Medicina & Saúde
Edição por Rosa Araújo
Ter, 31 de Maio de 2011 14:15
Os municípios do sul da Bahia registraram 218 casos de leishmaniose tegumentar e visceral de 1º de janeiro a 17 de maio. Somente Itabuna, Una e Ibirapitanga somaram 85 notificações. A doença é causada pela picada de mosquitos comum na lavoura cacaueira, e causa ulcerações graves na pele (tegumentar) ou em órgãos internos (visceral), quando leva também o nome de calazar ou febre negra.
Segundo informações do jornal A Região, a situação de Una é a que mais preocupa as autoridades da área de saúde, pois nos últimos anos o município tem registrado um número alto de casos. Com 24.110 habitantes, a cidade registrou 38 notificações, sendo que, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), seis pessoas desistiram do tratamento.
Ainda de acordo com o jornal, o crescimento de casos de leishmaniose vem ocorrendo de forma assustadora também em Ibirapitanga. Os dados da Sesab revelam que em 2007 foram duas notificações da doença no município. No ano seguinte a quantidade de notificação se repetiu, mas saltou para 69 casos registrados em 2009. Já entre 1º de janeiro e o dia 17 deste mês já foram 33 ocorrências.
Em Itabuna houve queda no número de casos de 2007 para 2008, com o número de notificações passando de 20 para 18. Mas houve aumento em 2009, quando foram 26 notificações e no ano passado 36. Neste ano são 14 pacientes com leishmaniose tegumentar e um do tipo visceral.
Também houve ocorrências de leishmaniose tegumentar em Almadina (1), Arataca (2), Barro Preto (1), Buerarema (13), Canavieiras (5), Camacan (7), Coaraci (6), Firmino Alves (4), Ibirataia (5), Gandu (9), Ilhéus (18), Itororó (10), Itapitanga (1), Uruçuca (11), Itacaré (6), Itajuípe (4), Itapé (1), Santa Luzia (4), São José da Vitória (4), Pau Brasil (5), Ubatã (4) e Ubaitaba (12). Na Bahia foram registrados 1.306 casos da Leishmaniose Tegumentar e 222 notificações da leishmaniose visceral.
Fonte:bocaonews
Grande Otelo

Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.
Apoio de várias celebridades

Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.
terça-feira, 31 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Sul do País Campanha de posse responsável
24 de maio, 2011 às 12:47
Campanha está sensibilizando população sobre posse responsável de animais
Palestras estão sendo ministradas em todas as escolas e os resultados começam a aparecer.
Chapadão do Sul
Da Redação
Campanha está sensibilizando população sobre posse responsável de cães e gatos
A Campanha de posse responsável e adoção de cães e gatos lançada pela Secretaria Municipal de Saúde, em uma ação conjunta entre o Canil Municipal e a Vigilância Sanitária, está começando a mudar o destino de cães e gatos que eram abandonados nas ruas da cidade.
Palestras estão sendo ministradas em todas as escolas e os resultados começam a aparecer. O Coordenador da Vigilância Sanitária, Médico Veterinário Luiz Fernando da Silva Torres acredita que campanha está começando a alcançar os resultados propostos, que é sensibilizar e conscientizar toda população da importância de se cuidar com carinho e atenção dos animais de estimação.
O cronograma de palestras prossegue essa semana. Nesta quarta-feira (25) o coordenador da Vigilância Sanitária estará na Escola Estadual Augusto Krug Netto pela manhã, com início às 07h30 e à tarde com início às 13 horas. Na quinta-feira (26), as palestras serão ministradas na Escola CEPE também pela manhã e à tarde. O promotor de Justiça Rodrigo Yashida Brandão e a Secretária de Saúde, Dalva Gradin sempre acompanham as palestras.
Durante as palestras, são mostrados slides explicando aos alunos como cuidar corretamente do cão, a importância de mantê-lo sobre o domínio e nunca permitir o abandono dos animais nas ruas da cidade. São distribuídos folhetos da Campanha de Posse Responsável e Adoção, com instruções e orientações sobre a posse responsável de cães.
O foco da campanha, que terá ainda a realização de eventos de mobilização da sociedade, é diminuir o número de cães soltos nas ruas e assim evitar os maus tratos de animais e a proliferação de doenças como a leishmaniose visceral canina e a raiva. O sacrifício de cães, no Canil Municipal está proibido pelo Ministério Público Estadual. A solução para a retirada dos animais das ruas está na responsabilidade dos seus donos.
Esse é um grande dilema urbano, pois os animais soltos na rua, podem ser vítimas e causadores de acidentes, virem a agredir pessoas e se tornarem fontes de doenças para os seres humanos, como é o caso da RAIVA E LEISHMANIOSE, que são umas das mais graves.
Daí a importância da “ POSSE RESPONSÁVEL” que tem como definição- um conjunto de cuidados e atitudes que o proprietário deverá ter quando adquirir um animal de estimação como: cuidados com a alimentação, higiene, vacinação, vermifugação, lazer, assistência veterinária. O proprietário é responsável pela saúde e bem estar do animal, que é um direito garantido por Lei Federal nº 9605/98, Art. 32, que diz: abandonar, maltratar, envenenar animais, ter sua posse sem o mínimo de higiene e alimentação, é crime, com pena de detenção de 3 meses a 1 ano e mais multa.
Além da posse responsável, a campanha tem como foco também a adoção dos animais já abandonados, uma vez que o Canil Municipal não pode ser a principal solução do problema e se tornar um depósito de cães abandonados, com isso, deve haver uma maior conscientização da população, quanto aos seus deveres ao adquirir um animal de estimação.
“Bicho não é lixo. Cuide do seu cãozinho. Não abandone aquele que nunca vai abandonar você”, diz um dos slogan da campanha.
Campanha está sensibilizando população sobre posse responsável de animais
Palestras estão sendo ministradas em todas as escolas e os resultados começam a aparecer.
Chapadão do Sul
Da Redação
Campanha está sensibilizando população sobre posse responsável de cães e gatos
A Campanha de posse responsável e adoção de cães e gatos lançada pela Secretaria Municipal de Saúde, em uma ação conjunta entre o Canil Municipal e a Vigilância Sanitária, está começando a mudar o destino de cães e gatos que eram abandonados nas ruas da cidade.
Palestras estão sendo ministradas em todas as escolas e os resultados começam a aparecer. O Coordenador da Vigilância Sanitária, Médico Veterinário Luiz Fernando da Silva Torres acredita que campanha está começando a alcançar os resultados propostos, que é sensibilizar e conscientizar toda população da importância de se cuidar com carinho e atenção dos animais de estimação.
O cronograma de palestras prossegue essa semana. Nesta quarta-feira (25) o coordenador da Vigilância Sanitária estará na Escola Estadual Augusto Krug Netto pela manhã, com início às 07h30 e à tarde com início às 13 horas. Na quinta-feira (26), as palestras serão ministradas na Escola CEPE também pela manhã e à tarde. O promotor de Justiça Rodrigo Yashida Brandão e a Secretária de Saúde, Dalva Gradin sempre acompanham as palestras.
Durante as palestras, são mostrados slides explicando aos alunos como cuidar corretamente do cão, a importância de mantê-lo sobre o domínio e nunca permitir o abandono dos animais nas ruas da cidade. São distribuídos folhetos da Campanha de Posse Responsável e Adoção, com instruções e orientações sobre a posse responsável de cães.
O foco da campanha, que terá ainda a realização de eventos de mobilização da sociedade, é diminuir o número de cães soltos nas ruas e assim evitar os maus tratos de animais e a proliferação de doenças como a leishmaniose visceral canina e a raiva. O sacrifício de cães, no Canil Municipal está proibido pelo Ministério Público Estadual. A solução para a retirada dos animais das ruas está na responsabilidade dos seus donos.
Esse é um grande dilema urbano, pois os animais soltos na rua, podem ser vítimas e causadores de acidentes, virem a agredir pessoas e se tornarem fontes de doenças para os seres humanos, como é o caso da RAIVA E LEISHMANIOSE, que são umas das mais graves.
Daí a importância da “ POSSE RESPONSÁVEL” que tem como definição- um conjunto de cuidados e atitudes que o proprietário deverá ter quando adquirir um animal de estimação como: cuidados com a alimentação, higiene, vacinação, vermifugação, lazer, assistência veterinária. O proprietário é responsável pela saúde e bem estar do animal, que é um direito garantido por Lei Federal nº 9605/98, Art. 32, que diz: abandonar, maltratar, envenenar animais, ter sua posse sem o mínimo de higiene e alimentação, é crime, com pena de detenção de 3 meses a 1 ano e mais multa.
Além da posse responsável, a campanha tem como foco também a adoção dos animais já abandonados, uma vez que o Canil Municipal não pode ser a principal solução do problema e se tornar um depósito de cães abandonados, com isso, deve haver uma maior conscientização da população, quanto aos seus deveres ao adquirir um animal de estimação.
“Bicho não é lixo. Cuide do seu cãozinho. Não abandone aquele que nunca vai abandonar você”, diz um dos slogan da campanha.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Criadores de cães de Cotia mostram-se preocupados com a leishmaniose visceral na região
Cerca de 20 criadores de cães de Cotia e região participaram da palestra ”Leishmaniose Visceral: como enfrentar esse desafio?”, com o Médico Veterinário, especialista na doença, Andrei Nascimento, no dia 19 de maio. O evento, promovido pela Intervet/Schering-Plough, em parceria com o Médico Veterinário Gilberto Mamoro Baba, teve o objetivo de informar sobre essa grave doença de saúde pública, por se tratar de uma zoonose de alta letalidade, e conscientizar sobre as formas de prevenção, como a utilização da coleira impregnada com deltametrina nos cães, princípio-ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Segundo Andrei Nascimento, os criadores mostraram-se preocupados e interessados no assunto, já que é uma doença que acomete a região. “Cotia e Embu já são consideradas áreas endêmicas para a leishmaniose visceral canina segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo. Como eles criam cães e vendem para todo o Brasil, precisam tomar atitudes para que os animais não sejam infectados”, esclarece o Médico Veterinário.
O palestrante acrescenta que ainda não há casos registrados em humanos, mas pesquisadores estimam que nas áreas endêmicas, para cada humano doente, existam 200 cães infectados. “Esse número mostra, mais uma vez, a importância da prevenção. Com os cães encoleirados, a probabilidade dos humanos se infectarem diminui consideravelmente”, ressalta.
A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90%dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente.
Sobre a Intervet/Schering-Plough Animal Health
A Intervet/Schering-Plough Animal Health, com sede em Boxmeer, Holanda, tem seu foco em pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para a saúde animal. A empresa oferece aos clientes um dos portfólios mais amplos e inovadores em Saúde Animal, abrangendo produtos de apoio ao desempenho e prevenção, tratamento e controle de doenças em todas as principais espécies de animais na pecuária e animais de companhia. A Intervet/Schering-Plough Animal Health é uma unidade de negócios de propriedade integral da Merck & Co., Inc., com sede em Whitehouse Station NJ, USA. Para obter mais informações sobre a Intervet/Schering-Plough Animal Health acesse: www.intervet.com e www.merck.com
Mais informações à imprensa:
Alfapress Comunicações
Julia Salce – julia.salce@alfapress.com.br (11) 5102-4747 / 8189-9643
Julia Teixeira – julia.teixeira@alfapress.com.br (19) 9790-7724
Segundo Andrei Nascimento, os criadores mostraram-se preocupados e interessados no assunto, já que é uma doença que acomete a região. “Cotia e Embu já são consideradas áreas endêmicas para a leishmaniose visceral canina segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo. Como eles criam cães e vendem para todo o Brasil, precisam tomar atitudes para que os animais não sejam infectados”, esclarece o Médico Veterinário.
O palestrante acrescenta que ainda não há casos registrados em humanos, mas pesquisadores estimam que nas áreas endêmicas, para cada humano doente, existam 200 cães infectados. “Esse número mostra, mais uma vez, a importância da prevenção. Com os cães encoleirados, a probabilidade dos humanos se infectarem diminui consideravelmente”, ressalta.
A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um mosquito conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90%dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.500 pessoas são infectadas e o número de óbitos é de aproximadamente 200, anualmente.
Sobre a Intervet/Schering-Plough Animal Health
A Intervet/Schering-Plough Animal Health, com sede em Boxmeer, Holanda, tem seu foco em pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para a saúde animal. A empresa oferece aos clientes um dos portfólios mais amplos e inovadores em Saúde Animal, abrangendo produtos de apoio ao desempenho e prevenção, tratamento e controle de doenças em todas as principais espécies de animais na pecuária e animais de companhia. A Intervet/Schering-Plough Animal Health é uma unidade de negócios de propriedade integral da Merck & Co., Inc., com sede em Whitehouse Station NJ, USA. Para obter mais informações sobre a Intervet/Schering-Plough Animal Health acesse: www.intervet.com e www.merck.com
Mais informações à imprensa:
Alfapress Comunicações
Julia Salce – julia.salce@alfapress.com.br (11) 5102-4747 / 8189-9643
Julia Teixeira – julia.teixeira@alfapress.com.br (19) 9790-7724
Leishmaniose em Portugal
23.05.2011 12:01
LUSA
Leishmaniose canina: Primeira vacina em Portugal será "muito importante" para a saúde pública - bastonária
Lisboa, 23 mai (Lusa) -- A primeira vacina preventiva da leishmaniose canina, doença prolongada que pode ser fatal e transmite-se aos humanos, é lançada na terça-feira em Lisboa, um acontecimento que a bastonária da Ordem dos Veterinários considera "muito importante" para a saúde pública.
Lisboa, 23 mai (Lusa) -- A primeira vacina preventiva da leishmaniose canina, doença prolongada que pode ser fatal e transmite-se aos humanos, é lançada na terça-feira em Lisboa, um acontecimento que a bastonária da Ordem dos Veterinários considera "muito importante" para a saúde pública.
A leishmaniose canina é uma doença frequentemente fatal, cujos sintomas incluem febre, queda do pelo (em especial à volta dos olhos), perda de peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas.
Segundo a bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, Laurentina Pedro, a comercialização desta vacina é um passo "muito importante" na proteção da saúde pública, pois esta é uma zoonose e, por isso, pode ser transmitida aos seres humanos.
"Uma vacina contra uma doença tão grave como a leishmaniose canina evita tratamentos dispendiosos, o sofrimento do animal, dos seus donos e o risco que estes correm de serem infetados", disse.
Segundo o laboratório que comercializa a vacina, esta foi desenvolvida pela Bio Veto Test (BVT), em conjunto com o Instituto de Pesquisa e o Desenvolvimento (IRD) e as equipas de investigação e desenvolvimento do grupo Virbac.
"Este projeto é baseado numa invenção patenteada da IRD relativa à cultura da leishmania, tendo o IRD concedido uma licença exclusiva à BVT para o mercado veterinário", prossegue a empresa.
A vacina poderá ser administrada a partir dos seis meses de idade, sendo que o ciclo de vacinação completo consiste em três injeções, com intervalos de três semanas, e proporciona uma defesa interna prolongada contra os sintomas da infeção, segundo informação do laboratório que a comercializa.
A proteção implica ainda uma dose de reforço anual da vacina para manter a imunidade.
A Lusa questionou o laboratório Virbac sobre os custos desta vacina, mas este explicou que não pode, por lei, divulgar esta informação.
Esta comercialização foi possível porque o Comité para os Medicamentos Veterinários (CVMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu, a 13 de janeiro deste ano, um parecer positivo para a vacina.
A 14 de março, a Comissão Europeia confirmou este parecer ao atribuir ao laboratório Virbac a Autorização de Introdução no Mercado (AIM) europeu para esta vacina.
A vacina será lançada numa primeira fase na Europa do Sul, até ao final do primeiro semestre de 2011, uma implantação que "tem em consideração a prevalência geográfica da doença e o período necessário para a produção em maior escala da vacina".
A apresentação deste produto em Lisboa será feita terça-feira, perante mais de 700 veterinários.
SMM.
Lusa/Fim
LUSA
Leishmaniose canina: Primeira vacina em Portugal será "muito importante" para a saúde pública - bastonária
Lisboa, 23 mai (Lusa) -- A primeira vacina preventiva da leishmaniose canina, doença prolongada que pode ser fatal e transmite-se aos humanos, é lançada na terça-feira em Lisboa, um acontecimento que a bastonária da Ordem dos Veterinários considera "muito importante" para a saúde pública.
Lisboa, 23 mai (Lusa) -- A primeira vacina preventiva da leishmaniose canina, doença prolongada que pode ser fatal e transmite-se aos humanos, é lançada na terça-feira em Lisboa, um acontecimento que a bastonária da Ordem dos Veterinários considera "muito importante" para a saúde pública.
A leishmaniose canina é uma doença frequentemente fatal, cujos sintomas incluem febre, queda do pelo (em especial à volta dos olhos), perda de peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas.
Segundo a bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, Laurentina Pedro, a comercialização desta vacina é um passo "muito importante" na proteção da saúde pública, pois esta é uma zoonose e, por isso, pode ser transmitida aos seres humanos.
"Uma vacina contra uma doença tão grave como a leishmaniose canina evita tratamentos dispendiosos, o sofrimento do animal, dos seus donos e o risco que estes correm de serem infetados", disse.
Segundo o laboratório que comercializa a vacina, esta foi desenvolvida pela Bio Veto Test (BVT), em conjunto com o Instituto de Pesquisa e o Desenvolvimento (IRD) e as equipas de investigação e desenvolvimento do grupo Virbac.
"Este projeto é baseado numa invenção patenteada da IRD relativa à cultura da leishmania, tendo o IRD concedido uma licença exclusiva à BVT para o mercado veterinário", prossegue a empresa.
A vacina poderá ser administrada a partir dos seis meses de idade, sendo que o ciclo de vacinação completo consiste em três injeções, com intervalos de três semanas, e proporciona uma defesa interna prolongada contra os sintomas da infeção, segundo informação do laboratório que a comercializa.
A proteção implica ainda uma dose de reforço anual da vacina para manter a imunidade.
A Lusa questionou o laboratório Virbac sobre os custos desta vacina, mas este explicou que não pode, por lei, divulgar esta informação.
Esta comercialização foi possível porque o Comité para os Medicamentos Veterinários (CVMP) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu, a 13 de janeiro deste ano, um parecer positivo para a vacina.
A 14 de março, a Comissão Europeia confirmou este parecer ao atribuir ao laboratório Virbac a Autorização de Introdução no Mercado (AIM) europeu para esta vacina.
A vacina será lançada numa primeira fase na Europa do Sul, até ao final do primeiro semestre de 2011, uma implantação que "tem em consideração a prevalência geográfica da doença e o período necessário para a produção em maior escala da vacina".
A apresentação deste produto em Lisboa será feita terça-feira, perante mais de 700 veterinários.
SMM.
Lusa/Fim
domingo, 22 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Rondônia - Prefeitura realiza palestra sobre Leishmaniose para os agentes de saúde

QUINTA-FEIRA, 19 DE MAIO DE 2011
A Prefeitura de Vilhena, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) em parceria com o Núcleo de Educação e Saúde, PACS, PSF e Epidemiologia realizaram na última quarta-feira (18) uma palestra no Auditório do Ministério Público sobre a Leishmaniose.
A palestra foi ministrada pelo médico veterinário Cesarino Junior L. Aprigio do Laboratório Central em Saúde Pública (LACEN) e auxiliado pela assistente Edneusa Medeiros Aragão, ambos de Porto-Velho, com o objetivo de sensibilizar e preparar as equipes de agentes comunitários de saúde, a equipe dos agentes de endemias, a vigilância sanitária, saúde indígena, enfermeiras e veterinários da rede pública, para as dúvidas da
população e controlar os casos da doença na cidade de Vilhena.
A Leishmaniose é uma doença parasitária causada pelo protozoário Leishmania, que é transmitida pelo inseto flebotomíneos do gênero Lutzomyia, conhecido popularmente por mosquito-palha ou birigui. Na área urbana não existe nenhum caso ainda, mas, existem vários casos área rural, pois, os principais reservatórios são os animais silvestres. É uma parasitose de difícil tratamento, sendo necessário o diagnóstico precoce.
sábado, 14 de maio de 2011
Caso de leishmaniose põe Secretaria da Saúde de Marília (SP) em alerta
A identificação de um cão contaminado por leishmaniose tem colocado os órgãos de Saúde em alerta máximo. A doença, nunca identificada na cidade em sua forma mais perigosa, pode afetar também os humanos e levar inclusive à morte.
O cão afetado pela doença está no distrito de Padre Nóbrega, que vem passando por uma série de bloqueios da divisão de zoonoses. O animal teve o diagnóstico positivo para a doença e a Saúde aguarda agora o resultado do exame que mostrará se a leishmaniose é cutânea (forma mais leve) ou visceral.
“Estamos fiscalizando, mas precisamos aguardar o resultado dos exames, sem o qual não podemos tomar nenhuma medida mais drástica. Caso o resultado seja positivo para leishmaniose visceral, muitos procedimentos como forma de barrar o avanço da doença precisarão ser efetuados”, explica o coordenador da divisão de zoonoses, Lupércio Garrido.
A coleta de sangue dos cães começou no início do ano em Marília, depois que o vetor da doença, o Phlebotomus, conhecido popularmente como mosquito-palha, foi identificado em circulação na cidade. Desde então, foram retiradas amostras de sangue de 78 animais que poderiam estar contaminados, mas todos os outros resultados foram negativos.
Se transmitida ao humano, a leishmaniose, em sua forma mais branda, pode causar lesões nas mucosas, como boca e nariz. Já na leishmaniose visceral são afetados órgãos internos, principalmente baço, fígado e medula óssea.
Alguns sintomas compatíveis com a leishmaniose nos cães são emagrecimento acentuado e lesões em torno de orelhas e olhos, mas apenas a ação do veterinário pode dar o diagnóstico mais preciso.
Fonte: Rede Bom Dia (acessado em 03/05/2011)
Nota do CRMV-SP: A leishmaniose visceral será um dos temas discutidos durante o XI Simpósio Regional de Saúde Animal, que será realizado em Marília no dia 20 de maio. O evento é voltado a médicos veterinários, zootecnistas e estudantes dessas áreas. Fique atento ao site do CRMV-SP que, em breve, abriremos as inscrições para o evento.
O cão afetado pela doença está no distrito de Padre Nóbrega, que vem passando por uma série de bloqueios da divisão de zoonoses. O animal teve o diagnóstico positivo para a doença e a Saúde aguarda agora o resultado do exame que mostrará se a leishmaniose é cutânea (forma mais leve) ou visceral.
“Estamos fiscalizando, mas precisamos aguardar o resultado dos exames, sem o qual não podemos tomar nenhuma medida mais drástica. Caso o resultado seja positivo para leishmaniose visceral, muitos procedimentos como forma de barrar o avanço da doença precisarão ser efetuados”, explica o coordenador da divisão de zoonoses, Lupércio Garrido.
A coleta de sangue dos cães começou no início do ano em Marília, depois que o vetor da doença, o Phlebotomus, conhecido popularmente como mosquito-palha, foi identificado em circulação na cidade. Desde então, foram retiradas amostras de sangue de 78 animais que poderiam estar contaminados, mas todos os outros resultados foram negativos.
Se transmitida ao humano, a leishmaniose, em sua forma mais branda, pode causar lesões nas mucosas, como boca e nariz. Já na leishmaniose visceral são afetados órgãos internos, principalmente baço, fígado e medula óssea.
Alguns sintomas compatíveis com a leishmaniose nos cães são emagrecimento acentuado e lesões em torno de orelhas e olhos, mas apenas a ação do veterinário pode dar o diagnóstico mais preciso.
Fonte: Rede Bom Dia (acessado em 03/05/2011)
Nota do CRMV-SP: A leishmaniose visceral será um dos temas discutidos durante o XI Simpósio Regional de Saúde Animal, que será realizado em Marília no dia 20 de maio. O evento é voltado a médicos veterinários, zootecnistas e estudantes dessas áreas. Fique atento ao site do CRMV-SP que, em breve, abriremos as inscrições para o evento.
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