Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Unesp realiza simpósio sobre raiva e leishmaniose

Evento vai reunir profissionais na área Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba
DA REDAÇÃO, DIEGO FERNANDES - ARAÇATUBA
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Divulgação
Simpósio com ciclo de palestras de varios especialistas
A Universidade Estual Paulista "úlio de Mesquita Filho"(Unesp) realiza na próxima quarta-feira (23) o XVIII Simpósio sobre Raiva e outras Zoonoses. O evento acontece no Anfiteatro da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp Araçatuba. O objetivo é reforçar a necessidade do combate à raiva, doença que acomete animais como cães e gatos e que pode trazer prejuízos para os seres humanos.


O simpósio terá várias palestras e o tema central da edição deste ano é “diagnóstico”. Pela primeira vez o evento tratará também sobre outra doença que também se desenvolve em cães, a leishmaniose. As palestras terão início às 8 horas e seguem até às 17h30 com paralisações para “coffee breaks” e para o almoço.

Em 2015, uma pesquisa do Instituto Pasteur, que é referência sobre assuntos que envolvam a raiva em animais, órgão coordenado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, divulgou uma pesquisa com os dados do Estado neste ano, e neles não consta nenhum caso de raiva registrado em Araçatuba até o mês de maio.

Segundo a professora Caris Maroni Nunes, coordenadora do simpósio, exatamente pela baixa incidência é que se abriu a prerrogativa de tratar também sobre leishmaniose no encontro. “A raiva transmitida por cães e gatos está bem controlada devido às ações de controle que vem sendo realizadas há muitos anos, e como nós temos a leishmaniose visceral, que incide em vários municípios da região, nós achamos interessante incluir uma outra zoonose a cada ano do evento”, disse Caris.

Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, entre 2012 e 2014, Araçatuba teve 21 casos de leishmaniose em seres humanos com uma morte por decorrência da doença, ocorrida em 2012. Na Região de Araçatuba foram 121 casos nestes últimos 3 anos de dados divulgados, sendo 14 mortes ao todo.

PrevençãoPara prevenir a raiva, a professora Caris Nunes recomenda que a população leve o seu animal de estimação nas campanhas de vacinação contra a doença promovidas periodicamente. “A raiva é uma doença bem grave e é transmitida principalmente pela mordida e por arranhões de animais, inclusive de morcegos, que tem sido um problema bem recorrente na região urbana. Então, o cuidado a ser tomado é vacinar os animais, anualmente pelo menos, comparecendo às campanhas de vacinação. E na iminência de ter sofrido uma mordida ou arranhão, lavar o local com água e sabão e procurar um serviço de saúde mais próximo de sua residência”, ressaltou Caris.

Já em relação a leishmaniose, segundo Caris, o controle passa pelos cuidados com a limpeza próximo das residências. “A leishmaniose é transmitida pelo mosquito conhecido como ‘Birigui’. O controle dela passa por diminuir a possibilidade do mosquito estar próximo da residência, e isso se consegue através de limpeza e higiene. O importante é não deixar acumular folhas, frutos, nenhum tipo de matéria orgânica que possa ser criadouro para o mosquito”, explicou.

Segundo Caris, os animais que forem diagnosticados com raiva ou leishmaniose precisam ser sacrificados para que não haja proliferação da doença. “A raiva é mais fácil de notar, porque a doença se desenvolve em no máximo dez dias, a leishmaniose é uma doença mais silenciosa, por isso os casos tem sido mais evidentes”, comentou.

SimpósioO evento da próxima quarta-feira contará ao todo com 120 pessoas, dentre eles profissionais da área de saúde como agentes, médicos, veterinários, enfermeiros e alunos de pós-graduação em Ciência Animal da própria Unesp.
O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial Contra a Raiva, que é comemorado no próximo dia 28 de setembro.

Cronograma8h00 - 8h30 - Inscrições e entrega de material
8h30 - 8h45 - Abertura - Professor doutor Max José de Araújo Faria Jr. - diretor da FMVA
8h45 - 9h30 - Diagnóstico laboratorial da Raiva Humana - doutora Juliana Galera Castilho - Instituto Pasteur de São Paulo
9h30 - 10h15 - Diagnóstico laboratorial da Raiva em Animais - doutor Enio Mori Instituto - Pasteur de São Paulo
10h15 - 10h45 - Intervalo para o Café
10h45 - 11h30 - Diagnóstico diferencial da Raiva e EEB em bovinos - professora doutora Luzia Helena Queiroz - FMVA -

Unesp - Araçatuba11h30 - 12h00 - Diálogo com palestrantes
12h00 - 13h30 - Intervalo para o Almoço
13h30 - 14h15 - Diagnóstico laboratorial das Leishmanioses Humanas - Lucas Xavier Bonfietti - IAL de Araçatuba
14h15 - 15h00 - Diagnóstico laboratorial de Leishmaniose Visceral Canina - professora doutora Mary Marcondes - FMVA -

Unesp - Araçatuba15h00 - 15h30 - Intervalo para o Café
15h30 - 16h15 - Inquérito soroepidemiológico da Leishmaniose Visceral Canina - Roberto Hiramoto - IAL São Paulo
16h15 - 17h00 - Legislação sobre diagnóstico e eutanásia do reservatório canino da LVC: o que o veterinário precisa saber? -

Representante do CRMV-SP (a confirmar)17h00 - 17h20 - Diálogo com palestrantes

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