Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Presidentes Prudente - Sem condições de fazer exames para detectar a leishmaniose

A falta do reagente usado para fazer a identificação da leishmaniose provocou a suspenção do exame em todo o Brasil. Em Prudente, a coleta de sangue só é feita em animais cujos donos já haviam recebido em casa uma notificação.

“São pessoas que anteriormente tinham se negado ou por algum motivo não receberam a notificação. Elas estão trazendo os animais ao Centro [de Zoonoses], num período de 30 dias, para a coleta de sangue”, explica o coordenador do Centro de Zoonoses, o veterinário Célio Nereu Soares.

As equipes de trabalho da zoonoses de Prudente agora fazem apenas o cadastramento dos animais. O laboratório que acabou de ser montado para fazer o exame que detecta a doença também está sem função.

Os exames são feitos no laboratório do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Sem o reagente, todos os testes deixaram de ser feitos. Muitas amostras de soro, extraído do sangue coletado dos animais antes da suspenção, nem foram enviadas para a Capital e agora estão congeladas.

Só este ano, Presidente Prudente já registrou 35 casos de leishmaniose em cães, 24 autóctones, ou seja, contraídos na própria cidade, e 11 importados. “Quando saía o resultado, nós confirmávamos, buscávamos o animal e eutanasiávamos para retirar o foco que poderia contaminar outros mosquitos. Com a suspensão, ficamos de mãos atadas e não sabemos como ficará a situação daqui para frente”, comenta Soares.

A orientação às pessoas que suspeitarem que seu cão esteja com sintomas da doença é levar o animal ao Centro de Zoonoses. Dependendo da situação, será feita a coleta de sangue para outros tipos de exames. Outra opção é levar a um veterinário para que o profissional faça o diagnóstico da leishmaniose.

Dicas de saúde - BVS - M

Leishmaniose

Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.

Transmissão:

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.

As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.

Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.




Sintomas:

- Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
- Leishmaniose cutânea: duas a três semanas após a picada pelo flebótomo aparece uma pequena pápula (elevação da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta. A doença também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas mucosas do nariz ou da boca.

Prevenção:

- evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata;
- fazer dedetização, quando indicada pelas autoridades de saúde;
- evitar banhos de rio ou de igarapé, localizado perto da mata;
- utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de áreas onde há a doença;
- usar mosquiteiros para dormir;
- usar telas protetoras em janelas e portas;
- eliminar cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, para evitar o aparecimento de casos humanos.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.

II SEMINÁRIO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA
JALES - SÃO PAULO


Homens e animais juntos contra a Leishmaniose e a favor da vida


Local
Plenário “Pres. Tancredo Neves”- Câmara Municipal de Jales/SP
Rua Seis nº 2241, Centro, Jales

Data
11 de novembro de 2011 – sexta-feira das 8h às 18h

Informações e Inscrições
E-mail: leishjales@gmail.com
Telefone: 17-3632-2555

Entrada:
2 kg de ração
Vagas limitadas




Organização:
Comissão do Meio Ambiente da OAB/Jales
Associação Independente de Proteção e Bem Estar Animal de Jales
Veterinário Responsável:DR. IVAN CÁSSIO ALMEIDA DE ROSA – CRMV/SP 5683


Patrocinadores:
BAYER Health Care
FARMINA Pet Foods
HERTAPE CALIER Saúde Animal
MSD Saúde Animal
PFIZER Saúde Animal

Apoio:
ANCLIVEPA-Brasil
ARCA Brasil
BRASILEISH-Grupo de Estudos sobre leishmaniose Animal
Comissão do Meio Ambiente da OAB/Jales
Projeto Focinhos Gelados
Revista Clínica Veterinária
TECSA
UNIODONTO

7h30 às 8h - Credenciamento

8h às 8h15 - Abertura

8h15 às 9h15 –
Tema: “Aspectos da Infecção por Leishmania Infantum em Cães".
Dr. Fábio dos Santos Nogueira – Andradina/SP
Possui graduação em Medicina Veterinária pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (1993), mestrado em Clínica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP- Botucatu (2003) e doutorado em Clínica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP- Botucatu (2007). Atualmente é sócio- proprietário – Clínica Veterinária Mundo Animal e professor da Fundação Educacional de Andradina (FEA) no curso de Medicina Veterinária, na disciplina de Clínica Médica de Pequenos Animais. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Clínica Veterinária, atuando principalmente no seguinte tema: atendimento clínico de animais com Leishmaniose Visceral em áreas endêmicas.
Sócio Fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos em Leishmaniose Animal

9h15 às 9h45 –
Tema: Proteção Contra a Leishmaniose Visceral Canina: Leishmune®.
Palestrante: Dra Fabiana Farinello – Pfizer Saúde Animal
Médica Veterinária graduada pela Universidade de Espírito Santo do Pinhal, Mestre pela Unicamp, Coordenadora Técnica da linha de pequenos animais da Pfizer.

09h45 às 10h- Coffee Break

10h às 10h30 –
Tema: “Leishmaniose Visceral Canina – Como Enfrentar Esse Desafio?”
Palestrante: Dr. Andrei Nascimento – MSD Saúde Animal-
Médico Veterinário e Gerente Técnico da MSD Saúde Animal


10h30 às 11h30 –
Tema: "LVC: Revendo Paradigmas"
Palestrante: Dr. André Luis S. da Fonseca – Campo Grande/MS –
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (1984), mestrado em Imunologia das leishmanioses pela Universidade de São Paulo (1993), graduação em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2001), especialização em Direito Civil e Processual Civil pela Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (2006). É professor da disciplina de Imunologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul desde 1991 (professor adjunto nível 4). Tem experiência na área de Imunologia Básica e Aplicada. Atuação como advogado pro Bono em causas ligadas a cidadania, meio ambiente e proteção aos animais. Membro da Comissão de Leishmanioses do CRMV/MS e da Comissão de Meio Ambiente da OAB/MS. Sócio Fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal. Doutorando em Doenças Tropicais no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, sob a orientação da Profa. Dra. Hiro Goto, onde desenvolve tese intitulada Evolução da Leishmaniose Visceral: Raça Canina e Perfil Lipídico.

11h30 às 12h - Debates

12h às 13h30 - Almoço

13h30às 14h30 –
Tema: “Alterações Clínicas e Laboratoriais na Leishmaniose Visceral Canina”.
Palestrante: Dr. Paulo Tabanez-Brasília/DF
Médico Veterinário formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Possui graduação em Clínica e Cirurgia de pequenos animais pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal-SP.
Mestre em Imunologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB). Diretor do Hospital Veterinário Prontovet(BSB) e Coordenador dos Departamentos de Oncologia e Infectologia.
Sócio Fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal.

14h30 às 15h30 –
Tema: “Aspectos Jurídicos No Controle da LVC”
Palestrante: Dr. André Luis S. da Fonseca – Campo Grande /MS

15h30 às 15h45 - Coffee break

15h45 às 16h15 –
Tema: “Leish-Tec®- Estudo de fase III”
Palestrante: Dra Andréa Azzolini Gomes Castro – Hertape Calier
Médica Veterinária, formada pela Universidade Federal de Uberlândia, MBA em Gestão de Empresas e Negócios, Gerente Regional da linha Pet do Laboratório Hertape Calier Saúde Animal Ltda.

16h15 às 17h15 –
Tema: ”Leishmaniose humana: Aspectos Clínicos, Diagnóstico e Tratamento”
Palestrante: Dr. Adelson Mariano de Brito – Jales/SP
Médico da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Jales, Médico Apoiador do COSEMS - SP, Facilitador do Curso de Gestão de Redes do Hospital Sírio Libanês - SP, Coordenador Geral do SAMU 192 Regional Jales, Advogado Especialista em Direito Sanitário.

17h15- Início dos debates

18h - Encerramento

Nossa Campanha ganha força a cada dia!


Agradeço aqui a todas as pessoas que já apoiaram e continuam apoiando a campanha. É de suma importância a participação de artistas, políticos e profissionais da saúde para conseguir bons resultados, pois UNIDOS SOMOS MUITO MAIS FORTES!

Muito obrigada a todos e......que venham mais!!!


bjooo


Marli Pó

Só Notícias - Lucas: vigilância coleta sangue de cães para identificar se há casos de leishmaniose

Só Notícias - Lucas: vigilância coleta sangue de cães para identificar se há casos de leishmaniose

Leishmaniose já contaminou 16 pessoas desde janeiro em Birigui

A leishmaniose tem chamado a atenção dos profissionais da área de saúde em Birigui. Dados do Serviço de Vigilância Epidemiológica do município apontam que somente neste ano 16 pessoas foram diagnosticadas com a doença. O número já é superior ao do ano passado inteiro, quando 12 pacientes foram contaminados, dos quais, três morreram.

Neste ano ainda não há registro de morte. Porém, na semana retrasada, uma moradora na cidade que não teve o nome revelado morreu com sintomas de leishmaniose. Foi colhido material para exame e a Secretaria Municipal de Saúde aguarda o resultado.

A chefe da Seção de CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses) de Birigui, a médica veterinária Rafaela de Souza Stuchi, diz que o número de vítimas é alto porém esperado devido ao clima da região e pelo fato de a população em geral não tomar os cuidados que deveria para evitar a doença.

Ao contrário do mosquito da dengue, que se desenvolve em água parada, o transmissor da leishmaniose, o Lutzomia longipalpis, também conhecido como mosquito palha, cresce em locais com acúmulo de matéria orgânica, como folhas, flores, frutas e até mesmo em restos de comida e fezes de animais.

Cidade de MS Selviria e a empresa Eldorado encoleira cães gratuitamente.


Coleira canina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde para combater a doença
Em parceria com a Eldorado Brasil Selvíria distribui mil coleiras antileishmaniose gratuitamente à população canina da cidade

Assessoria de Comunicação


Parceria de Eldorado Brasil com a prefeitura de Selvíria vai distribuir mil coleiras para população canina da cidade (Foto: Divulgação)

A Prefeitura Municipal de Selvíria, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inicia nesta quarta-feira, 21 de setembro, a Campanha de Controle da Leishmaniose e Posse Responsável, com o encoleiramento contra a leishmaniose na população canina da cidade. Mil cães receberão gratuitamente a coleira impregnada com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como umas das ferramentas de controle da doença, que foram doadas pela empresa Eldorado Brasil.

ENDÊMICO
O Mato Grosso do Sul é um estado considerado endêmico para a leishmaniose visceral, tendo várias cidades com transmissão intensa da doença, entre elas Três Lagoas, Campo Grande e outras. Selvíria está no eixo de Araçatuba/SP e Três Lagoas/MS, áreas endêmicas. “Esse fato sempre nos trouxe grande preocupação.

O mais grave na analise do gráfico acima é a rápida evolução dos casos de leishmaniose visceral canina, que em 2010 obteve um índice de 35% de positividade. Como é sabido que casos humanos são precedidos por casos caninos, o mesmo veio a se concretizar em nosso município: em 2010 tivemos dois casos humanos, sendo que um evoluiu a óbito”
— Jeane Alves de Jesus - Vigilância Sanitária em Saúde de Selvíria,
Em 2006 começamos a fazer inquéritos sorológicos nos animais da cidade e percebemos que a situação da leishmaniose no município começava a se agravar. Com uma população canina estimada em 1800 animais, o perigo de uma grande epidemia de leishmaniose teria grande impacto social e econômico no município, visto que a doença e o seu tratamento causam grande morbidade nos indivíduos, pois requer longo tempo afastado de suas atividades e de seu núcleo familiar”, explica a fiscal de Vigilância Sanitária em Saúde de Selvíria, Jeane Alves de Jesus.

PICO
Jeane explica que incidência do vetor da Leishmaniose Visceral teve um pico em 2008 e se estabilizou nos três últimos anos. “O mais grave na analise do gráfico acima é a rápida evolução dos casos de leishmaniose visceral canina, que em 2010 obteve um índice de 35% de positividade. Como é sabido que casos humanos são precedidos por casos caninos, o mesmo veio a se concretizar em nosso município: em 2010 tivemos dois casos humanos, sendo que um evoluiu a óbito”.

Para controlar o avanço da doença, a secretaria de Saúde de Selvíria tem realizado várias ações, como palestras na rede escolar do município, inquérito canino, eutanásia dos animais positivos, levantamento entomológico do vetor e parcerias com outros setores, como, por exemplo, a solicitação do apoio do município de Três Lagoas para realização da coleta de animais errantes no município. “Porém, tais ações não se refletiram em números e o que se percebe é o avanço da doença na cidade. Por isso, verificamos a necessidade de medidas de intervenção urgentes”, ressalta Jeane.

CENSO CANINO
Para tanto, a Vigilância de Sanitária e Controle de Vetores e Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Selvíria acaba de anunciar que para os próximos meses fará um censo canino; encoleiramento dos animais com a coleira impregnada com deltametrina a 4%, recolhimento dos animais de rua; limpeza pública e manejo ambiental; campanha educativa de posse responsável; aquisição de um veículo próprio para o transporte de animais; atividades de educação e saúde com a população; treinamento para profissionais de saúde; e controle químico por meio da utilização de inseticidas de ação residual.

TRANSMISSOR
A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90%dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.800 pessoas são infectadas anualmente.

Em todo o Brasil, mas principalmente em cidades endêmicas A conscientização deve começar muito antes dessas endemias

Secretaria de Saúde capacitação sobre Leishmaniose


A Secretaria Municipal de Saúde recebeu nesta sexta-feira, dia 16, a equipe técnica do Governo do Estado para atualização dos profissionais de saúde de Porto Nacional, no auditório do SENAI. O evento começou às 9h da manhã e contou com a presença da secretária Municipal de Saúde, Leonilda Barros, do secretário de Limpeza Urbana, João Borzan e funcionários da saúde, médicos, enfermeiros, agentes da FUNASA, dentre outros.
De acordo com a enfermeira técnica das leishmanioses da Secretaria Estadual de Saúde, Maika Guerra, a equipe técnica estadual está em Porto Nacional desde a terça feira, dia 13, supervisionando as ações de vigilância e controle da leishmaniose visceral no município, fazendo levantamento das ações de assistência aos pacientes, vigilância e controle químico e reservatório canino. Ela explicou que, encerrando a supervisão, a equipe realiza uma palestra para os profissionais de saúde, médicos e enfermeiros e agentes de endemias, com enfoque na leishmaniose visceral. "A palestra é uma forma de capacitação dos agentes e equipes de saúde, sobre leishmaniose visceral, que destaca os reservatórios, os ciclos de transmissão da doença e o controle químico", explica.
Maika comenta ainda que este é um momento de mobilização dos profissionais de saúde sobre o agravo da doença que apesar de estar controlada em Porto Nacional tem 11 casos confirmados. Ela ressalta que vigilância municipal vem tomando ações de controle, tanto químico quanto canino e assistência à comunidade.
A Secretária de Saúde do município comentou sobre os avanços obtidos em na cidade no controle da dengue, destacando que anteriormente, Porto Nacional estava em terceiro lugar no ranking estadual em casos de dengue e atualmente é a 11ª cidade. "Isso é resultado do esforço concentrado das equipes de saúde do município que estão empenhadas na luta e combate às endemias", explicou Leonilda Barros.

Fonte:Ascom/prefeitura

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Programação de Palestras sobre Leishmaniose em Brasilia - DF


Dia 03 Outubro - palestra na FACIPLAC - GAMA
Local: Auditório da faculdade
Público: Formandos e Mestres
Assunto: Toda a linha Bayer
Kit: Pastas (material técnicos, Profender, Advocate, Max3, Baytril, 5 motivos Max, Trabalho Max OTRANTO e Drontal “Giardia”) E BRINDES BAYER
Horário 10hs

Dia 03 Outubro
13hs Inicio Treinamento Bayer (equipe de Vendas e Veterinária)
Dia 04 das 8hs as 18hs Término do Treinamento (equipe de Vendas e Veterinária) (10 pessoas)

Dia 04 Outubro 19hs (Palestra no Auditório do HRAN)
Local: HRAN 102 norte
Público: Veterinários convidados pela equipe de vendas, Anclivepa, CRMV (esperamos 130 Vet’s)
Assunto: Doenças Transmitidas por vetores (LEISHMANIOSE)
Participação: Dr. Laurício Monteiro (GCRZ – Zoonose) 30min (números atuais de Brasília e entorno)
Kit: Trabalho Max Otranto, 5 motivos Max, Catálogo de Produtos e BRINDES BAYER

Dia 05 Outubro - Palestra na UPIS - ASA NORTE
Local: Auditório da faculdade
Público: Formandos e Mestres (esperamos 60 Vet’s)
Assunto: Toda a linha Bayer
Kit: Pastas (material técnicos, Profender, Advocate, Max3, Baytril, 5 motivos Max, Trabalho Max OTRANTO e Drontal “Giardia”) E BRINDES BAYER
Horário 10hs

Dia 05 Outubro - Palestra na UNB - ASA NORTE
Local: Auditório da faculdade
Público: Formandos e Mestres (esperamos 70 Vet’s)
Assunto: Toda a linha Bayer
Kit: Pastas (material técnicos, Profender, Advocate, Max3, Baytril, 5 motivos Max, Trabalho Max OTRANTO e Drontal “Giardia”) E BRINDES BAYER
Horário 14hs


INFORMAÇÕES :
Alexandre Roberto
MARCA DISTRIBUIDORA
(61) 8134-2500

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

As leishmanioses são antropozoonoses(doenças transmitidas dos animais ao homem e do homem aos animais) consideradas um grande problema de saúde pública. É uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, potencialmente fatal. O modo de transmissão é através da picada de insetos transmissores infectados. Os vetores são insetos denominados flebotomíneos do Gênero Lutzomyia, conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros. Infecções por leishmânias foram descritas em várias espécies de animais silvestres e domésticos (canídeos, felídeos e eqüídeos). Entretanto, não há evidências científicas que comprovem o papel destes animais como reservatórios das espécies de leishmânias, sendo considerados hospedeiros acidentais da doença. O cão é considerado o principal reservatório da doença no meio urbano, mas não o único, já que animais silvestres e mesmo o homem podem atuar como reservatórios.Não há transmissão de pessoa a pessoa.

A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar e febre negra, é a forma mais severa de leishmaniose. O parasita migra para os órgãos viscerais como fígado, baço e medula óssea e, se deixado sem tratamento, quase sempre resultará na morte do anfitrião mamífero. Sinais e sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. A leishmaniose visceral é uma doença grave de curso lento, de difícil diagnóstico e de fácil transmissão, tanto para os cães quanto para os humanos. Os sintomas no cão são bastante variáveis, sendo comum o aparecimento de lesões de pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras, perda de peso, lesões oculares, atrofia muscular e, em alguns caso, o crescimento exagerado das unhas. Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o médico veterinário é o único profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso da doença. É importante ressaltar que há um grande número de animais infectados que não apresentam sintomas clínicos (assintomáticos).

Na leishmaniose cutânea em cães, a úlcera cutânea sugestiva costuma ser única, eventualmente múltipla, localizada nas orelhas, focinho ou bolsa escrotal. No entanto, deve-se estar atento a outras doenças que causem úlceras, tais como neoplasias, piodermites e micoses. Estas devem ser incluídas no diagnóstico diferencial.

O diagnóstico laboratorial da doença canina é semelhante ao realizado na doença humana podendo ser baseado no diagnóstico parasitológico ou sorológico. No entanto, só deverão ser realizados em situações especiais. O Ministério da Saúde do Brasil gerencia o Programa de Controle da Leishmaniose Visceral Canina, visando, entre outras ações, o diagnóstico sorológico dos cães positivos e sua posterior eutanásia. Atualmente são utilizados dois métodos diagnósticos sorológicos, que se baseiam na busca de anticorpos anti-Leishmania em soro de cães. O Ministério recomenda a triagem com o método ELISA e a confirmação com um segundo teste. São aceitos os resultados executados com kits diagnósticos fabricados pelo distribuidor oficial do Ministério.Após o exame, os proprietários precisam aguardar cerca de 60 dias pelo resultado do teste para saber se o animal está infectado e se terá que ser sacrificado, já que com a portaria interministerial nº 1426 editada em julho de 2008, é proibido o tratamento da doença com produtos de uso humano.O tratamento de animais doentes não é uma medida aceita,pois poderá conduzir ao risco de selecionar parasitos resistentes às drogas utilizadas para o tratamento de casos humanos. Portanto, a melhor forma de proteger seu animalzinho é a prevenção!

Já existe no mercado uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, a Leishmune, do laboratório Fort Dodge Saúde Animal, registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2003. A vacina confere proteção superior a 92% e é importante ressaltar que os animais vacinados apresentam resultados negativos nos kits ELISA atualmente licenciados pelo MAPA (Kit Biogene e Kit Bio-Manguinhos).

O programa vacinal deve ser associado à outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente, uso de produtos repelentes no cão, uso de coleira repelente, educação da população quanto à posse responsável, controle de natalidade canina e emprego de medidas de saneamento básico. A vacinação em cães pode ser realizada a partir dos 4 meses de idade, em cães saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina. O protocolo completo deve ser feito com 3 doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre cada aplicação. A revacinação deve ser feita anualmente para manter a resposta imune. É obrigatória a realização de exame sorológico prévio, para detecção de cães previamente infectados.

Diante dessas informações e da possibilidade de prevenção, não deixe que seu animalzinha seja infectado! Converse com o médico veterinário de sua confiança e escolha a melhor forma de proteger ao seu animalzinho, a você e à sua família!

Saúde faz pesquisa sobre leishmaniose em tribo Xakriabá - MG

A Superintendência de Pesquisa da Escola de Saúde Pública do Estado (ESP-MG) participa, em colaboração com o Centro de Pesquisa René Rachou (CpqRR/Fiocruz), de estudo para identificar, descrever e analisar aspectos clínicos, imunológicos, epidemiológicos e ambientais relacionados à leishmaniose tegumentar na comunidade indígena Xakriabá, no município São João das Missões, no Norte de Minas. Segundo a analista em Educação e Pesquisa em Saúde, Juliana Santos, a região é considerada área endêmica em relação à doença e problema de saúde pública entre os índios.

A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou em mucosas do indivíduo. Se não é tratada adequadamente, pode causar deformação na mucosa nasal e bucal, o que interfere inclusive na vida social do paciente. "Outro agravante é a região de mata onde essa população está inserida. Por lá, você encontra o vetor do parasita, o inseto flebotomínio, que transmite a leishmaniose". Os índios estão inseridos num ambiente que também tem, em abundância, os reservatórios biológicos da leishmania (parasita), como as raposas, cachorros-do-mato, gambá, bicho preguiça, entre outros", diz Juliana.

A pesquisadora explica ainda que, no ambiente silvestre, não há como controlar o vetor e os reservatórios. Já para a leishmaniose visceral, frequente nos centros urbanos, existem ferramentas de monitoramento e controle dos reservatórios.

Desde junho de 2008, a Fiocruz disponibilizou uma equipe para fazer análise do perfil imunológico e clínico da população dos índios, por meio de exames, diagnósticos, tratamento e acompanhamento. A instituição realiza treinamento a longo prazo com a equipe de saúde local, além de colocar protocolo disponível na aldeia, a ser seguido por esses profissionais. "Com esse documento, sempre haverá a possibilidade de levar as informações adiante, mesmo quando a equipe for renovada", acrescenta Juliana.

A ESP-MG será responsável pela pesquisa social, com o objetivo de mobilizar, por meio da educação e orientação, essa população indígena. Os profissionais da educação provenientes da região irão trabalhar com a população local o conceito de leishmaniose, como é transmitida, tratada, ou seja, o ciclo e a prevenção da doença. Em sua primeira visita, a analista da ESP-MG conheceu a área e realizou contato com gestores de saúde e gerência local da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com o intuito de explicar a implantação do projeto, que começa no próximo mês.

O bicho: Leishmaniose - Rio Verde Agora

O bicho: Leishmaniose - Rio Verde Agora

domingo, 25 de setembro de 2011

São Borja combatendo a doença...exercito ajuda.

Em etapas, São Borja desenvolve mais uma operação de eutanásia de cães, atingidos por leishmaniose. Os exames de laboratório mais recentes confirmaram 53 novos casos e, com isso, sobe para 1.391 o número total de animais comprovadamente atingidos, segundo o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde. O sacrifício dos cães é realizado em área da invernada do 2º Regimento de Cavalaria Mecanizado, no bairro do Passo, com acompanhamento de equipe do Exército e do 2º Pelotão Ambiental da Brigada Militar. A diretora de Vigilância Sanitária, a médica veterinária Janaina Leivas, ressalta que os animais não sofrem na eutanásia, pois são anestesiados antes de receber uma injeção letal.
Dos cães doentes, ainda falta o sacrifício de 33, o que deve ocorrer ao longo dos próximos dias. As carcaças são enterradas ou incineradas, conforme a diretora, ficando em local isolado na invernada do quartel.
SEIS COLETAS DE MATERIAL PARA EXAMES
Em pouco mais de dois anos, o Departamento de Vigilância já contabiliza cerca de 6 mil coletas de materiais para exames em laboratório em função da leishmaniose. A diretora Janaina Leivas lamenta que, em alguns casos, veterinários estejam sugerindo ou fazendo o tratamento dos cães. Ressalta que se trata de procedimento inócuo, que representa desperdício de dinheiro, sendo o único procedimento recomendado o sacrifício dos animais.
CENTRO DE ZOONOSES
Quanto ao Centro de Zoonoses de São Borja, na saída para Santa Luzia, ainda aguarda conclusão nas obras. Tem projeto do Estado e verba estadual de quase R$ 300 mil, mais cerca de R$ 100 mil do município. Faltam recursos, porém, para um dos prédios, o de hospedagem de animais. Igualmente falta ser concluído um censo sobre a população canina, visando prioritariamente identificação e controle sobre animais de rua. O trabalho é realizado sob coordenação da prefeitura, com apoio do Exército, sendo realizado em etapas.
Foto: Arquivo FSB
Exército tem apoiado ações na área de saúde

Gapa e OAB iniciam ciclo de palestras sobre saúde pública com enfoque na leishmaniose

Por: Lívia Gaertner em 16 de Setembro de 2011

O Gapa (Grupo de Apoio e Proteção Animal) em parceria com a Subseção da OAB em Corumbá promovem entre os dias 16 e 17 de setembro, 6º feira e sábado, um ciclo de palestras sobre saúde pública, com enfoque na leishmaniose.

O evento é voltado para médicos veterinários, representantes de entidades de Saúde, do Poder Judiciário, do Ministério Público e população interessada no tema.

Com duas palestras e uma sessão de perguntas por noite, o evento terá como principal palestrante André Luís Soares da Fonseca, médico veterinário e advogado, com mestrado obtido em 1993 na USP com o tema imunologia das leishmanioses. Ele também é membro da Comissão de Leishmanioses do CRMV/MS e da Comissão de Meio Ambiente da OAB/MS.

As palestras acontecerão no auditório da subseção da OAB em Corumbá, que fica localizado na rua América, 1951, Centro.

Confira a programação:

Dia 16/09

Das 19h às 20h30
"Imunopatologia das Leishmanioses"
André Luiz Soares da Fonseca

Das 20h45 às 21h30
"Diagnóstico das Leishmanioses"
Karin Virginia Kuibida

Das 21h45 às 22h
Perguntas

Dia 17/09

Das 08h às 10h
"Mitos e verdades que envolvem a leishmaniose canina visceral"
André Luiz Soares da Fonseca

Das 10h às 11h30
"Aspectos jurídicos do controle da Leishmaniose visceral canina"
André Luiz Soares da Fonseca

Das 11h30 às 12h
Perguntas

Colina - SP - Saúde discute combate à Leishmaniose


Funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Colina participaram no último dia 20 de setembro, na cidade de Ribeirão Preto, da Jornada Técnica sobre Leishmaniose, promovida pelo Departamento de Epidemiologia da Sucen.

Funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Colina participaram no último dia 20 de setembro, na cidade de Ribeirão Preto, da Jornada Técnica sobre Leishmaniose, promovida pelo Departamento de Epidemiologia da Sucen – Superintendência de Controle de Endemias, em parceria com a Empresa Basf, fornecedora de produtos químicos utilizados no combate ao vetor transmissor da doença.

A Jornada Técnica contou com as orientações da Médica Veterinária do Departamento de Epidemiologia e Orientação Técnica da Sucen, Dra.Vera Camargo Neves.

Participaram da capacitação, os funcionários municipais, André Canteiro Silva, Coordenador Profissional de Informação e Comunicação da Secretaria, Silvio Paro, Agente de Fiscalização Sanitária, Antonio Donizete Figueira, Coordenador de Controle de Vetores e Natália Cantizano Basso, Enfermeira Responsável pela Vigilância Epidemiológica do município.

Foram discutidas e apresentadas as novas tecnologias no combate e controle do mosquito transmissor da Leishmaniose e os procedimentos de controle quando há a incidência de casos positivos.

A Leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, causada por protozoários. A doença é comum ao cão e ao homem. É transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos.

De acordo com a Veterinária, três ações são principais para que o mosquito não se reproduza e não transmita a doença para os cães e seres humanos. A primeira é limpeza dos quintais com a remoção de fezes e restos de folhas, alimentos e frutos em decomposição, que é onde o mosquito coloca os ovos e as larvas se alimentam. Não manter galinheiros e chiqueiros no fundo de casa e, em terceiro, como ação preventiva, que o cão utilize uma coleira impregnada de deltametrina a quatro por cento de concentração. Essa coleira mata e repele o mosquito transmissor. No caso do cão, se for infectado pela Leishmaniose visceral ele deve ser sacrificado.


Márcia Eloísa
Assessora de Imprensa

Bauru registra novo caso de leishmaniose em criança no Parque Jaraguá

Cidade já registra 22 casos no ano, com duas mortes

Agência BOM DIA

A Secretaria Municipal de Saúde informou nesta terça-feira, (20), a confirmação de mais um caso de leishmaniose em Bauru. Assim sendo, o município totaliza 22 casos da doença em 2011 com 02 óbitos.
Trata-se de um menino de 7 anos, do Parque Jaraguá, tratada no Hospital Estadual de Bauru.

A leishmaniose é transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, conhecidos comumente como mosquitos “palha”, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico.

Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmití-lo a outros indivíduos ao picá-los.

Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel. Os animais infectados pelo mosquito palha apresentam como principais sintomas, o emagrecimento, crescimento das unhas e queda dos pelos.

Sintomas
Febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez são alguns dos sintomas apresentados pelos humanos, quando infectados. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Assim sendo, a manutenção da limpeza nos quintais, o acondicionamento correto do lixo orgânico (restos de comida, cascas de frutas, verduras e outros) são medidas preventivas contra a doença que devem ser tomadas pelos responsáveis pelos imóveis com edificações ou não no município.

Leishmaniose não será mais negligenciada no Brasil

Uma das frentes da Fundação é o levantamento de todas as pesquisas de interesse em doenças negligenciadas. Em outras palavras, doenças que atingem, sobretudo, pobres e miseráveis esquecidas pelos cientistas, Estados e empresas. As estimativas dão conta que a Fundação B&M Gates, hoje em dia, dispensa mais dinheiro que a OMS - Organização Mundial de Saúde em pesquisas voltadas à saúde.

Para saber quem são as indústrias farmacêuticas, no Brasil, envolvidas com pesquisas e medicamentos para doenças negligenciadas, a Fundação solicitou de um emissário com conhecimento levantamento de informação. E, com experiência, o emissário procurou a Fundação Oswaldo Cruz, referência internacional em pesquisa com doenças epidemiológicas e infectocontagiosas, e O Ministério da Saúde, autarquia maior dos programas de políticas públicas para a saúde do Estado brasileiro.


Das duas referências brasileiras, a Fundação Bill e Melinda Gates recebeu a informação que a Hebron, laboratório nacional, ocupa-se com pesquisas e desenvolvimento de medicamentos, de modo geral que afligem a população brasileira. E, de maneira específica, a leichimaniose, doença que está associada á miséria nas América Latina, África, Índia e outros países asiáticos.


Há 20 anos no mercado brasileiro, a Hebron sempre apoiou pesquisas usando matéria-prima nacional. A empresa utiliza o potencial científico e tecnológico disponível como parte da riqueza científica produzida em universidades e institutos de pesquisas brasileiros. Nos últimos dois anos, tem-se comprometido em pesquisar algumas das doenças negligenciadas no mundo. Entre elas, a leishmaniose, uma das sete epidemias reconhecidas pela OMS. Cerca de dois milhões de pessoas são afetadas por essa doença, todo ano, no mundo. O Brasil está entre os cinco países com maior número de casos desta epidemia transmitida pela picada do mosquito flebótomo, conhecido popularmente por mosquito prego ou birigui.


Até hoje o medicamento usado tem quase 70 anos. É injetável. Tóxico. Prejudica coração, rins, fígado. O médico, antes de prescrever o medicamento, precisa avisar que a medicação será suspensa se sentir reação – tontura, náuseas, vômito. Era urgente a necessidade de um novo medicamento sem ação tóxica. Mas a denominação doença negligenciada não existe por acaso: usado em 1946, para tratar calazar infantil, o antimoniato N-metil-glucamina desde 1951 é empregado na leishmaniose cutâneo-mucosa.

Assim, a Hebron assumiu o compromisso de enfrentar o desafio e oferecer novos medicamentos. Tem pesquisado duas substâncias. Uma, semi-sintética, testada nos Estados Unidos com outra finalidade - Núcleo de Pesquisa da Hebron está utilizando, após estudos, para o tratamento da leishmaniose. Outra, de origem biológica, desenvolvida nos laboratórios Hebron - a pesquisa, em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, está agora em fase adiantada com acompanhamento junto a pacientes em um hospital de referência no tratamento da epidemia no nordeste brasileiro. Ambas as substâncias foram testadas com sucesso em animais e, agora, são transportadas para testes em humanos. Nossa grande expectativa é repetir, nos humanos, os resultados obtidos em animais, que foram verdadeiramente animadores. A expectativa da Hebron é doar 24 meses de tratamento a todos os casos brasileiros. De acordo com nossas pesquisas, cada tratamento durará 5 dias. Os medicamentos terão ação leishmanicida – levam o parasita à morte. E atuam nas formas muco-cutânea e viscerais.


De uma coisa se há certeza, as doenças negligenciadas têm crescido e não regredido. Esforços como os que são realizados pela OMS e as iniciativas de estimular pesquisas e mapear pesquisadores que estão nos interesses da Fundação Bill e Melinda Gates podem contribuir para dissipar este equívoco histórico dos laboratórios internacionais e das políticas públicas nacionais que, também, negligenciam as epidemias associadas à organização social, bem-estar doméstico e público.



A Hebron tem mantido o Ministério da Saúde informado do andamento das pesquisas. O MS está animado com os resultados que são narrados. A Hebron espera, com a iniciativa, ajudar centena de milhares de pessoas no Brasil e no mundo. E está contente de integrar uma rede internacional envolvendo a OMS e a Fundação Bill e Melinda Gates. Os laboratórios nacionais de outros países serão contatados para produzir o medicamento e contribuir com para ajudar no tratamento da enfermidade.



*Josimar Henrique é Presidente da Hebron Farmacêutica - www.hebron.com.br e do Conselho da ALANAC - Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais - www.alanac.org.br.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Grande BH é considerada área endêmica de leishmaniose visceral

Em 2011, 15 pessoas morreram em Minas.

Última vítima contraiu a doença na cidade de Santa Luzia.
Do G1 MG

A Região Metropolitana de Belo Horizonte é considerada área endêmica de leishmaniose viceral. A última morte registrada foi no mês de agosto em Santa Luzia.
A leishmaniose é transmitida pelo mosquito palha, conhecido como mosquito da leishmaniose. O inseto pica uma pessoa contaminada ou um cão contaminado e fica infectado. Dessa forma, ele transmite a doença pra um ou cão sadio ou pra uma pessoa sadia
No último mês, 447 cães foram examinados em Santa Luzia. Quarenta animais tinham a leishmaniose. De acordo com o setor de zoonoses, o bairro Cristina B e o São Cosme, registraram o maior número de casos.
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Na cidade, agentes visitam as casas onde há cães a partir de cinco meses. As amostras de sangue são recolhidas em lâminas e encaminhadas para exame. Animais abandonados são um problema na cidade.
Em humanos, de janeiro até agora foram oito casos e uma morte na cidade. O Movimento das Donas de Casa pretende começar uma campanha para alertar a população a manter o quintal limpo e evitar a reprodução do mosquito.
Em todo o estado, 15 pessoas morreram este ano, vítimas da leishmaniose visceral. No ser humano, os sintomas mais comuns são febre, perda de peso e de apetite. Já o animal tem queda de pelo, aparecimento de feridas e sangue nas fezes.

Centro de zoonoses de MT recebe por semana 60 cães com leishmaniose Doença é transmitida através de um mosquito e contamina cães e humanos. Rondonópol

Cerca de sessenta cachorros contaminados com leishmaniose são encaminhados por semana no Centro de Controle de Zoonoses, em Rondonópolis. A doença é transmitida aos cães através de um mosquito que pode contaminar também as pessoas. Neste ano já foram registrados 16 casos de leishmaniose visceral em pessoas do município.
A doença tem cura e as pessoas contaminadas com a doença podem procurar o Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, no caso dos animais a solução é a eutanásia. ''Existe a transmissão pelo mosquito, que se estiver contaminado, transmite pro animal. E também para o ser humano, ele pode transmitir, por isso é uma zoonose'', explicou o veterinário César Augusto Folly.
Dois meses atrás, o carpinteiro José Ferreira passou pela experiência de perder os cachorros, vítimas da leishmaniose. ''Ficaram tristes, não queriam comer mais. Com os exames tivemos que sacrificar'', disse.
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Mil cães contaminados com leishmaniose são sacrificados em MT
Na clínica veterinária de César, pelo menos 30% das internações são de cães contaminados pela doença. ''Fazemos um suporte com vitaminas. Para deixar o sistema imunológico bem, e assim o próprio organismo consegue controlar a doença'', contou o veterinário. Porém, se o quadro clínico do animal não melhorar, os médicos optam pela eutanásia.
Doença em humanos
Na cidade foram registrados 16 casos de leishmaniose visceral em pessoas neste ano. Já no ano passado foram 33. A doença é transmitida pelo mosquito conhecido como Palha ou Birigui.
Nos cães, os sintomas são o emagrecimento, lesões nas orelhas focinho e pele e anemia. Também podem ser afetados os baço, fígado e rins. Duas cadelas da costureira Ataíde Aparecida passaram pela situação. Depois de vários meses lutando para que os animais pudessem viver, elas morreram. ''Fiquei muito triste. Sofri demais, porque pegamos amor pela cachorrinha'', contou.
Prevenção
O biólogo do Centro de Zoonoses, José Márcio da Silva, explica que a melhor prevenção está na limpeza dos quintais e residências. ''Não deixar acumular folhas secas e limpar tudo. Proteger o animal com coleira inseticida repelente. Uma série de ações que o morador pode ter para controlar esse risco'', aconselha.

Presidente Prudente...novas notas sobre a doença

Que absurdo. se está suspensa a coleta de sangue para sorologia da leishmaniose, por falta de kits então não há como avaliar nada...Quem vai devolver a vida do PLUTO.....continuo indignada com a impunidade nesse país!!!

Coleta de material para detectar leishmaniose continua suspensa em Prudente
Da Redação
Segue suspensa em Presidente Prudente, a coleta de amostras de sangue em cães para detectar LVA (Leishmaniose Visceral Americana). A medida atende a recomendação do Ministério da Saúde, em razão da falta temporária, de kits necessários para realização dos exames.
Foto: Arquivo/AI

Prudente contabiliza 34 casos da doença neste ano
Apesar disso, o diretor do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), o médico veterinário Célio Nereu Soares, ressalta que o IAL (Instituto Adolpho Lutz ) continua realizando exames porque ainda mantém no estoque o reagente necessário para tal.
“É por meio deste componente, usado no processo de reação, que permite verificar se o material coletado é positivo ou negativo, ou seja, se o animal está ou não contaminado. E muito embora o instituto ainda tenha esse reagente, a gente acredita que a partir da próxima semana os exames já começarão ser cessados por falta do produto”, adianta.
De acordo com ele, até as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (22), exatos 775 exames coletados pelos agentes de apoio de zoonoses aguardavam resultados. E ontem, o IAL divulgou mais 349 amostras de sangue para detectar LVA em cães. Destes, cinco deram positivo, sendo dois autóctones e três importados (filhotes que vieram de fora). Um outro caso importado foi confirmado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).
Portanto, somente ontem, foram mais seis casos que acabaram engrossando o total de registros datados de janeiro até agora. É que de acordo com o diretor do CCZ, já são 34 no total, dos quais 23 autóctones e 11 importados.
Sobre os três casos importados detectados em filhotes, Soares acredita que o trio já tenha nascido acometido pela doença. “Há 20 dias, nós diagnosticamos uma fêmea prenha na Vila Claudia Glória, e que acabou vindo de Presidente Venceslau. O exame confirmou que ela tinha a doença. A partir daí, retornarmos ao local para verificar se seus filhotes também estavam ou não doentes. Infelizmente os resultados que saíram ontem, confirmaram que sim”, explica.
Com relação aos outros dois casos contraídos dentro do próprio município, revela que um cão era do Parque Bandeirantes e outro do Parque Cerejeiras.
O médico veterinário do município lembra que na sede do órgão, atualmente, só está havendo coleta de material em cães, cujos proprietários já receberam notificação do CCZ na época em que o trabalho era realizado normalmente. (Com assessoria de imprensa)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Casos e testemunhos de cães entregues por seus donos INOCENTEMENTE


Queridos estarei postando o relato de donos de cães que enviam suas tristes histórias ao blog em apoio a campanha e tb contando a realidade nua e crua!!

Veja a triste história da Tatiana Dias que teve que entregar seu FIEL AMIGO PLUTO PARA A EUTANÁSIA....UM ABSURDO....ENQUANTO ISSO...o Ministério da Saúde faz vista grossa e se recusa a enxergar que somos retrogrados e que matar não resolve. Já que vão fazer uma campanha contra a dengue, no mesmo pacote já deveriam colocar a leishmaniose conscientizando as pessoas da prevenção. Nem é preciso gastar com isso onde falam de uma, falam de outra....ou será que deveremos fazer uma fila de pessoas se entregando para serem mortas por causa da dengue...? A CENA É QUASE A MESMA, SÓ QUE NÓS PODEMOS NOS UNIR E LUTAR PARA QUE ISSO MUDE O COITADO DO CÃO NÃO!! VAMOS NOS UNIR JUNTOS SOMOS MUITO MAIS FORTES.

Marli

Por Tatiana Dias

Tudo começou em meados de 2010 quando o CCZ foi em minha residência em Presidente Prudente e coletou sangue dos meus três cachorros para fazer o exame de Sorologia para a Leishmaniose. Expliquei ao veterinário que um dos meus cães estava vacinado, que eu tinha toda documentação para comprovar e não ia deixar que o material fosse coletado pois estava com receio de um resultado falso-positivo por conta da vacina. O mesmo foi ríspido comigo, discutimos a respeito da doença , vacinação e sobre o resultado do exame, mas infelizmente ele coletou sangue dos animais, alegando que se o resultado fosse positivo, mais exames seriam feitos para confirmar.

No entanto, algumas semanas depois, o CCZ retornou à minha residência, sem o laudo laboratorial, com o oficial de justiça e um mandado de busca e apreensão dizendo que o meu cachorro vacinado para Leishmaniose, Pluto, era portador da doença. Foi quando o levaram para o CCZ para realizar a eutanásia.

Com isto, contratamos uma advogada para pleitear a defesa diante deste caso juntamente com isto foi solicitado ao magistrado uma contra-prova, pois o exame feito pela prefeitura não é específico para a doença, com grandes chances de termos um resultado falso-positivo. Mesmo diante de tal controvérsia, o procedimento foi deferido pelo magistrado, afim de que sejam feitos os exames, por nossa conta, para confirmar a suspeita de tal resultado positivo.

Para nossa felicidade, em Setembro de 2010 recebemos os laudos dos 4 exames específicos com resultados negativos. Todos foram realizados em laboratório idôneo, conceituado na área veterinária.

O juiz Paulo Alonso não se contentando com os laudos apresentados pela requerida, não liberou o animal mesmo diante destas provas e exames muito mais confiáveis que o realizado pela prefeitura. Diante disto solicitou a nomeação de uma médica perita na área de veterinária para que fosse feito uma perícia médica para uma melhor convicção. Os exames foram realizados cerca de 7 (sete) meses após a realização dos primeiros que nós solicitamos, e mesmo após esse período o Pluto continuava sadio, pois os exames mais importantes deram negativo. Somente o de sorologia, o mesmo exame realizado pela prefeitura, deu positivo, o que não deve ser conclusivo para o diagnóstico da doença, visto sua baixa especificidade para tal.

Ao final dessa perícia a médica veterinária não foi conclusiva ao responder os quesitos apresentados por ambas as partes, relatou as características e perigos da doença, inclusive apontando sintomas característicos da doença, tais como estresse do cão por estar em cárcere, queda de pêlos, unhas grandes e falha na orelha. Logo nota-se que são sintomas de qualquer animal em estresse, e não característicos de Leishmaniose. A falha na orelha citada por ela é nada mais que o resultado de uma briga com outros cães, jamais trata-se de uma ferida sintomática comum em cães com Leishmaniose. Os sintomas da doença em questão são muito agressivos, deixando o animal debilitado, o que não era o caso.

Logo em seguida o meu veterinário, Dr. Fábio S. Nogueira de Andradina/SP, fez uma defesa sobre diversos itens que a perita citou, concordando ou não com os comentários, as respostas aos quesitos e laudo. Ele cita através de termos técnicos que a perita não pode afirmar que tais características são sintomas da doença, pois trata-se de um animal em situação de estresse. Este Médico Veterinário é renomado e muito respeitado na área, com Doutorado em Leishmaniose pela Unesp de Botucatu.
Com base na conclusão da perita o juiz julgou como procedente o pedido do Município de Presidente Prudente, proferindo a sentença no dia 06/09. Após a sentença temos 15 dias a partir da data de sua publicação (terça dia 13/09) para recorrer, então tínhamos tal período de 15 dias para entrar com recurso de apelação junto aos tribunais superiores, pleiteando pela improcedência do pedido. Mas infelizmente ficamos sabendo pela internet, por uma matéria em um link do jornal local O Imparcial, que o procedimento da eutanásia tinha sido efetuado em um cão com as descrições do Pluto. Diante de tal fato, nosso advogado ligou no CCZ de Presidente Prudente afim de dirimir sobre tal notícia, a qual foi confirmada. Estávamos tranqüilos, pois trata-se de um prazo legal que temos, é nosso direito e o processo ainda estava em andamento quando o animal foi sacrificado.

Na matéria o veterinário diz que o animal estava em quarentena, mas não estava. Ele estava em uma baia comum ao lado de outros animais com suspeita de leishmaniose, e o local não era telado. Também vale ressaltar que quando coletamos material para fazer a contra-prova, o veterinário do CCZ estava presente o tempo todo. Já quando a perita fez os exames, o nosso veterinário (Dr. Fabio) não estava presente. E a maioria dos exames foram feitos na Unoeste, instituição do município de Pres. Prudente, outra parte do processo. Esses exames deveriam ter sido coletados nas mesmas condições que os feitos por nós, particular, para confirmar a idoneidade e imparcialidade do laboratório.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

II SEMINÁRIO SOBRE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA JALES - SÃO PAULO

Homens e animais juntos contra a Leishmaniose e a favor da vida

Local
Plenário “Pres. Tancredo Neves”- Câmara Municipal de Jales/SP
Rua Seis nº 2241, Centro, Jales

Data
11 de novembro de 2011 – sexta-feira das 8h às 18h

Informações e Inscrições
E-mail: leishjales@gmail.com
Telefone: 17-3632-2555

Entrada:
2 kg de ração
Vagas limitadas

Organização:
Comissão do Meio Ambiente da OAB/Jales
Associação Independente de Proteção e Bem Estar Animal de Jales
Veterinário Responsável: IVAN CASSIO ALMEIDA DE ROSA – CRMV/SP 5683

Patrocinadores:
BAYER Health Care
FARMINA Pet Foods
HERTAPE CALIER Saúde Animal
MSD Saúde Animal
PFIZER Saúde Animal

Apoio:
ANCLIVEPA-Brasil
ARCA Brasil
BRASILEISH-Grupo de Estudos sobre leishmaniose Animal
Comissão do Meio Ambiente da OAB/Jales
Projeto Focinhos Gelados
Revista Clínica Veterinária
TECSA
UNIODONTO

7h30 às 8h - Credenciamento

8h às 8h15 - Abertura

8h15 às 9h15 –
Tema: “Aspectos da Infecção por Leishmania Infantum em Cães".
Dr. Fábio dos Santos Nogueira – Andradina/SP
Possui graduação em Medicina Veterinária pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal (1993), mestrado em Clínica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP- Botucatu (2003) e doutorado em Clínica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho- UNESP- Botucatu (2007). Atualmente é sócio- proprietário – Clínica Veterinária Mundo Animal e professor da Fundação Educacional de Andradina (FEA) no curso de Medicina Veterinária, na disciplina de Clínica Médica de Pequenos Animais. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Clínica Veterinária, atuando principalmente no seguinte tema: atendimento clínico de animais com Leishmaniose Visceral em áreas endêmicas.
Sócio Fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos em Leishmaniose Animal

9h15 às 9h45 –
Tema: Proteção Contra a Leishmaniose Visceral Canina: Leishmune®.
Palestrante: Dra Fabiana Farinello – Pfizer Saúde Animal
Médica Veterinária graduada pela Universidade de Espírito Santo do Pinhal, Mestre pela Unicamp, Coordenadora Técnica da linha de pequenos animais da Pfizer.

09h45 às 10h- Coffee Break

10h às 10h30 –
Tema: “Leishmaniose Visceral Canina – Como Enfrentar Esse Desafio?”
Palestrante: Dr. Andrei Nascimento – MSD Saúde Animal-
Médico Veterinário e Gerente Técnico da MSD Saúde Animal


10h30 às 11h30 –
Tema: "LVC: Revendo Paradigmas"
Palestrante: Dr. André Luis S. da Fonseca – Campo Grande/MS –
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (1984), mestrado em Imunologia das leishmanioses pela Universidade de São Paulo (1993), graduação em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2001), especialização em Direito Civil e Processual Civil pela Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande (2006). É professor da disciplina de Imunologia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul desde 1991 (professor adjunto nível 4). Tem experiência na área de Imunologia Básica e Aplicada. Atuação como advogado pro Bono em causas ligadas a cidadania, meio ambiente e proteção aos animais. Membro da Comissão de Leishmanioses do CRMV/MS e da Comissão de Meio Ambiente da OAB/MS. Sócio Fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal. Doutorando em Doenças Tropicais no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, sob a orientação da Profa. Dra. Hiro Goto, onde desenvolve tese intitulada Evolução da Leishmaniose Visceral: Raça Canina e Perfil Lipídico.

11h30 às 12h - Debates

12h às 13h30 - Almoço

13h30às 14h30 –
Tema: “Alterações Clínicas e Laboratoriais na Leishmaniose Visceral Canina”.
Palestrante: Dr. Paulo Tabanez-Brasília/DF
Médico Veterinário formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Possui graduação em Clínica e Cirurgia de pequenos animais pelo Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal-SP.
Mestre em Imunologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB). Diretor do Hospital Veterinário Prontovet(BSB) e Coordenador dos Departamentos de Oncologia e Infectologia.
Sócio Fundador do BRASILEISH - Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal.

14h30 às 15h30 –
Tema: “Aspectos Jurídicos No Controle da LVC”
Palestrante: Dr. André Luis S. da Fonseca – Campo Grande /MS

15h30 às 15h45 - Coffee break

15h45 às 16h15 –
Tema: “Leish-Tec®- Estudo de fase III”
Palestrante: Dra Andréa Azzolini Gomes Castro – Hertape Calier
Médica Veterinária, formada pela Universidade Federal de Uberlândia, MBA em Gestão de Empresas e Negócios, Gerente Regional da linha Pet do Laboratório Hertape Calier Saúde Animal Ltda.

16h15 às 17h15 –
Tema: ”Leishmaniose humana: Aspectos Clínicos, Diagnóstico e Tratamento”
Palestrante: Dr. Adelson Mariano de Brito – Jales/SP
Médico da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Jales, Médico Apoiador do COSEMS - SP, Facilitador do Curso de Gestão de Redes do Hospital Sírio Libanês - SP, Coordenador Geral do SAMU 192 Regional Jales, Advogado Especialista em Direito Sanitário.

17h15- Início dos debates

18h - Encerramento

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Coleiras contra leishmaniose são distribuídas gratuitamente em Estância

A partir do próximo dia 21 de setembro, a Secretaria Municipal de Saúde do município de Estância inicia o encoleiramento contra a leishmaniose na população canina da cidade. 120 coleiras impregnadas com deltametrina a 4% - princípio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde - OMS - como umas das ferramentas de controle da doença - serão distribuídas para a população de áreas que apresentaram números consideráveis de cães com sorologia positiva para Leishmaniose Visceral em inquérito sorológico canino.

Viviane Pedrosa, médica veterinária e coordenadora de território da MSD Saúde Animal, avalia que o objetivo da doação é abordar o maior número de proprietários de cães do município de Estância, ensinando-os sobre os riscos da doença, como se prevenir da Leishmaniose Visceral e os conceitos de posse responsável. “Nosso objetivo é estender a ação para todos os pontos da cidade. É imprescindível esclarecer os riscos da doença para a população e educá-la sobre como se prevenir, já que uma vez o cão infectado, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia”, ressalta.

Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju, de 2007 a 2001 foram registrados 1765 casos positivos de cães e 97 casos humanos. A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente.

Segundo a OMS, a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.800 pessoas são infectadas anualmente.

* Com informações da Ascom/Estância

Combate a Leishmaniose é tema da 2ª Cãominhada realizada em Coxim


FOTO: Bruno Crippa

Na tarde deste sábado (17), por volta das 16 horas, a Ceres Produtos Agropecuários e Pet Shop realizou a 2ª Cãominhada, com o tema combate a Leishmaniose, que iniciou em frente ao Ceres na avenida Virginia Ferreira descendo até a Concha Acústica.

Além do combate a doença, o evento reuniu mais de 200 pessoas e teve como objetivo buscar a interação entre pessoas e cães.

Houve desfile dos cães, sorteio de brindes e diversas premiações, para maior e menor cão, o mais enfeitado e maior família.

O local ainda contava com uma equipe de profissionais à disposição para orientarem a população às possíveis dúvidas relativas à doença.

Leishmaniose

A Leishmaniose é causada pelo protozoário Leishmania, transmitido pela picada de flebótomos (insetos) infectados. O cão é considerado o principal reservatório da doença no meio urbano, mas não o único, já que animais silvestres e mesmo o homem podem atuar como reservatórios.

Os sintomas no cão são bastante variáveis, sendo comum o aparecimento de lesões de pele acompanhadas de descamações e, eventualmente, úlceras, perda de peso, lesões oculares, atrofia muscular e, em alguns casos, o crescimento exagerado das unhas. Em um estágio mais avançado, há o comprometimento do fígado, baço e rins, podendo levar o animal à morte. Devido à variedade e à falta de sintomas específicos, o Médico Veterinário é o único profissional habilitado a fazer um diagnóstico preciso da doença. É importante ressaltar que há um grande número de animais infectados que não apresentam sintomas clínicos (assintomáticos). É seguramente um caso preocupante para a saúde pública.(Fonte: idest.com.br)

PUG Santiago, estou passada até agora com a Negligência.

Gente a imagem do Santiago ofegante me remeteu ao Otelo. Tadinhos os pugs não conseguem sobreviver dentro de caixas no meio de malas...eles não respiram direito; aliás eu acho um absurdo viajar com um "filho" e ele ir no compartimento de bagagem. Sim, um filho mesmo....o cão faz parte da família e deveremos aproveitar essa história e não levar os cães caso eles não possam ir acompanhados dos donos nesses compartimentos. Vou colocar agora o post da Sheila Moura do blog Grito dos Bichos relatando inclusive o comentário do Fabio, dono do Santiago.

Beijo,

Marli

Galera, estou publicando a mensagem que o Fábio, o dono do cãozinho Santiago, nos enviou pelo blog. Apesar de publicar todos os comentários dos leitores, queria lembrar, amigos, que não estamos brigando com a cinofilia neste momento, mas, contra a negligência da GOL.

Ou seja, alguém pagou pelo transporte de 3 animais e um dos animais morreu por falta de atenção. Ponto. Se o dono do cão é ou foi criador, não deveria nos interessar. O que importa é que o Santiago morreu e o preço a ser pago pela negligência, deve ser alto. Para mim o cão Santiago é um animal por quem devemos pedir justiça. Se a empresa GOLLOG oferece este serviço e ilude que os cães ficarão bem, tem que pagar por esta ilusão.

Precisamos entender que ninguém é igual a ninguém e nem todos tem as informações que temos. Somos um percentual que nem entraria numa estatística de população bem informada sobre direito/exploração animal. O fato de "eu não faria isto ou aquilo" não deveria vir primeiro do que o fato de que um cão morreu por negligencia de uma empresa que cobra alto por serviços de transporte, entendem?

As razões apresentadas pelos leitores sãocompreensíveis (e eu assino todas elas), mas, não devem tirar o foco da questão. Se isto aconteceu com um dito criador (ele nega, tomando por critérios do que é ser vendedor de animais), poderá acontecer com qualquer outro bicho de pessoa desinformada sobre os "desastres" da GOL. Precisamos juntar esforços para a punir a GOL por ter deixado morrer um animal, por deixar fugir outros animais, etc etc.etc

Confesso ficar meia decepcionada por achar que a morte do cão Santiago não merece nossa indignação porque era de um "criador". Não deveríamos julgar o sentimento das pessoas achando que o caso da Nair ou do Maicom é maior ou menor do que do Fábio só porque ele foi handler, conhece o mundo de exposição de cães e vive de tosa de animais....

Peço uma reflexão maior de todos nós e, de joelhos, peço perdão por estar pedindo tal reflexão. Podem me esculhambar que eu publico, tá? kakakaka... Leiam a mensagem do Fábio.

"Sou Fábio, dono do Santiago. Gostaria de avisar que nós vamos processar a Gol, não podíamos dizer no domingo porque o advogado estava juntando as papeladas, mas isso vai ocorrer sim! Não tenho como obrigá-los a acreditar no amor em que eu sentia pelo Santiago, mas estamos sofrendo, pois ele fazia parte da minha família. Pedi que eles fossem transportados comigo, minha mulher e nossa filha, mas eles não deixaram. Quando falei na entrevista que o Santiago já deveria estar passando mal, me referi antes de ele embarcar, não quando estava comigo. Ele ficou 8 horas com a Gol, e eu quis dizer que de repente ele já estava passando mal antes de entrar no avião, mas eu infelizmente não tinha como saber. Nada vai trazer o Santiago de volta, mas acredito que uma empresa como a Gol só aprende quando dói no bolso dela. Já juntamos todas as provas que temos (fotos, vídeos e laudos) que comprovam a negligência da Gol e estamos dando entrada no processo. Mais uma vez agradeço pelo espaço e espero que as empresas aéreas vejam os animais com mais carinho porque eles não sabem se defender."
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Prefeitura de Estância/SE distribui coleiras contra leishmaniose gratuitamente

Confinar Produtos Agropecuários, em parceria com a MSD Saúde Animal, doa 120 coleiras contra leishmaniose para o combate à doença na cidade

A Secretaria Municipal de Saúde do município de Estância /SE inicia no dia 21 de setembro, o encoleiramento contra a leishmaniose na população canina da cidade. 120 coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como umas das ferramentas de controle da doença serão distribuídas para a população de áreas que apresentaram números consideráveis de cães com sorologia positiva para Leishmaniose Visceral em inquérito sorológico canino. As coleiras foram doadas pela Confinar Produtos Agropecuários (Distribuidora da Linha MSD – Saúde Animal).

Segundo a Médica Veterinária e coordenadora de território da MSD Saúde Animal, Viviane Pedrosa, o objetivo da doação é abordar o maior número de proprietários de cães do município de Estância, ensinando-os sobre os riscos da doença, como se prevenir da Leishmaniose Visceral e os conceitos de posse responsável. “Começamos uma parceria com a Secretária de Saúde e nosso objetivo é estender a ação para todos os pontos da cidade. É imprescindível esclarecer os riscos da doença para a população e educá-la sobre como se prevenir, já que uma vez o cão infectado, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia”, ressalta.

Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju, de 2007 a 2001 foram registrados 1765 casos positivos de cães e 97 casos humanos.

A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.800 pessoas são infectadas anualmente.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fotógrafo Lionel Falcon inicia trabalho sobre leishmaniose em Campo Grande


Lionel Falcon fará fotos jornalísticas para mostrar a realidade da doença, conscientizar a população e alertar sobre a importância da prevenção
No dia 21 de setembro, o renomado fotógrafo internacional de pets, Lionel Falcon, estará em Campo Grande/MS para iniciar um trabalho de fotos jornalísticas sobre a leishmaniose visceral, denominado “Perdas”.
Por meio de sua lente, o profissional tentará captar a dor da separação entre o cão infectado e sua família. Além disso, serão fotografados locais propícios para a proliferação do inseto transmissor da leishmaniose - conhecido como “mosquito palha”-, animais doentes e os familiares.
Nos próximos meses, Lionel Falcon percorrerá as principais cidades endêmicas do Brasil com o mesmo objetivo. No final do trabalho, fará uma exposição itinerante para mostrar a realidade da doença no País, conscientizar a população sobre essa grave doença de saúde pública, por se tratar de uma zoonose de alta letalidade, e alertar sobre a importância da prevenção. O projeto tem o apoio da MSD Saúde Animal.
Sobre a leishmaniose visceral
O que é? A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é uma doença causada por um parasita – o protozoário Leishmania chagasi – que se multiplica nas células de defesa do organismo causando alterações importantes nos rins, fígado, baço e medula óssea.

Como ela é transmitida? O mosquito pica o cão infectado, se infecta e pica o humano. Vale ressaltar que o cão não transmite a doença para o homem. É o mosquito quem faz a transmissão. O cão é considerado reservatório da doença, pois é ele quem infecta mosquitos sadios. O cão demora de 6 meses a 2 anos para apresentar sintomas.

Quais os principais sintomas? Os sintomas mais visíveis aos donos de animais são as feridas na pele e o emagrecimento acentuado, porém, os proprietários mais atentos perceberão também que o animal está diferente (abatido, fraco), sem apetite, com as mucosas pálidas (anemia), com volume abdominal aumentado e às vezes apresentando um aumento exagerado do tamanho das unhas.
Nos humanos a doença provoca apatia, febre, perda de peso, anemia e um aumento acentuado no tamanho do baço.

Quais as formas de prevenção? É importante que os donos de cães utilizem medidas que diminuam o risco de infecção, como, por exemplo, o uso de coleira impregnada com deltametrina a 4%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, como uma das formas de controle. Além disso, atitudes simples, como a limpeza dos quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutas em decomposição também ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito transmissor coloca os ovos em locais ricos em matéria orgânica e com baixa luminosidade.

Sobre Lionel Falcon


O argentino Lionel Falcon é profissional desde a década de 60, passando por todos os segmentos fotográficos. Após clicar celebridades no Brasil, Argentina e Estados Unidos, há mais de 10 anos decidiu encarar o desafio de fotografar pets, o que trouxe a Falcon prazer e know-how para captar olhares que encantam e poses de pura espontaneidade, através dos Books Fotográficos que realiza em poucos cliques. www.lionelfalcon.com

domingo, 18 de setembro de 2011

Justiça autoriza eutanásia de cão contaminado por leishmaniose

Em sentença publicada no site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, e datada do dia 6 deste mês, o juiz da 3ª Vara Cível de Presidente Prudente, Paulo Gimenes Alonso, julgou procedente pedido do Centro de Controle Zoonoses (CCZ) e determinou a busca e apreensão de um cão denominado “Pluto”, acometido pela Leishmaniose Visceral Americana (LVA), para ser eutanasiado. Com a decisão, segundo o diretor do órgão, o médico veterinário Célio Nereu Soares, o animal que já estava em quarentena no canil do CCZ já foi eutanasiado. Ainda de acordo com ele, o diagnóstico que confirmou a doença foi descoberto ano passado, quando o trabalho de coleta de sangue para detectar possíveis cães contaminados no Jardim Aviação começou a ser feito por agentes de apoio de zoonoses. Na época, ao saber do resultado, o proprietário acabou entrando na Justiça alegando que “o animal foi submetido apenas a exame superficial”, afirmando ainda que “existem sim tratamento contra a leishmaniose visceral canina”.

Não é o que diz o Ministério da Saúde. Para o órgão, em todo o território nacional os animais nessa condição devem ser eutanasiados logo após o diagnóstico para evitar a contaminação de pessoas e outros animais. Na sentença, o magistrado afirma categoricamente que o laudo pericial feito no animal “é conclusivo no sentido de que a leishmaniose é uma doença letal, de enorme capacidade de disseminação”. Ainda de acordo com o despacho, “não há protocolo oficial de tratamento da doença, tida, ao menos até os estudos atuais, como incurável”. A perícia também foi incisiva: “o cão não foi curado e oferece risco à população”. Sobre isso, Soares lembra que Pluto passou por tratamento em Dracena, na Nova Alta Paulista. Lá, ele acabou servindo de “cobaia” para uma pesquisa. “Ainda assim não houve cura porque não há cura para a doença em animais”, completa.

Sob a alegação feita pelo proprietário do animal, de que “existem sim” tratamentos contra a LVA, o diretor do CCZ lembra que a Portaria Interministerial 1.426/2008 assegura a proibição de tratar a leishmaniose em animais no País, e que por isso a prática da eutanásia em cães comprovadamente contaminados pela doença é amparada em legislação federal. “O medicamento a ser usado no tratamento é o mesmo que o usado em humanos contaminados. Então o risco de se ter resistência por parte do protozoário quando o animal passa a ser tratado é muito grande, podendo inclusive prejudicar e dificultar o tratamento em humanos. Por isso o Ministério da Saúde condena a prática do medicamento em animais”, ressalta.

Para sustentar os argumentos da sentença, o magistrado frisa que “a imposição da eutanásia do animal não viola o direito constitucional da propriedade, porque a preservação da vida do cão, com a doença da qual se acha acometido, implica em pôr em risco vidas humanas, na medida em que a leishmaniose visceral é doença que sabidamente pode ser letal para o homem [...]”. O juiz ainda enfatiza que embora reconheça o inconformismo do proprietário do cão, “merecendo absoluto respeito aos sentimentos que nutre pelo animal de estimação objeto da demanda não se pode ignorar que o agravamento da doença poderá levar o animal a sofrimento maior, observando-se que a perita informou que o próprio tratamento pode causar efeitos colaterais agressivos, sem contar que a própria família do demandado está exposta a risco de morte”. Por fim, a Justiça condena o proprietário do animal a arcar com as despesas do processo, afixando-lhe pagar verba honorária em R$ 545,00.

Novo caso – Sobre o atual cenário da leishmaniose em Prudente, o diretor do CCZ lembra que ontem (12/09) o Instituto Adolpho Lutz (IAL) confirmou mais um caso autóctone (contraído dentro do próprio município) da doença em cães. Agora, já são 28 registros datados de janeiro até agora. Destes, 21 são autóctones e sete importados. A confirmação resulta de lote até então em análise no IAL. Isso porque na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde acatou recomendação da Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB) – vinculada à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde –, e suspendeu temporariamente a coleta de amostras para o diagnóstico de LVA em cães. Isso se deu em razão da falta temporária, em todo o País, de kits referentes à reação de ensaio imunoenzimático (Elisa), necessária para a realização dos exames. E como já informado pela Secretaria Municipal de Comunicação, a suspensão prossegue até a normalização do suprimento, cujo fornecimento é feito por parte do Laboratório Bio-Manguinhos, do Rio de Janeiro, o único no Brasil a fabricar este tipo de produto.

Bastos tem mais quatro casos de leishmaniose confirmados

Só no início deste mês Bastos teve quatro casos confirmados de pessoas com leishmaniose. Ao mesmo tempo, o inquérito canino em andamento apurou que dos 2.708 cães já submetidos a exames no Instituto Adolfo Lutz, 140 (5%) contraíram a doença. Dos infectados, 128 já foram sacrificados, conforme determinação do Ministério da Saúde e recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A coordenadora da Divisão de Vigilância à Saúde, Alice Akiko Tanaka, definiu a situação como "muito preocupante". Afirmou que a Secretaria Municipal de Saúde deflagrou uma série de ações para conter o avanço da leishmaniose tanto em humanos quanto em animais e conclamou a comunidade para aderir a essa cruzada.

Com os quatro novos casos confirmados no início do mês, sobe para oito o número de soropositivos entre pessoas e para nove o número de casos de leishmanios, ocorridos desde julho de 2010. Essa diferença é explicada por uma reincidência. Os casos mais recentes são de dois moradores no centro, um no Jardim Esplanada e outro no Jardim Santa Luzia.

São três crianças e um senhor de 67 anos. Uma das crianças é a que contraiu a doença pela segunda vez neste ano – a primeira foi em fevereiro.

Akiko Tanaka explicou que "além de tornar a doença mais aguda, na reincidência o organismo do paciente adquire resistência medicamentosa, o que exige a administração de medicamentos mais fortes". Salientou que a situação é "muito preocupante" e afirmou que "a Secretaria Municipal de Saúde está empenhada e vem tomando todas as providências necessárias para reverter esse quadro".

"Guerra"

Ainda segundo a coordenadora, "a secretaria mantém uma equipe com 35 agentes comunitários de saúde, quatro aplicadores de inseticida, 13 agentes de controle de vetores, além de motoristas e outros profissionais envolvidos diretamente na guerra contra a doença".

Afirmou que há duas frentes de trabalho atuando a um só tempo. Uma responde pelo inquérito canino, que consiste na coleta de sangue de cães para exame e na eutanásia dos animais infectados. A outra é responsável pelo manejo ambiental, ou seja, serviços de podas de arbustos e árvores, limpeza de quintais e lotes.

É justamente neste aspecto que Akiko Tanaka conclama a comunidade para engrossar as trincheiras contra a leishmaniose. "As pessoas podem colaborar com medidas simples, porém decisivas, mantendo quintais e terrenos limpos, sem acúmulo lixo e de matérias orgânicas, como folhas, galhos e restos de madeira, que geram umidade. Esse é o ambiente preferencial do mosquito palha e ideal para sua reprodução", alertou.

Como medida emergencial de combate ao mosquito e de contenção dos casos da doença, a equipe de controle de vetores está aplicando inseticida específico em residências localizadas em raio de 200 metros das casas dos bastenses infectados. "A higienização dos quintais por parte dos moradores e sua permissão para que os agentes apliquem o veneno quando necessário são cruciais para o controle da leishmaniose", enfatizou.

A doença é transmitida pelo mosquito palha, também conhecido por birigui. A transmissão só ocorre em humano quando o mosquito picá-lo depois de picar um animal com leishmaniose.

InquérIto Canino

De acordo com o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado na semana passada, até o início do mês 2.708 cães já haviam sido examinados e 140 (5% do total investigado) tiveram resultado positivo. Dos animais infectados, 128 já haviam sido submetidos a eutanásia.

A secretaria prossegue com a coleta de sangue em cães na área urbana para encaminhamento das amostras para o Instituto Adolfo Lutz. Esse trabalho, denominado inquérito canino, na atual etapa engloba os jardins Cerejeiras, Delta Ville e América e os parques das Nações e Residencial Vitória.

Os domicílios em que não são encontrados moradores voltam a ser visitados em horários alternados.

O inquérito canino foi deflagrado em dezembro de 2010, depois da confirmação de 15 casos da doença em cães, e terá continuidade até o fim deste ano, para quando está prevista a conclusão da coleta de sangue em todos os animais da zona urbana.

A estimativa da Divisão de Vigilância à Saúde é que o município tenha 7 mil cães. O órgão não tem o levantamento que aponte o número discriminado por zonas, urbana e rural.

Da Tribuna

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Calazar aumenta entre pessoas e animais

Publicado em 14 de setembro de 2011


O calazar é transmitido através de picada do mosquito transmissor (flebotomídeo) entre homens e animais
ALEX COSTA


A doença já fez 22 vítimas em 2011. Em relação ao animal, profissionais não têm consenso quanto à cura

Fortaleza. Números de óbitos de humanos por leishmaniose visceral, popularmente conhecida como calazar, no Ceará, têm preocupado gestores da saúde e médicos veterinários. Até o momento, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) já notificou 249 casos da doença e 22 óbitos de pessoas. Conforme dados da Secretaria, a doença encontra-se pulverizada em várias regiões. Os Municípios de Ararendá, Brejo Santo, Caucaia, Croatá, Forquilha, Granja, Ipueiras, Maracanaú, Missão Velha, Nova Russas, Pacajus, Pacatuba, Sobral e Tejuçuoca registraram uma morte, cada. E na Capital, foram oito óbitos. No ano de 2010, 581 pessoas foram infectadas e 25 morreram devido à doença.

Algumas ações são adotadas pelos Municípios para diminuir a incidência da doença entre animais e seres humanos: a eliminação de reservatórios dos mosquitos transmissores; captação de cães contaminados para exames de comprovação laboratorial e eutanásia.

Polêmica

Porém, a eutanásia dos animais doentes como forma de controle da doença é tema polêmico entre veterinários. No Brasil, foi formada a Associação Brasileisch, que defende o tratamento do calazar em animais, por acreditar na possibilidade de cura. A entidade segue parâmetros da própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta o sacrifício de cães somente nos casos extremos, quando o animal não pode ser tratado. Nos dias 29 e 30 de outubro, a entidade realizará em Belo Horizonte (MG), simpósio internacional que reunirá principais pesquisadores mundiais em calazar. A meta é definir políticas de saúde pública efetivas no combate à doença.

Tratamento

No Ceará, a maioria dos veterinários não trata o animal doente. Apenas uma minoria realiza o procedimento, porém, seguindo as regras éticas para o setor. Uma delas é não utilizar medicamentos humanos no cão.

Uma portaria interministerial, publicada em 11 de julho de 2008, proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos de uso humano ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A prática é adotada por alguns profissionais. O documento considera, dentre vários decretos nacionais e internacionais, informes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) e Organização Mundial da Saúde (OMS). A proibição visa, dentre outras ações, diminuir o risco à saúde humana.

O Centro de Zoonoses de Sobral confirma, este ano, duas mortes em humanos de 34 pessoas infectadas pela doença e o sacrifício de mais de 130 dos 3,3 mil cães examinados. A Secretaria Municipal de Saúde orienta a população a facilitar a entrega dos animais infectados, pois ele é o principal hospedeiro do vetor que transmite a doença. O Bairro Terrenos Novos, devido ao desmatamento, é onde se verifica o maior número de casos de calazar na cidade. O veterinário Roger Cavalcante destaca ainda o agravante de Sobral ser cercada de boqueirões, pois isso facilita a transmissão da doença para cães e pessoas.

Nos nove primeiros meses do ano de 2011, o Centro de Epidemiologia do Crato já registrou seis casos de calazar em humanos sem nenhum óbito. Ano passado, conforme a coordenadora do Centro, a enfermeira Lídia Guedes, foram oito casos em humanos, mas também sem o registro de morte. Profissionais do Centro presumem que o número de humanos infectados poderá ultrapassar o de 2010 até o fim deste ano, devido à intensificação do trabalho de combate ao mosquito transmissor, que é de responsabilidade do Centro de Zoonoses do Município. "Essa observação é por conta da maior quantidade de animais apreendidos até o momento", declarou, sem revelar a quantidade de animais já detectados com calazar no Município. O Centro de Zoonoses não informou dados relativos ao número de cães apreendidos.

Em Juazeiro do Norte, cabe a Vigilância Sanitária o controle sobre o número de animais infectados pela doença. Até o fechamento desta edição, o coordenador do órgão, Paulo Sérgio Carvalho, não havia repassado os dados sobre o número de pessoas infectadas nos últimos dois anos. Mas conforme o veterinário Ueldo Gonçalves, a apreensão de animais é periódica. A carrocinha vai às residências para apreensão.

MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria da Saúde do Estado, Fortaleza, (85) 3101.5123
Centro de Controle de Zoonozes, Sobral Telefone: (88) 3614.5356

Emanuelle Lobo/Lauriberto Braga/Flávio Pinto
Repórteres

Substância da Phyllomedusa nordestina elimina o protozoário da Leishmaniose

Silvia Pacheco

Publicação: 12/09/2011 08:00 Atualização:

A leishmaniose deixou de ser uma doença de ocorrência apenas em áreas consideradas remotas. Nos últimos 30 anos, a mazela avançou sobre os centros urbanos e hoje se encontra fora de controle no Brasil e no mundo. Para se ter uma ideia de sua gravidade e do seu avanço no país, a enfermidade é um dos maiores problemas de saúde pública do estado do Pará e já chegou ao Sul — região antes considerada de difícil adaptação dos insetos transmissores, por conta das baixas temperaturas. Além da transmissão descontrolada, outro problema, talvez ainda mais grave, aflige a sociedade: a falta de um tratamento adequado e eficaz contra a doença. A saída, porém, pode estar na própria natureza, mais especificamente, nas costas de anfíbios. Uma pesquisa brasileira indica que uma substância encontrada na secreção desses animais tem ação potente contra o protozoário que provoca o mal.

A descoberta foi feita por José Roberto Leite, coordenador da equipe do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia da Universidade Federal do Piauí (Biotec/UFPI), após testar a substância em células infectadas pela leishmania. “Entre dezenas de outras substâncias testadas, encontramos uma que pode dar origem a um fármaco muito mais eficaz que os existentes hoje”, afirma o pesquisador. A molécula se destacou contra a leishmaniose tegumentar, tipo da doença que se manifesta na pele.

A substância à qual Leite se refere é a dermaseptina 01, e foi extraída da secreção produzida pela Phyllomedusa nordestina, perereca de cerca de 5cm de comprimento muito comum no Delta do Parnaíba, no Piauí. Segundo o pesquisador, o líquido extraído do dorso do animal tem alto poder antimicrobiano, sendo capaz de protegê-lo de bactérias e fungos. O ambiente úmido e cheio de matéria orgânica em que os anfíbios estão imersos na quase totalidade de sua vida é ideal para a proliferação de bactérias comensais, que vivem na parte externa do corpo dos animais. Assim, o desenvolvimento de um sistema imunológico eficaz foi essencial para o sucesso evolutivo de espécies da ordem dos anuros — sapos, rãs e pererecas.




Sabendo disso, os cientistas focaram os estudos na identificação das substâncias presentes na secreção e na forma como elas atuam sobre micro-organismos patogênicos. “A ideia é conhecer essas substâncias antimicrobianas, sua estrutura molecular, e tentar mimetizar seus efeitos antibióticos contra bactérias patogênicas ao homem”, descreve Leite. Esse esforço de prospecção se iniciou em 2002, com anfíbios do Cerrado, quando o especialista integrava uma equipe de pesquisadores na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Pouco tóxica
Os anfíbios possuem em sua região dorsal uma série de glândulas granulares, especializadas na produção de veneno. Leite explica que essas estruturas produzem diversas classes de moléculas de interesse, principalmente peptídeos — biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos. No caso da Phyllomedusa nordestina, há mais de 20 substâncias no peptídeo que foram isoladas e estudadas uma a uma (veja quadro).

A identificação da ação da dermaseptina 01 foi feita depois de ser testada nas células infectadas pela leishmaniose. Em 24 horas, a substância conseguiu acabar com o protozoário da doença. “Essas moléculas têm se mostrado muito potentes contra a leishmaniose tegumentar, além de apresentar menos efeitos colaterais contra células humanas, ou seja, baixa toxicidade”, afirma o coordenador da Biotec.

A toxicidade é um dos gargalos no tratamento contra a leishmaniose no mundo. Os dois únicos remédios existentes contra a doença trazem efeitos colaterais extremamente prejudiciais ao homem. Para se ter uma ideia do nível tóxico de tais medicamentos, o índice de mortalidade de pacientes que fizeram uso do tratamento é entre 5% a 20%. “Por isso, a dermaseptina 01 tem nos dado a expectativa de que, a partir dela, possam surgir uma classe de medicamentos eficazes contra a doença”, acredita Leite.
Nanoestruturas

Para que essa substância se torne mais eficaz contra a doença, os pesquisadores criaram nanofilmes com espessuras semelhantes a uma membrana natural que, aplicada sobre a pele, libera aos poucos a dermaseptina 01. “Para atacar a célula, a dermaseptina 01 tem de atravessar a parede celular. Assim como nos nanofilmes artificiais, já podemos analisar como se dá o processo na membrana celular da leishmania”, explica Valtencir Zucolotto, professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenador da rede Nanobiomed, que estuda plataformas nanotecnológicas aplicadas à medicina.

No Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia, no Piauí, os cientistas desenvolveram um tipo de nanofilme feito da goma de cajueiro, na qual a substância pode ser inserida para chegar à célula e combater o protozoário. “Pretendemos utilizar esse material de caráter regional como uma membrana antiparasitária em feridas de pacientes com leishmaniose cutânea, aproveitando, além das propriedades do peptídeo, os efeitos da goma de cajueiro purificada que possui atividade antimicrobiana e antioxidante, já comprovadas por outros trabalhos de nosso grupo”, completa Leite.

O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) e doutor em saúde pública pela Universidade de Harvard, Carlos Henrique Costa, mostra-se animado com os resultados da pesquisa e acredita que o estudo dos peptídeos possa originar novos medicamentos, sobretudo contra outras doenças tropicais. “Os anfíbios conseguiram sobreviver às grandes catástrofes, muito por conta dos peptídeos que eles produzem — inimigos naturais dos micro-organismos patogênicos.”

Costa ressalta a importância de pesquisas sobre a leishmaniose por causa da transmissão descontrolada, já que o inseto transmissor da doença se ada pta bem às condições urbanas. “Ele pode se transforma no novo Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue) muito mais rapidamente do que imaginamos”, alerta. “Toda pesquisa em busca de produtos farmacológicos traz esperança, pois não temos como combater a doença, que está se expandindo”, enfatiza o presidente da SBMT.

Tipos
A leishmaniose pode ser do tipo tegumentar e visceral. No primeiro caso, provoca lesões na pele e, em casos mais graves, ataca as mucosas do rosto, como nariz e lábios (leishmaniose mucosa). A manifestação visceral afeta os órgãos internos, causando febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço e imunodeficiência (diminuição da capacidade de defesa do organismo contra outros micróbios).

Correio Braziliense - Ciência e Saúde - Substância da Phyllomedusa nordestina elimina o protozoário da Leishmaniose

Correio Braziliense - Ciência e Saúde - Substância da Phyllomedusa nordestina elimina o protozoário da Leishmaniose

Lins , Leishmaniose já matou seis pessoas na cidade

Leishmaniose já matou seis pessoas em Lins; uma delas este ano
Nos últimos cinco anos, 3,4 mil cães tiveram de ser sacrificados por causa da doençaVeterinário Roberto Camargo falou sobre doença que afeta humanos e animais na Câmara.


Em palestra proferida na tribuna livre da Câmara, o médico veterinário Roberto Sampaio de Souza Camargo, membro da equipe de Vigilância Epidemiológica da secretaria municipal de Saúde, alertou vereadores e população sobre os riscos de proliferação da leishmaniose, doença que já matou seis pessoas em Lins desde 2003. Este ano houve apenas um caso confirmado da doença e o paciente morreu.

A primeira contaminação em humanos diagnosticado em Lins ocorreu em 2003. O pico se deu em 2006, 15 casos e duas mortes. O veterinário lembrou que, devido às características da doença, as estatísticas sobre o número de casos e de mortes não são absolutamente confiáveis, pois ocorre de uma pessoa acometida de leishmaniose desenvolver outra patologia e mascarar o diagnóstico.

O mosquito palha, transmissor da doença, se prolifera em locais sujos, especialmente onde existam fezes de galinhas e frutas podres. Depois de exibir uma chocante série de fotografias de animais submetidos a condições de total abandono, o veterinário mostrou o quadro de eutanásias feitas ano a ano em cães contaminados. Foram 3.442 de 2006 até 10 de agosto