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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Leishmaniose no Guarujá - Litoral de São Paulo

25/11/2016 14h13 - Atualizado em 25/11/2016 14h13

SP investiga se leishmaniose visceral causou morte de irmãos em Guarujá

Carlos Gabriel, de 4 anos, estava com leishmanias e morreu na quarta-feira.
Casos estão sendo investigados pela Prefeitura e pelo Governo do Estado.

Do G1 Santos
Hospital Santo Amaro, Guarujá, litoral de São Paulo (Foto: Pedro Rezende / Prefeitura Municipal de Guarujá)Hospital Santo Amaro, em Guarujá (Foto: Pedro
Rezende/Prefeitura Municipal de Guarujá)
Um menino de 4 anos morreu, na última quarta-feira (21), em Guarujá, no litoral de São Paulo. A suspeita é que ele estava com leishmaniose visceral. O irmão dele, de 1 anos e 7 meses, faleceu três meses antes. 
Segundo o Hospital Santo Amaro (HSA), Carlos Gabriel foi internado apresentando sintomas de diversas patologias, que foram investigadas. O menino estava infectado com leishmanias, segundo exame realizado no Centro Infantil Boldrini, localizado em Campinas, e seguiu o tratamento no hospital, em Guarujá. Porém, não resistiu e morreu na quarta-feira.
O irmão do menino, Carlos Eduardo, de 1 ano e 7 meses, morreu em 28 de agosto. De acordo com o HSA, o garoto deu entrada no hospital e morreu no dia seguinte. Por isso, não deu tempo de investigar se ele estava com leishmaniose. Ainda segundo o hospital, o menino teve uma parada cardiorrespiratória e o caso foi registrado como morte natural. Os dois moravam na Barreira do João Guarda, na comunidade Canta Galo.
O Hospital Santo Amaro ainda informou que Carlos Gabriel é o primeiro caso suspeito da doença registrado na unidade neste ano. Segundo o HSA, Guarujá não é uma área endêmica para leishmaniose.
Em nota, a Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informou que o caso das crianças está sob investigação, tanto pelo Município como Governo do Estado, por meio de órgãos como Centro de Controle de Zoonoses do Município e do Estado, Centro de Vigilância Epidemiológica Municipal e Estadual, Instituto Adolfo Lutz e Superintendência de Controle de Endemias Estadual. Desde o fim agosto, estes órgãos estão envolvidos e trabalhando de forma conjunta para identificar o caso, a partir de vários exames que poderão confirmar ou descartar os diagnósticos suspeitos.
Leishmaniose
A leishmaniose é transmitida a cães e humanos pelo mosquito palha, que se prolifera em locais úmidos e com lixo. A prevenção é feita com a limpeza das casas e com a higiene dos animais. No caso da doença em humanos, as pessoas devem ficar atentas aos principais sintomas, que são: febre, fraqueza, feridas na pele e falta de apetite.
Bem Estar - Infográfico sobre malásia, leishmaniose e Chagas (Foto: Arte/G1)

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