microbiologia da UFRJ, desenvolveu o medicamento e, agora, obteve uma licença definitiva sobre ele.

A doença - transmitida por insetos que picam cães infectados e repassam para o homem - atinge anualmente, 500 mil pessoas - 3 mil delas no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a moléstia é uma das seis maiores endemias do planeta.

Endemia

Uma das formas de classificação de doenças é pela relação com a quantidade de ocorrências de uma enfermidade em uma população ou extensão geográfica. Por esses critérios, elas podem ser classificadas em endemias, epidemias e pandemias.

São consideradas doenças endêmicas as que são contagiosas, habitualmente comuns entre pessoas de uma região e decorrentes de fatores locais, como a malária na Amazônia, a doença de Chagas na região centro-oeste, a doença do sono em certas regiões da África, a esquistossomose no Nordeste e a Leishmaniose visceral canina, que atua em qualquer região.

As doenças epidêmicas são as chamadas contagiosas, que atacam ao mesmo tempo um grande número de pessoas em uma mesma época, afetando áreas onde a incidência da doença é geralmente pequena ou nula. Já as pandemias, são doenças contagiosas que se propagam rapidamente, atingindo ao mesmo tempo grande número de indivíduos de uma mesma população ou mesmo de um continente, assumindo proporções alarmantes.

Leishmaniose visceral canina

Muitas pessoas que têm cães não sabem, mas a leishmaniose visceral é uma doença grave e que vem se expandindo por todo Brasil. Trata-se de uma infecção que afeta o revestimento dos órgãos, sobretudo baço, fígado e medula óssea, provocando o aumento das vísceras.
Aqui, ela é transmitida pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi) e teve sua ocorrência relatada pela primeira vez na área urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Pesquisas revelam que a doença também pode ser transmitida por meio de transfusão sanguínea e acidentes de laboratório.

O mosquito se adapta bem ao ambiente peridomiciliar (próximo aos domicílios ou habitações humanas) e alimenta-se de hospedeiros, entre aves, o homem e outros animais silvestres e domésticos como o cão. Estudos já comprovaram que imunizar os cães pode ajudar a reduzir o número de casos e até erradicá-los, uma vez que não existe vacina para humanos. O percentual de proteção é de 95% para os animais vacinados.

De acordo com Clarisa, a política de saúde pública que vigora atualmente no Brasil prevê a remoção dos cães contaminados e o seu sacrifício. Com o desenvolvimento da vacina, ela espera poder poupar os animais e, também, diminuir a incidência da doença entre os humanos.
Animais e vida doméstica

Alguns cuidados podem evitar o contágio de algumas doenças transmitidas pelos animais.

- De preferência, não aceite nem compre animais sem conhecer a sua procedência;
- Leve o animal ao veterinário para saber se está tudo certo com ele;
- No caso de cachorros, é importante manter em dia vacinas e remédios contra vermes e evitar pulgas;
- Não deixar as crianças próximas do local onde o animal urina e defeca, pois esses dejetos podem transmitir doenças;
- Depois de tocar ou brincar com o animal, lave bem as mãos;
- Como os cães vão à rua e não passam por um processo de higienização é aconselhável não beijá-los.

Equipe procura vetor da leishmaniose em cinco bairros de Nova Mutum

A previsão da Coordenação de Vigilância Ambiental é de que até o final deste ano seja possível conhecer o resultado do estudo, tomando medidas necessárias para prevenir e controlar a doença

Afora o trabalho realizado desde o início do ano com o objetivo de capturar vetores da leishmaniose, à margem do Rio Arinos, agora uma equipe do Escritório Regional de Sinop da Secretaria de Estado de Saúde também procura identificar o mosquito em cinco bairros da cidade. De acordo com a coordenadora de Ambiental, Eliana Albano, a iniciativa se deve ao registro de pelo menos dois casos positivos da doença em cães em 2011. “A captura será feita durante três noites e, posteriormente, o material será encaminhado para análise em laboratório de Cuiabá”, explica.

A previsão da Coordenação de Vigilância Ambiental é de que até o final deste ano seja possível conhecer o resultado desse estudo, tomando as medidas necessárias, com vistas à prevenção e ao controle da doença. “A leishmaniose é uma doença grave causada por protozoários do gênero leishmania, transmitidos por mosquitos. Em cães devem ser observados sintomas como: crescimento das unhas, feridas de difícil cicatrização nas orelhas e focinho e emagrecimento rápido”, orienta Eliana.

De acordo com o médico veterinário da Secretaria de Saúde, Bruno Raimundi, o município de Nova Mutum vem intensificando o controle nos últimos anos. Em 2008, por exemplo, foram encaminhadas 10 amostras para análises, das quais resultou um caso comprovado. Já em 2011 o número de amostras, até setembro, chegou a 82, com dois casos comprovados. “Desde o ano passado, o município vem atuando de forma mais decisiva, a partir da estruturação e da capacitação da equipe”, observa Bruno.

O POVO Online - Fortaleza - Vicente Pinzón recebe ação de desratização e controle do calazar

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Campo Grande realiza ações contra leishmaniose

Fonte: Da Redação

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), apontam que até a última quarta-feira, 19, Mato Grosso do Sul já registrou 206 casos de leishmaniose visceral, sendo que só em Campo Grande foram 60% dos casos. Seis pacientes morreram por conta da doença.

O registro foi de 20 óbitos em 2010 e o número de casos da doença até o dia 19 desde mês se aproxima do total de pacientes durante todo o ano de 2010, quando a doença foi constatada em 214 pessoas.

Os números estão dentro do índice para considerar o nível de contaminação estável no Estado, segundo o gerente de zoonozes da SES, Paulo Mira Batista.

Ações – Em Campo Grande, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está realizando desde julho a coleta de sangue de cães e gatos nas residências. A meta é coletar material de 100 mil animais até os próximos 40 dias.

Após a coleta dos materiais, o CCZ fará a informatização e análise para o levantamento do índice de infestação da doença na Capital. O relatório deve ser divulgado até o fim do ano. A borrifação nos bairros será realizada após o término da coleta de sangue dos animais.

Já o trabalho de manejo ambiental é realizado durante todo o ano, em conjunto com as ações contra a dengue. Os agentes percorrem os bairros para eliminar entulhos e locais propícios a propagação do mosquito transmissor.

MS tem 206 casos de leishmaniose, mais da metade registrados na Capital - Campo Grande News

MS tem 206 casos de leishmaniose, mais da metade registrados na Capital - Campo Grande News

DESABAFOS DE UMA SOCIEDADE OPRIMIDA...CHEGA DE NEGLIGÊNCIA. "DIGA NÃO A LEISHMANIOSE"

Leishmaniose em Brasília e o assassinato de cães em Brasília.

Amigos defensores dos animais.

Ocorre neste exato momento que eu escrevo (e já vem acontecendo, faz anos) a chacina de cães executada pela Secretaria de Saúde do GDF em nome de um “projeto” para erradicar a leishmaniose visceral na cidade. Escrevi na época do início do tal projeto um texto, que contra a minha vontade não foi publicado em nenhum jornal.



O motivo que busco a vossa ajuda, é que correm boatos que a presidente Dilma gosta de animais e talvez estejamos em outro momento político. Quem sabe um de vocês levasse esse texto ao conhecimento do deputado Ricardo Tripoli, com o intuito de terminarmos com essa crueldade.



Segue o texto.



“A Secretária de Saúde do GDF travestida de entidade preocupada com a saúde da população apresentou um espetáculo teatral digno de Ionesco, com vinhetas de Kafka. Foi no Colégio do Sol onde se reuniram alguns moradores do lago Norte e Varjão para esclarecimentos sobre a Leishmaniose Visceral, com alguns poucos casos humanos na cidade.



Usando o mesmo terrorismo já disseminado na mídia, a Secretaria conclamou os moradores que fizessem a eutanásia (ou sendo menos castiço, a chacina) de seus cães que apresentassem resultado soro positivo para um teste, aliás, não conclusivo.



O despreparo técnico de tal Secretaria (acompanhada por sua congênere de maior hierarquia, ou seja, o Ministério da Saúde) vai ao absurdo que nem os autores literários acima citados poderiam imaginar. Senão vejamos:



1. Não sabiam (e talvez não queiram saber) que hoje não há país moderno que use a eutanásia de cães para conter o surto de leishmaniose. Queria aqui lembrar que a Inglaterra não procede dessa maneira, ela que por séculos colocou em restrita quarentena de meses qualquer cão que chegasse do continente.



O verdadeiro vetor da doença é um tipo de mosquito que infecta o cão, que infecta outros mosquitos (que o sugam), e que eventualmente infectam o homem. Acabar com os mosquitos nem pensar... É muito caro e não produz votos.



2. Informaram, via uma portaria interministerial, que um proprietário canino não deve aplicar uma vacina de comprovada eficiência no animal, pois atrapalha os testes do governo e assim não podem decidir se o cão deva ser morto ou não... Ou seja, para usar uma técnica medieval (a morte) impedem que a doença possa ser contida pelo uso de vacinas.



3. Não sabiam que a universidade de Minas Gerais criou uma vacina que não apresenta o problema mencionado aos testes do governo. Não estou falando do Azerbaijão ocidental e sim de um estado vizinho.



4. Não sabiam que estão sendo realizados estudos sobre a transmissão da doença para humanos via ratos que, aliás, proliferam no Largo Norte e por Brasília inteira. Não lhes convém saber disso, pois ratos não têm proprietários e é uma responsabilidade da saúde pública exterminá-los.



5. Fingem não saber, que os testes do governo são inconclusivos e que por isso milhares de animais saudáveis foram sacrificados em vão.



Finalmente, para espanto geral, a “presidente da mesa” depois de ouvir vozes dissonantes em relação à opinião oficial prometeu marcar um encontro com veterinários ali presentes para se discutir, e eventualmente alterar, os procedimentos governamentais... Aliás, tal encontro nunca ocorreu... Então me pergunto por que só agora? Quantos animais não foram mortos sem motivo por esses senhores e quantos ainda continuarão, uma vez que nunca houve discussão...



Mas o que dói mais é saber que a doença que mais mata em Brasília não é a leishmaniose, mas sim a fila nos hospitais do governo onde falta tudo... Uma vergonha.







Alvaro Salla

salla@maffei.com.br,
_________________________________________________________________________

Por favor, encaminhe este email para as autoridades competentes, para os políticos que elegemos para defender os animais, e também para a imprensa. Que eles façam alguma coisa para impedir tamanha crueldade . Cada um fazendo o que é da sua competência.



Obrigada.



Nirley

BETIM - MG - Video mostrando como o centro de Zoonoses age numa endemia...

Imagina, "Os cães de rua soro positivo, são eutanasiados. Os negativos são devolvidos as ruas"...COM CERTEZA SEM NENHUMA PROTEÇÃO...QUE ABSURDO!!!!!


http://tvbetim.com.br/saiba-como-combater-a-leishmaniose

Correio Braziliense - Cidades DF - Plano de prevenção e controle da leishmaniose no Varjão segue até o sábado

Correio Braziliense - Cidades DF - Plano de prevenção e controle da leishmaniose no Varjão segue até o sábado
18/10/2011
Saúde Pública - médicos
Vamos trazer aqui algumas informações sobre a saúde pública na cidade de Bauru nas primeiras décadas do século XX. Com relação às moléstias que mais atacavam a população, podemos citar impaludismo, tuberculose pulmonar, cancros, tétano, anquilostomose, disenteria, sífilis, febre tifóide, gastroenterites e enterocolites de diversas causas, coqueluche, difteria, lepra, pneumonia, mal de chagas, leishmaniose eram males que causavam muitos prejuízos à saúde das populações do interior do Brasil.

Uma das causas era a falta de limpeza dos quintais e das casas e a existência de fossas que contaminavam os poços que abasteciam as residências. Este problema só poderia ser resolvido quando a cidade tivesse provida de abastecimento de água encanada e potável.

Assim, a melhor medida para a prevenção das doenças era através da prevenção da higiene pessoal e limpeza das casas e inspeção constante dos alimentos consumidos pela população. Trabalho este difícil e realizado pelo inspetor de saúde. Uma medida preventiva adotada em 1917 foi o abate de bovinos e suínos fiscalizado pela Prefeitura. O serviço de inspeção veterinária do gado para abate, assim como o exame da carne e dos diversos órgãos do animal abatido, geralmente não era feito de modo adequado, causando muitas doenças. Na administração de Octávio Pinheiro Brisolla (1918-1921), as providencias com relação aos problemas urbanos, que o prefeito anterior, Luiz Vicente Figueira de Mello, já havia iniciado, foram dados continuidade neste governo, quanto ao serviço de água, matança de cães vádios, a limpeza de terrenos baldios, campanha de vacinação, inspeção na matança de animais para consumo da população visando diminuir os índices de mortalidade no município.

Em 1918 verificamos que as doenças respiratórias tiveram maior frequência na incidência das causas mortis, levando-se em consideração a epidemia de gripe espanhola, nos meses de outubro a dezembro. As doenças infecciosas e parasitárias, como coqueluche, paludismo, tifo, malária, verminoses e ancilostomose alcançaram 21% dos óbitos; a falta de assistência médica apresentou um índice de 18,5%. Índices menores, mas significativos para mortes causadas por doenças relacionadas ao aparelho digestivo, 10,3% e sintomas mal definidos 6,4% por se tratar de óbitos de pessoas desconhecidas ou que faleceram em locais distantes sem oportunidade de se definir a causa mortis.

O número de crianças menores, de um e até dois anos, eram as maiores vitimas de morte 29,8% - 1918, sendo que a maioria falecia sem muita ou nenhuma assistência médica ou hospitar. (18,5% - 1918). O número de óbitos entre pessoas de 20 a 49 anos chegou em 1918 a 34,7%. Na década de 20, contávamos com dois hospitais - a Santa Casa de Misericórdia, desde 1913, e a Sociedade Beneficente Portuguesa, desde 1918. As causas para estes índices elevados era: o município não possuía verbas suficientes para manutenção do serviço de higiene; número insuficiente de delegacias de saúde e de pessoal qualificados. Havia poucos médicos e laboratórios confiáveis e acessíveis, levando sempre muito tempo para diagnosticar as doenças para combatê-las A falta de educação higiênica devido à pobreza e más condições dos trabalhadores rurais e da ferrovia. Neste contexto, encontramos poucos médicos que se dedicavam bravamente para atender a população e ao mesmo tempo orientar e combater a “concorrência” de um elemento muito presente na vida das pessoas: os curandeiros, que eram punidos pelo poder público, mas que persistiam na prática com ervas e garrafadas.

Podemos citar como exemplo, entre outros: Sergio Werneck, Álvaro Sá, Luis Vicente Figueira de Mello, José de Castro Goyanna, Rodrigues Costa, João Braúlio Ferraz, Silvio Miraglia, Alípio dos Santos, que representam homens dedicados a salvar vidas.

Fica aqui nossa homenagem a todos os médicos que lutaram e lutam para tornar real o Direito Constitucional à Saúde para todos. Parabéns. Dia do médico - 18/10.



A autora professora , Marcia Regina Nava Sobreira, é colaboradora de Opinião
Marcia Regina Nava Sobreira

Zoonoses realiza borrifação em bairros de Teresina - Geral - Piauí - 180graus

Zoonoses realiza borrifação em bairros de Teresina - Geral - Piauí - 180graus

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Campanha "Diga Não a Leishmaniose" Ganha espaço no stand da MSD Saúde Animal que participa da Pet South


Divulgação da Campanha Diga Não à Leishmaniose e a presença dos cães terapeutas do grupo TAC são destaques no estande da companhia

De 18 a 20 de outubro, a MSD Saúde Animal marca presença na 10ª Pet South America, com um estande repleto de atrações. O evento, que acontece no Pavilhão Vermelho do Expo Center Norte, em São Paulo, das 13 às 21h, contará a presença do renomado fotógrafo internacional de pets, Lionel Falcon, e a ex-assessora de imprensa do estilista e Deputado Federal Clodovil Hernandes, que divulgará a Campanha Diga Não à Leishmaniose; e os cães terapeutas do grupo TAC, associação sem fins lucrativos, voltada à prestação de serviços na gestão de projetos sociais nas áreas da saúde humana, educação e inclusão social, que utilizam como base de seus programas a interação entre o homem e o cão.

O estande da MSD Saúde Animal terá um espaço destinado para a divulgação da Campanha Diga Não à Leishmaniose, que começou com a união de diversos artistas contra essa grave doença de saúde pública, por se tratar de uma zoonose de alta letalidade. Entre os que já aderiram à causa estão Hebe Camargo, Daniela Albuquerque, Flávia Noronha e Solange Frazão, Karin Hils, Aline Wirley, Nico Puig, além dos Médicos Veterinários de Franca, Ribeirão Preto e região do Morumbi, em São Paulo. Lionel Falcon, e a idealizadora e coordenadora da campanha, Marli Pó estarão à disposição para tirar dúvidas e oferecer detalhes da campanha e de como se proteger da doença.www.diganaoaleishmaniose.com.br

Outra atração será a presença da equipe TAC – Terapia Assistida por Animais – e seus cães terapeutas, que realizam trabalhos sociais com crianças autistas, portadores de necessidades especiais, idosas e dependentes químicos – patrocinados pela MSD Saúde Animal.

Além disso, os Médicos Veterinários da companhia estarão à disposição dos visitantes para tirarem dúvidas sobre as doenças que acometem os animais domésticos. Aqueles que passarem pelo estande poderão tirar uma foto, escolher o fundo com cinco diferentes temas de bichos, e levar para casa essa recordação.

“Esse ano, além de apresentarmos nossa linha de produtos pet, decidimos destacar as ações sociais que a empresa patrocina e ressaltar a importância dessa campanha nacional contra a leishmaniose, com o apoio dos artistas”, finaliza a gerente de produtos Pet da MSD Saúde Animal, Andrea Bonates.

Sobre a MSD Saúde Animal
A Merck é hoje a líder mundial em assistência à saúde, trabalhando para ajudar o mundo a viver bem. A Merck Animal Health, conhecida como MSD Saúde Animal é a unidade de negócios global de saúde animal da Merck. A MSD Saúde Animal oferece a veterinários, fazendeiros, proprietários de animais de estimação e governos a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas e soluções e serviços de gerenciamento de saúde. A MSD Saúde Animal se dedica a preservar e melhorar a saúde, o bem estar e o desempenho dos animais, investindo extensivamente em recursos de pesquisa e desenvolvimento amplos e dinâmicos e em uma rede de suprimentos global e moderna. A MSD Saúde Animal está presente em mais de 50 países, enquanto seus produtos estão disponíveis em 150 mercados. Para mais informações, visite www.msd-saude-animal.com.br

Leishmaniose mata mais que Dengue.

Mosquito palha ou flebótomo, menor que o pernilongo

Leishmaniose mata mais que dengue em Minas Gerais


A leishmaniose visceral é transmitida pelo flebótomo, mais conhecido como mosquito palha
Enquanto todas as atenções estão voltadas para a dengue, existe doença que tem preocupado por sua alta letalidade. É o caso da leishmaniose visceral, cuja situação em Minas Gerais está merecendo atenção.
Por exemplo, a leishmaniose visceral já matou mais que a dengue em Belo Horizonte, em 2010. Também no interior do Estado a situação é grave e coloca Minas como território de alto risco, segundo dados preliminares do Ministério da Saúde (MS). De acordo com o MS, Minas Gerais foi o segundo com o maior número de casos de leishmaniose no ano passado, atrás apenas do Ceará.
Segundo a Gerência Regional de Saúde em Uberaba informa que em 2010 foram notificados 8 casos de leishmaniose visceral, nos 27 municípios ligados à Regional, "todos importados de outras localidades". Também no ano passado foram notificados pela GRS 6 casos de leishmaniose tegumentar americana, com dois casos importado de outras áreas.
Ainda segundo informações da referência técnica em Zoonoses da GRS, Maria Amélia da Silveira Martins, neste ano já foram notificados 2 casos de leishmaniose visceral, sendo um importado e o outro em investigação, enquanto a leishmaniose tegumentar americana foram notificados 3 casos, em 2011, sendo 1 importado. Vale lembrar que todos estes casos são em humanos.
Já a Secretaria Municipal de Saúde informa que não foram registrados casos da doença em humanos em Uberaba, entretanto observa que em 2009 foram realizados 1.581 exames em animais, sendo que 21 foram positivos, enquanto no ano passado foram realizados 1.279 exames e foram confirmados, também, 21 casos em animais. Ainda segundo a secretaria, neste ano ainda não foi registrado nenhum caso da doença.

Estado - Informações da Secretaria de Estado de Saúde dão conta que de 2009 para cá foram 1.232 vítimas da leishmaniose em Minas, sendo que 132 morreram. Belo Horizonte concentrou, neste mesmo período, 22,8%, o equivalente a 282 casos, e 41% dos óbitos, num total de 55 vítimas. A situação, em relação a letalidade, é muito grave. Tanto que no ano passado foram confirmados 51.755 casos de dengue e 15 pessoas em 2010 na capital mineira. Já a leishmaniose registrou 131 vítimas, sendo que 22 foram a óbito, também em Belo Horizonte.

Maria das Graças Salvador

Paciente espera confirmação de leishmaniose

Bom dia,
Segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Contaminação por Leishmania fez três vítimas, uma fatal, em 2011; 299 cães foram sacrificados em sete meses por suspeita de doençaCão é a segunda opção na preferência do mosquito; população deve ficar atenta (foto: Emerson Secco - arquivo)

Além das três pessoas, uma das quais morreu, contaminadas pelo protozoário Leishmania, este ano, no município, a diretora da Vigilância Epidemiológica informou estar aguardando confirmação de um quarto caso de leishmaniose. O homem está internado, à espera do resultado dos exames. Carmen Budoia acredita que o maior foco da doença são os cães – o Leishmania é transmitido através da picada de mosquitos infectados – e o veterinário da Prefeitura Roberto Camargo informou à Câmara ter eutanasiado 3.442 animais de 2003 até 10 de agosto; 299 só em aproximadamente sete meses de 2011.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

São Paulo registra a forma mais grave de Leishmaniose Visceral em criança de 6 anos

11/10/2011

Criança de 6 anos ficou internada por cinco dias no Hospital das Clínicas, em São Paulo, depois de contraído Leishmaniose Visceral Americana, a forma mais severa da doença. Esse foi o primeiro caso autóctone [quando é contraído na cidade] registrado em São Paulo.
A doença foi diagnosticada por meio de exame especifico realizado pelo Hospital das clínicas e confirmado pela Instituto Adolf Lutz. O garoto foi medicado e depois de cinoc dias internado, teve alta neste domingo (9).

Com a confirmação do caso, a Secretaria da Saúde de São Paulo iniciou uma trabalho de varredura nas casas da região onde mora a criança.


É transmissível tanto ao cão [sem tra...
Agentes de saúde trabalham numa busca ativa de pessoas com sintomas compatíveis, além de animais suspeitos de portar a doença. Um inquérito canino deverá encaminhar amostras de sangue de cem animais da região que são os principais reservatórios na área urbana.
Além disso, o Coordenador da Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses, Lupercio Lopes Garrido Neto, afirma que uma série de ações deverá ser promovida, em relação à população humana, aos cães e ao meio ambiente.

“A população deve ser estimulada a manter os espaços urbanos limpos (como quintais e terrenos), acondicionar o lixo de maneira adequada, evitar fazer descartes em terrenos vagos e promover qualquer acúmulo de matéria orgânica, como formas de dificultar a proliferação do inseto”, afirma Garrido.


*Com Diário Marília

Plano de Ação de Prevenção e Controle da Leishmaniose

Plano de Ação de Prevenção e Controle da Leishmaniose

Bauru registra novos casos de leishmaniose; uma pessoa morreu

13/10/11 17:15 - Saúde

Da redação JCNet

Três novos casos de leishmaniose foram registrados em Bauru, de acordo com informação da Secretaria Municipal de Saúde, nesta quinta-feira (13), sendo que, um deles evoluiu para óbito. No total, o município registrou 25 casos da doença em 2011 com três mortes.

Uma bauruense, de 26 anos, que morreu no último dia 15 de agosto, foi uma das vitimas, de acordo com o divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Adolfo Lutz de São Paulo.

Outras duas pessoas receberam tratamento no Hospital Estadual de Bauru. Foram um menino, de 7 anos, e um adolescente, de 14 anos.

A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex.: galinheiros).

Febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez são alguns dos sintomas apresentados pelos humanos, quando infectados. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

A manutenção da limpeza nos quintais, o acondicionamento correto do lixo orgânico (restos de comida, cascas de frutas, verduras e outros) são medidas preventivas contra a doença.

domingo, 9 de outubro de 2011

Abaixo-assinado MOBILIZAÇÃO CONTRA EXTERMÍNIO DE CÃES COM LEISHMANIOSE NO BRASIL

Urgente!!!!! Entrem no link e assinem!!


Humberto Salla, principal incentivador e responsável direto pelo Projeto de Lei sobre Leishmaniose (PL 1738/2011), do Deputado Federal Geraldo Resende, criou esta petição on line para ser entregue aos deputados envolvidos com o PL 1738/2011 sobre leishmaniose do Dep. Geraldo Resende. Precisamos nos mobilizar o mais rápido possível. Os animais e seus tutores agradecem!

Abaixo-assinado MOBILIZAÇÃO CONTRA EXTERMÍNIO DE CÃES COM LEISHMANIOSE NO BRASIL
www.peticaopublica.com.br

sábado, 8 de outubro de 2011

Chip combate leishmaniose visceral SP


Uma boa noticia para a população de SP, é que a Secretaria de Estado da Saúde deu inicio nesta semana a um projeto com objetivo de instalar microchips em cães a fim de identificar animais infectados com leishmaniose visceral americana.

O programa leva o nome de “Legal pra Cachorro“, tem como meta inicial monitorar, pelos próximos dois anos, a população canina em 10 municípios localizados na região de Marília, onde foram registrados 96 casos e oito mortes de humanos pela doença entre 2008 e 2009.

De inicio cerca de 20 mil animais passarão por inquérito censitário. Eles, vão receber um microchip, onde ficarão armazenadas as informações sobre sua saúde e endereço. Nesse microprocessador, também serão guardados os resultados dos exames de sangue realizados no período da pesquisa.

CCZ sacrificou 7.493 cachorros e gatos neste ano em Fortaleza

O coordenador do Programa do Calazar do CCZ, Sérgio Franco, garantiu que o órgão só faz capturas de animais quando solicitado e apenas se o cachorro ou gato estiver doente
JOSÉ LEOMAR

Destes, 50% eram casos confirmados de calazar; decisão judicial impede a morte de animais saudáveis

O Centro de Controle de Zoonose de Fortaleza (CCZ) informou já ter sacrificado 7.493 animais (cachorros e gatos) nesses nove primeiros meses de 2011. Deste total, 50% (3.746,5) tinham comprovadamente a leishmaniose visceral- LV (Calazar).

A outra metade compõe a população de animais que se encontra em fase terminal (câncer), ou com doenças incuráveis e a de animais considerados agressivos.

Sobre a origem desses animais, o coordenador do Programa do Calazar do CCZ, Sérgio Franco, explica que muitos deles, em fase terminal, foram entregues ao CCZ pela população; outro quantitativo foi recolhido pelo Centro, após a comprovação positiva da LV, quando da realização de campanhas e o restante foi recolhido após solicitação da população.

Ele descartou a existência de qualquer tipo de captura de animal por parte do CCZ, a não ser quando solicitado e se os mesmos já estiverem dentro dos perfis citados.

"Conhecemos a determinação judicial existente desde 2008, que nos proíbe de sacrificar animais sadios. Então, somente podemos sacrificar animais comprovadamente irrecuperáveis - com laudo veterinário que comprove a situação deles. Os que são sacrificados são animais com calazar, que não têm cura, ou portadores de doença terminal, como cinomose", explicou Franco. O dirigente também descartou receber, no Centro, um animais sadios cujos donos não os querem mais. Apesar de faltarem ainda três meses para o fim de 2011 e com os casos que ainda estão pendentes em análises laboratoriais, a incidência do calazar tem diminuído na Capital e no Estado se comparada ao mesmo período de 2010.

Em Fortaleza, no ano passado, foram registrados, nos 12 meses, 262 casos confirmados, com dez óbitos. Neste ano, até ao mês de setembro, foram 136, com dez óbitos.

De acordo com o responsável pelo serviço de controle da LV, do CCZ, existem 50 outros casos suspeitos em análise. Outros cinco óbitos acontecidos também estão sendo analisados se a causa morte é ou não o calazar.

Já segundo dados estatísticos da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), em 2010, foram confirmados 581 casos, com um total de 26 óbitos. Este ano, até o mês de setembro, 249 casos já foram confirmados com 22 óbitos. De acordo ainda com informações da assessoria de comunicação da Sesa, existem muitas ocorrências que estão com pendência de comprovação laboratorial para ser atestada ou não.

Raiva

Com relação à raiva animal e humana, a situação é considerada tranquila, já que em Fortaleza não se registra caso confirmado há sete anos. O último aconteceu em 2004. A raiva animal (urbanizada) está sob controle.

Apesar de praticamente erradicada no Brasil, a raiva ainda representa ameaça à vida humana e animal no mundo. Dados da OMS apontam que, a cada ano, pelo menos 55 mil pessoas morrem após serem mordidas por um animal infectado, e 20 milhões de animais são sacrificados na tentativa de algumas nações conterem a disseminação desta zoonose. A raiva pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%.

Recolhimento

2.071 Cães portadores de doenças incuráveis foram recolhidos nas residências das pessoas que solicitaram, a presença dos técnicos do CCZ

ADALMIR PONTE
REPÓRTER

Presidente do CRMV/MS fala sobre leishmaniose em entrevista na tv.




A presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária – CRMV/MS, Sibele Cação, concedeu entrevista ontem ao SBTMS, às 18 horas, no jornal TJ MS. A pauta foi sobre leishmaniose.
Sibele defende o controle da doença por meio de vacinação e frisa que o elevado número de animais abatidos não contribuiu para a redução da doença e contaminação. Além disso, nem todos os animais sororreativos, de acordo com a presidente, desenvolvem a doença, que pode permanecer em estado latente no animal. “É inaceitável o abate desse animais. O cão é o reservatório e não o transmissor da doença” frisou.
A presidente disse, ainda, que o Conselho vem acompanhando vários trabalhos científicos que provam a cura clínica do cão, assim como ocorre com o ser humano.
Outro ponto importante destacado pela entrevistada é de que o Ministério da Agricultura autorizou o uso de vacinação, como pode ser conferido na Instrução Normativa Interministerial Nº 31, de 09.07.07, que aprova o Regulamento Técnico para pesquisa, desenvolvimento, produção, avaliação, registro e renovação de licenças, comercialização e uso de vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina.
Saiba mais
No Brasil, a vacina completa sete anos de mercado. Estatísticas comprovam que entre 2004 e 2008, mais de 70 mil cães foram vacinados em todo o Brasil e, segundo as informações fornecidas pelos veterinários responsáveis pela vacinação, a proteção conferida é superior a 97%. Este é um resultado importante, que foi obtido a partir de levantamentos realizados a campo, ou seja, em cães residentes em áreas endêmicas e submetidos ao desafio natural.

Fonte:Comunicação CRMV/MS

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"O GRITO DO BICHO": CAMPANHA CONTRA ABANDONO DE ANIMAIS - CESAR MILLAN...

"O GRITO DO BICHO": CAMPANHA CONTRA ABANDONO DE ANIMAIS - CESAR MILLAN...: EXCELENTE CAMPANHA!!!! NÃO DEIXEM DE VER!!!!! .

O Ator Nico Puig apoia a campanha DIGA NÃO A LEISHMANIOSE

Queridos,

Todos corremos muito com nossos afazeres e ontem não poderia ser diferente. Quando se trata de apoiar a campanha, saio correndo mesmo.
Esse mundo PET está bem diversificado e tenho conhecido pessoas realmente interessadas na causa, como a Lully, do Calendário Celebridade Vira-Lata, a renda é revertida para a castração de cães que ela faz por esse Brasil afora, bacana não é?! Você poderão comprá-lo através do www.celebridadeviralata.blogspot.com, que tem link aqui no blog.
Outra coisa bem bacana é que o ator e meu querido amigo Nico Puig,
está hoje atuando na novela AMOR E REVOLUÇÃO DO SBT COMO O coronel Filinto, nos cedeu seu precioso tempo para fotografar com seus lindos cães. A Mel, já é veterana e já foi fotografada em 2005 como vcs podem ver no lado direito do Blog e o PUG, é o Freud e também o Tarantino ...uns fofos.

Explicamos a importância da campanha e já colocamos coleiras neles, foi uma festa, como sempre...



Antes de cobrar as autoridades temos que fazer a nossa parte para conscientizar as pessoas passando informações e divulgando a campanha, pois "UNIDOS SOMOS UM SÓ CORPO E MUITO MAIS FORTES!"


Até a próxima,

Marli Pó

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Prudente confirma quatro novos casos de leishmaniose em cães

O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) apresentou nessa terça-feira (4/10) o resultado de 15 amostras de sangue de cães, que foram analisadas pelo Instituto Adolpho Lutz, das quais quatro apresentaram resultados positivos em relação à LVA (Leishmaniose Visceral Americana).


Prudente contabiliza 39 cães com leishmaniose neste ano
De acordo com o diretor do CCZ, o médico veterinário Célio Nereu Soares, dos quatro novos registros positivos, três casos são autóctones e um importado. Segundo ele, os três cães autóctones foram encontrados nos Parque Cerejeiras e no Bosque. Já o caso importado trata-se de um cachorro que veio da cidade do Mato Grosso e estava no Parque São Judas Tadeu.
Conforme o diretor do CCZ, as equipes aguardam o resultado de mais 700 amostras que estão sendo analisadas pelo Adolpho Lutz e devem ser entregues assim que o instituto receber o material reagente. Segundo ele, no momento as coletas que estão suspensas e devem ser retomadas ainda nesta primeira quinzena de outubro. No entanto, algumas coletas continuam sendo realizadas apenas em cães suspeitos de ter a doença. O diretor do CCZ adianta que com os novos resultados apresentados o município contabiliza 27 casos autóctones e 12 importados, somando no total 39 cães com leishmaniose.
Para alertar a população as equipes do CCZ continuam os trabalhos de visitas às residências para cadastrar os animais. Neste mês de outubro a atuação das equipes ocorre nos bairros: Jardim das Rosas; Condomínio João Paulo II e Jardim Caiçara. “A intenção é saber a quantidade total de cães e gatos na área urbana de Prudente. Com isso o trabalho visa à conclusão do senso canino e felino”, adianta o diretor do CCZ. O senso deve ser concluído até o final deste ano, sendo que o cadastro atual já contabiliza mais de 20 mil animais. Na oportunidade a população recebe orientações em relação à prevenção da leishmaniose. (Com assessoria de imprensa)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia Internacional dos Animais


4 DE OUTUBRO

Quatro de outubro é o Dia dos Animais, a mesma data em que se festeja o dia de São Francisco de Assis. E não é coincidência, pois esse santo é o protetor dos animais. Ele sempre se referia aos bichos como irmãos: irmão fera, irmã leoa. São Francisco de Assis também amava as plantas e toda a natureza: irmão sol, irmã lua... São expressões comuns na fala do santo, um dos mais populares até os nossos dias.
Nascido na cidade de Assis, em 1182, Francisco (quando ainda não era santo) tentou ser comerciante, mas não teve sucesso. Nas cruzadas, lutou pela fé, mas com objetivos individuais de se destacar e alcançar glórias e vitórias.
Até que um dia, segundo contam livros com a história de sua vida, Francisco recebeu um chamado de Deus, largou tudo e passou a viver como errante, sem destino e maltrapilho. Desde então, adotou um estilo de vida baseado na pobreza, na simplicidade de vida e no amor total a todas as criaturas.

O SURGIMENTO DOS ANIMAIS

Para falar do surgimento dos animais temos que lembrar a escala geológica da terra. Os paleontólogos (que estudam os animais e vegetais fósseis) remontam a vida no planeta ao período chamado pré-Cambriano, a época das primeiras coisas viventes, 3,6 bilhões de anos atrás.
Na era Paleozóica (mais ou menos entre 500 e 300 milhões de anos atrás) em seu primeiro período, o Cambriano, surgiram a vida marinha e os primeiros vertebrados. Em seguida, no período Ordoviciano, surgiram os primeiros corais catalogados e outros seres da vida marinha (chamados de briozoários). No Siluriano, surgiram as primeiras plantas e os animais invertebrados. No Devoriano, os primeiros anfíbios, insetos e peixes. No Carbonífero, os primeiros répteis. No Permiano, houve a extinção de muitos animais.
Atribui-se à era Mesozóica (perto de 250 a 65 milhões de anos atrás), período Triássico, o aparecimento dos primeiros dinossauros e mamíferos; ao Jurássico, dos primeiros pássaros e mais e mais dinossauros; porém no período Cretáceo, dinossauros e outros organismos foram extintos. Dinossauros representavam menos de 10% dos mais de 40 grupos de répteis da Era Mesozóica.
Vêm da Era Cenozóica (de 65 milhões de anos atrás até nossos tempos), período Paleogeno, o surgimento dos tipos modernos de plantas floríferas e a expansão e diversificação de mamíferos. No período Neogeno, o homem moderno se espalhou por todo o planeta, mas muitos mamíferos desapareceram.
Cientistas acreditam também que há cerca de 65 milhões de anos aconteceu um grande impacto no planeta, causado pela queda de um asteróide, alterando a superfície da terra e com resultados ambientais tão devastadores que muitos seres vivos não conseguiram sobreviver. Há correntes científicas que acreditam nesse impacto, mas não o consideram a única causa da extinção dos dinossauros na Era Mesozóica. Pelos registros fósseis, a diversidade entre eles já estava em declínio no final do Cretáceo.
Mas os dinossauros são o melhor exemplo de sucesso e adaptação. Eles estiveram no planeta por mais tempo do que qualquer outro animal terrestre (por mais de 150 milhões de anos) e deram origem aos pássaros.
O que costumamos aprender comumente sobre os eles, em livros, cinema e TV, nem sempre é 100% correto, existe muita informação desatualizada e mesmo incorreta, muitas vezes sem por exemplo uma revisão de paleontólogos, os especialistas em estudá-los.
O assunto desperta grandes paixões e vale a pena aprofundar os conhecimentos sobre ele.


QUEM PODERIA IMAGINAR?


A primeira classificação dos animais, como conhecemos hoje, se deu em 350 a.C., com Aristóteles. Este filósofo grego catalogou, na época, 500 espécies. Ele já considerava o golfinho, por exemplo, um bicho da terra, explicando que, ao contrário dos peixes, ele amamentava os seus filhotes. Assim como as baleias, o golfinho se desenvolveu, de fato, em terra firme, migrando depois para o mar.
Mal podia imaginar o sábio Aristóteles que, num futuro distante, esses mesmos golfinhos estariam ameaçados de extinção, necessitando de projetos voltados para a proteção das espécies, a fim de evitar o pior, ou seja, o extermínio. Aqui mesmo no Brasil, a noroeste da principal ilha do arquipélago de Fernando de Noronha, na costa pernambucana, os chamados golfinhos-rotadores são objeto de preocupação e cuidados de pessoas e entidades que se dedicam ao ecoturismo naquela região.
Os golfinhos-rotadores ganharam esse nome por conta das inúmeras acrobacias executadas ao saltarem e mergulharem na água. Tipo de comportamento alegre, ainda não entendido pelos estudiosos, podendo ser desde uma mera brincadeira até uma sinalização acústica.
As maiores ameaças a esses mamíferos marinhos são, além de um turismo não controlado, degradando e poluindo o habitat natural, as capturas acidentais e também intencionais dos pescadores. Já nas Filipinas, na Austrália e Venezuela, por exemplo, a captura desses animais tem como objetivo aproveitar a gordura do golfinho para usar como isca na pesca do tubarão.
NEM SEMPRE FOI ASSIM
Em tempos remotos, a quantidade de animais e plantas no planeta era tanta, que o homem não chegava a representar qualquer tipo de ameaça às espécies existentes. Hoje em dia, no entanto, a situação é bem outra: somos mais de seis bilhões de pessoas no mundo, com práticas e atitudes que vêm diminuindo a população dos animais e também a das plantas e organismos vivos da terra.
O comércio ilegal de inúmeras espécies, além da destruição dos ecossistemas naturais, vêm a ser as duas grandes ameaças à sobrevivência da vida silvestre. No Brasil, são mais de 200 espécies da fauna e mais de 100 da flora que estão condenadas à extinção, caso nenhuma medida seja tomada a respeito com o intuito de protegê-las. Entre os vegetais, o mogno é uma árvore sob ameaça de desaparecer, assim como a arara azul e o mico-leão-dourado são animais em vias de sumir do planeta. Mexer com a flora é também mexer com a fauna, desequilibrando a relação bicho-habitat.


ANIMAIS TAMBÉM TÊM DIREITOS


"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".
Leonardo da Vinci (1452-1519)
Como vocês podem ver, há cinco séculos já havia a preocupação com os animais. Mas foi só em 1978 que os seus direitos foram registrados, quando a UNESCO aprovou a Declaração Universal dos Direitos do Animal. O Dr. Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta Declaração. Você confere a seguir o texto do documento, que foi assinado por vários países, inclusive o Brasil.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO ANIMAL
Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Art. 2º - O homem, como a espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando este direito; tem obrigação de colocar os seus conhecimentos a serviço dos animais.
Art. 3º - Todo animal tem direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. Se a morte de um animal for necessária, deve ser instantânea, indolor e não geradora de angústia.
Art. 4º - Todo animal pertencente a uma espécie selvagem tem direito a viver livre em seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem direito a reproduzir-se; Toda privação de liberdade, mesmo se tiver fins educativos, é contrária a este direito.
Art. 5º - Todo animal pertencente a uma espécie ambientada tradicionalmente na vizinhança do homem tem direito a viver e crescer no ritmo e nas condições de vida e de liberdade que forem próprias de sua espécie; Toda modificação deste ritmo ou destas condições, que forem impostas pelo homem com fins mercantis, é contrária a este direito.
Art. 6º - Todo animal escolhido pelo homem como companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural; Abandonar um animal é ação cruel e degradante.
Art. 7º - Todo animal utilizado em trabalho tem direito à limitação razoável da duração e intensidade desse trabalho, alimentação reparadora e repouso.
Art. 8º - A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade; As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 9º - Se um animal for criado para alimentação, deve ser nutrido, abrigado, transportado e abatido sem que sofra ansiedade ou dor.
Art. 10º - Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem; As exibições de animais e os espetáculos que os utilizam são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art. 11º - Todo ato que implique a morte desnecessária de um animal constitui biocídio, isto é, crime contra a vida.
Art. 12º - Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie; A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Art. 13º - O animal morto deve ser tratado com respeito; As cenas de violência contra os animais devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se tiverem por finalidade evidenciar ofensa aos direitos do animal.
Art. 14º - Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter representação em nível governamental;
Os direitos do animal devem ser defendidos por lei como os direitos humanos.
Fonte: www.ibge.gov.br
Dia dos Animais

4 DE OUTUBRO

Em 4 de outubro comemora-se o Dia de São Francisco de Assis, considerado o padroeiro dos animais. De fato, é comum encontrar nas sedes das entidades de proteção animal imagens do santo italiano. Por sua relação de amor e respeito aos animais, a data serve também para comemorar o Dia Mundial dos Animais.
Francisco de Assis viveu na Itália entre os séculos XII e XIII. Durante a juventude levava a vida como um rico filho de comerciante. Então, converteu-se e passou a trabalhar com um grupo de discípulos (que ficaram conhecidos como franciscanos), todos devotos da pobreza evangélica.

Ele tinha uma relação muito especial, de muito respeito com os animais. No Cântico das criaturas, São Francisco de Assis louva a Deus por todas as criaturas, o sol, a lua, as estrelas... Há alguns anos o Papa João Paulo II decretou São Francisco de Assis como o padroeiro da ecologia, pelo reconhecido amor a todas as criaturas. Francisco de Assis foi sepultado em 4 de outubro de 1226 e canonizado em 1228. Em comemoração à data, durante este mês várias entidades de proteção animal organizam eventos sobre bem-estar animal e cerimônia de bênção aos animais.
Ao analisar a relação homem-animal ao longo da história da humanidade, percebemos que muitos erros e atrocidades foram cometidos contra os animais, por falta de conhecimento, pela ganância ou em nome de tradições culturais.

Com o desenvolvimento de estudos, análises e teorias sobre comportamento animal, o homem passou a modificar sua postura, pois percebeu que os animais também sofriam e sentiam medo, dor e angústia. Isso aconteceu graças ao trabalho dos cientistas e estudiosos do comportamento animal e dos defensores de animais - pessoas que, mesmo sem nenhuma formação acadêmica, lutam pelos direitos dos animais, tirando-os das ruas, protegendo-os, criando e cuidando de abrigos.
Ainda hoje vemos situações que não podem ser aceitas sem pelo menos o sentimento de forte indignação, abrigos superlotados com animais abandonados à própria sorte por seus donos, maus-tratos, envenenamentos, venda ilegal de animais silvestres, rodeios, touradas, farra do boi, ursos torturados na China, circos, feiras de animais sem controle sanitário, uso de animais em testes para cosméticos, projetos de lei que perpetuam os maus-tratos e uso em experiências científicas.
Por isso, vamos aproveitar a data para refletir por alguns instantes sobre tudo aquilo que devemos aos animais, sobre todos os erros cometidos até agora. Existe um caminho a ser seguido, que é o respeito a todas as formas de vida, tanto aos aspectos mais básicos, como abrigo e alimentação, quanto ao direito a afeto, liberdade e à vida.
Fonte: www.jornalpontofinal.com.br