Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Parabéns a MSD Saúde Animal, pela iniciativa


Carroceiros e seus animais recebem atendimento médico e veterinário
gratuito em São Paulo

Médicos Veterinários da MSD Saúde Animal encoleiram os cães dos carroceiros contra a leishmaniose visceral

No dia 3 de junho, os carroceiros e seus animais receberão atendimento médico e veterinário gratuito, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. O projeto, denominado Pimp My Carroça, foi idealizado pelo artista Mundano (apelido artístico), que teve a ideia de arrumar as carroças dos catadores de lixo, não só como uma expressão artística, mas também como forma de protesto, conscientização, valorização desse trabalho de catação de lixo para reciclagem e educação para a sociedade.

Médicos Veterinários da MSD Saúde Animal estarão no local para encoleirar cerca de 60 cães contra a leishmaniose visceral, grave doença de saúde publica por se tratar de uma zoonose de alta letalidade.

O Pimp my Carroça terá:

- Bem Vindos - nosso receptivo
- Feirão - nosso showroom de ideias e projetos
- Cãopanheiro - espaço voltado aos cachorros
- Balanceamento - tenda de atendimento psicológico
- Check up - tenda de atendimento com clínicos gerais
- PimpOlhos - tenda de atendimento oftalmológico
- Martelinho de Ouro - tenda de massoterapia
- Tapa na Peruca - tenda de cabeleireiros
- Limpa Rápido - onde faremos uma rápida faxina nas carroças
- Funilaria - onde daremos uma reforçada nas estruturas de madeiras e metais das carroças
- Borracharia
- Pintura

Sobre a leishmaniose
A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90%dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.800 pessoas são infectadas anualmente.

Serviço:
PIMP MY CARROÇA
Data: 3 de junho
Horário: das 8h às 16h
Local: Vale do Anhangabaú, São Paulo
Mais informações: pimpmycarroca@gmail.com

Sobre a MSD Saúde Animal
Hoje a Merck (conhecida como MSD fora dos Estados Unidos e do Canadá) é a líder mundial em assistência à saúde, trabalhando para ajudar o mundo a viver bem.  A MSD Animal Health, conhecida no Brasil como MSD Saúde Animal e nos Estados Unidos e Canadá como Merck Animal Health, é a unidade de negócios global de saúde animal da Merck.  A MSD Saúde Animal oferece a veterinários, fazendeiros, proprietários de animais de estimação e governos a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas e soluções e serviços de gerenciamento de saúde.  A MSD Saúde Animal se dedica a preservar e melhorar a saúde, o bem estar e o desempenho dos animais, investindo extensivamente em recursos de pesquisa e desenvolvimento amplos e dinâmicos e em uma rede de suprimentos global e moderna.  A MSD Saúde Animal está presente em mais de 50 países, enquanto seus produtos estão disponíveis em 150 mercados.  Para mais informações, visitewww.msd-saude-animal.com.br  

Algarve é zona endémica na prevalência de leishmaniose canina

Algarve é zona endémica na prevalência de leishmaniose canina

A eutanásia é necessária na Leishmaniose canina?

POR CLÁUDIO MANUEL RODRIGUES | COLUNISTASPETS E ANIMAIS
O veterinário Cláudio Manuel Rodrigues fala da doença que atinge 1.600 municípios brasileiros
As leishmanioses são antropozoonoses causadas por diversos parasitos pertencentes ao gêneroLeishmania Ross, 1903 da família Trypanosomatidae, tendo como seus vetores pequenos dípteros da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae, conhecidos como flebotomíneos¹. Essas parasitoses apresentam-se nas formas dermotrópicas e viscerotrópicas, dependendo da espécie de Leishmaniaveiculada. A forma viscerotrópica é representada no Brasil pela espécie Leishmania chagasi e atualmente, é autóctone em 19 das 27 Unidades de Federação, envolvendo 1.600 municípios².
A leishmaniose visceral americana (LVA), inicialmente de caráter rural, vem se urbanizando em cidades de médio e grande porte. Segundo o Ministério da Saúde, entre 1984 e 2002, registraram-se 48.455 casos de LVA, com 66% destes ocorrendo nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí. Nos últimos anos a média anual de casos no país foi de 3.156 casos, e a incidência de dois casos/100.000 habitantes³.
Quando a doença se apresenta nos cães, considerados hospedeiros domésticos, ela é conhecida como leishmaniose visceral canina (LVC). Segundo o Ministério da Saúde, o controle da LVC é realizado através de inquéritos sorológicos amostrais e eutanásia dos cães.
A eutanásia dos pacientes caninos considerados positivos pela técnica imunológica combinada (RIFI + ELISA) descrita pelo Ministério da Saúde é controversa para parte do público amante dos animais e um tanto quanto desconfortável para os colegas médico-veterinários, que por vezes preferem “esconder” seus diagnósticos e optar por tratamento clínico.
Algumas reflexões sobre o tema são importantes. Inicialmente, devemos avaliar o diagnóstico laboratorial de forma isenta, percebendo que falhas podem existir, pois a técnica imunológica combinada não é excepcionalmente sensível e pode descrever falsos positivos ou mascarar falsos negativos. Além do mais, diversos kits comercializados não tem a qualidade que deveriam ter, não passando por rigoroso controle laboratorial com amostras sabidamente positivas e negativas (controles) e não sendo “retestadas” pelos colegas laboratoristas por preguiça, desconhecimento ou excesso de confiança na marca comercializada.
Acredito ser a legislação sanitária que descreve a eutanásia como o único caminho a tomar
Pensando nisso, o Ministério da Saúde, através de Bio-Manguinhos (FIOCRUZ), trocará o protocolo de teste imunológico combinado em uso por um teste rápido, que promete diminuir o elevado número de retestes, economizar com a manutenção e calibração de equipamentos e atuar de forma definitiva ainda a campo, facilitando os serviços das Secretarias de Vigilância em Saúde dos municípios quanto ao controle eficaz do agravo e ao recolhimento de animais positivos.
A tecnologia DPP® (Dual Path Plataform) é uma inovadora tecnologia de imunoensaio cromatográfico para testes de diagnóstico rápido (até 15 min) que tem aplicação para diversas doenças (Dengue, HIV, Leptospirose, LVC), utilizando reduzido volume de amostra4. Esperamos até o final de 2012 a mudança de protocolo laboratorial por parte o Ministério da Saúde, quando o RIFI será substituído pelo ELISA, como teste de bancada e o DPP® será utilizado como triagem de campo (comunicação pessoal).
Por fim, é de suma importância um diagnóstico perfeito deste agravo porque demanda uma importância social e derrama um conteúdo emocional muito forte sobre os proprietários e/ou protetores, podendo garantir ao profissional médico veterinário a isenção correta na indicação da eutanásia animal como forma de controle da doença em áreas urbanas de nosso país.
Não cabe aqui julgar se é válido ou não o tratamento do animal doente, mas acredito ser a legislação sanitária que descreve a eutanásia como o único caminho a tomar. Caberia sim, aos órgãos de fiscalização profissional, no caso o CFMV e os respectivos Conselhos Regionais, a partir do momento em que se posicionaram favoráveis a Portaria Interministerial que proíbe o tratamento de caninos soropositivos para LVC, fazerem valer sua autoridade de Autarquias e fiscalizar o exercício profissional, levando a cabo as sanções previstas para os que descumprirem a Lei.
Cada um fazendo a sua parte: Poder Público, médico veterinário e sociedade organizada, caminharemos para melhor futuro na Saúde Pública brasileira.
Referências Bibliográficas
1. Forattini OP. Entomologia Médica. São Paulo: Edgar Blücher; 1973. 648 p.
2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. pp. 126.
3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância Epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. pp. 63.
4. Manual teste Rápido DPP® Leishmaniose Visceral Canina. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio Manguinhos. www.bio.fiocruz.br
Cláudio Manuel Rodrigues
Médico Veterinário
CRMVRJ4758
Clínica Geral na Veterinária Gato Xadrez – São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – SMSDC – CVAS

24/05/2012 por Heliana Oliveira

Vítima de leishmaniose visceral é tratada no HRPG e elogia atendimento

Após um tratamento recebido na pediatria do HRPG – Hospital Regional Público de Gurupi, Larah Ketherine Ferreira de Melo, de um ano e cinco meses recebeu alta médica na última terça-feira, 22, mas continua vindo à unidade para tomar a medicação complementar que deverá se estender por sete dias.
A mãe da menor, Sandra Luiza Ferreira dos Santos, conta que a menina foi contaminada pela doença Leishmaniose Visceral, conhecida como calazar. Sandra disse que a menina apresentou inchaço na barriga e febre que não cedia e por esse motivo trouxe a criança ao hospital. Larah foi submetida a exames que foi constatado a doença e internada imediatamente e foi dado início ao tratamento.
Sandra relata que o atendimento oferecido a sua filha foi muito bom. “Não tenho nada a reclamar. Todos trataram minha filha muito bem e continuarei vindo ao hospital ainda por sete dias para ela tomar a medicação. O atendimento foi muito bom e o melhor de tudo é que minha filha está bem”, ressaltou a mãe satisfeita completando que virá os dias necessários para a aplicação da medicação para que sua filha fique sem nenhuma sequela.
Leishmaniose visceral
Também conhecida como calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi.
A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Sintomas
Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

860 cães com leishmaniose em Votuporanga - SP


Saúde 
20/05/2012 - Fernanda Ribeiro Ishikawa
Mais de 860 cães estão com leishmaniose 
Veterinário defende tratamento para a doença em animais, enquanto pesquisador diz que procedimento é crime

Mais de 860 cães estão com leishmaniose, em Votuporanga. A informação é do Secez (Setor de Endemias e Zoonoses), que aponta nove casos da doença em humanos.
A quantidade de casos nos quatro primeiros meses de 2012 é superior à registrada em todo ano passado, quando 613 cães foram contaminados e 4 pessoas tiveram a confirmação da doença.
Em entrevista exclusiva ao Diário, o médico especialista Mauro Marzochi, pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz, no Rio de Janeiro, explicou sobre a polêmica que envolve o tratamento da leishmaniose em cães.
“Existem estudos científicos que comprovam que não há cura pra essa doença. O que acontece é uma melhora clínica do animal, o que não muda o fato dele continuar sendo mais que um veículo transmissor, ou seja, um portador do parasita. 

Mesmo com os remédios em uso atualmente, o cachorro continua oferecendo o risco de infectar demais animais e humanos. O tratamento não é recomendado, como também é considerado crime, já que é proibido pelo Ministério da Saúde como medida de controle”, explica.

Risco
Marzochi é bem severo no sentido de que o tratamento põe pessoas e animais saudáveis em risco. “Manter vivo o cão infectado é um perigo pra população. Não há justificativa para fazer esse tratamento, a não ser que você pegue seu cachorro tratado e o leve para os Alpes Suíços, onde não há vetores. A única coisa que o tratamento faz é a melhora clínica do animal, mas ele continuará sendo portador da doença, portanto, não há nada que justifique o risco de manter vivo um animal doente”.
Segundo Marzochi, não há medicamento de uso veterinário que combata o parasita. “Além disso, não se pode usar remédio de uso humano no animal, porque cria resistência do parasita. Ou seja, não há medicamento efetivo pra cura da doença”.

Método mais eficaz
Para o especialista, tirar o cão infectado de circulação é a medida mais eficaz no controle da doença, porém, a prevenção continua sendo a melhor solução. “Deixar quintais limpos, sem qualquer tipo de matéria orgânica em decomposição, combater os insetos, efetuar saneamento nos municípios e tirar os cães doentes de circulação são procedimentos essenciais”.

TAC
Sobre o assunto, o veterinário Antônio Bernardo Carneiro Neto propõe um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que libere o tratamento de cães contaminado, em Votuporanga.
“A exemplo do que acontece em cidades como Urânia, Jales e Natal-RN, propomos essa medida a fim de evitar o sacrifício dos animais, que não têm culpa da contaminação”, justifica Neto, admitindo que a leishmaniose não tem cura.
“Usaríamos a imunoterapia, que é a utilização em dobro da vacina que previne”.
O tratamento, segundo o veterinário, é caro, gira em torno dos R$ 1.500 a R$ 2 mil, incluindo exames, imunoterapia e medicamentos.
Entretanto, o tratamento só é realizado nos cães que não tiverem insuficiência renal provocada pelo estágio avançado da doença. “Quando é assim, recomendamos a eutanásia”.
De acordo com Neto, em Belo Horizonte os vereadores aprovaram a lei que distribui gratuitamente a vacina de leishmaniose. “Sabemos que o gasto é grande, mas se lá pôde fazer, aqui também poderia. Além disso, o valor gasto com a eutanásia pelo Poder Público daria para comprar, a preço de custo, duas coleiras Scalibor”.

“Crime”
Sobre o TAC, Marzochi dispara: “Isso é um crime! Só vai agravar a situação, prejudicando o controle ao invés de favorecer. As drogas para o tratamento não são eficazes, portanto, não dá pra pôr em risco a vida das pessoas mantendo um cão doente em casa”.
Pelo menos em um ponto o pesquisador e o veterinário concordam: a melhor medida de prevenção da doença é o controle dos quintais, mantendo os locais limpos e sem materiais em decomposição.
“A conduta adotada pela Prefeitura de Votuporanga está absolutamente correta. Porém, o Poder Público precisa da colaboração da população, limpando os terrenos e autorizando a entrada dos agentes de saúde nas casas, para fazer a fiscalização necessária”, finaliza o pesquisador.

Endemia
Recentemente, o Diário divulgou que Votuporanga registra uma endemia de leishmaniose. A informação foi passada pelo veterinário da Secretaria Municipal da Saúde, Elcio Sanchez Estevez Junior, que aproveitou a oportunidade para alertar a comunidade para a importância da prevenção à doença.
“A leishmaniose mata 8% dos casos de humanos tratados. No Brasil, ela mata mais que a malária e a dengue juntas. Portanto, é imprescindível que a população cuide dos seus cachorros e mantenha os terrenos e quintais limpos. O mosquito vetor da doença se reproduz em ambiente com material em decomposição”, explica.

Galinha
O Secez realiza fiscalização em quintais de casas e terrenos baldios, com o objetivo de determinar a retirada de galinhas e galinheiros que estejam em área urbana. Nas análises feitas pelo IAL (Instituto Adolph Lutz), 70% dos cães doentes foram contaminados pelo mosquito oriundos de galinheiros.
O alimento preferido do mosquito é o sangue da galinha. “A população precisa se conscientizar sobre os riscos à saúde causados por esse tipo de criação dentro do município. Agora os galináceos deverão ser criados em locais apropriados como chácaras, sítios, fazendas – enfim, oferecer um destino adequado a eles”, explica o veterinário Elcio.
Cães que convivem num mesmo espaço com galinhas, pintainhos e demais galináceos têm maiores chances de adquirirem a doença.

Controle
Dentro do Programa de Controle de Zoonoses estão algumas medidas de controle da leishmaniose:
Cão
- uso de repelentes específicos para o mosquito da leishmaniose;
- coleiras que contenham deltrametrina 4%;
- outros repelentes;
- realização de exames de sangue para diagnóstico da doença.
Mosquito
- colocação de telas em janelas ou fechar portas e janelas ao entardecer;
- RETIRADA DE GALINHAS DOS QUINTAIS;
- limpeza de quintais com a remoção diária de folhas secas, frutos e fezes de animais.

Sintomas da doença em animais
Embora aparentemente sadio, o cão pode estar doente, uma vez que os sinais clínicos podem demorar a aparecer. Mesmo assim, é importante ficar atento caso o cão apresente sintomas da doença, como:
- apatia;
- pelo opaco evoluindo para queda e feridas na pele;
- queda de pelos; (inicialmente ao redor dos olhos e nas orelhas)
- emagrecimento com apetite normal;
- lacrimejamento;
- conjuntivite purulenta;
- crescimento anormal das unhas;
- anemia;
- coriza;
Os sintomas de prostração e apatia citados podem ou não estar associados.
Mais informações sobre a doença ou a notificação de algum caso suspeito de leishmaniose visceral, o telefone é o (17) 3405-9787 - ramal 9716 ou 9786.

http://www.diariodevotuporanga.com.br/mm/index.php?_path=noticias_det&id=10880

E-Mail Responsável: redacao@diariodevotuporanga.com.br

Modelo matemático prevê prevalência da Leishmaniose canina - Veterinaria Actual - Notícias

Modelo matemático prevê prevalência da Leishmaniose canina - Veterinaria Actual - Notícias

domingo, 27 de maio de 2012

Neem, inseticida Natural, plante no seu quintal e faça das folhas um

MSD Saúde Animal encoleira cães na cidade de Candeias


Campanha contra leishmaniose é realizada em Candeias

A exemplo da campanha “Diga não à Leishmaniose” realizada em Formiga no final do mês de março, foi promovida uma ação de combate à doença em Candeias, no mês de abril, por acadêmicos e professores do curso de Medicina Veterinária do UNIFOR.

Conforme informou o coordenador do curso de Medicina Veterinária, Prof. Ms. Dênio Garcia, o convite foi feito pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Candeias, Polyane Alves. 

Por meio de uma parceria com a empresa multinacional MSD Saúde Animal, foram distribuídas 50 coleiras, colocadas nos cães com o objetivo de ajudar a controlar a leishmaniose. Também foi distribuído material informativo sobre a doença.
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Simpósio Mineiro sobre Leishmaniose já tem planos para o futuro | Notícias | EV-UFMG

Simpósio Mineiro sobre Leishmaniose já tem planos para o futuro | Notícias | EV-UFMG

terça-feira, 22 de maio de 2012


Apesar da família pagar por tratamento, Bungo morre com suspeita de Leishmaniose

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Apesar da família pagar por tratamento, Bungo morre com suspeita de Leishmaniose
Prefeitura avisou proprietária do cachorro que exame tinha dado positivo para a doença, mas não prestou novas orientações; Assessoria afirma que agentes não encontraram ninguém na residência
O cão sem raça definida Bungo, de 6 anos, morreu na última terça-feira, em clínica particular. Bungo foi um dos cães detectados pela Prefeitura de Indaiatuba com sintomas de Leishmaniose. O aviso foi feito por telefone e a família não recebeu a visita de agentes sanitários para uma segunda coleta de sangue. Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura (ACS-PMI), a casa foi encontrada fechada.
A proprietária do cachorro, não recebendo nenhuma outra orientação da prefeitura, e imaginando que o socorro merecia urgência, levou o cãozinho para uma clínica particular, local em que ele ficou internado e não resistiu.
 Os exames das vísceras de Bungo devem ser concluídos em cerca de 10 dias e irão determinar a causa da morte do cachorro. A família mora no Vale das Laranjeiras e possui outro animal no local.
 “Eles poderiam ligar, insistir porque o assunto é sério, uma questão de saúde pública; fico pensando em outros cães que estão por aí e podem estar infectados, sem que as famílias tenham condições financeiras de levá-los a um veterinário particular e sem orientação”, conta a proprietária de Bungo, que está abalada com a morte do animal de estimação, com quem convivia há seis anos.

Leishmaniose - inseticida natural usado em prevenção - Tratamentos alternativos ou complementares - Notícias : Focinhos Gelados

Leishmaniose - inseticida natural usado em prevenção - Tratamentos alternativos ou complementares - Notícias : Focinhos Gelados

domingo, 20 de maio de 2012

Movimento Diga Não à Leishmaniose "O Cão Não é o Vilão"

O Movimento em São Paulo começou ontem. Foi apresentada uma palestra pelo Laboratório Hertape - Calier, através da Veterinária Dra Andréa Castro sobre a leishmaniose Visceral e Tegumentar.. Também falamos da campanha e do seu objetivo, que tem como foco principal conscientizar e prevenir.


Através do espaço Matilha Cultural, pudemos desenvolver esse trabalho. O evento vai até o dia 3 de agosto e neste final de semana foi dedicado a Campanha Diga Não à Leishmaniose e o Movimento. Estão expostas as Telas grafitadas pelo Grafiteiro Crânio doadas em apoio a campanha.

Hoje, as 11h da manhã,  aconteceu uma cãominhada, onde divulgamos o movimento informamos as pessoas em vários pontos turísticos da cidade sobre essa grave doença. Todos com a camiseta da campanha estavam empenhados. Se cada um fizer um pouquinho, no final a gente faz um montão!!


Agradeço imenso a presença de todos em especial ao Casal amigo e tb apoiador da causa, Sylvia e Eduardo. Unidos somos muito mais fortes.


PREVENIR É SEM DÚVIDA O MELHOR REMÉDIO.


No final, um coquetel recheado a ração biscoitinhos, bifinhos e água para nossos amiguinhos de quatro patas na sala onde está acontecendo o Agilyt Aguardem mais fotos e novidades.

Não deixem de acessar o blog do movimentowww.ocaonaoeovilaodiganaoaleishmaniose.blogspot.com e também as páginas do facebook http://www.facebook.com/diganaoaleishmaniose
http://www.facebook.com/pages/Movimento-Diga-N%C3%A3o-%C3%A0-Leishmaniose/287058218040837

Muitos beijos e obrigada a todos os envolvidos, Lully, Cida Cândido, Renato e Nina pelo apoio no Matilha e a Arca de Noé Valéria e Adriano e o amigo protetor Sergio Déa da APASCS, pelo apoio em São Caetano do Sul!!!!!


Até Breve.

Marli Pó
marlipress@gmail.com
diganaoaleishmaniose@gmail.com





quinta-feira, 17 de maio de 2012


Prudente confirma novos casos de leishmaniose

Da Redação, às 12:49:00 de 09/05/2012
Testes que detectam a doença em até 30 minutos são realizados em Prudente desde a semana passada
Testes que detectam a doença em até 30 minutos são realizados em Prudente desde a semana passada
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Presidente Prudente divulgou, na manhã desta quarta-feira (9), o resultado de mais um lote com 165 exames realizados em cães para detectar Leishmaniose Visceral Americana (LVA). Desta vez, quatro casos positivos da doença foram confirmados.

São dois autóctones (contraídos dentro do próprio município) e dois importados, estes últimos vindos de Presidente Venceslau e Rinópolis, respectivamente. Com as novas confirmações, detectadas através dos testes rápidos feitos no laboratório do CCZ, subiu para sete o total de casos datados de janeiro deste ano até agora. No total, são quatro registros importados e três autóctones.

Os casos autóctones foram identificados em cães que habitam nas vilas Santa Helena e São Jorge, na região central da cidade. Em ambos, outros cães contaminados já haviam sido encontrados no trabalho de bloqueio. Já os importados foram detectados nos bairros Jardins e Barcelona, na região noroeste, próximos ao Estádio Prudentão.

“Embora tenham dado reagentes [positivos] no teste rápido, as amostras referentes aos quatro exames foram encaminhadas ao Instituto Adolpho Lutz [IAL] para serem submetidas ao exame confirmatório, através do Elisa”, diz o diretor do órgão, o médico veterinário Célio Nereu Soares, se referindo a reação de ensaio imunoenzimático.

De acordo com ele, os cães serão sacrificados. “No fim da tarde de ontem, o instituto nos divulgou os resultados. A partir daí, já estabelecemos contato com os proprietários dos animais doentes. Um deles inclusive [importado] já foi recolhido nesta manhã e levado ao CCZ. O outro importado será buscado agora à tarde, período onde ambos deverão ser submetidos ao procedimento da eutanásia”, completa.

Sobre os animais que contraíram a doença no município, ele explica que o CCZ está aguardando contato de seus proprietários que também já foram avisados. “Eles ficaram de consultar veterinários em clínicas particulares para conversar sobre a questão, e a fim de decidirem se vão optar pelo procedimento nas clínicas ou no próprio CCZ. Fato é que eles têm prazo máximo até sexta-feira para isso”, expõe Soares.

Sobre o teste rápido, até agora já foram 302 exames feitos através desse novo procedimento em Prudente.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Movimento Diga Não à Leishmaniose

Movimento Diga Não à Leishmaniose

Indaiatuba vive surto de Leishmaniose População deve se conscientizar e prevenir seus cães


População fala em surto de Leishmaniose em Indaiatuba; Prefeitura pede cautela 


População fala em surto de Leishmaniose em Indaiatuba; Prefeitura pede cautela
História começou nos bairros Videiras e Vale das Laranjeiras, mas já se estenderia a Itaici; diagnóstico preciso vai evitar sacrifício indiscriminado de animais, ressaltam autoridades
A história teve início em loteamentos como Vale das Laranjeiras e bairros como Videira: cães com suspeita de leishmaniose. Mas, o assunto já começa a preocupar a população de Indaiatuba e comunidades relacionadas à defesa dos animais. A notícia é a de que os números de casos cresceram muito nos últimos meses e a Prefeitura não está divulgando os números corretos.
Na semana passada, uma moradora do Vale recebeu um telefonema vindo da Prefeitura dizendo que o resultado da coleta de sangue feito no cachorro Bungo, de 6 anos, tinha dado positivo para Leishmaniose.
“Eles disseram ao meu marido que viriam naquele dia mesmo para fazer uma segunda coleta de sangue; não apareceram, não deram notícias e nem um retorno”, conta a moradora que por conta própria refez todos os exames e mantém até hoje Bungo internado numa clínica veterinária particular.
Segundo a autora da reclamação, o problema é que ela não está vendo nenhuma ação da Prefeitura no sentido de evitar uma possível proliferação da doença. Segundo os moradores, os bairros mais atingidos seriam Vale das Laranjeiras, Videira e mais recentemente, Itaici.
Resposta da Prefeitura
Segundo a Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Prefeitura de Indaiatuba, de fato, no dia 3 de maio, técnicos do Instituto Adolfo Lutz estiveram na cidade fazendo o exame “aspirado de linfonodo” em cães que tiveram resultado positivo no inquérito canino realizado em abril, em 140 animais dos bairros Videira e Vale das Laranjeiras.
Dos 18 casos positivados no inquérito, o exame foi refeito em oito cães (em quatro casos as residências estavam fechadas, dois não autorizaram a realização do exame, três cachorros não tinham linfonodos pelo corpo e um havia fugido).
Ainda segundo a assessoria da Prefeitura, os técnicos deverão retornar ao município para fazer o exame nos quatro cachorros das residências que estavam fechadas, mas ainda não foi definida uma data.
Histórico
Em razão do início do diagnóstico da doença em março, em seis cães de proprietários residentes nos bairros Videira e Vale das Laranjeiras, no mês seguinte foi realizado o inquérito entomológico, que é a colocação de armadilhas em lugares estratégicos com o objetivo de capturar amostras de flebotomínios, mosquito transmissor da doença.
Os insetos capturados foram encaminhados para análise pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) de Mogi Guaçú. O Departamento de Vigilância Epidemiológica do Município aguarda o resultado do inquérito e também da pesquisa de isoensima -- exame específico realizado pelo laboratório Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) -- que verifica a presença da leishmaniose chagasi.
Cautela vai evitar sacrifício dos animais
A Prefeitura reforça ainda, cautela na divulgação das informações, uma vez que os procedimentos para o diagnóstico final da doença são extensos e até o momento não estão concluídos. Por enquanto, segundo a Prefeitura, os casos identificados no Município  são considerados suspeitos.
A prudência é uma orientação da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) do Governo do Estado de São Paulo, já que os dados não são conclusivos. O objetivo é evitar o sacrifício indiscriminado dos animais.
Diante de casos suspeitos, a população pode ligar para os telefones 3834-9207 ou 3834-9297 para solicitar apoio e obter orientações profissionais.
O que é?
Leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada do mosquito infectado. A doença afeta animais domésticos, urbanos e silvestres. Para cada ser humano contaminado estima-se que há uma média de 200 cães infectados. Existem dois tipos de leishmaniose: a tegumentar, que se caracteriza por feridas na pele, e a visceral, que ataca vários órgãos internos.
Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta. Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.
Ações
Nas áreas endêmicas, os fiscais visitam as residências para realizar a coleta de sangue dos animais. Após o exame, os proprietários precisam aguardar cerca de 60 dias pelo resultado do teste para saber se o animal está infectado e se terá que ser sacrificado, já que com a portaria interministerial nº 1426 editada em julho de 2008, é proibido o tratamento da doença com produtos de uso humano.
A opção de eutanásia de um animal de estimação é certamente para muitos uma decisão difícil, e muitas vezes o proprietário procura por alternativas paliativas, recorrendo-se geralmente ao argumento de que a portaria não proíbe, contudo, o tratamento da doença com produtos específicos para animais; e que a validade da referida portaria encontra-se em discussão na justiça (o que não a torna inválida).
Contudo é fato que o animal contaminado, quando sob tratamento - quer humano quer específico ao animal - embora possa em uma parcela dos casos apresentar remissão dos sintomas da doença, permanece infectado com o parasita em sua forma ativa, e por tal constitui um reservatório da doença no ambiente em questão.
Acrescido a presença do agente vetor em tais ambientes, o que geralmente é a situação dada a contaminação do animal, tal configuração caracteriza-se como uma situação de risco iminente aos demais no ambiente, incluso sobretudo os seres humanos, risco muito agravado em caso de presença de crianças e idosos.
Vacina
Já existe no mercado há 5 anos uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, a Leishmune, do laboratório Fort Dodge Saúde Animal, registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) desde 2003. Além desta vacina, existe uma outra do laboratório Hertape, em que, após vacinação, o animal continua negativo no exame de RIFI, diferente da vacina Fort Dodge.
 A vacina confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães vacinados em todo o Brasil. É importante ressaltar que os animais vacinados apresentam resultados negativos nos kits ELISA atualmente licenciados pelo MAPA (Kit Biogene e Kit Bio-Manguinhos).
O programa vacinal deve ser associado a outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente, o uso de produtos repelentes no cão, a educação da população quanto à posse responsável, controle de natalidade canina e o emprego de medidas de saneamento básico.
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