Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

LUTO DOS PETS, UMA DOR SILENCIOSA.

Dia 2 de Novembro, será o feriado de finados e sabemos como os pets também sofrem com a perda de seus donos. Eles seguem a pessoa que era o mundo todo deles o dia todo, ou pelo menos o tempo que estão juntos. Daí acontece o desligamento repentino, os rastros de seu cheiro vão ficando cada vez menos evidentes e, apesar da total atenção em busca de sua voz, nada é encontrado. Talvez essa descrição resumida possa dar conta do grau de confusão que se instala no universo interno de​les​​ quando seu dono some. Um animal não racionaliza se é por morte ou se é porque foi abandonado, mas a maneira brusca com que isso acontece tem o poder de bagunçar bastante a vida do ​animal​.​ ​Isso aconteceu muito ​na ​pandemia.​ Os animais ​foram​ vítimas indiretas dela. Tutores falecidos, famílias enlutadas ou endividadas, cães órfãos ou descartados. ​foi um ​cenário extremamente triste, que ​reflete ainda hoje. ​Nesse caso, o melhor a fazer é o acolhimento com muita atenção e amor. ​ O luto animal ainda é pouco estudado, mas há evidências empíricas que os ​animais​​ experimentam emoções desafiantes quando o vínculo com o dono é quebrado. O resultado pode ser a depressão, essa sim um patologia reconhecida na espécie. Cargas emocionais também podem afetar o sistema imune, deixando-os mais suscetíveis a doenças. As reações variam de animal para animal e também têm relação com o nível de apego com o dono. Quando o ​pet​, ​ e o tutor viviam sozinhos, por exemplo, a dificuldade de se reajustar a uma nova realidade pode ser bem maior para ​ele​l. Para decifrar o estado emocional de um ​pet​ depois de perder um ente querido, é importante ficar atento. A ansiedade e o estresse podem se apresentar de várias maneiras. Cada animal pode reagir de forma diferente à ausência do dono. A mudança de comportamento está ligada ao grau de dependência mantida com o tutor. perda de apetite; dormir mais do que o normal; prostração e isolamento; menor interesse por brincadeiras; inatividade e apatia; uivos ou latidos incontroláveis; depressão; distúrbios gastrointestinais; problemas dermatológicos; irritabilidade; agressividade; ansiedade.​
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR O ANIMAL​ ​ Se haviam habitos muito fixos com o tutor, tente criar outra coisa para o cão fazer naquele horário; Esteja presente. Mesmo que o cão fique mais na dele, evite deixá-lo totalmente sozinho nas primeiras semanas, até perceber que ele está voltando ao normal; Aumente as doses de carinho, incluindo o toque nele (é assim que o vínculo vai se construindo), e sugira brinquedos novos — mas respeite a vontade dele; Evite alimentar a saudade. Ou seja, recolha pertences pessoais ou íntimos do antigo tutor, como roupas, bolsas ou sapatos; Apresente ao cão novos estímulos, principalmente para o olfato, incluindo passeios por novas rotas ou parques onde possa ter contato com outros cães; Enriquecimento ambiental. Em complemento ao item anterior, crie um ambiente mais estimulante para a mente do cão; Se você conhece os gostos dele, não hesite em mimá-lo. Isso vai ajudá-lo a se sentir seguro novamente; Fique atento quanto ao consumo de água e alimentos. Varie o cardápio para estimular sua vontade. Se a falta de apetite ou a baixa ingestão de líquido persistir, busque atendimento veterinário; Atenção também à regularidade das necessidades fisiológicas. Na verdade, eles são mesmo como filhos que perderam seus pais, totalmente indefesos e sem poder expressar em palavras a sua dor. Fonte: totosdatete.org.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Os pets com necessidades especiais, vida normal e feliz!!

Vamos falar um pouco sobre os pets com necessidades especiais, eles são seres que necessitam de cuidados, carinho e atenção, assim como qualquer outro. Cães e gatos podem apresentar deficiências congênitas ou adquiridas devido aos maus tratos, desenvolvimento de doenças ou velhice. Os pets especiais, apesar das limitações físicas, tem total capacidade de adaptação e podem viver uma vida saudável e feliz junto de suas famílias. É comum que os animais deficientes demorem mais tempo para serem adotados em abrigos, devido ao preconceito, à falta de informação e ao receio do tutor sobre como cuidar do bichinho. A questão financeira também é uma preocupação, mas nem sempre um animal deficiente é um animal que dá muitas despesas médicas e trabalho. Nem todos precisam de tratamento veterinário específico e contínuo. Entre as deficiências mais comuns estão a cegueira, sequelas causadas por doenças, problemas motores causados por velhice, atropelamentos e violência contra os animais. Cuidar deles é algo muito simples, veja como: Cegueira – A cegueira nos cães, assim como nos humanos, podem ser causadas por diversos motivos: catarata, glaucoma, lesões na córnea, diabetes, entre outras doenças. Se tratadas precocemente, é possível preservar a visão dos pets. Para isso, esteja atento e leve seu filho de 4 patas para consultas de rotina ao veterinário. Para ajudar os pets nesta condição, mantenha a água e o alimento deles sempre no mesmo lugar, evite trocar os móveis da casa de posição, use brinquedos sonoros para que ele possa localizá-los e tenha cuidado extra na segurança. Em caso de escadas e piscinas, utilize grades e telas de proteção para prevenir acidentes. Surdez – A surdez nos cães pode ser congênita, desenvolvida por velhice ou por falta de cuidados com os ouvidos do animal que são muito sensíveis. Para ajudar os pets com surdez, procure educá-los com sinais com as mãos, oferecendo petiscos como estratégia de associação positiva. Deficiências de Locomoção – A paraplegia e outras deficiências de locomoção em cães e gatos podem ser causadas por fatores congênitos, atropelamento, maus tratos, doenças virais e velhice. Para ajudar um animal com dificuldades motoras, existem cadeiras de rodas que devolvem a mobilidade aos cães e aos gatos. Porém, é preciso avaliar se ele pode utilizar o utensílio. Converse sempre com um veterinário de sua confiança. Existem também tratamentos como fisioterapia, acupuntura e terapias alternativas que promovem a saúde e o bem-estar dos animais deficientes. Em alguns casos, o sucesso do tratamento faz com que eles recuperem a mobilidade e voltem a andar. Obesidade e Velhice – Animais obesos e idosos também apresentam problemas de saúde que comprometem a sua mobilidade e o desempenho de atividades. Nestes casos, a natação e a fisioterapia são indicadas, além das terapias alternativas já citadas acima. Converse com um médico veterinário e solicite uma avaliação médica do animal para definir o melhor tratamento. Normalmente os pets com essas necessidades, são muito amorosos e de fácil adaptação. As fotos da matéria, são da Expo Pets Especiais do renomado fotógrafo de pets @LIONELFALCON. Confira!!