Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

fonte: www.progresso.com.br

Saúde faz bloqueio à leishmaniose

Aumento dos casos de leishmaniose visceral em cães indica maior probabilidade das pessoas contraírem a doença





Dourados registra aumento de casos de leishmaniose visceral em cães (Foto: Hédio Fazan/PROGRESSO)

Por : Marli Lange
DOURADOS – A Secretaria Municipal de Saúde começou ontem um trabalho de bloqueio da leishmaniose visceral canina. Para se chegar a um controle efetivo, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) começou a fazer um levantamento epidemiológico da doença, o chamado “inquerito amostral”. O último foi realizado em 2004. O documento serve para direcionar os trabalhos de controle e prevenção, explicou o diretor de Vigilância e Saúde, Eduardo Arteiro Marcondes.

Durante a pesquisa serão coletadas 480 amostras em todos os bairros da cidade. Em cada uma das 96 micro-áreas há, em média, 600 moradias, sendo que serão sorteadas cinco residências em cada para que seja realizada a coleta de sangue dos animais.

De acordo com Marcondes, no final do trabalho de levantamento previsto para terminar em 40 dias, o objetivo é inici-ar um trabalho de prevenção e controle da doença em cães para evitar o parecimento de casos humanos.

PREOCUPAÇÃO

Marcondes diz que os casos de leishmaniose canina vem aumentando a cada ano em Dourados. Pela estatística, em 2008 foram registrados 33 casos positivos; em 2009, 44 casos e em 2010, 57. Outra preocupação é que vem aumentando o número da população de vetor da leishmaniose, o mosquito Lutzomyia, chamados de "mosquito palha" ou birigui e Phlebotomus.
DOURADOS REGISTROU, EM 2010, 57 CASOS DE LEISHMANIOSE CANINA ".
“Se temos o cão, o vetor, e aumento de casos é necessário uma preocupação maior em iniciar um trabalho de combate para evitar o aparecimento de casos humanos”, disse. Pessoas são contaminadas através da picada do mosquito. Cães doentes são imediatamente sacrificados, no CCZ. Paralelo a isto é necessário reduzir a população de mosquito transmissor, que gosta de ambientes úmidos e escuros. A limpeza dos quintais, com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, também ajuda no combate da doença, uma vez que o mosquito costuma por os ovos em locais onde há muita matéria orgânica.

“As pessoas precisam se conscientizar que se não houver a colaboração no sentido de eliminar criadouros não conse-guiremos vencer a doença. O aumento dos casos de leishmaniose em cães indica a possibilidade das pessoas contraírem a doença é grande. Assim como a dengue, a prevenção é a única arma contra a leishmaniose”, enfatizou Eduardo Marcon-des. Atualmente, a leishmaniose está entre as seis endemias consideradas prioritárias ao combate, ao redor do mundo.

SINTOMAS

Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. No caso da tegumentar, surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção puru-lenta. Há também a possibilidade de sua manifestação ocorrer através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca.

Na visceral, ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço. Esta doença deve ser tratada através de medicamentos e receber acompanha-mento médico pois, se não for adequadamente tratada, pode levar a morte.

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