Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

domingo, 27 de novembro de 2011

Mandetta quer comprovação de vacina contra leishmaniose - Progresso - Notícias de Dourados e Região

Mandetta quer comprovação de vacina contra leishmaniose - Progresso - Notícias de Dourados e Região

Brasilia - Mortes de animais com leishmaniose deixam moradores de comunidade em alerta

Publicação: 26/11/2011 09:48 Atualização: 26/11/2011 11:05

Diversas pessoas perderam animais de estimação por causa da leishmaniose na QI 25 do Lago Sul nas últimas semanas. Apenas no Conjunto 7, em menos de dois meses, três cães foram sacrificados. A comunidade cobra do poder público mais informações e ações preventivas, a exemplo das campanhas de combate à dengue. A leishmaniose já contaminou 296 animais entre janeiro e setembro deste ano. O último boletim epidemiológico divulgado pelo Núcleo de Controle de Endemias, Doenças Transmissíveis e Emergentes contabilizou 28 casos confirmados da doença em humanos no Distrito Federal. Desse total, apenas três pessoas contraíram a doença na capital.

A médica Graça Martins, 64 anos, teve de sacrificar os dois cães da família em apenas um mês. O último foi encaminhado para eutanásia há 15 dias. Na clínica veterinária, ela descobriu a ocorrência de três outros casos. Preocupada, ela procurou a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) para notificar o incidente e pedir ajuda. No Centro de Controle de Zoonoses de Brasília, a médica descobriu que o seu era o primeiro caso registrado na região. “Isso não é verdade. Apesar de a notificação ser compulsória, na prática, poucos avisam. A pior consequência dessa conduta é o risco para as pessoas. A leishmaniose é uma doença terrível, mas muita gente não sabe que o homem também pode se contaminar”, alerta.

Para conscientizar os vizinhos, ela distribuiu panfletos pedindo que os donos de cães avisassem as autoridades em caso de diagnóstico positivo para a enfermidade. Graça pediu também que a Dival faça o mapeamento da área para conhecer a real situação da QI 25. Até o momento, no entanto, a pesquisa ainda não foi iniciada. O veterinário da Dival Laurício Monteiro afirmou que a diretoria tem intensa atuação nas regiões onde a doença é considerada endêmica e que o Lago Sul faz parte da rotina de visitas de orientação. A QI 28 foi a primeira a ter registros de leishmaniose na cidade este ano.

Em agosto, a funcionária pública Natália Soares Carreiro, 46 anos, levou os dois cachorros para vacinar e o veterinário notou nódulos próximos aos olhos da labradora Mel, o que despertou a suspeita de leishmaniose. Em dois meses, veio a confirmação. A cadela definhou: perdeu peso e pelos, as unhas cresceram rapidamente, ficou com feridas abertas e os olhos enegreceram. “Quando chegou o resultado, não foi difícil sacrificá-la, já que ela estava passando por tamanho sofrimento”, lembra.

Ao comentar com outras pessoas sobre o caso, Natália constatou que muitos vizinhos haviam perdido animais por causa da doença. Ouviu também donos de cães com diagnóstico positivo afirmarem que não os sacrificariam. “É um absurdo. As pessoas precisam estar conscientes de que manter um cachorro neste estado representa um risco não só a outros animais, mas, principalmente, aos seres humanos”, lamenta a funcionária pública. Depois da morte de Mel, ela não pretende comprar outro cachorro. Agora, só há espaço para o gato, Beto.

Somente depois da experiência, Natália descobriu que o ideal é que o canil seja mantido em local ensolarado, seco e que folhas e frutas sejam recolhidas do jardim. A Dival realizou, em 2008 e em 2009, uma pesquisa por amostragem no Lago Norte e constatou que a média é de 1,14 mosquito por casa. A veterinária Maria do Socorro Laurentino de Carvalho, especialista no vetor da leishmaniose, explica que a época de chuvas e de temperaturas altas aumenta a infestação do inseto, portanto, o cuidado deve ser reforçado.

Do Correio Braziliense

sábado, 26 de novembro de 2011

Ministério garante que não há vacina que previna a leishmaniose em cães - Portal do Advogado | AdvoNews

Ministério garante que não há vacina que previna a leishmaniose em cães - Portal do Advogado | AdvoNews

Zoonoses é comparado a campo de extermínio

A Alemanha nazista construiu aproximadamente 20 mil campos que serviam como prisões para suas vítimas entre 1933 e 1945, dentre os campos estavam o de extermínio, construídos com o único intuito de realizar assassinatos em massa, bastava ser considerado inimigo que já era encaminhado para o campo. Em Sergipe parece existir situação parecida, só que as vítimas da vez são os cachorros e o campo, segundo relato de veterinários, seria o Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju.
Para que os animais sejam sacrificados precisam estar contaminados com a Leishmaniose, doença conhecida como calazar que não tem cura no animal e pode contaminar e matar humanos, deve existir um laudo médico constatando a doença assinado por dois médicos veterinários, no entanto, segundo denúncia do veterinário e presidente do sindicato da categoria, José de Souza Paixão, os animais estariam sendo sacrificados sem assinaturas, sem laudo e às vezes até sem a doença.
Segundo Souza, o exame custa apenas R$ 30,00 e até as clínicas particulares podem realizar gratuitamente pelo Hemolacen, no Parreiras Horta. “O problema dito pelo Zoonoses não tem uma posição muito concreta, coerente, correta é de que não tem o kit, mas tem horas que eles dizem que tem. Ninguém sabe realmente se tem ou não”, afirmou. O kit mencionado diz respeito à substância chamada antígeno utilizada para a realização do exame onde se constata a presença ou não da Leishmaniose.
Desse modo, para o veterinário, o principal intuito do Zoonoses não está sendo cumprido, que seria o de combater a proliferação e existência do calazar em Aracaju. “Animais poderiam estar sendo sacrificados sem necessidade, e o Zoonoses estaria sem cumprir a real função do combate à Leishmaniose. A maioria dos animais que eu vi sendo sacrificados não apresentava o exame e nem sintomas que indicassem a Leishmaniose. Se é como controle está totalmente inócua essa posição do Zoonoses”, pontuou Souza, ressaltando que alguns animais tinham até outras patologias como sarna, velhice, câncer, dentre outras doenças.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mandetta pede comprovação de vacina contra leishmaniose - Campo Grande News

Mandetta pede comprovação de vacina contra leishmaniose - Campo Grande News

Ata do Seminário na cidade de Jales

Leishmaniose visceral canina


por Mayra Felício de Lima

No último dia 11, sexta-feira, ocorreu em Jales o II SEMINÁRIO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA, organizado pela Comissão do Meio Ambiente da OAB/Jales e pela Associação Independente de Proteção e Bem Estar Animal de Jales. Com o objetivo de obter o maior número de informações sobre o tema, participei desse evento, que contou com a presença de grandes estudiosos sobre o assunto, entre eles o Dr. Fábio dos Santos Nogueira (Andradina/SP), o Dr. André Luis S. da Fonseca (Campo Grande/MS) e o Dr. Paulo Tabanez (Brasília/DF), todos sócios fundadores do BRASILEISH, que é um Grupo de Estudos em Leishmaniose Animal. A leishmaniose visceral é uma doença grave, que acomete os mamíferos, e se não tratada, pode levar à morte até 90% das pessoas acometidas. É causada pelo protozoário Leishmania, que é transmitido para o homem através da picada da fêmea de um inseto flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha, quando esta pica animais infectados e, posteriormente, pica os humanos. Nas áreas urbanas o cão é considerado o principal reservatório da leishmania, mas não o único, já que animais silvestres, gatos, ratos e mesmo o homem podem atuar como reservatórios. Quando infectados, os cães são considerados fontes de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco à saúde de todos. Como os sinais clínicos da leishmaniose visceral nos cães são comuns a várias outras enfermidades, o diagnóstico clínico é difícil, e a única forma de detectar a infecção nesses animais é com exames de laboratório específicos. Nos cães, os sinais clínicos mais comuns da Leishmaniose Visceral incluem: apatia, lesões de pele, queda de pêlos (inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas), emagrecimento, conjuntivite; crescimento anormal das unhas. Procure sempre um Médico Veterinário, é o único profissional habilitado para a realização do diagnóstico da doença.
No Brasil, o Programa de Controle da Leishmaniose Visceral do Ministério da Saúde recolhe e realiza a eutanásia dos cães infectados, mesmo os que não apresentam sinais clínicos. Em Fernandópolis, segundo a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), ainda não houve registro de casos positivos em cães neste ano, tendo sido realizados aproximadamente trinta exames em animais suspeitos. O Centro de Zoonoses de Fernandópolis realiza gratuitamente o exame de triagem da Leishmaniose Visceral Canina, basta ligar e agendar um horário para levar seu cão para a coleta do material realizada pelo Dr. Mileno. O material é enviado ao Instituto Adolfo Lutz, e demora aproximadamente vinte dias para ficar pronto.
Mas o não registro pelo CCZ de cães portadores de leishmaniose em nossa cidade não significa que estamos imunes à doença, pois cidades próximas como Jales, Urânia e Santa Fé do Sul, entre outras, são consideradas áreas endêmicas da Leishmaniose Visceral, o que significa, segundo os epidemiologistas, que é só uma questão de tempo para que Fernandópolis também comece a registrar casos de leishmaniose visceral em cães e/ou em humanos. Por isso, toda a população deve colaborar para o controle do inseto, que é o vetor da doença (que na realidade deveria ser o foco da atuação dos programas governamentais, visto que o controle através da eutanásia dos cães não tem surtido efeito, segundo a OMS), além de adotar medidas de proteção para os seus cães. Algumas recomendações:
-Mantenha o seu quintal limpo para evitar a procriação do mosquito;
- Não crie galinhas na cidade. A fêmea do mosquito palha precisa de sangue para maturação de seus ovos, e para isso picam principalmente as aves domésticas;
- Coloque produtos ou coleiras impregnadas com deltametrina 4% nos cães. É um método muito eficaz, recomendado pelo Ministério da Saúde, que repele e mata o mosquito transmissor da Leishmaniose;
- Não deixe seu cão solto nas ruas;
-Vacine seu cão, existem vacinas que conferem até 95% de proteção;

Homens e animais juntos contra
a Leishmaniose e a favor da vida.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Leishamaniose acomete mais de 300 cães em Divinópolis #portalg37

Leishamaniose acomete mais de 300 cães em Divinópolis #portalg37: @PortalG37
Suspeita de surto de Leishmaniose gera preocupação em Alto Parnaíba (MA)


Sem um sistema de drenagem adequado, ruas centrais de Alto Parnaíba (MA) ficam alagadas sempre que chove forte
Segundo informações não oficiais, já que a Prefeitura de Alto Parnaíba se silencia sobre tudo o que é verdadeiramente de interesse público, alguns casos de leishmanioze teriam sido diagnosticados na cidade sul maranhense. Conheço um caso concreto, em que a paciente terá que receber oitenta injeções ou vacinas.

Doença transmitida por ratos, que, por si só, já significam sujeira, falta de higienização, a leishmanioze é comum em palafitas e em cidades sujas de países subsenvolvidos e mesmo em metrópoles europeias onde o lixo prolifera, como na Itália.

Em Alto Parnaíba, a proliferação de ratos é fato notório, especialmente pela sujeira de suas ruas, o que é visível e independe de comprovação, aliado a esgotos a céu aberto, à obra inacabada e danosa da Codevasf na implantação do sistema de esgotos sanitários, o lixo doméstico acumulado nas ruas pela ineficiência absoluta da Prefeitura em seu recolhimento, os bueiros e galerias sem limpeza, a água da chuva que invade avenidas, ruas e praças levando consigo o mato, a lama, o lixo e, enfim, a imundície.


Um ambiente favorável à proliferação dos mosquitos flebotomíneos, protozoários causadores da doença Leishmaniose
Não se pode negar que muitos proprietários de imóveis não cuidam adequadamente da higienização e limpeza de suas propriedades, a começar pelos quintais, muito comuns em cidades do interior brasileiro, assim como ocorre na próspera Alto Parnaíba.

No mais, a preocupação maior pela certeza absoluta que tenho, o que é compartilhado pela maoria da população, de que a atual administração municipal de Alto Parnaíba permanecerá omissa, silenciosa, o que é grave e não mais tolerável, deixando de lado por completo as necessidades públicas da comunidade.
Imagem: Reprodução

Vamos combater o mosquito. Não se pega Leishmaniose de cães ou de outros animais; só pela picada do protozoário
A DOENÇA - As maiores vítimas são crianças e idosos, podendo matar 10% dos portadores por anemia, insuficiência do baço e do fígado, hemorragia, diarréia e outras complicações.

Popularmente conhecida por calazar, a moléstia é transmitida através da picada de um mosquito. Na realidade, o processo de transmissão inicia com os cães, considerado o principal reservatório urbano da doença, que passam o vírus para o inseto ao ter o sangue sugado.
Fonte: Blog do Décio Rocha
Keywords: maranhao, parnaiba, alto parnaíba, leishmaniose, ruas, alto, lixo, ratos, mato, lama, esgotos

Escrito por José Bonifácio em 22/11/2011 às 22h51

terça-feira, 22 de novembro de 2011

22/11/2011 17:40
Ministério da Saúde critica autorização de vacina pelo Ministério da Agricultura
O coordenador-geral de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, José Ricardo Pio Marins, afirmou que o Ministério da Agricultura tomou a decisão de autorizar uma vacina contra a leishmaniose sem consultar o Ministério da Saúde. "Solicitamos mais dados sobre a segurança da vacina, que, se não for confirmada, o registro poderá ser cancelado", disse.

O mestre em Medicina Veterinária Preventiva e Epidemiologia e doutor em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Vítor Márcio Ribeiro, entretanto, contradisse o Ministério da Saúde, afirmando que há opções de vacinas seguras desenvolvidas no Brasil.

O relator do PL 1738/11, que estabelece uma política nacional de vacinação contra leishmaniose animal, deputado Mandetta (DEM-MS), questionou o fato de o Ministério da Agricultura ter reconhecido uma vacina contra a Leishmaniose há pouco mais de um mês. "Meu voto será técnico e baseado em dados científicos", disse.

Durante a audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir o Projeto de Lei 1738/11, que torna obrigatória a vacinação anual de cães e gatos contra a leishmaniose, foi entregue ao relator um abaixo-assinado com 15 mil assinaturas pedindo a aprovação do projeto.

Coleiras com inseticidas
Tanto Mandetta como o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) questionaram a possibilidade de adoção em massa de coleiras com inseticidas, conforme sugeriu Vitor Ribeiro. Pio Marins afirmou que o Ministério da Saúde estuda a viabilidade dessa medida.

Autor do projeto, o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) elogiou o debate e afirmou que as contribuições o deixaram mais seguro de que deve ser dada a opção de tratamento e vacina para os cães.

A reunião foi encerrada há pouco.

Tempo real:

16:36 - Especialista recomenda evitar contato de cães com transmissor da leishmaniose
16:29 - Sociedade de Medicina Tropical critica sacrifício de cães por leishmaniose
15:36 - Ministério garante que não há vacina que previna a leishmaniose em cães
Íntegra da proposta:

PL-1738/2011
Reportagem - Geórgia Moraes/ Rádio Câmara
Edição – Regina Céli Assumpção
22/11/2011 16:36
Especialista recomenda evitar contato de cães com transmissor da leishmaniose
O mestre em Medicina Veterinária Preventiva e Epidemiologia e doutor em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Vítor Márcio Ribeiro defendeu a eutanasia dos cães infectados somente em casos especiais e não indiscriminadamente. "Desde 1963, a medida mais anunciada de prevenção da leishmaniose no Brasil é a matança de cães e isso não impediu a proliferação da doença", disse.

Ele recomenda o uso de tratamentos que evitem o contato dos cães com o mosquito vetor da doença, como inseticidas e coleiras com inseticidas. "Há tratamentos alternativos desenvolvidos em sociedades que não aceitam naturalmente o extermínio de animais", disse.

O especialista participa de audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir o Projeto de Lei 1738/11, que torna obrigatória a vacinação anual de cães e gatos contra a leishmaniose.

A reunião ocorre no Plenário 7.

Tempo real:

16:29 - Sociedade de Medicina Tropical critica sacrifício de cães por leishmaniose
15:36 - Ministério garante que não há vacina que previna a leishmaniose em cães
09:25 - Audiência debaterá medidas de prevenção contra leishmaniose
Íntegra da proposta:

PL-1738/2011
Reportagem - Geórgia Moraes/ Rádio Câmara
Edição – Regina Céli Assumpção
22/11/2011 15:36
Ministério garante que não há vacina que previna a leishmaniose em cães
O coordenador-geral de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, José Ricardo Pio Marins, afirmou que não há vacina que atenda os quesitos de segurança ou mesmo a relação custo/eficiência para ser adotada na prevenção à leishmaniose em cães. "Em 2007 reunimos todos os especialistas nacionais e chegamos à conclusão de que não há evidências suficientes da eficiência, portanto, o produto não está apto para uso", explicou.

Pio Marins disse também que o tratamento dos cães com medicamentos para uso humano está proibido no Brasil.

Ele explicou que a eutanásia dos cães infectados com leishmaniose é uma medida recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). "Não existe transmissão da doença de homem para homem, o cão é o único hospedeiro", esclareceu.

Pessoas com camisetas com os dizeres "Diga não ao sacrifício de cães" acompanham a audiência promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir o Projeto de Lei 1738/11, que torna obrigatória a vacinação anual de cães e gatos contra a leishmaniose.

A audiência ocorre no Plenário 7.

Tempo real:

09:25 - Audiência debaterá medidas de prevenção contra leishmaniose
Íntegra da proposta:

PL-1738/2011
Reportagem - Geórgia Moraes/ Rádio Câmara
Edição – Regina Céli Assumpção

DEPUTADOS NÃO CONSEGUEM CONSENSO EM AUDIÊNCIA SOBRE A LEISHMANIOSE.

22/11/2011 16:29
Sociedade de Medicina Tropical critica sacrifício de cães por leishmaniose
O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Carlos Henrique Nery Costa, apresentou estudos realizados no Espirito Santo, na Bahia e no Piauí que demonstram que não houve diminuição no número de pessoas infectadas por leishmaniose com o sacrifício de cães.

Ele recomendou a suspensão do programa de eliminação de cães por falta de evidências da sua efetividade. "Na Europa, por exemplo, não há o sacrifício de cães. Precisamos investir em pesquisas, no desenvolvimento de vacinas, inseticidas e coleiras com inseticidas", defendeu.

Mestre em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, Claudio Nazaretian Rossi informou que há medicamentos usados para tratamento da Leishmaniose na Europa. Ele explicou, no entanto, que há diferenças grandes no clima, no número de infectados e nas condições socioeconômicas em relação ao Brasil. "Aqui, é um problema de saúde pública, enquanto lá é um problema veterinário". Em 2010, foram 3 mil pessoas infectadas no Brasil, enquanto na Europa foram apenas 100, segundo ele.

Os especialistas participam de audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir o Projeto de Lei 1738/11, que torna obrigatória a vacinação anual de cães e gatos contra a leishmaniose.

A reunião ocorre no Plenário 7.

Tempo real:

15:36 - Ministério garante que não há vacina que previna a leishmaniose em cães
09:25 - Audiência debaterá medidas de prevenção contra leishmaniose
Íntegra da proposta:

PL-1738/2011
Reportagem - Geórgia Moraes/ Rádio Câmara
Edição – Regina Céli Assumpção

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Audiência mostra falta de consenso sobre vacina contra leishmaniose

22/11/2011 20:19

Larissa Ponce

Mandetta (D) criticou a ausência, no debate, de representante do Ministério da Agricultura.
Audiência pública realizada nesta terça-feira na Câmara mostrou a falta de consenso entre especialistas e o próprio governo sobre o uso de vacina e o tratamento contra leishmaniose animal. Uma vacina contra a doença foi registrada pelo Ministério da Agricultura sem que o Ministério da Saúde fosse ouvido.

A Comissão de Seguridade Social e Família, que realizou o debate, analisa o Projeto de Lei (PL 1738/11), que estabelece a política nacional de vacinação contra a doença. Atualmente, o Ministério da Saúde proíbe o tratamento de cães com leishmaniose com medicamentos para uso humano e determina o sacrifício desses animais.

Em 2010, cerca de 3,5 mil pessoas foram infectadas com a doença, que não é transmitida do homem para o homem. O cão é o único hospedeiro do parasita e o contágio se dá quando o mosquito vetor pica o cão doente e, depois, uma pessoa. A doença é letal e, segundo o Ministério da Saúde, o índice de mortes entre os pacientes tratados está em torno de 6%.

Organização Mundial da Saúde
O coordenador geral de doenças transmissíveis do Ministério da Saúde, José Ricardo Marins, informou que a eutanásia de cães é recomendada pela Organização Mundial da Saúde e que nenhuma vacina atende aos critérios de segurança e à relação custo-eficiência exigidos pelo governo brasileiro.

“Até o momento, nós não temos nenhuma comprovação de que há segurança no uso [da vacina] e que não vá haver transmissão para humanos a partir de cães vacinados. Essa política de eutanásia tem surtido efeito. Nos municípios mais infectados, houve uma queda de 50% no número de casos desde 2004, porém a doença continua se expandindo, porque novos municípios, que não tinham a transmissão, hoje têm”, afirmou Marins. Ele informou ainda que todas as instituições de pesquisa, inclusive, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, concordam que a única forma confiável até hoje é a atualmente adotada pelo Brasil.

Vacina registrada
O relator do projeto, deputado Mandetta (DEM-MS), questionou o fato de o Ministério da Agricultura ter registrado uma vacina contra a doença. O Ministério da Saúde informou, no entanto, que não foi consultado sobre a medida e que o registro da vacina pode ser cancelado caso sua segurança não seja confirmada. Mandetta informou que vai buscar esses dados para subsidiar seu parecer.

"O grande ausente dessa audiência pública foi o Ministério da Agricultura, porque deu registro a essa vacina e esse registro deve ter sido baseado em ensaios clínicos. Então vamos chamar o ministério para que ele entregue o protocolo dessa vacina, apresentado pelos fabricantes, e que a gente possa, aí sim, à luz dos fatos científicos, fazer o relatório. Sem fatos científicos, a tendência maior é acompanhar a Organização Mundial da Saúde", argumentou o deputado.

Polêmica
A política para enfrentamento da leishmaniose adotada pelo Brasil é polêmica. Pessoas vestindo camisetas com os dizeres "Diga não ao sacrifício de cães" acompanharam a audiência na Comissão de Seguridade.

Doutor em parasitologia pela Universidade de Minas Gerais, Vítor Ribeiro defendeu que seja dado o direito aos donos dos cães de optar pelo tratamento. “A eutanásia do cão é realizada na Europa em cima de uma decisão do proprietário, da gravidade da doença do animal, da possibilidade de ele cuidar do animal ou não, mas o tratamento assumido pelo proprietário é altamente viável”, explicou.

Leonardo Prado

Para Geraldo Resende, o debate confirmou que a opção do tratamento e vacina deve ser dada.
Tanto Mandetta como o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) questionaram a possibilidade de adoção em massa de coleiras com inseticidas, conforme sugeriu Vitor Ribeiro. Pio Marins afirmou que o Ministério da Saúde estuda a viabilidade dessa medida. Autor do projeto, o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) elogiou o debate e afirmou que as contribuições o deixaram mais seguro de que deve ser dada a opção de tratamento e vacina para os cães.

O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Carlos Henrique Nery Costa, apresentou estudos realizados no Espírito Santo, na Bahia e no Piauí que demonstram que não houve diminuição no número de pessoas infectadas por leishmaniose com o sacrifício de cães. Ele recomendou a suspensão do programa de eliminação de cães por falta de evidências da sua efetividade.

Representantes de organizações da sociedade civil, incluindo a Ordem dos Advogados do Brasil, pediram a palavra para defender a vacinação e o tratamento dos cães. Um abaixo-assinado com 15 mil assinaturas foi entregue ao relator do projeto para que seja aprovada a vacinação de animais contra a leishmaniose.

Íntegra da proposta:

PL-1738/2011
Reportagem - Geórgia Moraes
Edição – Maria Clarice Dias

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Audiência debaterá medidas de prevenção contra leishmaniose

A Comissão de Seguridade Social e Família realiza nesta terça-feira (22) audiência pública para discutir o Projeto de Lei 1738/11, que torna obrigatória a vacinação anual de cães e gatos contra a leishmaniose. Segundo o projeto, essa vacinação será gratuita e realizada em todo o território nacional, a exemplo do que já ocorre no caso da vacina contra a raiva.

A leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado. O cão doméstico pode ser hospedeiro do parasita – estima-se que, para cada caso em humanos, há uma média de 200 cachorros infectados. Há dois tipos da doença: a cutânea, caracterizada por feridas na pele, e a visceral, que ataca vários órgãos internos.

O debate foi sugerido pelo autor do projeto, deputado Geraldo Resende (PMDB-MS); e pelo relator, deputado Mandetta (DEM-MS).

Geraldo Resende critica a atual política adotada pelo Ministério da Saúde, de eutanásia dos animais infectados. Para ele, a eutanásia não tem se mostrado eficaz, já que diversos estados apresentam surtos de leishmaniose.

Segundo o projeto, os cães e gatos infectados pela leishmaniose poderão receber tratamento em clínicas particulares. Caso não existam medicamentos específicos para os animais, os médicos veterinários poderão utilizar em cães os remédios destinados ao combate da doença em seres humanos.

Campanhas de esclarecimento
O Projeto de Lei 1738/11 também prevê a realização de campanhas de esclarecimento sobre a doença, orientação sobre a vacinação e sobre precauções a serem tomadas pelos proprietários dos animais.

O relator do projeto, deputado Mandetta, lembra que a leishmaniose visceral é uma doença crônica grave, potencialmente fatal para o homem. “O Brasil enfrenta há algum tempo a expansão e urbanização da leishmaniose visceral, com casos humanos e grande número de cães positivos em várias cidades de grande e médio porte. O ciclo de transmissão, que anteriormente ocorria no ambiente silvestre e rural, hoje também se desenvolve em centros urbanos. Situação muito preocupante e que necessita ser colocada em discussão, para que sejam encontradas medidas que possam vir a controlar esse cenário.”

Foram convidados para a audiência:
- o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Carlos Henrique
Nery Costa;
- o coordenador-geral de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde, José Ricardo Pio Marins;
- o mestre em Medicina Veterinária Preventiva e Epidemiologia e doutor em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Vítor Márcio Ribeiro;
- o mestre em Medicina Veterinária na área de Clínica Médica de Pequenos Animais, Claudio Nazaretian Rossi.

A audiência será realizada às 14h30, no Plenário 7.

Íntegra da proposta:

PL-1738/2011
Da Redação/PT

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domingo, 20 de novembro de 2011

CapitalNews.com.br :: O seu Site de Policial de Campo Grande e do Mato Grosso do Sul

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Palestra sobre Leishmaniose no Anfiteatro da USP

Nos meses de Novembro e Dezembro, serão realizadas duas palestras sobre a Leishmaniose na FMVZ/USP, sendo que uma delas será com o americano Colin Harvey.

Abaixo seguem as datas e locais:

Palestra sobre Leishmaniose

Data: 23 de novembro, à noite

Local: Anfiteatro Altino Antunes, na FMVZ/USP

Palestra sobre Leishmaniose com Colin Harvey

Data: 12 de dezembro, à noite

Local: Anfiteatro Altino Antunes
, na FMVZ/USP

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Cachorro eutanasiado sem dó em Presidente Prudente


Em setembro postei aqui a história da TATIANA DIAS de Presidente Prudente e seu cão PLUTO, ele foi eutanasiado após um exame de sorologia de leishmaniose. A região é endêmica e embora Tatiana tivesse mostrado as autoridades todos os documentos necessários para salvar a vida do pluto, eles simplesmente ignoraram e levaram o cachorro ameaçando com uma ordem judicial de prender a mãe dela. A Mãe tem problemas depressivos e apo´s isso, ela está pior.

Agora Tatiana move um processo.

Relembrem a postagem e o caso. um absurdo!

Veja a triste história da Tatiana Dias que teve que entregar seu FIEL AMIGO PLUTO PARA A EUTANÁSIA....UM ABSURDO....ENQUANTO ISSO...o Ministério da Saúde faz vista grossa e se recusa a enxergar que somos retrogrados e que matar não resolve. Já que vão fazer uma campanha contra a dengue, no mesmo pacote já deveriam colocar a leishmaniose conscientizando as pessoas da prevenção. Nem é preciso gastar com isso onde falam de uma, falam de outra....ou será que deveremos fazer uma fila de pessoas se entregando para serem mortas por causa da dengue...? A CENA É QUASE A MESMA, SÓ QUE NÓS PODEMOS NOS UNIR E LUTAR PARA QUE ISSO MUDE O COITADO DO CÃO NÃO!! VAMOS NOS UNIR JUNTOS SOMOS MUITO MAIS FORTES.

Marli

Por Tatiana Dias

Tudo começou em meados de 2010 quando o CCZ foi em minha residência em Presidente Prudente e coletou sangue dos meus três cachorros para fazer o exame de Sorologia para a Leishmaniose. Expliquei ao veterinário que um dos meus cães estava vacinado, que eu tinha toda documentação para comprovar e não ia deixar que o material fosse coletado pois estava com receio de um resultado falso-positivo por conta da vacina. O mesmo foi ríspido comigo, discutimos a respeito da doença , vacinação e sobre o resultado do exame, mas infelizmente ele coletou sangue dos animais, alegando que se o resultado fosse positivo, mais exames seriam feitos para confirmar.

No entanto, algumas semanas depois, o CCZ retornou à minha residência, sem o laudo laboratorial, com o oficial de justiça e um mandado de busca e apreensão dizendo que o meu cachorro vacinado para Leishmaniose, Pluto, era portador da doença. Foi quando o levaram para o CCZ para realizar a eutanásia.

Com isto, contratamos uma advogada para pleitear a defesa diante deste caso juntamente com isto foi solicitado ao magistrado uma contra-prova, pois o exame feito pela prefeitura não é específico para a doença, com grandes chances de termos um resultado falso-positivo. Mesmo diante de tal controvérsia, o procedimento foi deferido pelo magistrado, afim de que sejam feitos os exames, por nossa conta, para confirmar a suspeita de tal resultado positivo.

Para nossa felicidade, em Setembro de 2010 recebemos os laudos dos 4 exames específicos com resultados negativos. Todos foram realizados em laboratório idôneo, conceituado na área veterinária.

O juiz Paulo Alonso não se contentando com os laudos apresentados pela requerida, não liberou o animal mesmo diante destas provas e exames muito mais confiáveis que o realizado pela prefeitura. Diante disto solicitou a nomeação de uma médica perita na área de veterinária para que fosse feito uma perícia médica para uma melhor convicção. Os exames foram realizados cerca de 7 (sete) meses após a realização dos primeiros que nós solicitamos, e mesmo após esse período o Pluto continuava sadio, pois os exames mais importantes deram negativo. Somente o de sorologia, o mesmo exame realizado pela prefeitura, deu positivo, o que não deve ser conclusivo para o diagnóstico da doença, visto sua baixa especificidade para tal.

Ao final dessa perícia a médica veterinária não foi conclusiva ao responder os quesitos apresentados por ambas as partes, relatou as características e perigos da doença, inclusive apontando sintomas característicos da doença, tais como estresse do cão por estar em cárcere, queda de pêlos, unhas grandes e falha na orelha. Logo nota-se que são sintomas de qualquer animal em estresse, e não característicos de Leishmaniose. A falha na orelha citada por ela é nada mais que o resultado de uma briga com outros cães, jamais trata-se de uma ferida sintomática comum em cães com Leishmaniose. Os sintomas da doença em questão são muito agressivos, deixando o animal debilitado, o que não era o caso.

Logo em seguida o meu veterinário, Dr. Fábio S. Nogueira de Andradina/SP, fez uma defesa sobre diversos itens que a perita citou, concordando ou não com os comentários, as respostas aos quesitos e laudo. Ele cita através de termos técnicos que a perita não pode afirmar que tais características são sintomas da doença, pois trata-se de um animal em situação de estresse. Este Médico Veterinário é renomado e muito respeitado na área, com Doutorado em Leishmaniose pela Unesp de Botucatu.
Com base na conclusão da perita o juiz julgou como procedente o pedido do Município de Presidente Prudente, proferindo a sentença no dia 06/09. Após a sentença temos 15 dias a partir da data de sua publicação (terça dia 13/09) para recorrer, então tínhamos tal período de 15 dias para entrar com recurso de apelação junto aos tribunais superiores, pleiteando pela improcedência do pedido. Mas infelizmente ficamos sabendo pela internet, por uma matéria em um link do jornal local O Imparcial, que o procedimento da eutanásia tinha sido efetuado em um cão com as descrições do Pluto. Diante de tal fato, nosso advogado ligou no CCZ de Presidente Prudente afim de dirimir sobre tal notícia, a qual foi confirmada. Estávamos tranqüilos, pois trata-se de um prazo legal que temos, é nosso direito e o processo ainda estava em andamento quando o animal foi sacrificado.

Na matéria o veterinário diz que o animal estava em quarentena, mas não estava. Ele estava em uma baia comum ao lado de outros animais com suspeita de leishmaniose, e o local não era telado. Também vale ressaltar que quando coletamos material para fazer a contra-prova, o veterinário do CCZ estava presente o tempo todo. Já quando a perita fez os exames, o nosso veterinário (Dr. Fabio) não estava presente. E a maioria dos exames foram feitos na Unoeste, instituição do município de Pres. Prudente, outra parte do processo. Esses exames deveriam ter sido coletados nas mesmas condições que os feitos por nós, particular, para confirmar a idoneidade e imparcialidade do laboratório.

Vacinação contra leishmaniose poderá ser obrigatória para cães e gatos

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1738/11, do deputado Geraldo Resende (PMDB-MS), que torna obrigatória a vacinação anual de cães e gatos contra a leishmaniose em todo o território nacional, a exemplo do que já ocorre no caso da vacina contra a raiva. Essa vacinação será gratuita e fará parte de uma política nacional instituída pelo projeto a fim de prevenir e controlar a doença.

Se aprovada e virar lei, essa política será desenvolvida conjuntamente pela União, pelos estados e pelos municípios. Entre outras ações, ela compreenderá campanhas de esclarecimento sobre a doença e de vacinação gratuita.

Contaminação por humanos

A leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado, conhecido como mosquito-palha, tatuquira, birigui, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha, conforme a localidade. Há dois tipos da doença: a cutânea, caracterizada por feridas na pele, e a visceral, que ataca vários órgãos internos.

A doença afeta principalmente cães, mas também animais silvestres e urbanos como gatos, ratos e seres humanos. Estima-se que, para cada caso em humanos, há uma média de 200 cachorros infectados.

A leishmaniose visceral canina é considerada mais importante que a doença humana, uma vez que, além de ser mais prevalente, há um enorme contingente de cães infectados com o parasita cutâneo, que terminam servindo como fonte de contaminação para os mosquitos vetores. Por isso, o cachorro doméstico é o principal reservatório do parasita.

“Com a argumentação de que a carência econômica existente no país aumenta o contingente de humanos susceptíveis, em decorrência principalmente da desnutrição e condições inadequadas de vida, o sacrifício dos cães tem sido nas últimas quatro décadas a base de controle adotada no Brasil”, afirma o autor do projeto, explicitando que, no Brasil, todos os cachorros comprovadamente acometidos pela doença são sacrificados.

Menos sacrifícios

Ainda segundo o projeto, os cães e gatos infectados pela leishmaniose poderão receber tratamento em clínicas particulares. Caso não existam medicamentos específicos para os animais, os médicos veterinários poderão utilizar remédios destinados ao combate da doença em seres humanos.

Com as medidas propostas, Geraldo Resende espera evitar a contaminação e o consequente sacrifício de animais, além de tornar facultativo o tratamento dos infectados.

Citando a opinião do médico veterinário Paulo Tabanez, mestre em imunologia pela Universidade de Brasília, Resende diz ainda que os gastos com captura, exames e eutanásia poderiam ser direcionados para o combate ao mosquito transmissor da doença, em vez de se dizimar a população de animais doentes.

O deputado Geraldo Resende informa ainda que o Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul recomendou a revogação da portaria que não permite o tratamento da doença em cães com medicação humana (portaria interministerial 1.426/08).

Fiscalização
Conforme a proposta, caberá aos órgãos governamentais fiscalizar as condições de conservação e distribuição das vacinas oferecidas ao comércio. As que forem consideradas duvidosas para consumo poderão ser apreendidas e inutilizadas. Também poderá ser suspenso o credenciamento dos revendedores de vacinas que não cumprirem a legislação.

Pelo texto, as despesas decorrentes da execução da lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias e de recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos firmados com entidades, organismos ou empresas.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

Esta notícia:http://www.crmv-mt.org.br/noticias/noticia.asp?id=233

Cão com suspeita de Leishmaniose circula livremente em Alto Araguaia - MT


Há várias semanas a Rádio Aurora FM vem recebendo algumas denúncias referente ao animal

Flávia Keusany – Repórter

A Leishmaniose Visceral Canina, doença que é transmitida através da picada de um mosquito (flebótomos) e que geralmente acomete cães sadios e, que ainda, tem o poder de acometer humanos com imunidade baixa, crianças, idosos e pessoas doentes, parece não ser levada a sério no município de Alto Araguaia.

Há várias semanas a Rádio Aurora FM vem recebendo algumas denúncias de que um cachorro com suspeita de Leishmaniose vem circulando livremente pela cidade de Alto Araguaia.

Na manhã desta quarta feira (16 de novembro) a reportagem do site ANDREDAFM registrou o cachorro circulando na Avenida Carlos Hugueney, próximo a ponte que liga Alto Araguaia e Santa Rita.

O animal de propriedade desconhecido vem circulando há várias semanas pela cidade. O cão aparenta ter idade avançada. Fica aqui a denúncia para que as autoridades competentes tomem as devidas providências para prender o cão e evitar que a doença passe para outro animal e até mesmo seres humanos.


http://www.andredafm.com.br/noticias/cao-com-suspeita-de-leishmaniose-visceral-canina-circula-livremente-em-alto-araguaia.html

Outono e Inverno são as épocas ideais para fazer o rastreio da leishmaniose canina

Se o cão não for portador da doença, agora é a altura do ano ideal para lhe dar uma protecção duradoura contra a leishmaniose canina.
Sendo Portugal uma área fortemente endémica, o plano de vacinação contra a leishmaniose canina deve ser iniciado durante estas estações. Deste modo, o cão poderá enfrentar a época de maior perigo com um nível elevado de defesas.
Um pequeno mercado e o tamanho particular do território português foram factores determinantes na decisão da Virbac de distribuir as primeiras doses disponíveis em Portugal. Com o aumento da capacidade de produção da vacina, a França tornou-se, desde o passado dia 19 de Setembro, o segundo país europeu onde esta se encontra disponível. À semelhança do primeiro, a adesão por parte dos donos tem sido substancial, particularmente nas regiões a Sul onde a doença é dominante.
No seguimento da França, a vacina será lançada no início de 2012 em Espanha e na Grécia, dois outros países europeus onde o risco de infecção é particularmente elevado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

São Caetano promove feira de adoção de animais neste sábado




A Prefeitura de São Caetano do Sul promoverá neste sábado (19/11), das 10 às 16 horas, mais uma edição da feira de adoção de cães e gatos que integra a campanha AdoCão, uma atitude que é o bicho. O evento será realizado na sede do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizado na Rua Justino Paixão, 141, no Bairro Mauá. Os interessados em levar os animaizinhos para casa devem ter mais de 18 anos e apresentar RG, CPF e comprovante de residência – não é necessário ser morador de São Caetano.

A medida realizada pela Prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), conta com o apoio das ONGs NIPA Arca de Noé e Associação Protetora dos Animais de São Caetano Sul (APASCS).

Hotsite – A Prefeitura de São Caetano do Sul conta com um hotsite (http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br/adocaodeanimais/) que contém fotos e características dos animais que estão abrigados no Centro de Controle de Zoonoses da cidade, prontos para serem adotados – todos já receberam as vacinas polivalentes e antirrábica, além da vermifugação. Os machos, na sua maioria, já foram castrados. O internauta também pode encontrar diversas informações relacionadas à causa animal como posse responsável, feiras de adoção, vacinação, primeiros socorros, legislações relacionadas ao bem-estar dos animais e a possibilidade de realizar denúncias sobre maus-tratos, além de sugestões.

A população de São Caetano conta também com uma Unidade Móvel de Ações Veterinárias – “Pet Bus”. Com uma moderna estrutura e finalidade preventiva e educativa, o equipamento, que está semanalmente em diversos pontos da cidade, objetiva promover ações como vacinação antirrábica, fornecer orientações, além de estimular a posse responsável de animais. O Pet Bus tem em sua estrutura todo o material necessário para a realização de campanhas de vacinação, um lavatório e uma maca para atendimento dos animais.

Da Redação
(17/11/11)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Audiência Pública para debater o Projeto de Lei 1738/2011 do Deputado Federal Geraldo Resende

Colaborou : Vivi Vieri de Jales - SP

Na próxima terça-feira (22), será realizada na Câmara, às 14h30, uma audiência pública para debater o projeto de lei 1738/11, que dispõe sobre a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose. O relator é contrário a políticas públicas e favorável à eutanásia dos animais. A aprovação desse projeto pode significar um avanço enorme para a causa animal. Você que está em Brasília se organize e participe! Não podemos deixar passar este momento tão importante!!


Pauta
COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
54ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa Ordinária

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 22/11/2011 às 14h30 - C O N F I R M A D A

REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA
(Requerimentos nºs 105/11 e 107/11 dos
Deputados Mandetta e Geraldo Resende)

TEMA:

"Debater o Projeto de Lei n°1.738, de 2011 que dispõe sobre a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose animal e discutir a situação da Leishmaniose Visceral no Brasil".


CONVIDADOS:

CARLOS HENRIQUE NERY COSTA
Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

JOSÉ RICARDO PIO MARINS
Coordenador Geral de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde

VÍTOR MÁRCIO RIBEIRO
Mestre em Medicina Veterinária Preventiva e Epidemiologia e Doutor em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais

Se preferir acesse:
http://www.camara.gov.br/internet/ordemdodia/ordemDetalheReuniaoCom.asp?codReuniao=27706

domingo, 13 de novembro de 2011

Exame para confirmar se criança morreu por leishmaniose pode sair em 30 dias

Escrito por Campo Grande News
Qua, 09 de Novembro de 2011 16:20


O exame que vai confirmar se o menino de 1 anos e 8 meses morreu em decorrência de leishmaniose pode sair em 30 ou até 50 dias. A Secretaria de Saúde do Estado informou que o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) recolheu material para exame no dia 27 de outubro, data em que a criança veio de Três Lagoas para o Hospital Universitário em Campo Grande.

O resultado deste exame deu indeterminado o que levou a Secretaria a encaminhar o material para o hospital de referência em leishmaniose em Belo Horizonte, Minas Gerais. Por conta disso o prazo máximo para o resultado é de 50 dias.

Caso esta morte seja confirmada será o 7° óbito só neste ano. Até hoje foram registrados 441 notificações e 215 confirmações de leishmaniose visceral.

O menino morreu no último domingo no Hospital Universitário de Campo Grande. De acordo com a Assessoria de Comunicação de Três Lagoas, a criança apresentava sintomas próprios de quem contraiu leishmaniose: febre, palidez, aumento do baço e icterícia.

Quando ainda apresentava suspeita de uma simples gripe com febre, a criança passou pelo Pronto Atendimento em Três Lagoas, no dia 24 de outubro, mas retornou no dia 26 já com palidez, aumento do baço e icterícia.

Segundo a Prefeitura, a criança foi imediatamente encaminhada ao Pronto Socorro do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, no mesmo dia, onde chegou a ser internada.

Logo na madrugada do dia seguinte, ela foi transferida para ser internada no HU, onde foi confirmada a suspeita de leishmaniose.

É o primeiro óbito por leishmaniose neste ano em Três Lagoas. No ano passado, segundo a Prefeitura, foram registrados 17 casos da doença e duas mortes.

Vascina preventiva da Leishmaniose

Por Vivi Vieri

Vacina não deixa cão POSITIVO!!! Já foi dito tantas vezes....Vacinas devem ser vistas como um meio de prevenção importante, assim como os repelentes.
A vacina Canileish foi tão aplaudida na Europa, foi vista como um arma a mais para prevenir a doença, aqui no Brasil prevenção é coisa rara e ainda criticam...


http://www.camara.gov.br/internet/radiocamara/default.asp?lnk=SAIBA-MAIS-SOBRE-O-CONTROLE-DE-ZOONOSES-0840&selecao=MAT&materia=129411&programa=132



Resumo
Na reportagem de hoje, vamos saber um pouco mais sobre o controle de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas a humanos direta ou indiretamente por animais.
Gatos são seres independentes, que prezam sua privacidade acima de tudo. Cães são mais apegados às pessoas. Gostam de contato constante com os humanos e detestam estar sozinhos. Mas os dois gostam de liberdade. O problema é que a liberdade, em uma grande cidade, pode significar risco, não só de sofrer acidentes, mas também de contrair doenças. É por isso que levar os cães a um local onde possam brincar é muito importante para que eles não desejem sair por conta própria.

Quanto maior o número de animais nas ruas, maior o risco de expansão de doenças como a leishmaniose visceral. A doença é causada pelo protosoário Leishmania Chagasi e é transmitida pelo mosquito flebótomo. Esse mosquito tem um vôo curto e baixo. É por isso que os cachorros, que andam mais próximos do chão, são mais afetados pela doença do que os humanos.

O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maerovich, alerta para o fato de que a doença vem avançando em outras áreas do país.

"A doença vem se expandindo, ela, há alguns anos atrás, era praticamente restrita à região Nordeste, isso coisa de 20, 25 anos atrás, mas de lá para cá, houve uma expansão muito grande especialmente para as regiões Centrooeste e Sudeste, atingindo inclusive algumas cidades importantes do estado de São Paulo, do estado de Minas Gerais, do estado da Bahia... "

Embora não haja cura para a leishmaniose, existem no mercado duas vacinas para prevenir a doença em cães. Embora tenham sido liberadas pelo Ministério da Agricultura, órgão responsável pelo licenciamento de medicamentos veterinários, a vacina não é recomendada pelo Ministério da Saúde. Cláudio Maerovich explica os motivos:

"A experiência anterior que havia, até a própria experiência internacional, é com vacinas de eficácia relativamente baixa. E aí o que acontece? O cão é vacinado e o exame dele, por causa da vacina, passa a ser positivo para anticorpos contra o agente da leishmaniose. No entanto, essa positividade, ou seja, essa reação de defesa do cão, pode não ser suficiente para que ele não seja portador da leishmania. E aí, numa localidade onde a presença da doença em humanos é alta e se faz o inquérito entre os cães, se houver cães vacinados, não se sabe se o exame é positivo porque o cão tem a doença ou porque ele tomou a vacina."

Cláudio Maerovich afirma que o Ministério da Saúde promove uma série de ações para o combate das principais zoonoses, como campanhas de esclarecimento junto à população e as campanhas para a vacinação antirrábica em todo o país. No entanto, segundo ele, o Ministério da Saúde continua avaliando que o sacrifício dos cães infectados pelo protosoário da leishmaniose é a melhor forma de controlar a expansão da doença.

"A experiência que tem tido no Brasil, inclusive aqui em Brasília, é de que se consegue a interrupção da cadeia de transmissão com essa estratégia. Aqui em Brasília mesmo, nós tivemos vários casos alguns anos atrás, que foi um episódio que mostrou a presença da doença, e esse ciclo foi interrompido com a estratégia de sacrifício dos animais infectados."

Quanto à possibilidade de tratamento da leishmaniose em cães, como é feito nos humanos, Cláudio Maerovich discorda da prática e diz que não se pode garantir, ou ter a expectativa, da eliminação do papel desse cachorro como reservatório que mantém o ciclo da doença.

Mas como explicar a alguém que trata seu animal de estimação como membro da famíla que seu cão é um reservatório de uma doença letal? Ou será que o cão pode ser chamado de reservatório da leishmaniose, mesmo morrendo por causa dela? É o questionamento que fazem muitos médicos veterinários no Brasil. Em seu último congresso, a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, Anclivepa, divulgou uma carta na qual recomenda o tratamento da leishmaniose visceral canina e condena a posição do Ministério da Saúde em favor da eutanásia. A diretora científica da regional da Anclivepa no Distrito Federal, Simone Bandeira, explica a posição da entidade:

"A leishmaniose não é uma doença brasileira. É uma doença mundial. E no mundo inteiro, os cães com leishmaniose são tratados. Só no Brasil existe essa política de eutanásia, que, já está mais do que provado, é ineficaz como meio de controle da doença. Porque se você não combate o vetor da doença, que é o mosquito, o cão é tão vítima quanto o homem. Então você sacrificar os cães e não fazer o controle adequado do mosquito, não vai nunca surtir efeito para que a doença não avance na população humana."

A médica veterinária rebate a posição do Ministério da Saúde de que o cão tratado não consegue deixar de ser transmissor da doença.

"Consegue sim. Se não conseguisse, não teria sentido você tratar nenhum animal, nem aqui nem no resto do mundo. Mas o animal tratado consegue tranquilamente não oferecer risco para um ser humano. Você diminui a carga parasitária, você diminui a parasitemia, e você diminui o número de parasitos presentes na pele, que é o que vai realmente oferecer risco para o ser humano."

Com a idéia de mudar esse conceito sobre a melhor forma de controlar a leishmaniose visceral canina, o deputado Geraldo Resende, do PMDB do Mato Grosso do Sul, apresentou um projeto que retira a obrigatoriedade da eutanásia dos cães soropositivos, permitindo que, se desejarem, os donos possam tratar seus animais. O parlamentar explica os fatores que contribuíram para a apresentação da proposta:

"Verificamos que a eutanásia dos animais, além de dolorosa para os proprietários, não é eficaz. Além disso, obtivemos a informação de que a leishmaniose animal, embora não tenha cura, é tratável e que, em vários países, isso ocorre. Procuramos o Ministério da Saúde, verificamos que não existe uma política de prevenção, de vacinação, como existe na raiva animal, e que a orientação que o Ministério dá às secretarias estaduais e municipais de saúde é para o sacrifício desses animais. Diante disso, decidimos então apresentar o projeto."

Geraldo Resende explica ainda os principais objetivos do projeto de lei.

"Queremos instituir uma política nacional de vacinação contra a leishmaniose animal, a exemplo da raiva animal, que o Brasil conseguiu erradicar, graças à política de prevenção adotada. Além disso, o projeto prevê que os cães infectados possam ser tratados nas clínicas veterinárias. Hoje, quando o cão é diagnosticado soropositivo, o veterinário é proibido de fazer o tratamento, devendo notificar a secretaria de saúde, para que o animal seja sacrificado, o que, para nós, é uma medida muito radical."

Nesse embate de idéias sobre o controle da leishmaniose, duas questões são muito importantes: a primeira é de que a opinião a favor da eutanásia dos cães infectados não é unânime. A segunda é que, de acordo com o próprio Ministério da Saúde, a leishmaniose vem avançando e atingindo cada vez mais regiões do país. É de se perguntar se os milhares de cães sacrificados todos os anos no Brasil não estão morrendo em vão.

De Brasília, Edson Junior.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vacina contra leishmaniose canina, criada no Brasil, recebe licença definitiva - Dourados Agora

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A Crítica de Campo Grande

A Crítica de Campo Grande

Morre garoto internado com suspeita de leishmaniose

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Menino faleceu no Hospital Universitário, na tarde de domingo (6)


Criança de 1 ano e 8 meses teria morrido por leishmaniose, residente na Vila Carioca no município de Três Lagoas. O menino faleceu em Campo Grande, no Hospital Universitário, na tarde de domingo (6). A família ainda aguarda resultado do exame que comprovará se foi mesmo a doença que vitimou o bebê.

Este é o primeiro óbito por leishmaniose neste ano, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Até agora foram registrados oito casos.

No ano passado, foram registrados 17 casos, sendo que dois vindo a óbito.

Por determinação e seguindo orientações da secretária municipal de Saúde, Eliane Brilhante, equipes da Vigilância Epidemiológica e dos agentes comunitários de Saúde visitaram a família do menino, orientando e prestando apoio.

“Sentimos e lastimamos profundamente a morte dessa criança. O fato nos leva a tomarmos consciência da responsabilidade que todos temos para evitar que se repitam esses casos”, observou Eliane Brilhante, por meio de nota divulgada da assessoria.

O trabalho das equipes foi averiguar as condições em que vive a família e orientá-la sobre o manejo ambiental do local onde residem.(modificada às 17:33 para acréscimo de informação)

Só Notícias - Alta Floresta: casos de leishmaniose diminuem 19%

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