Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Médica Veterinária teve CRV cassado.

http://www.midiamax.com/noticias/830024-presidente+crmv+cassada+defender+publicamente+tratamento+leishmaniose.html
Médica teve seu CRMV cassado, por dizer em público que tratar leishmaniose no cão é possível!! Que absurdo!! Minha indignação total por essa atitude tão barbárie, .que não legaliza nada que possa salvar os cães, enquanto isso, pessoas vendem remédios contrabandeados nesse país e ganham tufos de dinheiro em cima de tutores que amam seus animais..Estou totalmente indignada!!

Marli

Gostaria de externar o meu profundo respeito e admiração pela Dra.Sibele Luzia Cação, a mais honrada e ética presidente de um conselho de veterinária que pude presenciar nos meus 28 anos de profissão e dizer em público que a covardia de que foi vítima (cassação de mandato) não maculará a sua imagem perante aqueles que te admiram e respeitam. A história do CRMV/MS, quiçá do CFMV, terá como marco este momento. Oxalá tivéssemos espalhados pelo Brasil, presidentes de CRMV tão corretos e humanos como vc, Sibele. Presencio, pela primeira vez na vida, um profissional de saúde ser humilhado e injustiçado porque defende a lei, a ética e a vida.
Este momento de pesar e lamentação deve ser entendido por nós como o momento da virada.
Procuremos na consciência reta o nosso porto. (depoimento em seu Facebook do Dr André Luiz Fonseca, médico veterinário, advogado e grande defensor de várias causas da leishmaniose. Tb faz parte do Grupo da Brasileih)
Me orgulho de ter em você uma colega de profissão.

Foto: Gostaria de externar o meu profundo respeito e admiração pela Dra. Sibele Luzia Cação, a mais honrada e ética presidente de um conselho de veterinária que pude presenciar nos meus 28 anos de profissão e dizer em público que a covardia de que foi vítima (cassação de mandato) não maculará a sua imagem perante aqueles que te admiram e respeitam. A história do CRMV/MS, quiçá do CFMV, terá como marco este momento. Oxalá tivéssemos espalhados pelo Brasil, presidentes de CRMV tão corretos e humanos como vc, Sibele. Presencio, pela primeira vez na vida, um profissional de saúde ser humilhado e injustiçado porque defende a lei, a ética e a vida.
Este momento de pesar e lamentação deve ser entendido por nós como o momento da virada.
Procuremos na consciência reta o nosso porto.
Me orgulho de ter em você uma colega de profissão.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tire algumas dúvidas sobre a leishmaniose canina.


A Leishmaniose Canina


As respostas para as perguntas mais comuns sobre a leishmaniose canina.
Texto escrito pela Médica Veterinária Isabel Pereira da Fonseca, Profª Associada Agregada  do Departamento de Sanidade Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de
Lisboa
 
que é a leishmaniose canina?
A Leishmaniose canina é uma doença endémica no Sul da Europa, Norte de África, Médio Oriente, China e América do Sul, que também afeta o Homem. É causada um parasita denominado Leishmania infantum que se localiza, sobretudo, na medula óssea, nos gânglios linfáticos, no baço, no fígado e na pele. O cão é o principal hospedeiro e hospedeiro reservatório e em Portugal, estima-se que 110 mil cães estejam infetados embora muitos não manifestem a doença. Outros animais como os gatos, as raposas e os roedores podem, igualmente, ser afetados. 
 
Como é que o meu cão se infecta com Leishmania? 
O parasita é transmitido aos cães e ao Homem, pela picada de insetos flebótomos fêmeas das espécies Phlebotomus perniciosus e P. ariasi. Estes pequenos insetos de cor amarela clara vivem nos refúgios de animais, habitações, caixotes de lixo, jardins, matas, etc. e alimentam-se, preferencialmente, ao final do dia.
Em regiões endémicas, a principal via de transmissão é através do inseto, embora, a transfusão sanguínea, o contacto direto, a transmissão venérea e a transmissão mãe-filho também possam estar implicadas. Os cães que vivem sempre no exterior ou na maior parte do tempo fora de casa, os cães de raças exóticas, os cães de pelo curto e os animais com idade igual ou superior a 2 anos correm maior risco de ser infetados.
 
Quais os sinais clínicos mais frequentes?
O período de incubação varia de 1 mês a 2 ou mais anos e os sinais clínicos mais frequentes são: aumento dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento, atrofia muscular, sangramento nasal, anemia, alterações dos rins, fígado e articulações, entre outros. No entanto, a Leishmaniose canina apresenta diferentes sinais clínicos e diversos graus de gravidade, podendo estar associada a outras doenças concomitantes.
 
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é essencialmente clínico e confirmado por análises laboratoriais. Os exames laboratoriais parasitológicos destinam-se à pesquisa do parasita e/ou de anticorpos e simultaneamente devem ser efetuadas análises de sangue e de urina para avaliar o estado geral do animal. A interpretação dos resultados laboratoriais deve ser sempre feita em conjunto com o quadro clínico. 
 
Tenho um cão doente com leishmaniose, que cuidados devo ter? 
Deve cumprir rigorosamente o tratamento recomendado pelo Médico Veterinário e é extremamente importante continuar a prevenir as picadas do inseto flebótomo utilizando inseticidas com efeito repelente sob a forma de coleiras,  de pulverização ou de spot-on. 
A leishmaniose canina é uma doença de carácter crónico e o tratamento nem sempre é eficaz, havendo a necessidade de controlos regulares.
 
Tenho um cão positivo nas análises mas sem sintomas, que cuidados devo ter?
Um resultado laboratorial positivo num animal sem sintomas pode significar, apenas, um contacto anterior com o parasita, e o animal pode nunca vir a manifestar a doença. No entanto, o cão é portador e se o parasita se encontrar na pele, poderá ser transmitido ao inseto. Uma vez mais deverá prevenir a picada do inseto flebótomo utilizando inseticidas com efeito repelente, tal como acima referido, e fazer controlos laboratoriais regulares para monitorizar a evolução.
 
Como posso prevenir a infeção por Leishmania e/ou a leishmaniose no meu cão?
Para além da manutenção de um bom estado de saúde do seu cão, pode prevenir esta doença, aplicando, regularmente, no seu animal, inseticidas com efeito repelente sob a forma de coleiras,  de pulverização ou de spot-on,  de modo a impedir a picada do flebótomo. Deve também fazer, anualmente, o despiste da infeção de modo a detetar precocemente o parasita, sobretudo se o seu cão vive numa área endémica. 
Em Portugal, existe já uma vacina contra a leishmaniose canina e poderá aconselhar-se com o seu Médico Veterinário. A prevenção é fundamental para reduzir o número de casos de leishmaniose nos animais e para evitar o risco para os humanos.
 
Posso apanhar leishmaniose ao contactar com o meu cão?
O parasita é fundamentalmente transmitido pela picada do inseto flebótomo. O risco de contrair leishmaniose é pequeno nos humanos imunocompetentes. No Homem, quando o tratamento é feito corretamente, a percentagem de cura é acima dos 95%. A leishmaniose humana ocorre, principalmente, nas populações mais pobres em áreas rurais e suburbanas ou em indivíduos imunodeficientes (VIH/SIDA, por exemplo). 
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012




Índios deverão receber tratamento 



contra leishmaniose, em Rondônia


Distrito Sanitário Especial Indígena tem 15 dias para cumprir recomendação.
Tratamento dentário também deverá ser oferecido.

Do G1 RO
Comente agora
Os indígenas da região de Vilhena (RO) e Chupinguaia (RO) deverão receber atendimento médico específico, de acordo com recomendação do Ministério Público Federal (MPF) em Ji-Paraná (RO). O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) deverá fazer um levantamento sobre índice de leishmaniose e oferecer tratamento dentário.
Leandro Fernandes, procurador da república, deu prazo de até 15 dias para que o DSEI apresente as providências que serão tomadas em relação as recomendações. Para realizar tratamento específico em índios que possuam leishmaniose será necessário fazer um levantamento para identificar os casos.
Na terra indígena Tubarão Latundê, onde vivem os povos aikanã e massaká, uma equipe odontológica deverá ser designada para realizar tratamentos dentário como de reabilitação e protético.
O DSEI deverá apresentar um cronograma das atividades programadas para 2013 que serão desenvolvidas pelos agentes indígenas de saúde e saneamento. Se o distrito sanitário descumprir as recomendações, o MPF poderá tomar medidas administrativas ou ações judiciais.
Nesta segunda-feira (10), unidades do MPF de todo país realizam o Dia D da Saúde Indígena para chamar atenção do poder público e da população para os problemas enfrentados pelas comunidades indígenas do Brasil.
Para ler mais notícias do G1 Rondônia clique em http://g1.globo.com/ro/rondonia . Siga também o G1 Rondônia no Twitter e por RSS.

domingo, 9 de dezembro de 2012

PRODUTO 100% BRASILEIRO PARA O TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE.

Nosso Brasil é tão rico e com pessoas tão competentes e sérias, que fico muito feliz em saber que temos como salvar nossos cães com tratamento com ervas da nossa terra. 

Vamos espalhar essa boa notícia por aí, e preste atenção, as vezes seu cão está sendo tratado como sarna e na verdade ele tem LEISHMANIOSE. FIQUEM ATENTOS SEMPRE, PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR!!


O QUE É LEISHMANIOSE, SEUS SINTOMAS, DISGNÓSTICO E TRATAMENTO 

 

     LEISHMANIOSE é uma ZOONOSE de difícil resolução e erradicação, tendo em vista a grande capacidade que o protozoário tem em resistir a diversos tipos de drogas já conhecidas e estabelecidas em protocolos clinicos e que é decorrente do desequilíbrio ambiental, fazendo com que o animais silvestres venham à procura de alimentos em nossas casas e com maior incedência os canídeos (raposas) fazendo nossos cães as primeiras vitimas e levando a transmissão aos seres humanos. Essa enfermidade parasitária é infecsiosa causada por seres unicelulares (protozoários).
      Existe alguns tipos de protozoários que pode ser encontrados em diferentes regiões do Brasil. Vejamos: 

-LEISHMANIOSE CHAGASI - Essa é a mais comum. É responsável pela forma VISCERAL e pode ser encontrada em todo território nacional.
-LEISHMANIOSE CHAGASI AMAZONENSIS e GUYANENSIS - Que é responsável pela forma TEGUMENTAR.
-LEISHMANIOSE CHAGASIS BRASILIENSIS - Que é responsável pela forma DESFIGURANTE  com ferimentos na mucosa da boca e no nariz.


TRATAMENTO DE LEISHMANIOSE VISCERAL, L. TEGUMENTAR E L. MUCOCUTÂNEA FEITO COM O FITOCOMPOSTO FITOPLUS

 

O QUE É FITOPLUS?

FITOPLUS é um FITOCOMPOSTO extraído de sementes, caules, raízes e folhas de plantas medicinais já pesquisadas cientificamente e publicadas em várias literaturas brasileira, de uso oral que depois de ingerido é absorvido pela corrente sanguínea onde tem uma ação sistêmica, combatendo os protozoários e recuperando o fígado, baço e medula óssea.



ENFERMIDADES TRATADAS COM FITOPLUS

Inflamações, Infecções com ou sem sangramentos, Feridas cronicas, Anemias, Sarnas, Seborreia, "Rabujo", erliquiose crônica e Leishmaniose canina (Calazar)


RESULTADOS DAS PESQUISAS COM O FITOPLUS.


O FITOCOMPOSTO é produzido há 12 anos e suas pesquisas alcançaram 95% de eficácia e são comprovadas através de arquivos fotográficos e laudos técnicos laboratoriais, feitos na gerencia de Controle de Zoonose da capital Teresina – Piauí.

 O objetivo do FITOPLUS é a melhoria da Saúda Pública, sendo acessível economicamente, uma vitória para os proprietários de animais de estimação acometidos da LEISHMANIOSE e suas causas infecciosas, pois o FITOCOMPOSTO FITOPLUS está sendo usado no seguimento veterinário.

O FITOCOMPOSTO FITOPLUS é comercializado para todos os Estados  brasileiro, onde tem uma grande aceitação juntos aos criadores e sua apresentação é FITOPLUS SUPLEMENTO ALIMENTAR.


ARQUIVO FOTOGRÁFICO DE ANIMAIS TRATADOS.


ANIMAL: SADAM

                                                                                        ANTES                     DEPOIS



SADAM, VIDA NORMAL APÓS O  TRATAMENTO COM FITOPLUS


ANIMAL - MALHADO

                                                                                       ANTES                       DEPOIS
  










MALHADO, VIDA NORMAL APÓS O TRATAMENTO COM FITOPLUS



ANIMAL - ZANGADO

                                                                                       ANTES                       DEPOIS






ZANGADO, VIDA NORMAL APÓS TRATAMENTO COM FITOPLUS


INOVAÇÃO PRINCIPAL


O FITOPLUS é um produto novo e proporcionará uma mudança radical no combate a LEISHMANIOSE (CALAZAR) pois não encontra concorrente eproporcionará vários impactos no mercado facilitando o acesso da população de baixa renda e redução dos gastos públicos, podendo ocasionar a mudança dos produtos já existentes.

FITOPLUS - SAÚDE PARA SEU ANIMAL



Informações sobre o produto com o fármaco responsável

Teresina - PI, Dr. João Evangelista - (86)8887-5400 (Claro) / (86)8816-4543 (Oi) / (86)9988-7171 (Tim)
e-mail -  evangelistathe@hotmail.com 



Leishmaniose visceral e a imunização

Leishmaniose visceral canina pode ser prevenida por meio da imunização dos cães.


Transmitida ao cão por uma simples picada de um inseto infectado pelo protozoário Leishmania infantum, a leishmaniose visceral canina (LVC) é uma zoonose – doença que afeta animais e pode ser transmitida para humanos – que preocupa os proprietários tanto por sua gravidade quanto pelo destino previsto para os cães infectados. De acordo com as políticas nacionais de saúde pública, os animais infectados precisam ser sacrificados. Apesar de não existir alternativas para imunização humana, a doença pode ser prevenida em cães com Leishmune. “Trata-se da primeira vacina mundial contra leishmaniose visceral canina e foi desenvolvida no Brasil”, salienta Tiago Papa, diretor associado da Unidade de Negócios Animais de Companhia da Pfizer Saúde Animal Brasil.
A vacina foi desenvolvida pela equipe da Profa. Dra. em Microbiologia Clarisa B. Palatnik de Sousa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foram 23 anos de pesquisa para o desenvolvimento da Leishmune, sendo os últimos cinco anos realizados em parceria entre a UFRJ e a Fort Dodge, uma empresa do grupo Pfizer e líder mundial em vacinas para cães e gatos. Esta parceria resultou no escalonamento industrial e na análise da segurança e imunogenicidade do produto em larga escala. Aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 2003 e disponível desde 2004, Leishmune já foi utilizada na imunização de mais de 150 mil cães em todo o Brasil.
“É importante ressaltar que, além de proteger o animal vacinado contra a leishmaniose visceral canina, Leishmune age como bloqueadora da transmissão da doença” salienta Clarisa. Trabalhos publicados demonstraram que cães vacinados e expostos ao desafio não são transmissores da LVC1 e revelaram também que os anticorpos gerados pela vacina nos cães impedem o desenvolvimento do parasita no inseto e, assim, a sua transmissão para outros cães e seres humanos. “Por esta propriedade, a vacina bloqueia a transmissão da doença na natureza e, se a cobertura vacinal for ampliada, poderá interromper a epidemia, completa Clarisa.
Leishmune é elaborada a partir de uma fração glicoproteica do protozoário causador da leishmaniose visceral canina, o FML (Fucose Manose Ligante). Para se considerar o cão imunizado, são indicadas três doses da vacina, que devem ser aplicadas a partir dos quatro meses de idade do animal – respeitando um intervalo de 21 dias entre cada uma das aplicações. “Depois deste processo, o cão deve receber, anualmente, uma dose de reforço, que garantirá a resposta imune. Trata-se de uma vacina segura produzida com tecnologia especial, capaz de induzir uma resposta imunológica eficaz e duradoura”, orienta Jaime Dias, coordenador Técnico da linha de Biológicos da Unidade de Negócios Animais de Companhia da Pfizer Saúde Animal Brasil
No entanto, vale lembrar que a vacina apenas deve ser administrada em cães sadios e soronegativos para LVC. “É importante ressaltar que o médico veterinário é o único profissional capacitado e habilitado a diagnosticar a doença e instituir o programa de vacinação com Leishmune”, alerta Dias. Os testes sorológicos começam a detectar os anticorpos de cães contaminados entre um mês e meio e quatro meses após a infecção e, ainda assim, podem apresentar resultados negativos neste período de janela imunológica. Outro entrave ao diagnóstico é que há um grande número de cães infectados com a zoonose que não apresentam sintomas. “Em média, o período de incubação da leishmaniose visceral canina varia entre dois e cinco meses, porém alguns animais não apresentam sintomas mesmo tendo contraído a doença há anos”, finaliza.
A leishmaniose visceral canina é transmitida ao cão pela picada de um inseto do tipo flebotomíneo – popularmente conhecido como mosquito palha, birigui ou cangalhinha –, infectado com o protozoário Leishmania infantum chagasi. Diferentemente de outros mosquitos, o inseto transmissor da leishmaniose não necessita de água parada para o desenvolvimento de suas formas larvárias. Este mosquito multiplica-se em matéria orgânica, o que dificulta o seu controle.

Fonte: Pfizer
Casos de Leishmaniose preocupam especialistas 
Publicado em 07/12/2012 
O número de cães que apresentam resultados positivos nos testes de leishmaniose põe em alerta os especialistas e autoridades de saúde em Bom Despacho. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, de abril a setembro deste ano foram examinados 2.043 cães. Destes, 216 apresentaram resultado positivo nos exames. Ou seja, em cada grupo de 10 cães um pode estar com a doença. 
Em fevereiro deste ano houve um caso confirmado de leishmaniose visceral numa criança de 3 anos, que mora no centro da cidade. Em março, foi notificado outro caso de leishmaniose visceral numa mulher de 60 anos, moradora do bairro Ozanam. 
"Depois do surgimento desses casos de leishmaniose nós começamos a colher e analisar o sangue de vários cachorros. Colocamos também armadilhas em vários pontos da cidade para pegar o mosquito palha, transmissor da doença. Em todas elas foi encontrado o mosquito palha, o que demonstra a existência de uma epidemia de leishmaniose canina e um surto de leishmaniose visceral humana em Bom Despacho", diz a secretária de Saúde Denise Gontijo. 

Médico alerta para gravidade da doença 
O vice-prefeito eleito Sérgio Cabral, médico e futuro secretário municipal de Saúde, alerta para a gravidade da situação e lembra que existem dois tipos de leishmaniose humana: a tegumentar e a visceral. A primeira causa lesões na pele que podem desfigurar a pessoa. A segunda afeta órgãos internos como fígado, baço e medula óssea. 
Em ambos os casos a transmissão da doença ocorre através da picada de um mosquitinho chamado mosquito palha. Esse mosquito pica o cachorro doente e depois pica o ser humano, transmitindo assim a doença. 
"Por isto é importante avisar a Secretaria de Saúde sobre todos os cachorros doentes e pessoas que apresentem lesões de pele, para que o diagnóstico e tratamento sejam feitos". 
O futuro secretário da Saúde ressaltou que "existem medicamentos que podem curar a leishmaniose em humanos mas o tratamento deve ser feito através de injeções prescritas por médicos". Ainda segundo Sérgio, deve-se prevenir contra a doença "utilizando repelentes de insetos, redes nas janelas, identificando animais contaminados, fazendo o sacrifício dos cachorros doentes e o tratamento dos seres humanos contaminados". 

Diagnóstico exige 3 exames, diz Fábio 
O médico veterinário Fábio Fidelis Campos Costa alerta que o diagnóstico da leishmaniose em cães deve ser feito através de exames clínicos detalhados para garantir resultado confiável. Segundo ele, existem três exames para determinar se um cão está infectado pela leishmaniose: parasitológico, molecular e sorológico. 
"Primeiro é necessário determinar se o animal está infectado ou doente. Depois disso, fixar qual o estágio da doença". Isto feito, são aplicadas as medidas necessárias. No tratamento deve-se usar drogas autorizadas pelo Ministério da Saúde e "verificar periodicamente a carga parasitaria e a saúde geral do animal". 
Segundo Fábio, o uso de repelentes é indispensável. Desta forma "a possibilidade de transmissão da leishmaniose de um animal bem monitorado é irrisória em relação ao ambiente e regiões em que vivemos, onde a leishmaniose é uma endemia". 
O sacrifício é indicado para o cão infectado e num estágio avançado da doença. 
Fábio diz que "a eliminação de cães sem critérios técnicos pouco adiantará em relação à ocorrência da leishmaniose humana, pois temos muitos outros reservatórios de leishmaniose como ratos, raposas, gambás e cães". 

Sintomas da Leishmaniose 
A leishmaniose visceral é uma doença crônica que ataca todo o organismo. Seus principais sintomas são a febre de longa duração, perda de peso, diminuição ou perda da força física, cansaço e anemia. Quando não tratada, pode causar a morte em mais de 90% dos casos. 
(http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1561)
O que fazer 
Em caso de suspeita de leishmaniose ligue para a Vigilância Epidemiológica da sua cidade.

sábado, 8 de dezembro de 2012


Sai pra lá leishmaniose

Esta é a doença que mais aterroriza os donos de cachorros, mas a vacina existe para afastar este malCAMILA TURTELLI/AGÊNCIA BOM DIA 

polêmica é grande quando o assunto é a leishmaniose visceral canina – doença parasitária grave, crônica, que pode ser transmitida tanto para o cão quanto para o homem. Quem causa é um protozoário transmitido ao cão pela picada de um inseto, popularmente conhecido como mosquito palha.

Os sintomas observáveis mais comuns à doença são lesões de pele, perda de peso e dificuldades de locomoção. Alguns cães apresentam ainda um crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado da doença verifica-se o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte.

No Brasil, há uma política pública que determina a eutanásia para os casos positivos, sem a possibilidade de tratamento, como uma forma de controlar a disseminação da doença. Esta determinação causa uma série de discussões dentro e fora das clínicas veterinárias.
Porém, uma das maneiras mais eficazes de evitar a doença, de acordo com os veterinários, é a vacina. 

Há dois tipos mais usados na prevenção, vindas de laboratórios diferentes: a Leishmune e a Leish-Tech.  

Para que o cachorro seja imunizado são indicadas três doses da vacina, que devem ser aplicadas a partir dos quatro meses de idade do animal – respeitando um intervalo de 21 dias entre cada uma das aplicações - e depois é preciso fazer a dose de reforço anualmente, como explica a médica veterinária Carolina Suzuki. 

No entanto, vale lembrar que a vacina só pode ser aplicada em cães que estejam comprovadamente sadios. Ou seja, antes de vacinar, o veterinário deve fazer o exame no cachorro para saber se ele não está com a doença. Este teste é realizado através da retirada de sangue e o resultado fica pronto normalmente em sete dias. 

Na clínica em que Carolina atende, a Zoo Planet, a vacina contra a leishmaniose entra no conjunto das obrigatórias. “Aqui, todos os animais são imunizados, fazemos de tudo para que os proprietários não pulem esta etapa”, conta. 

Segundo a Pfizer Saúde Animal Brasil, fabricante da Leishmune, a vacina, além de proteger o animal, age como bloqueadora da transmissão da doença, já que pesquisas demonstraram que cães vacinados e expostos ao desafio não são transmissores da doença e revelaram também que os anticorpos gerados pela vacina nos cães impedem o desenvolvimento do parasita no inseto e, assim, a sua transmissão para outros cães e seres humanos. 

Cuidado redobrado/ Além da vacina, os veterinários indicam também o uso de repelentes para afastar o mosquito.
“Eu recomendo o uso da coleira Scalibor, que repele, e também o uso diário de um desinfetante à base de citronela diariamente pela casa”, recomenda Carolina. 

Dona do shitzu Iki, de 4 anos, a tosadora Débora Juliana dos Santos, imuniza seu pet anualmente. “É melhor previnir do que deixar ele correndo o risco”, resume.

sábado, 1 de dezembro de 2012


Leishmaniose mata mais que dengue

Ednéia Silva

A dengue se tornou uma preocupação nacional nos últimos anos, desde que as epidemias da doença se intensificaram. Campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti são realizadas durante o ano todo, principalmente no verão. Enquanto os olhares se voltam para a dengue, a leishmaniose visceral ganha terreno no país.

Levantamento feito pelo Ministério da Saúde revela que de 2000 a 2011 foram registradas 2.609 mortes por leishmaniose visceral contra 2.847 por dengue. Nesse período, a doença matou mais que a dengue em nove estados brasileiros: Pará (153 contra 116), Tocantins (173/22), Maranhão (334/114), Piauí (178/35), Ceará (268/258), Paraíba (31/21), Bahia (280/156), Minas Gerais (445/177) e Mato Grosso Sul (194/65).

Também conhecida como calazar, a leishmaniose é causada pelo mosquito Lutzomyia longipalpis, espécie de mosquito-palha. Antes restrita às áreas rurais, a leishmaniose tem se espalhado pelos territórios urbanos, o que preocupa os agentes de saúde. No Sudeste, por exemplo, região mais populosa do país, o número de casos dobrou em 11 anos, saltando de 314 para 592. Já o número de mortes foi quase seis vezes maior, subindo de nove para 52.

Segundo Solange Mascherpe, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Rio Claro, o mosquito é encontrado cada vez mais em área urbana: “É uma doença que estamos atraindo para os centros urbanos devido ao desmatamento de florestas e matas”, afirma.

A Vigilância Epidemiológica (VE) informou que neste ano Rio Claro registrou dois casos de leishmaniose tegumentar americana, que atinge a pele e mucosas, ao contrário da visceral, que afeta os órgãos internos. O tipo visceral não teve casos registrados.

De acordo com o órgão, o CCZ “trabalha preventivamente através de armadilhas que são montadas em locais favoráveis ao mosquito transmissor, como lugares em que há grande concentração de folhas e fezes de cães e galinhas. Também são ministradas palestras sobre esse tema”.

Além disso, quando há confirmação de casos, a Vigilância Epidemiológica informa o CCZ, que faz busca ativa no local à procura do mosquito. A leishmaniose visceral é uma doença grave, que atinge humanos e cães. A transmissão ocorre através da picada da fêmea do mosquito-palha, que se reproduz em matéria orgânica. Segundo o órgão, não há transmissão direta entre pessoas ou entre pessoas e cães.

Maiores informações sobre a doença podem ser conferidas no site do CCZ: www.cczrioclaro.wordpress.com.



Esta é uma reprodução da notícia publicada na edição impressa do Jornal Cidade

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Parapuã realiza mutirão para Inquérito Canino contra Leishmaniose

Até o momento foram coletados mais de 1000 sangue de animais tendo um resultado de 113 casos positivos

Colaborou - Assessoria de Imprensa - Adriano Alves
No dia 01 de dezembro será a ultima data para serem coletados os sangues de cachorros para o teste de Leishmaniose, a campanha foi realizada por toda a cidade e terá 5 pontos espalhados na cidade para aqueles que ainda não foram coletados.
 
Mutirão – das 8h00 as 16h00 locais: Parapuã Piscina Clube, EMEI de Parapuã, Creche da Vila Santa Helena, PSF Central “Dr German Alcoba Salgado” Vista Alegre e praça da Matriz.
 
Levar os animais munidos de coleira e guia para evitar acidentes, como brigas e mordidas, este mutirão são para animais acima de 6 meses de idade e aqueles animais que já foram coletados não levarem.
 
Até o momento foram coletados mais de 1000 sangue de animais tendo um resultado de 113 casos positivos.

Leishmaniose Mata em Votuporanga, mais uma vítima da doença.


http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/119234,,Exame+indica+morte+por+leishmaniose.aspx

São José do Rio Preto, 29 de Novembro, 2012 

Exame indica morte por leishmaniose
Elton Rodrigues
  
A Santa Casa de Votuporanga confirmou ontem que a morte do aposentado José Gonçalves de Oliveira, 89 anos, foi causada por leishmaniose. Ele ficou internado por uma semana e morreu na última segunda-feira. 

O exame clínico realizado pela infectologista do hospital Regina Silva atesta que a doença é a causa da morte e é isso que consta no atestado de óbito. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde realizou teste rápido de leishmaniose e o resultado deu negativo. Diante da dúvida, foram coletadas amostras viscerais da paciente para análise no Instituto Adolfo Lutz. O resultado sairá em 30 dias. 

Se for confirmada, essa será a segunda morte pela doença neste ano na cidade. Em setembro, a aposentada Otília Kurayama Fuzita, 76 anos, morreu depois de um mês internada. Além dela, outras 16 pessoas foram infectadas de janeiro até ontem, número quase cinco vezes maior que no ano passado, com quatro doentes e uma morte. A leishmaniose é transmitida pelo mosquito palha, que pica o animal infectado e repassa o protozoário ao homem. 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Com sete casos de leishmaniose, moradores do Lago Sul entram em alerta - Cidades DF - Correio Braziliense

Com sete casos de leishmaniose, moradores do Lago Sul entram em alerta - Cidades DF - Correio Braziliense




Com sete casos de leishmaniose, moradores do Lago Sul entram em alerta

Publicação: 27/11/2012 06:02 Atualização:


Por onde passa, a professora de arquitetura Beatriz de Abreu e Lima distribui panfletos para alertar as pessoas sobre os perigos da leishmaniose. Entre as informações, consta que na quadra dela, a QL 20 do Lago Sul, pelo menos sete cães morreram por causa da doença. No Distrito Federal, até o fim de outubro, 406 cachorros foram diagnosticados com o parasita. Dos 26 casos humanos identificados, um foi na região em que Beatriz mora.

A preocupação veio no começo do mês, quando ela soube que um cão de uma vizinha tinha sido sacrificado em decorrência da doença. “Quando ela me falou, eu me assustei. Um caso? Escrevi o folheto e percorri as ruas vizinhas, falando com as pessoas. Aí, me informavam de episódios em outros lares. Fui entrando em contato, deixei folhetos em todas as caixas de correio”, lembra. Beatriz falou com todos os donos de animais e descobriu que pelo menos sete haviam sido infectados.